Caças F-16 do Paquistão

Caças F-16 do Paquistão

Sérgio Santana*

Os últimos dias presenciaram o ressurgimento de uma rivalidade entre Índia e Paquistão, duas nações com poder nuclear, motivado desta vez por ataques aéreos indianos a campos de treinamento terroristas em território paquistanês. Como resposta o Paquistão contra-atacou, com aeronaves abatidas de ambos os lados, em uma situação em franco processo de escalada.

O poder aéreo da Índia

De acordo com várias fontes especializadas em Defesa, a Força Aérea da Índia (Bharatiya Vayu Sena, BVS) opera 539 aeronaves de caça e ataque (185 Mikoyan-Gurevich MiG-21 “Fishbed” de vários subtipos; 128 Sukhoi Su-30MKI “Flanker”; 115 SEPECAT “Jaguar”; 51 Dassault-Breguet Mirage 2000, 24 Mikoyan-Gurevich MiG-27 “Flogger” e 12 HAL Tejas); 25 helicópteros de ataque Mil Mi-35 “Hind” que podem atuar em conjunto com nada menos que 184 helicópteros multifuncionais Mil Mi-17 “Hip” com capacidade secundária de ataque.

Dezenas de helicópteros HAL Dhruv, muitos dos quais preparados para função de ataque e operados pela aviação do exército indiano, podem prover um reforço na neutralização de forças inimigas.

Quarenta e cinco Mikoyan-Gurevich MiG-29KUB “Fulcrum”, operados pela Aviação Naval (Bharatiya Nau Sena, BNS) podem ser também ativados.

As aeronaves de caça/ataque podem ser reabastecidas em voo por 6 aviões-tanque Ilyushin Il-78 “Midas”, enquanto a força de transporte aéreo tem seu núcleo em 17 exemplares do Il-76 “Candid”, 10 Lockheed C-130J “Hercules” e igual número de Boeing C-17 “Globemaster III”.

Caças Sukhoi Su-30 e Tejas da IAF
Caças Sukhoi Su-30 e Tejas da IAF

O alerta antecipado e controle das operações aéreas é desempenhado por 3 Embraer/DRDO EMB-145I “Netra” outros três Beriev/IAI A-50EI “Mainstay”. Estas aeronaves de asas fixas podem ser suplementadas na mesma função por 14 exemplares do helicóptero Kamov Ka-31 “Helix-B”, operados pela BNS.

As aeronaves listadas e outras de menor relevância para as operações contra o Paquistão estão agrupadas em mais de 70 unidades que ocupam dezenas de bases aéreas e aeródromos de desdobramento, espalhados pelo território indiano, estando subordinadas aos seguintes comandos: Comando Aéreo Central; Comando Aéreo Leste; Comando Aéreo Oeste; Comando Aéreo Sudoeste; Comando Aéreo Sul; Comando de Manutenção e Comando de Treinamento. O Quartel-General da BVS localiza-se em Nova Délhi.

MiG-21 Bison e SEPECAT Jaguar da IAF

Capacidade de ataque nuclear da Força Aérea da Índia

Em adição à capacidade de ataque de precisão com armas convencionais, demonstrada na missão aérea que desencadeou a crise atual, a Força Aérea indiana também dispõe da capacidade de ataque nuclear (tendo detonado seu primeiro artefato atômico em 1974), com os vetores sendo o Jaguar (ou “Shamsher”, que foi modernizado recentemente, para o qual estima-se que existam de 10 a 30 bombas nucleares de queda livre, com potência de até 30 quilotons, o equivalente a 30 mil toneladas de TNT, excetuando a descarga radioativa) e o Mirage 2000 (denominado “Vajra”, trovão divino, também recentemente modernizado, para o qual há entre 20 e 50 bombas de queda livre, com potência média de 125 quilotons). Os Su-30 também poderiam ser usados em um ataque nuclear, embora não exista confirmação desta capacidade.

As bombas são mantidas desmontadas, com os componentes estocados em localidades diferentes

Além das bombas, a BVS também opera o míssil balístico de curto alcance Prithvi II, com ogiva nuclear de potência desconhecida. Como os demais ramos das Forças Armadas também possuem armas nucleares, a autorização do seu emprego depende da autorização de um comando conjunto.

