T-38C

Jatos T-38C da USAF

A Israel Aerospace Industries (IAI) ganhou um contrato IDIQ de US$ 240 milhões para fabricar as asas para os treinadores a jato T-38 usados ​​pela Força Aérea dos EUA. A IAI produz asas T-38 de alta qualidade, gerando forte satisfação do cliente desde 2011, o que contribuiu para o grande contrato.

Em serviço na Força Aérea dos EUA desde os anos 1960, os treinadores a jato T-38 exigiam a substituição das asas para que permanecessem operacionais pelos próximos anos. A IAI enfrentou o significativo desafio tecnológico sem problemas, mantendo a frota operacional.

O vice-presidente executivo da IAI e o gerente geral do grupo de aviação da IAI, Yossi Melamed, disseram: “Ganhar o novo contrato é uma validação adicional da confiança e da apreciação que a Força Aérea dos EUA tem pela Aero-Structures da IAI. A IAI é um centro de excelência na fabricação de asas para o F-16, F-35 e T-38. Continuaremos a fornecer asas da mais alta qualidade, atendendo à qualidade e ao cronograma de nossos clientes. Agradecemos à Força Aérea dos EUA por nos confiar novamente a produção das asas para os próximos anos. Estamos orgulhosos de manter o T-38 voando.”

Há muito estabelecida nos EUA há mais de 25 anos, a IAI possui centenas de milhões de dólares em receita no setor aeroespacial e de defesa do mercado, além de uma grande cadeia de suprimentos em 44 estados dos EUA. Os US$ 240 milhões do T-38 e a atual atividade de fusões e aquisições representam o contínuo compromisso e crescimento da IAI nos EUA. As asas serão fabricadas pela linha de negócios LAHAV Aero-Structures da IAI, que faz parte do Aviation Group em LOD, Israel.

O IAI’s Aviation Group foi estabelecido em janeiro de 2019, como resultado da nova estratégia de negócios da IAI, incorporando três dos seis grupos que compunham a IAI na época e consolidando a Divisão LAHAV. A fusão incluiu medidas significativas destinadas a promover o foco nos negócios, operações simplificadas envolvendo 5.000 funcionários.

A divisão LAHAV Aero-Structures serve como centro de excelência na produção de asas de aeronaves de combate e produz asas para o F-35, F-16 e T-38.

O Aviation Group atende às maiores empresas aeroespaciais do mundo, incluindo Lockheed Martin e Boeing, além de grandes companhias aéreas como Alitalia, WizzAir e companhias de envio de encomendas, como Amazon e DHL.

A IAI Ltd. é a maior empresa aeroespacial e de defesa de Israel e líder mundial em tecnologia e inovação, especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas avançados aéreos, espaciais, marítimos, terrestres, cibernéticos e de segurança interna. Desde 1953, a empresa fornece soluções de tecnologia avançada para clientes governamentais e comerciais em todo o mundo, incluindo: satélites, mísseis, sistemas de armas e munições, sistemas não tripulados e robóticos, radares, C4ISR e muito mais.

FONTE: Indústrias Aeroespaciais de Israel

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JuggerBR

Poderia a Embraer conseguir contratos semelhantes de fabricação?

Camargoer

Olá Jug. A EDS não sei, mas a Boeing teria alguma chance.

Marcelo Bardo

Acredito que a Akaer poderia ter tentado.

Wellington Rossi Kramer

A Akaer tem fábrica nos EUA?

Salim

A ial tem muita vantagem por atender forca aerea de Israel na manutenção desde mesmos jatos e a Embraer náo ter praticamente nenhuma experiencia nestes produtos, eles tem selo aprovado em combate e pelo que estão crescendo devem ser bem competitivos em preços.

Flanker

Israel operou o T-38???

Wellington Rossi Kramer

Creio que não. Apenas viram a oportunidade de negócio.

Salim

Opera f16 e f35 e fábrica as asas dos mesmos que são mais complexas. Meu texto ficou meio dúbio, concordo.

Sergio Cintra

A Embraer fabricou derivas para a Northrop Grumman F-5, onde adquiriu conhecimento para confecção da asas de perfil fino, nos idos de 1970. Não sei dizer se eram offset’s do contrato dos F-5. Algum conhecimento teve. Só não sei dizer quanto ao hoje, mas o Nunão sabe melhor que ninguém, quanto aos retrofit´s feitos no Pama (Campo de Marte) das células dos F-5 antes de virarem “M” se abrangeram as asas também.

Flanker

O PAMA-SP, bem antes do processo de modernização dos F-5, trocou as longarinas dorsais, longarinas de cockpit e longarinas das asas de todos os 26 F-5E/F do 2⁰ lote, comprados da USAF. Esses F-5 foram literalmente reconstruídos estruturalmente pelo PAMA-SP. Esse serviço não era feito nem pela própria Northrop. Então, a manutenção, ou não, dos nossos F-5 em serviço, não passa pela capacidade técnico-industrial da FAB, que já provou ser totalmente capaz decmanter e até reconstruir esse modelo de avião. O que vai decidir até quando esse avião irá operar são outros componentes, como hidráulica, suprimentos dos mais diversos, motores,… Read more »

Cláudio Severino da Silva

Creio que sim. Para quem já fabrica asas das mais diversas aeronaves do seu portfolio.

Maurício Veiga

No passado a Embraer fabricou componentes da empenagem de cauda dos F-5 sob supervisão da Northrop!!!

Zorann

Aqui é difícil: iam modernizar os 12 A-4 e modernizam 6 com prazo dilatado por falta de verbas; iam modernizar mais de 30 A-1, boa parte é cancelada por falta de verbas; Iam modernizar os F-5E da Jordânia e também foram cancelados.

