Saab Gripen voando com o Electronic Attack Jammer Pod

Saab Gripen voando com o Electronic Attack Jammer Pod

A Liebherr testou com sucesso seu protótipo de sistema de resfriamento a ar no novo Advanced Attack Jammer Pod (EAJP) da Saab, que está sendo testado nos aviões de caça Gripen (foto).

A empresa foi selecionada pela Saab em novembro de 2017 para fornecer o sistema de refrigeração a ar e, consequentemente, a Liebherr desenvolveu duas linhas de produtos para aplicações de pod.

Isso inclui um baseado no ciclo do ar, enquanto o outro trabalha nas configurações do ciclo de vapor com sistemas operando de 1kW a 4kW.

O EAJP é um jammer avançado capaz de bloquear radares inimigos para impedir ataques contra a aeronave.

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Saldanha da Gama

“Isso inclui um baseado no ciclo do ar”…Piloto vai ficar doidão no paz e amor…Falando sério, muito bom ver que em breve teremos finalmente um caça de ponta. Bom dia a todos.

Marcelo Bardo

Eu ri muito quando li o texto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

cerberosph

Gripen air cooled, os VW maniacos vão pirar.

Top Gun Sea

Todas as interface desse projeto tem se mostrado bastante confiante com resultados sempre positivo, isso demonstra que o gripen embora, seja uma nova geração é de fato um projeto consolidado e maduro.

Clésio Luiz

E ainda assim a história dos conflitos armados, nos mostra que tamanho não é documento.

Marcos Cooper

desculpa Roberto,não entendi seu raciocínio. Me corrija se eu estiver errado,mas os caças americanos da época não estavam em condições de lutar a guerra na Europa,pois não tinham armamento suficiente tão pouco proteção(blindagem),para o piloto. Por isso quando a Seversky(posteriormente Republic)apresentou aquele que seria o sucessor do P-36,o P-43 Lancer,este também acabou rejeitado. pelo USAAF.

kaleu

Me permita discordar Roberto, considerando os fatos históricos em que se baseiam seus argumentos temos que incluir o componente “evolução tecnológica” nessa equação, explico : Desde a 2ªWW até meados dos anos 70s, o fator potência e capacidade de carga eram essenciais para o sucesso do combate aéreo, estar no topo significava grandes e potentes reatores em máquinas gigantes e velozes representados pelos ícones Sukoy SU-27 Flanker, Grumman F-14 Tomcat e o incrível McDonnell Douglas F-15 Eagle, Todos eles, por assim dizer, representam o ápice da lógica ou idéia iniciada com o Curtiss P-36 Hawk, ou seja, mais potência +… Read more »

João Adaime

Caro Roberto
Tua argumentação procede, porém tenho uma dúvida: motor mais potente aumentaria o consumo? O Gripen E já está no limite da capacidade ampliada de combustível.
Abraços

kaleu

Prezado Roberto, entendo seu ponto, discordo novamente, irrelevância está na potência dos motores, na realidade o que importa é a relação de peso X potência, no caso do Gripen é uma das poucas aeronaves de combate que atingem supercruise, confirmando a boa relação Peso X Potência dessa aeronave, entretanto existem tantas outras aeronaves com grandes motores que não o fazem, assim …

João Adaime

Roberto
Imaginemos o EAJP e 4 mísseis ar-ar.
Pode isso Roberto? Parodiando aquele narrador.
Se possível, seria um interceptador e tanto, não?

João Adaime

Obrigado pela aula.

Adriano Madureira

Liebherr?⁉️ Aquela empresa de guindastes?❓

Leandro Costa

Lembra da Mitsubishi? Eu dirijo um carro da Mitsubishi. Há navios da Mitsubishi, existem um monte de coisas feitas pela Mitsubishi, inclusive o Mitsubishi F-2, e eles que fabricaram sob licensa os F-4 Phantom e os F-15. E também foram os caras que desenvolveram o A6M ‘Zero’ 😉

Eu tenho um livro comemorativo de 50 anos da Messerschmitt, que além de contar a história do desenvolvimento de algumas de suas aeronaves como os 109, 110 e 262, também mostra no que eles andaram se metendo no período pós-guerra, fazendo máquinas de costura e até carros…

ivo

exato Leandro, assim como a Yamaha fabrica órgãos e teclados e a Honda fabrica jatos executivos!