Mirage 2000 indianos

O poder aéreo do Paquistão

Segundo estas mesmas fontes, a Força Aérea do Paquistão (Pāk Fizāʾiyah) possui 449 aeronaves de caça/ataque: 104 exemplares do PAC/Chengdu JF-17 Thunder; 77 do General Dynamics (agora Lockheed Martin) F-16 Fighting Falcon, de diversas versões; 152 exemplares do Dassault Mirage III e V; e, por fim, 116 aeronaves chinesas Chengdu F-7 “Airguard”. Trinta e oito treinadores Karakorum K-8, com capacidade secundária de ataque também estão operacionais. As aeronaves de caça/ataque com capacidade de reabastecimento aéreo podem receber combustível de quatro Ilyushin Il-78 “Midas”.

F-7P Airguard da PAF
Mirage V da PAF

Vinte e cinco Bell helicópteros de ataque AH-1F Cobra (juntamente com 45 outros exemplares do mesmo modelo, operados pela aviação do exército paquistanês) podem ser suplementados por noventa e cinco helicópteros multifuncionais Mil Mi-17 “Hip” podem atuar no ataque a posições inimigas.

A força de transporte da aviação militar paquistanesa é integrada por 15 Lockheed Martin C-130 Hercules de vários modelos, seis Saab 2000 e quatro CN-235M.

Tal como a Índia, o Paquistão também dispõe de aeronaves de alerta antecipado e controle, na figura de quatro exemplares do Saab 2000AEW e mesmo número de aeronaves chinesas ZDK-03. As missões de guerra eletrônica são desempenhadas por três Dassault Falcon 20E/F.

A Força Aérea do Paquistão está distribuída em 13 bases operacionais e 8 aeródromos de desdobramento, administrados pelos seguintes comandos: Central, Sul, Norte, Defesa Aérea e Estratégico, responsável pela operação do arsenal nuclear da Força Aérea paquistanesa. Seu Quartel-General localiza-se em Islamabad.

Saab 2000 AEW da Pakistan Air Force

Capacidade de ataque nuclear da Força Aérea do Paquistão

O Paquistão também possui bombas nucleares de queda livre. Suspeita-se que mais de 10 desses artefatos estejam estocados. Sua potência é estimada em pelo menos 25 quilotons e estão preparados para emprego em determinados esquadrões de F-16.

Bases aéreas da Índia e do Paquistão
Bases aéreas da Índia e do Paquistão (clique na imagem para ampliar)

*Bacharel em Ciências Aeronáuticas (Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL), pesquisador do Núcleo de Estudos Sociedade, Segurança e Cidadania (NESC-UNISUL) e pós-graduando em Engenharia de Manutenção Aeronáutica (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG). Único colaborador brasileiro regular das publicações Air Forces Monthly, Combat Aircraft e Aviation News.

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Neves João

A gente lê esses números mirabolantes e constata que o Brasil está numa situação de miséria total e absoluta, não temos quase nada comparado com esses países, me senti um mendigo lendo essa matéria, que pobreza a nossa!

Willber Rodrigues

Pois é…é o que acontece quando você faz fronteira com 2 inimigos mortais…

Leandro Costa

Geopolítica diferente, situações diferentes, necessidades diferentes. O Willber resumiu bem.

Jorge F

Concordo parcialmente com o exposto pois nossa posição geopolítica na região, na minha opinião, exigiria um aporte maior de aeronaves e meios. Se tivéssemos uma desavença mais grave com a Venezuela hoje teríamos que pedir ajuda ao tio Sam e rezar para que ele atendesse… Era para realmente ser um expoente militar, político e econômico na região… A oitava economia sem rumo e sem força…

Andrigo

Acontece que o Brasil não tem nenhum inimigo declarado nas suas fronteiras, como são Paquistão e Índia. Logo seria desnecessário manter 500 aviões de caça em inventário no contexto da América do Sul, onde nossos vizinhos são tão ou até mais pobres do que nós.

