Saab GlobalEye SRSS - UAE Air Force

Saab GlobalEye SRSS – UAE Air Force

A Saab entregou o primeiro avião de alerta aéreo e controle GlobalEye (AEW&C) aos Emirados Árabes Unidos (EAU) em 29 de abril, anunciou a empresa.

No serviço das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos, a aeronave é conhecida como SRSS (Swing Role Surveillance System).

“A entrega do primeiro GlobalEye é um marco importante para a Saab, mas também um passo importante na história do controle e alerta aéreo antecipado. Estabelecemos um novo padrão para o mercado e tenho orgulho de dizer que entregamos a solução de vigilância aérea mais avançada do mundo para os Emirados Árabes Unidos”, diz Micael Johansson, Presidente e CEO da Saab.

Durante o Dubai Air Show 2015, os Emirados Árabes Unidos concederam à Saab um contrato de desenvolvimento e produção de US$ 1,27 bilhão com um pedido inicial de dois sistemas GlobalEye. Um pedido adicional, no valor de US$ 238 milhões, pelos Emirados Árabes Unidos para um terceiro sistema foi anunciado em 2017. Em novembro de 2019, o país também anunciou sua intenção de concluir uma emenda ao contrato para a compra de dois sistemas adicionais.

O GlobalEye é a nova solução de alerta e controle aéreo (AEW&C) da Saab. Ele fornece vigilância aérea, marítima e terrestre em uma única solução. O GlobalEye combina o novo radar Erieye de alcance estendido da Saab e uma gama de sensores avançados adicionais com a aeronave Global 6000 de alcance ultra longo da Bombardier.

A aeronave GlobalEye foi lançada pela Saab em fevereiro de 2018 e o primeiro voo foi realizado no mês seguinte.

A aeronave oferece alcance de detecção estendido, autonomia e capacidade de desempenhar várias funções, incluindo tarefas como busca e salvamento, vigilância de fronteiras e alerta avançado de ameaças militares.

O Erieye ER do GlobalEye é um radar multimodo de varredura eletrônica ativa (AESA) de banda S desenvolvido a partir do radar Saab Erieye. O sistema de radar tem a capacidade de detectar alvos aéreos pouco observáveis ​​em condições de clutter intenso e jamming e também pode detectar e rastrear alvos marítimos até o horizonte elevado e pequenas embarcações do tamanho de jet-ski ou RIB a distâncias muito longas.

O radar de busca marítima AESA Seaspray da Leonardo e um sensor eletro-óptico da FLIR Systems também fazem parte do pacote que está sendo instalado no sistema GlobalEye dos Emirados Árabes Unidos.

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MMerlin

“E de grão em grão a galinha enche o papo”. A Embraer precisa se espelhar no relacionamento criado por este produto, entre a SAAB e a Bombardier, assim como fez com a IAI lançando o P600 AEW, e diversificar a clientela fechando parcerias com diversos países em diversos segmentos. Talvez esse seja o caminho para quebrar a barreira das polarizações crescentes de mercado, encurtando caminho para o fomento de produção de equipamentos em ambos os países. A verdadeira parceria é onde ambos ganham e evoluem.

Victor Filipe

Se não tivéssemos o nosso E-99 que cumpre muito bem o seu papel, eu acho que seria muito bom comprar essa aeronave em conjunto com os Gripens

charles

O E-99 é uma jato com alcance médio e seu radar já está defasado, pra apoiar os Gripens deveriam já pensar numa nova plataforma de alerta antecipado.

Victor Filipe

Os E-99 estão/passaram por uma modernização bem recente

Pablo

única coisa que ficou faltando nessa modernização foi uma sonda para REVO.

Rinaldo Nery

Concordo. Mas quando foi cortado do projeto de modernização o AltCom achava que só quem fazia REVO era avião de caça. Renovou o AltCom e mudaram de idéia. E não impactava nos custos.

SANTANA

OS E-99 JA ESTAO SENDO ATUALIZADOS NA PLANTA DA EMB EM GPX ,SENDO O PRIMEIRO PROTOTIPO JA FEITO O VOO DE ESTREIA COM TRES AERONAVES NO ANGAR SENDO ATUALIZADAS PRA FICAREM EM CONFORMIDADE PADRAO GRIPEN DE DATA LINK

Carlos Campos

Defasado? O E-99 tem o mesmo radar Ereye

OSEIAS

Segue ai uma sugestão de matéria, uma comparação entre nossos R-99 e E-99 com o GlobalEye. Em que somos melhores e onde somos deficitários, pois é mais um produto Embraer. E como poderíamos desenvolver novos mercados para os nossos.

