Os quatro parceiros fundadores do programa Tempest – BAE Systems; o braço britânico de Leonardo da Itália; MBDA, fabricante europeu de mísseis; e Rolls-Royce – têm até dezembro de 2020 para concluir sua análise de um programa crítico para o futuro das capacidades aéreas de combate da Grã-Bretanha.

“Temos que dar ao governo a confiança de que estamos trabalhando para uma parceria internacional viável”, disse Andrew Kennedy, diretor de campanhas estratégicas da divisão aérea da BAE Systems. “Eles precisam ter certeza de que estamos fazendo algo que será acessível, capaz e entregue dentro do prazo.”

Para cumprir o prazo, as empresas planejam mais que dobrar a força de trabalho total do Reino Unido envolvida no projeto dos atuais 1.000 para 2.500 pessoas até 2021.

A aceleração do programa Tempest ocorre quando o Reino Unido se prepara para realizar uma revisão abrangente da defesa, que considerará o lugar diplomático e militar do Reino Unido no mundo após o Brexit.

FONTE: Financial Times

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Mosczynski

Se trabalherem da mesma forma como foi trabalhado o Brexit em 2067 sai…

luiz antonio

se não chover…

Gil

Não vai ter problemas, sempre e quando o partido dos trabalhadores de UK não governe.

Juscelino S. Noronha.

O grande problema são os democratas!!!

Willber Rodrigues

Tempest X FCAS
Qual dos dois tem mais potencial de ir pra frente?

Gustavo

FCAS de longe…

Lucianno

E tem quem defenda a junção do Tempest com o FCAS. Veja o exemplo do Typhoon, ficou muito mais caro do que deveria, teve inúmeros atrasos e terá um fim precoce por causa dos problemas políticos dos quatros donos do projeto. Principalmente por causa do governo alemão. Tanto que os ingleses resolveram fazer o Tempest sem a Alemanha. Pior para Dassault que por conta de ideologia politica vai ter que aguentar o alemães no FCAS.

Lucianno

Os dois irão. O Tempest tem a vantagem de não ter o governo alemão atrapalhando.

Mario Del Ferro

Vai vender pouco. Os ingleses não são a potência que eles foram um dia… pode ser um belo projeto… no entanto, o projeto europeu possui mais capilaridade. Será como o Rafale, o Rafale é um bom projeto, mas o Typhoon vendeu mais.Vendas de material militar são questões políticas… vende mais quem tem mais influência, analisando o fracasso do tão falado acordo de livre comércio inglês com a Índia… não vejo com bons olhos a “aventura” britânica.

Denis

Vai vender é de jeito nenhum.

Mercenário

Tempest, sem dúvida.

cwb

parece que o programa f-35 deixou
algumas lições:as tecnologias funcionam, mas podemos fazer mais barato e talvez um pouco melhor.

Lucianno

Concordo, porém o Tempest será mais caro que o F-35 por uma questão de escala de produção.

JPC3

Além da menor escala de produção o Tempest será bimotor e maior que o F-35.

Émerson Gabriel

Ainda acho esse projeto muito nebuloso. Seria melhor investir em versões melhoradas do F-35 que tem escala e já está pronto

Denis

A grande sorte do Tio Sam é que o marketing do F-35 foi muito bem feito e conseguiu vender muito. O avião, como máquina de guerra, é muito bom, mas como projeto de otimização de recursos, um verdadeiro desastre.

Mario Del Ferro

Marketing ou a pressão política sobre o “aliado estratégico” mesmo rs…

Antoniokings

Os europeus querem se desassociar dos americanos no campo político e militar.
E isso é excelente.
Os EUA podem estar se encaminhando para uma espécie de isolacionismo nos moldes dos tempos anteriores à 1ª GM.
Só que dessa vez forçados pela estupidez de sua política externa.
Novamente, isso é excelente.