Pafuncio

Pelo tamanho do Brasil 500 aviões de caça seria o mínimo. Para não passar vergonha com qualquer abestado com mania de grandeza a exemplo desta vergonha que estamos passando no norte do Brasil. Não podemos pensar somente nos vizinhos. Um porta avião que encosta no nosso litoral e já vai tocar a barata voa. Temos que ter persuasão. 500 seria uma média de 20 aviões por estado que em casos como a Amazônia, Pará e Mato Grosso poderia ter mais pelo tamanho. Pensando apenas na defesa das capitais.

Andrigo

Como entusiasta eu também gostaria que o Brasil tivesse uma frota grande e robusta, mas nossa realidade economica não permite. Vão dizer “ah mas temos uns dos maiores orçamentos militares do mundo!”. Temos, mas ele é mentiroso, pois 80% é para despesa com pessoal, o montante para investimento não é tão grande como deveria. Se algum eventual inimigo encostar um porta aviões na nossa costa, certamente seria alguém muito mais poderoso do que nós, muito dificíl equiparar forças. Desnecessário ter aviões em todos os estados, desperdício de recursos com bases e logística desnecessária, visto que aviões de combate podem cobrir… Read more »

Paulo Costa

Pela sua grande influencia regional seja diplomática e financeira e pelo gigantismo territorial que possui, o Brasil sim deveria e merece ter uma força armada condizente com esse tamanho essa importância. que muitas vezes é negada por alguns brasileiros com síndrome de vira-lata, mas que os fatos e acontecimentos atuais so reforçam esse papel regional. E essa importância é vista por exemplo, a ponto de a china ficar extremamente preocupada com eventuais mudanças na politica de exportações entre os 2 países, a ponto dos EUA cortejar o Brasil em busca de uma aproximação cada vez maior e de uma eleição… Read more »

João Adaime

Prezado Paulo Costa Estamos no caminho certo com os projetos do Gripen, KC-390, submarinos e Guarani. Não falo das corvetas porque ainda precisamos ver para crer. Além de outros menos badalados como mísseis, radares, rádios, foguetes e por aí vai. Porém, visando as forças terrestres, precisamos para ontem asfaltar a rodovia Porto Velho-Manaus e uma ponte sobre o Solimões-Amazonas nas proximidades de Manaus. Nem estou falando de ferrovias. Idem abrir e asfaltar a perimetral norte, com outra ponte sobre o rio Amazonas no estreito de Óbidos. Quando os ecochatos e a turma sempre contra o País reclamarem, manda se queixarem… Read more »

Paulo

Igonrar ou achincalhar as pessoas que estudam, trabalham e zelam pelo meio-ambiente é mais que um acinte.

É um erro.

gordo

Compare o orçamento do Paquistão com o Nosso e Você não vai se sentir mais um “mendigo”.

Defensor da liberdade

A Força aérea indiana mais parece uma salada de frutas, tem avião francês, russo, indiano, inglês, brasileiro…. a logística indiana está no ano 3030…..

Delfim

Se eles conseguem combater com toda esta mistureba, meus parabéns.

Paulo costa

Pesadelo logístico com certeza, mas a Índia em si, é um retrato dessa variedade e com tudo isso, eles conseguem aprender um pouco de cada, para desenvolver sua própria industria e sem depender por exemplo de um so fornecedor.

Agindo assim, a Índia aprendeu a construir seu próprio submarino, MBT, caça, misseis e outros …

fabio Jeffer

Só mesmo na força Aérea Indiana pra vermos uma foto com um Jaguar e dois Mig-21 juntos, belíssima foto de dois ícones da guerra fria juntos. Alias o F-7 Airguard, me corrijam se eu estiver errado, acho que é a cópia chinesa do Mig-21, interessante e inusitado que não seria um dogfight entre esses dois caças, literalmente o pai e o filho. Interessante também seria o Mi-17 operado igualmente pelas duas forças em escaramuças entre si ao longo da fronteira.