Fabio Araujo

Creio que são semelhantes, usam o mesmo radar ou versões do mesmo radar!

OSEIAS

Olá Fabio, também creio nisso, mas um comparativo seria interessante e mais um produto para a Embraer oferecer ao mercado. Abraço.

Fabio Araujo

Os Emirados Árabes Unidos podem não ser um grande país em termos de dimensão, mas graças aos Petrodólares são ricos e tem Forças Armadas poderosas e estão aumentando o seu poder de influencia na região se envolvendo nas guerras civis da Líbia e do Iêmen. E entre outros armentos eles fabricam localmento através de licença o Pantsir!

ADRIANO MADUREIRA

Acho que a única aeronave Embraer que pode quase se equiparar com o Bombardier Global6000 é o Embraer Lineage,que tem um alcance de 4.242 milhas. Selecione uma cidade de partida na lista abaixo para atualizar o mapa de alcance.

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ADRIANO MADUREIRA

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Farroupilha

É rico rasgando dinheiro. Para que três AEWC num país de superfície minúscula como os EAU?
Vamos ver se com a crise atual do petróleo, e se ele continuar com valores bem baixos, se essa orgia de luxo e gastos bilionários exagerados dos EAU vai acabar.
Pois receber os irmãos refugiados árabes, de n conflitos de seus vizinhos perturbados, isso nem pensar. A Europa e Ocidente que se virem.
3 AEWC de alcance extendido, numa merreca de território, vixe mainha!

Farroupilha

Em termos de área de terras, no Brasil cabem 101 EAU.
Mantendo uma proporcionalidade direta, deveríamos ter então nada mais, nada menos, que 303 AEWC.
Vixe mainha!

ADRIANO MADUREIRA

303?!

Carlos Campos

Quem tem 1 não tem nenhum, quem tem 2 tem 1, pode ser que um seja abatido ou fique na manutenção, sensor fica bichado e por aí vai.

Farroupilha

Sim, quem pode, pode!

Ubiratan Pereira

Acredito que com a atualização esse radar não deverá nada a outros. A deficiência maior é com relação a autonomia da aeronave.

Ubiratan Pereira

Em relação ao E99

Rinaldo Nery

Acho que nunca deveu, mesmo antes da atualização. E, com relação a autonomia, aqui no Brasil nunca tivemos problemas com a autonomia do E-99. Sempre conseguimos cumprir todas as missões.

nonato

Como funciona, Rinaldo?
Ou como funcionaria numa guerra?
Fica circulando uma certa área?
Quando se fala em autonomia ou se prevê trajetos longos ou ficar muito tempo numa região.
Se for apenas para ficsr voando paralelo a 200 km da fronteira, não necessariamente precisa 12 horas de autonomia
Lógico que maior autonomia é desejável.
Mas porque aceitam um caça com 1,5 hora de combustível mas o AWACS deveria ter 10 horas?

Rinaldo Nery

Sim,permanece em órbita. O AWACS necessita ficar mais horas on station porque ele controla várias esquadrilhas num período.

ADRIANO MADUREIRA

Rinaldo, o awacs fica a frente das aeronaves ou trabalha em uma altitude mais acima das aeronaves?

nonato

Adriano o AWACS, no caso de um ataque, fica próximo ao teatro de operação, maa não tão próximo. Acredito que a cerca de 250 km de distância. Se ficar mais próximo corre o risco (maior) de ser atacado. Se ficar muito longe, o radar não alcança o teatro de operações. O objetivo é avisar os outros aviões amigos sobre a presença de aviões inimigos ou até de mísseis, em alguns casos. Como o AWACS é maior do que os caças em geral, pode levar um radar maior e de maior alcance e cobertura. Serve tanto para o comando de operações… Read more »

Rinaldo Nery

Voa na altitude ótima do radar. Nada a ver c a altitude das outras aeronaves. NUNCA à frente.

nonato

Nunca a frente se considerar um ataque só.
Mas se ficar entre a base aérea e o TO, ficaria a frente de outros aviões que estão vindo da base, certo?
Tipo para atacar a Venezuela, aviões viriam de Manaus, o AWACS ficaria a uns 200 km da fronteira. Seria isso?
E os caças se aproximaram ou passariam da fronteira.

ADRIANO MADUREIRA

Rinaldo Nery,uma pergunta: Autonomia não tem somente haver com a quantidade de combustível que uma aeronave leva não é?

Tem haver também com motorização? Se mudasse os motores RR poderia haver uma melhora?

