Conceito de eVTOL da EmbraerX

São José dos Campos, 28 de maio de 2019 – A EmbraerX apoia o desenvolvimento de um ecossistema colaborativo que permite que as pessoas imaginem um mundo em que os veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOL) farão parte do dia a dia. Em parceria com dezenas de controladores de tráfego aéreo, acadêmicos, pilotos e especialistas do setor, a subsidiária de negócios disruptivos da Embraer, publicou o “FlightPlan 2030”, um white paper que propõe uma visão baseada em procedimentos para um novo paradigma de gerenciamento de tráfego aéreo para o futuro da indústria de mobilidade aérea urbana.

“A mobilidade aérea urbana evoluirá para se tornar um meio de transporte significativo na próxima década e exigirá um ecossistema verdadeiramente colaborativo”, ressalta Antonio Campello, Presidente e CEO da EmbraerX. “Nosso conceito de Gerenciamento de Tráfego Aéreo Urbano (UATM, na sigla em inglês) garante acesso equitativo e seguro ao espaço aéreo urbano para um amplo espectro de aeronaves, incluindo helicópteros convencionais, aeronaves de asa fixa e eVTOLs. O FlightPlan 2030 apresenta o que acreditamos ser os primeiros passos necessários em direção às capacidades autônomas.”

Essa visão é baseada na tecnologia existente da Atech, uma empresa do grupo Embraer que desenvolve os sistemas de controle de tráfego aéreo usados ​​em múltiplos países ao redor do mundo. Este projeto também envolveu a colaboração da Harris Corporation, uma líder em tecnologia para Gerenciamento de Tráfego Aéreo (conhecida pela sigla em inglês ATM) para o FAA (órgão regulador do espaço aéreo e da aviação civil nos Estados Unidos) e fornecedora global de sistemas que atendem às demandas da próxima geração de viagens aéreas.

“Como integrador de sistemas e fornecedor de tecnologia para várias agências brasileiras de defesa e de outros países, pudemos visualizar um ecossistema dinâmico de tecnologias com foco na manutenção da segurança, proteção e confiabilidade de que todos nós dependemos”, comenta Edson Mallaco, CEO da Atech. “As bases para este serviço disruptivo já estão disponíveis em muitos dos sistemas modernos de espaço aéreo atualmente em implementação em todo o mundo. No entanto, todas as soluções devem ser adaptadas às necessidades da comunidade local, e nossa visão colaborativa foi desenvolvida para garantir uma ampla participação das partes interessadas.”

“A Harris está liderando o desenvolvimento de uma nova geração de sistemas de comunicação, vigilância e gerenciamento de informações para sistemas ATM em todo o mundo”, explica Kelle Wendling, Vice-Presidente e Gerente Geral da Harris Mission Networks. “À medida em que olhamos para a introdução da mobilidade aérea urbana, projetos como os da EmbraerX nos permitem definir e promover a integração segura e confiável desses veículos em sistemas de espaço aéreo ao redor do mundo.”

O conceito de UATM é projetado para examinar as maneiras pelas quais uma solução dedicada de controle de tráfego aéreo para a indústria de mobilidade aérea urbana pode coordenar e interagir com agências convencionais de Controle de Tráfego Aéreo (ATC – Air Traffic Control) e Gerenciamento de Tráfego Não-Tripulado (UTM – Unmanned Traffic Management) para drones. O documento propõe uma nova abordagem para o gerenciamento de grandes volumes de aeronaves em um sistema que possa operar com segurança e eficiência em espaços aéreos densos e de baixa altitude.

A combinação de desenvolvimento do eVTOL com a proposta do UATM cria uma posição única para a EmbraerX liderar de maneira responsável o crescimento do novo ecossistema de mobilidade aérea urbana, capacitando pessoas e comunidades ao longo do caminho. A EmbraerX faz parte do Uber Elevate Network, uma rede que acredita que o transporte aéreo sob demanda tem o potencial de transformar radicalmente a mobilidade urbana, melhorando a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

O FlightPlan 2030 está disponível em FlightPlan2030.com

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Sobre a EmbraerX

A EmbraerX (www.embraerx.com) é a subsidiária de inovação disruptiva da Embraer, uma aceleradora de mercados comprometida em desenvolver soluções que transformem as experiências de vida das pessoas. Com uma equipe global de inovadores, inventores, líderes influenciadores, e designers combina o pensamento de inovação centrada no ser humano com a expertise de desenvolvimento de novos negócios  e engenharia de ponta para trazer soluções para os atuais grandes problemas da humanidade.

Sobre a Atech

Reconhecida como uma “System House” brasileira, a Atech sempre se concentrou na inovação para transformar a tecnologia em soluções para sistemas de missão crítica, tanto em aplicações civis quanto militares. Com sua experiência única em engenharia de sistemas e tecnologias para a conscientização situacional e suporte à tomada de decisões, a Atech desenvolve soluções inovadoras em sistemas de comando e controle, gerenciamento de tráfego aéreo, sistemas de instrumentação e controle, sistemas embarcados, simuladores, gerenciamento de ativos, segurança cibernética, Smart Connections e Logística. A empresa também é responsável pelo desenvolvimento e atualização de todo o sistema do espaço aéreo brasileiro.