Leandro Costa

O Airguard é sim a versão Chinesa do MiG-21. Salvo engano foi baseado no MiG-21F-13, tecnicamente menos capaz do que a versão do MiG-21 usada pelos indianos, mas ainda superior à versão original do MiG-21 na qual foi baseada. Eu deveria pesquisar mais sobre isso porque estou ‘falando’ de cabeça. Mas tanto os F-7 (versão de exportação do J-7, claro) do Paquistão quanto os MiG-21 Indianos foram modernizados ao longo do tempo. Pelo menos, acho que os F-7 também foram modernizados.

Gorgoroth

Já foi confirmado o abate do F16?

Maurício.

Gorgoroth, até agora só vi os destroços do Mig-21 onde o pessoal da Índia diz que é do suposto F-16, mas num vídeo mostra claramente que os destroços são do Mig.

Clésio Luiz

Foto do suposto destroço do F-16:

comment image

Clésio Luiz

Vídeo dos destroços do MiG-21 indiano, desmentindo a imagem acima aos 2:14 min:

https://www.dailymotion.com/video/x734v4e

Gorgoroth

Quem escreveu este texto passa sensação de que foi confirmado.

Clésio Luiz

O que foi desmentido é uma especulação de um usuário do Twitter baseada numa foto.
Os militares indianos continuam afirmando que houve o abate do F-16, os militares paquistaneses continuam negando.

Maurício.

De que adianta a Índia ter o Su-30 se na hora do “pega pra capar” quem estava fazendo as patrulhas eram os Mig-21 que já deveriam estar desativados.
Esse papo de não usar a melhor aeronave é conversa pra boi dormir, usa logo o que tem de melhor para tentar evitar piloto abatido levando socos e tapas na cara, que se não fossem os soldados paquistaneses seria morto no local da queda mesmo.

Defensor da liberdade

Não faz nenhum sentido estratégico o Paquistão matar o piloto indiano, um piloto sabe tudo sobre equipamentos, estratégias, logística de sua força, logo o piloto tanto pode servir para o Paquistão saber mais sobre a força inimiga, como para negociar em troca de alguma vantagem dos indianos.

Leandro Costa

Ou simplesmente para que caso pilotos Paquistaneses sejam abatidos, esses pilotos tenham o mesmo tratamento que o piloto Indiano está tendo no Paquistão.

Maurício.

Defensor, mas eu não falei que o piloto tinha que ser morto, os militares do Paquistão fizeram o certo, mas procura o vídeo onde alguns civis estavam batendo no piloto, onde se não fosse a interferência dos soldados paquistaneses provavelmente seria morto.

Leandro Costa

De acordo com o que foi divulgado, os MiG-21 foram utilizados, porque entre o rodízio de aeronaves fazendo CAP’s na área que estavam no ar à 24 horas, eram os MiG-21 que estavam no ar naquele momento, e foram direcionados para a área da incursão tão logo ela foi detectada. Se tivessem sido os Su-30 no ar, seriam eles que teriam entrado em combate, e por aí vai.

O que torna bastante possível que os Paquistaneses tivessem decidido por atacar justamente quando eram os MiG fazendo a patrulha, se é que isso é possível.

Maurício.

Leandro, a Índia atacou primeiro, era quase certo que o Paquistão ia revidar, pelo certo o Índia já deveria colocar em patrulha o que eles tinham de melhor que era o Su-30, se bem que isso é apenas um pensamento meu, não sei o estado das aeronaves entre outros fatores que levaram a Índia a optar pelo Mig-21.

Leandro Costa

Maurício, aparentemente o Su-30 participou da patrulha sim, mas não estavam no ar no momento da incursão Paquistanesa.

Renato B.

Essa história dos Mig’s serem os caças em missão na hora do ataque bate com o que eu vi.

Mário - SEAE

Ter SU-30 e usar MiG 21 para patrulhar, quer dizer que não se utiliza Super Trunfo na primeira cartada. Primeiro se avalia as ações do inimigo, depois você posiciona suas melhores peças.

Maurício.

Mário, não se trata de super trunfo, se trata de se utilizar o que você tem de melhor, até porque se você for posicionar suas melhores peças só depois de ter pilotos abatidos fica complicado.

Willber Rodrigues

Então, o Paquistão só teria bombas nucleares de queda livre, e menos potentes do que as indianas?
ótimo artigo, Sergio. Seria possível falar sobre os AAA de ambos os países?