Rinaldo Nery

Sim, talvez.

nonato

Como assim mudar o motor?
Geralmente uma aeronave é projetada para usar um motor específico.
Não pode ficar mudando de motor.
E quando se fala em autonomia é considerando o motor padrão da aeronave.
A Embraer só mudaria o motor se fosse produzir uma nova versão do avião.
Há uma nova geração de motores usados nos A 320 neo, 737 max, E2.

Rinaldo Nery

Pode mudar de motor, sim.

Guss

o interessante dessa aeronave dos EAU, que ele pode realizar as 2 funções patrulhar os céus e oceanos! ele tem os 2 tipos de radares, fora a autonomia gigantesca!

Rinaldo Nery

Nunca concordei com essa dualidade de missões, e falei isso lá na Suécia, em 2008. Controle e Alarme em Vôo, e Esclarecimento Marítimo, são duas missões com doutrinas bem distintas. Formação e treinamento, inclusive. Cada um no seu quadrado.

Carlos Campos

Ué pq senhor?

Rinaldo Nery

Já respondi. Melhor ter dois Esquadrões compartilhando o mesmo avião. Mas, Esclarecimento Marítimo e controle e Alarme em Vôo na mesma missão não dá não.

nonato

Você pode estar completamente certo.
Mas se um avião sai para patrulhar o mar não seria melhor se pudesse observar navios e aviões?
E mísseis?

Rinaldo Nery

Eu estou certo. Os perfis de vôo são completamente distintos. E, esclarecimento marítimo pode ser realizado por drones.

Tutu

Coronel, seria interessante aeronaves da classe do E-99 portarem mísseis Ar-Ar de longo alcance (AIM-120/Meteor) para auto defesa?

Rinaldo Nery

Talvez. É uma quebra de paradigma doutrinário.

nonato

Pelo menos parece sensato.
A questão é que essas patrulhas, em tempo de paz, dificilmente encontraria inimigos.
E se identificarem, deveriam voltar o mais rápido possível e avisar os aviões de caça.
Já na guerra, o ideal é que não se aproximem do inimigo.
Mas na qualidade de leigo, acho válido o AWACS ter alguma autoprotecao.

Karl Bonfim

Se parte da EMBRAER fosse vendida ou associada a SAAB, poderíamos ver um ERJ-145 ou E2-175 como plataforma desse AEW&C.

Guilherme Poggio

Vi esse avião no ano passado. Belíssima aeronave. Ao vivo o cinza parece mais escuro.

ADRIANO MADUREIRA

Off-Topic:

O acordo da Boeing (BA) para comprar a unidade de jatos comerciais da Embraer (EMBR3) por 4,2 bilhões e dólares incluía uma cláusula que proibia as partes de desistir do negócio por causa de uma pandemia ou recessão global, segundo documento visto pela Reuters.

ADRIANO MADUREIRA

Off-Topic:
Boeing gastará mais de US$ 500 milhões para corrigir sistema de visão remota do KC-46

A Boeing parece aquela pessoa que está morrendo,agonizando na sombra e chega alguém e lhe puxa para o sol,que fase terrível…

Carlos Campos

Erros atrás de erros, os americanos podem falar que Embraer era cara, mas que eles sabem gerir projetos eles sabem, melhor que eles que eu conheço só a SAAB

nonato

Embraer cara?
O príncipe Saudita prometeu investir 10 bilhões de dólares no Brasil.
E Bolsonaro poderia escolher em que investir.
Com 5 bilhões daria para investir na Embraer.
Mas prefiro ela brasileira.

Carlos Campos

segundo eles sim, eu acho que a Embraer poderia oxigenar a Boeing, trazer uma evolução na gestão de projetos, seria incrível ver brasileiros gerenciando os projetos comerciais da Boeing, quanto o investimento dos Sauditas, eu prefiro que eles investissem nas ferrovias, uma do Mato Grosso até a Norte Sul, uma do MT até o Pará, e uma que passasse pelo Nordeste ligando os portos ao escoamento de produção do Nordeste e Centro oeste, a do Pará iria ajudar a escoar produtos de Manaus e trazer produtos do Sudeste para o Norte, o minério do Pará iria para dentro do Brasil… Read more »

ADRIANO MADUREIRA

Algumas pessoas criticam a Saab por não usar aeronaves Embraer como plataforma AWACS, mas nunca houve um acordo de exclusividade com os suecos, nem quando começamos a usar os ERJ-145 como plataforma de alerta, e muito menos quando os suecos se aproximaram da embraer depois de levar o FX2…

Se houve inépcia, foi certamente da empresa brasileira que não pensou em tal possibilidade.comment image