Sobre a Harris Corporation

A Harris Corporation é líder em tecnologia e inovação e resolve os desafios mais críticos de missão dos clientes, fornecendo soluções que se conectam, informam e protegem. A Harris apoia clientes governamentais e comerciais em mais de 100 países e tem aproximadamente US$ 6 bilhões de receita anual. A empresa está organizada em três segmentos de negócios: Sistemas de Comunicação, Sistemas Eletrônicos e Sistemas Espaciais e de Inteligência. Saiba mais em www.harris.com.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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PauloSollo

Estamos vendo nascer uma nova revolução em mobilidade urbana com estes veículos. Se os prazos das várias empresas que estão desenvolvendo projetos se cumprirem, em menos de uma década estaremos dispondo destes táxis aéreos urbanos em várias cidades do mundo.

Delfim

Esta EmbraerX entrou no bolo para a Boeing ?

Rodrigo Maçolla

Boa pergunta , Alguém sabe responder ?

v12aero

Não, ela não entrou no bolo para Boeing. Primeiro ela vai se estruturar, desenvolver projetos, conquistar mercado, tudo isso com dinheiro público. E depois vai ser vendida a preço de banana e as pessoas vão achar tudo normal que é o certo a ser feito.

Saldanha da Gama

Meu caro, eu já estava ficava feliz, de peito inflado por uma nova empresa BRASILEIRA e vc me lembra desta atrocidade? abraços

Saldanha da Gama

ficava não!!!! FICANDO!!!

DENYS

Mais um parente de politico, chorando pq não tem cargo comissionado na empresa.

Marcos

Deve ter sido vendida, até pq essa divisão nao deve se sustentar por conta propria $$$ ja que é voltada a inovação e ligada a área da aviação comercial que a boeing comprou.

Canarinho

Denys voce nao sabe o que esta falando. Por isso te perdoamos. Ou no mais voce deve ser algum robo, pago para falar esse absurdo. Nao desvirtue o que o nosso colega disse. O que ocorreu entre boeing e embraer foi um escárnio, e quem pensa diferente nao pode querer o bem do brasil.

So uma pergunta que eu sempre faco para quem defende esse crime de lesa patria, porque pra quem sabe ler um pingo eh letra:

Afinal voce eh brasileiro mesmo?

Lucas Pirajá

A Embraer X não entrou na incorporação da Boeing

André Sávio Craveiro Bueno

É muito interessante esse problema da navegação, de estabelecer padrões seguros de tráfego, pouso e decolagem. Mas, talvez ainda mais desafiadora, seja a confiabilidade da segurança, a questão de voar em um veículo autônomo, ou mesmo pilotado, em centros urbanos mais ou menos densos, em baixa altura e com novas tecnologias.

santana

Quero ver de onde vira recursos pra essa empreitada,alias…quero ver é a propia Embraer se manter..tendo como principal cliente agora, o nosso querido pais quebrado

Mauro

Maior cliente e mercado dos aviões Embraer são EUA, onde até ex mendigo que se tornou empresário compra aviões Embraer. Foi por isso que um “tosco” como Ozires Silva teve como primeiras medidas consolidar o Bandeirante no mercado americano e criar naquele país vários centros de logística e apoio aos aviões e produtos da empresa. O certificado FAA do Bandeirante foi concedido em mãos de Ozires Silva, por ninguém menos que Jimmy Carter. Rapaz, se a gente fosse se guiar pelo papinho de alguns aqui, nunca teríamos essa fábrica. O Brasil não teria passado do Ipanema, e o pior, estes… Read more »

André Sávio Craveiro Bueno

Lembro-me de uma revista Flap, do início dos anos 80, que foi dedicada ao Bandeirante. Mostrava muito das suas operações ao redor do mundo. Edição bilíngue.

Canarinho

Desculpa Mauro entrar de supetão na conversa… mas essa prosopopeia toda foi pra tentar defender o injustificável, ou eu entendi errado?

…, se a gente fosse se guiar pelo papinho de alguns aqui, nunca teríamos essa fabrica

E olha que surpresa, no final das contas nao teremos mesmo

Mikhail Bakunin

Pare de espalhar fake news, o principal cliente é o mercado corporativo de jatos executivos

Paulotd

Não seria Boeing Brasil? Hehhehe

Aureo

Uma fonte do regedit que conhece alguém de alto escalão na boeing disse, irão transferir aos poucos os parques de montagem da Embraer para os EUA, com incentivo do governo Trump através de um pacto comercial interno, há uma guerra comercial ( EUA x China ) a Huawei é prova vida disso nos noticiários, o objetivo é o monopólio em tectologia ( exportação EUA) , para que os EUA voltem a ser uma grande potencia comercial na frente da China, e que haveria um pacto entre os empresários americanos para que isso ocorra a nivél global…

Marcelo Machado

Meu caro, empresário faz pacto para ganhar mais dinheiro, não faz pacto para reserva de mercado americano, principalmente se isso aumentar seus custos e reduzir suas margens.

Canarinho

Cara mas isso nao eh novo, desde quando começou essa conversa de compra pela Boeing, a rádio peao e gente de confiança falava cmg la em sao jose que a ideia era levar as linhas de produção. Esse processo acredito eu, se iniciou desde quando Trump assumiu o poder Agradeça ainda alguns generais, porque a boeing queria era levar tudo logo de cara. Muitos se omitiram e acovardaram, mas tiveram poucos, honrados, que sofreram uma pressão enorme mas seguraram o tranco. Nao que isso represente algo, porque no final a embraer ja era mesmo, depois dessa venda da parte comercial.… Read more »

Antunes Neto

Continuará na Embraer, ou é Boeing Brasil?

Em tempo, se o core da engenharia da Embraer for pulverizado em investimentos como essa subsidiária, talvez haja valor estratégico para o Brasil na venda realizada.

Talvez.