Isso sem contar os atrasos de pagamento à Embraer, inclusive no programa KC-390.

Camargoer

Olá Zorann. Uma coisa é a empresa não concluir ou atrasar um projeto devido problemas de pagamento do cliente. A outra é a empresa ser tecnicamente incapaz de resolver o problema. A EDS conseguiu atualizar algumas aeronaves, então ela teria a competência técnica. Acho que não fez mais porque o cliente desistiu

Zorann

É isso que estou dizendo: Aqui é difícil porque “o cliente” geralmente desiste e/ou muda de idéia por “falta de verbas”

luiz antonio

Em resumo: Planejamento e Seriedade ZERO.

Rodrigo Maçolla

É impressionante a longevidade desta família de jatos tanto os treinadores como o T-38C e também os caças F-5,

Adriano RA

Por mim a FAB deveria manter os F-5M em vôo por mais uns 15 anos, mesmo após receber os 36 Gripens. Vejam lá se os chilenos querem retirar de serviço os deles? Barato de voar e manter e ainda é um belo oponente no combate dissimilar. Deixem lá em Natal pra afiar as garras dos futuros caçadores.

Salim

Com um radar aesa e com derby er fica um avião bem difícil de bater devido sua baixa assinatura radar. Seria um ótimo treinador e facilmente desdobrado pelo Brasil .Se trabalhar junto com aviao aewc e link de dados sera de grande valor para defesa com custo baixo.

Fernando "Nunão" De Martini

“ Vejam lá se os chilenos querem retirar de serviço os deles? ”

Querem sim, só resta um punhado voando, num esquadrão baseado no extremo sul do país, onde a FACh prefere não operar o F-16.

Adriano RA

Não creio que seja um punhado e que não estão interessados em mantê-los, até porque realmente o F-16 tem problemas de operar no extremo sul.
“Según nos informamos en FIDAE 2016, los Tigres están recibiendo trabajos en sus alas, de forma conjunta entre ENAER y Kellstrom; por lo anterior, nos queda claro que estos jóvenes de 40 años seguirán en vuelo, en su patagónico nido, por bastantes años.”
http://modocharlie.com/2016/07/40-anos-de-los-f-5-tiger-iitigre-iii-en-la-fuerza-aerea-de-chile/

Flanker

Sim, Nunão….existem ainda 12 dos F-5 modernizados pela IAI nos anos 90 e qie seriam desativados daqui uns 2 anos. Só que a FACh mudou de ideia e vai submetê-los a uma nova modernização ( menos abrangente que a primeira) e uma revitalização estrutural, para mantê-los operando até 2030.

Fernando "Nunão" De Martini

Adriano e Flanker,

Na última contagem detalhada que tenho, de oito anos atrás (livro de Santiago Rivas sobre o F-5 na América Latina) já eram entre 10 e 11 os remanescentes.

Flanker

Nunão, a Revista Força Aérea n⁰ 114, de outubro de 2018, nas páginas 33 a 47, trás uma matéria, tb de Santiago Rivas, bem interessante sobre os F-5 chilenos, que operam no GA N⁰ 12 , de Punta Arenas. Entre outras tantas informações, ele cita a dotação do esquadrão com os F-5E 801, 802, 803, 805, 806, 807, 810, 814 e 814, mais os F-5F 816 e 817. Cita também que o F-5F 815 está estocado na Enaer, mas que se pretende sua reativação. Há tb a informação de que os F-5E 811 e 812 foram entregues ao Museu Nacional… Read more »

Tales

Excelente ideia, a Base Aérea de Natal é gigantesca e tem lugar para muita coisa. A FAB poderia manter os F-5 em Natal para a transição para o Gripen e também um esquadrão de prontidão

Fernando "Nunão" De Martini

Tales,

Não faz sentido o F-5 ser transição para o Gripen, a não ser a eventual hora de voo mais barata.

O Gripen é mais fácil de voar que o F-5, e a passagem do A-29 para o Gripen provavelmente será mais fácil para o piloto do que é hoje, do A-29 para o F-5.

Leonel Testa

Na minha opniao tambem seguiria com uma base com F5 mas seria em manaus com de 12 a 15 caças juntamente com os A29 em Boa Vista e Porto Velho ate a chegada do segundo lote do F39 no final da decada de 20

Minuteman

Gente do céu, ainda tem tupiniquim pedindo por F-5 por mais 15 anos?

Isso é enfadonho.

Fabio Mayer

Minuteman,

E ainda tem os que querem adquirir mais!

Entusiasta Militar

Ha anos defendo um Lift na Força Aérea Brasileira e de preferência o M346FT

Rui Chapéu

Quantas asas estão nesse contrato?

Só para ter uma ideia quanto custa uma asa nova para comparar por quanto eles pagaram em cada F-5 suiço.

luiz antonio

Cada vez que leio noticiais assim, fico com a impressão daquele sujeito que sabe fazer, sabe para onde ir, mas de tanto pensar acaba perdendo o bonde e ainda fica se lamentando culpando os outros. Somos um povo realmente esquisito. o Eterno País do Futuro, um futuro que não chega nunca.

Luiz Floriano Alves

Na antiga oficina da VARIG se fazia asas para aviões. As estruturas de alumínio começam a rachar e apresentam perigo estrutural. Trocar a estrutura da asa dá vida nova a um bom avião. É o caso do F-5/T-38. Estão certíssimos.

Ricardo Bigliazzi

Um super projeto. Vida longa aos Talons e congeneres

Marcelo Andrade

Não entendi para que mais um gasto em um avião que será substituído daqui a pouco!! Se fosse aqui o pessoal cairia de pau , mas como é lá…..