Lucianno

Ė muita viagem…
Os ingleses sempre fizeram seus próprios caças.

Antoniokings

Acredito que o último projeto inglês tenha sido o Sea Harrier na década de 1970.
Além disso, se vc ouvisse os comentários dos líderes europeus (inclusive Boris Johnson) sobre Trump, bem como as desavenças públicas entre eles e o americano nas mais diversas áreas, não duvidaria que esse isolamento possa acontecer.

Francisco Herês

Sem os EUA a europa não é nada militarmente, dependem deles em quase tudo, é ingenuidade achar o contrário, ademais o F-35 será “o avião” nos próximos 30 anos, esse isolacionismo só se for acontecer depois disso, mas aí é mero chute, mais provável que o sucessor do F-35 tb será adotado na europa, bem, pra quem quiser o melhor, é óbvio.

Defensor da liberdade

Que tolice, só as nukes da França e do RU já deixam qualquer inimigo bem longe. O afastamento dos EUA da Europa pode até mesmo ser benéfico para à Europa, pois grana e gente capacitada para construir armas modernas eles têm, inclusive nukes e ICBMs.

Lucianno

Trump e Johnson são apenas os ocupantes dos cargos neste momento. A ligação entre USA e Reino Unido é sanguínea, é eterna!

O Tornado e o Typhoon são projetos ingleses com a participação de parceiros europeus. Em ambos os casos a gigante BAE Systems liderou os projetos.

Luiz Trindade

Ufa… Algum comentário coerente nessa corrente de discussão.

Luiz Alberto Mezzomo

Para muitos, o governo que pensa no seu povo é sinônimo de estupidez. Coisas do globalismo.

JBS

Antonio

Boa noite – com todo o respeito, porque isto é excelente?

Sds

JBS

Antoniokings

Porque torna o Mundo multipolar e, assim, com maior equilíbrio entre as forças que o compõe.

Sds.

Geraldo M. do Rosário

A Europa, com a locomotiva alemã a frente, se bandeou gostosamente para os braços do ditador Putin, simultaneamente tivemos governos democratas comandando os USA que auxiliaram nisso.O governo Trump chegou e acabou com esse alinhamento ideológico, a Europa se tornou um campo fértil e consolidado da esquerda, logicamente outro um rompimento…

Andrigo

E quanto aos rumores de a SAAB se juntar ao projeto, ficou só nos rumores mesmo?

Rommelqe

Também é a minha curiosidade De qualquer forma, não esquecer da participação inglesa no Gripen….

JuggerbBR

“Eles precisam ter certeza de que estamos fazendo algo que será acessível, capaz e entregue dentro do prazo.”
Esse é o desafio mesmo… Faz tempo que não fazem algo assim…

Mario Del Ferro

Sem o peso geopolítico que um dia os britânicos tiveram… vai ser apenas uma “aventura”. Vender armamento é meramente uma questão política, será um grande e caro fracasso. Desculpem o pessimismo…

luiz antonio

Caramba, as ideologias cegam de forma permanente. Alguns sonham com o tal “isolacionismo” dos EUA, ou isso é burrice, ou cegueira inocente, ou teimosia burra. Existe um abismo entre os europeus e os EUA da forma como conduzem o projeto, a execução e a implementação de plataformas de armas (aeronaves de alta tecnologia). Como um país pode ser considerado “isolando-se” quando esse mesmo país dita as regras, não por decreto e sim por tecnologias aplicadas. Dos europeus, o que chega mais próximo é a Russia e mesmo assim se aproxima “com as calças nas mãos”. Os europeus (OTAN) ficam com… Read more »

rui mendes

E vice versa, quando apertados os USA pedem sempre a participação da NATO, que tirando eles, é o mesmo que dizer, da Europa, basta ver os factos e pensar com o neurônio bom. Quem pensa que os USA terem bases militares na Europa, é para defender só a Europa, pensa muito mal, pois em primeiro lugar, eles usam essas bases para beneficio próprio e claro, como pertencem á NATO, também para defesa da Europa, mas não pelos Europeus, mas acima de tudo por eles mesmo.