Clésio Luiz

Pois é Leandro, lá fora, especialmente no extremo oriente, é muito comum empresas formarem um conglomerado que pode suprir quase tudo que um país possa precisar.

Por estas bandas é que a gente se acostumou a ver empresas dedicadas à apenas um segmento de mercado. fogões e geladeiras da Brastemp, som e vídeo da Gradiente, veículos da Gurgel.

Anos atrás eu fiquei meio chocado ao ver para venda uma geladeira da Bosch, marca que por aqui é sinônimo de ferramentas elétricas.

Leandro Costa

E a inevitável piadinha: “Essa geladeira vem com uma caixa de ferramentas na porta!”

Infame piadinha gerada justamente pela percepção de que marca X ou Y é exclusiva de determinado segmento. Eu realmente não entendo isso, Clésio. Falta visão ao empresariado Brasileiro ou algo assim?

GFC_RJ

Caro Leandro, Mais ou menos. A Votorantim é uma holding bastante diversa, que não produz somente cimento. Por mais que seja para atender a sua cadeia de produção, a Vale além de mineradora, é uma empresa de logística com ferrovias e shippings. Da mesma forma que o departamento de marketing da Coca-Cola já foi a maior empresa de marketing do mundo, a TI do Itau já foi a maior empresa de TI do Brasil. Mais recentemente, teve uma polêmica empresa brasileira da área de construção que se meteu até a gerenciar o Maracanã e fabricar mísseis… Enfim, temos uns exemplos… Read more »

Leandro Costa

Verdade, GFC, bem lembrado.

Matheus Santiago

Não é falta de visão. Como o GFC_RJ disse abaixo o exemplo da Votorantim, eu te digo que demorou décadas até a empresa sair da área de cimento e ir para outra área. A Odebrecht é o mesmo exemplo da Votorantim, essas são empresas familiares que demoraram décadas até ir para um setor diverso daquele inicial, pois precisam ter uma empresa sólida o bastante no centro para suportar perdas dessas novas empresas da holding. Grupos que diversificam com sucesso o fazem aos poucos, tendo como eixo central uma empresa sólida e rentável. Finalmente, para se proteger, um conglomerado entra em… Read more »

Matheus Santiago

“Como o GFC_RJ disse abaixo”

Que gafe. kkkk

Vale destacar que 1 em 4 empresas brasileiras fecham em 2 anos, e 6 em cada 10 fecham em 5 anos.

Leandro Costa

O que você fala faz sentido, até porque a diversificação da carteira de negócios é recomendável pelas causas que você listou acima. Acho que fico desapontado em ver tão pouco investimento em produtos de maior valor agregado, principalmente na área militar. Mas também acho que isso se justifica pelo baixo investimento feito por nosso governo nessa área, nossos altos e baixos econômicos e a dificuldade hercúlea de ser um novato brigar com grandes empresas já estabelecidas no mercado internacional.

Rommelqe

Veja que a Liebherr está instalada no Brasil há muitos anos. Além dos excelentes guindastes (já trabalhei com vários…) atua em varios outros ramos, entre os quais de aviação. Por exemplo, aqui no Brasil fabricam quase todos os trens de pouso dos produtos da Embraer. O trem de pouso do KC390 é um deles.

Joli Le Chat

Em um passado não muito distante, Liebherr e EMBRAER se uniram para fazer trens de pouso, e o fruto desta união foi uma empresa chamada ELEB. Hoje em dia, se não me falha a memória, a Liebherr não está mais atuando com a Embraer.

Leandro Costa

Roberto, eu considero que a década de 1930, principalmente a segunda metade desta, é bem parecida com a década de 1950. Os governos do Mundo finalmente perceberam que um conflito pode ser iminente e aumentaram seus gastos com defesa e encomendas de material bélico moderno. Nessa época vimos surgir um grande avanço em tecnologia aeronáutica por causa disso. Nesse mesmo balaio temos o B-17 surgindo, repleto de inovações. Na mesma concorrência em que o B-17 participou, mesmo sendo a aeronave superior, ele não levou, muito por causa de um acidente na qual a performance da aeronave em si não foi… Read more »

V12 aero

Alguém avisa a Suécia que eles não tem avião pra defesa e sim um treinador. É cada uma.

ADRIANO MADUREIRA

E cada vez mais o Gripen mostrando que não é um caça de papel, as viúvas que aceitem…

Morais

Esse pod de guerra eletrônica do Gripen ataca só radares ou sistemas de comunicação também?

2Hard4U

Pacote completo.