Rodrigo Martins Ferreira

Vai acelerar, bater no mundo e acabar..

TukhMD

Meu sonho era o BR entrar nesse programa. Isso capacitaria nossa indústria aeronáutica a outro patamar tecnológico. Mas acho que a prudência britânica nunca permitiria que entrássemos – simplesmente não somos parceiros confiáveis do ponto de vista financeiro e geopolítico (sempre às voltas com projetos populistas e em eternos contingenciamentos financeiros). O ocidente precisa urgente de novos competidores ao F35. O UK, por sua vez, precisa de uma classe de interceptadores, mesmo que travestidos de multifuncionais; que possam atingir grandes distâncias num continente (teoricamente) devastado. Sair da tutela alemã e francesa pode, ao contrário do que se diz, ajudar a… Read more »

John

Ja nos foi oferecido F-35, Su-57… Esse sonho eh meio delirante, todos os meses costumo ter alguns sonhos de que tenho super poderes estilo X-Men

Waldeir

Su-57 já foi sim

Lucianno

Não acredito que os britânicos iriam se opor a entrada brasileira no projeto. Entrar no projeto significar investir dinheiro e isso o Brasil não tem. Por isso o Brasil não vai entrar.
O ingleses devem estar comemorando terem se livrado dos alemães que “travam” todos projetos europeus.

rui mendes

Grande lata, é mais ao contrário.

nonato

God Bless the Queen!
Back The old times of glory!

nonato

Seria ótimo o Brasil ter uma participação minoritária da Embraer com 5%

Jean Jardino

Duvido, com a falta de dinheiro que tem no pais atualmente, onde moro, esse projeto vai demorar muitooooooooo

Jhon

Esse projeto já vai ter características de geração 5.5 ou sexta geração? Eu acho que vem coisa boa com esse novo vetor, talvez algo que F22 trouxe para aviação de caça.

Ricardo Barbosa

Os sauditas vão ajudar a bancar esse projeto. Eles sabem que não podem depender só dos EUA e muito menos da Europa (leia-se Alemanha, o patroa de todos) e seus chiliques . Os ingleses vendem e entregam. Além disso, vai ter muito mais parceiro que Itália, e possivelmente Suécia.

Vitor Silva

Acho muito bem que os Europeus, lutem por ter independência tecnológica em relação aos EUA, inclusivé já conseguiram fazer alguns projetos com elevado sucesso, estou-me a referir a submarinos convencionais que conseguem meter-se por baixo de um porta-avião Americano e não ser detetado, de Misséis Milan, Fragatas Holandesas ou Alemães, Navios doca Holandeses ou Espanhois, Carros blindados Leopardo 2A7,espingardas Belgas, aviões C-295 ou falcon 900, aviões PC-21 da Suiça, aviões Harrier Ingleses, e muitos outros mais, é claro que já foram cometidos erros de percurso como o A-400 , o importante é aprender com os erros e ter objetivos realistas… Read more »

rui mendesmendes

A França é completamente independente MILITARMENTE.

rui mendesmendes

Alguns? Todos, e muitos projectos os Americanos nem perto conseguiram chegar, como o concorde, a380, meteor, e por aí. A UE, não precisa dos USA para nada, têm é que intensificar acordos com China, India, Russia, Africa e todos que aceitem acordos comerciais sem truques políticos pelo meio.

Lucianno

Os Sauditas estão furiosos com a Inglaterra e com a Alemanha cujos parlamentos aprovaram a suspensão das vendas de armas por causa do conflito no Iemem. Inclusive foi vetada a venda de mísseis Meteor para o Typhoons sauditas.
Na Europa somente a França continua a vender armas para os sauditas, além dos USA e de Israel.