PauloSollo

Sugiro uma matéria complementar a esta mostrando em que nível se encontram as capacidades das aeronaves citadas em se tratando de aviônicos, tecnologia embarcada e armamentos usados. Vê-se que em ambas as FA sobressaem-se em números aeronaves antigas ou bem antigas e visto apenas desta forma, sem se saber do que cada uma delas é capaz, fica a impressão de um empate técnico.

Rui Chapéu

Mig-21 várias versões da India…
F-7 que é tb um Mig-21

E J/F-17Thunder que tb é nada mais, nada menos que outra versão de Mig-21…

Pensa num aviãozinho que fez história e continua a fazer esse Mig !

Renato B.

Foi um combate entre F-16 velho e MIG-21 modernizado. Sendo que os mig’s tem um bom sistema de ECM, deviam estar com apoio de radar dos EMB-145 ou dos SU-30 e tinham bons mísseis R-73.

Se algum F-16 foi derrubado não é nenhuma vergonha para o projeto.

rdx

O autor esqueceu de incluir os Mig-27 e Mig-29 da IAF. E salvo engano, são mais de 200 Su-30.

Sérgio Santana

rdx, listei as aeronaves ativas. Tenho o numero de série de cada uma, mas não vinha ao caso colocar aqui…Os MiG-27 foram listados também. São 24.

Rafael Coimbra

Alguns Mig29 foram modernizados e estão ativos, por volta de 50 exemplares! Fora os da Marinha já listados no texto.

Brunow basillio

A vantagem do Paquistão é os terroristas a seu lado e cetenas de espiões infiltrados nas forças indianas , por que será que a PAF abriu mão de atacar a noite (e topar com os Sus) para atacar ao dia e enfrentar os velhos MiG 21, muitas das coisas que acontece na Índia o Paquistão fica sabendo na mesma hora ..

Atirador 33

Caracas, quem ganha com essa treta da india/china/Paquistão são Rússia que vende para as tres forças seguida dos estados unidos que vende para india e Paquistão, se eu fosse a Índia eu me voltaria para a Suécia e para a França…

Lucas Senna

A Suécia também vende pros dois lados, os sistemas AWACs dos dois países usam sistemas da SAAB (radar Erieye numa plataforma Embraer pra India e plataforma Saab pro Paquistão), bem como a França, já que os dois países operam centenas de caças da Dassault e o Paquistão também tem plataformas de guerra eletrônica da Dassault.

Rinaldo Nery

Fez confusão. ERIEYE só pro Paquistão. O radar indiano é projeto local.

Nostra

The radar on NETRA AEW&CS based on Embraer platform is an indian Long range Solid State Active Phase Array Radar (LSTAR) designed , developed and manufactured by DRDO. SAAB has nothing to do with it.

During aeroindia 2019 it was revealed that in super extended mode the LSTAR radar can detect targets at ranges upto 475kms.

Maus

O único lado bom do Maduro continuar no poder é que o Brasil vai dar mais importância a defesa (eu não estou comemorando isso, por mim poderíamos ficar como o Paraguai ao ver o povo venezuelano nas mãos de um tirano).

Paulo Costa

Nao sei ao certo se isso ira acontecer, ja que em momento nenhum se foi levantada pela imprensa essa questão de melhorar nas defesas do Brasil.

Renato B.

Acompanhando outros blogs parece que esta foi a maior batalha aérea da história recente. Dos comentários que ouvi parece que a PAF atravessou a fronteira com um grupo de ataque de F-16 e JF-17, os quais foram interceptados por um grupo de Mig-21, acompanhados por Su-30 da IAF que ficaram na fronteira. O grupo de ataque recuou, os mig’s perseguiram, a escolta (composta de F-16) disparou mísseis AMRAAM, alguns erraram devido ao ECM do Mig e caíram no lado indiano. Assim, mig’s e F-16 lutaram dentro do território paquistanês, onde um de cada foi derrubado. Se o Mig foi derrubado… Read more »

Nostra

Latest official update The Pakistani incursion consisted of 24 aircraft in total. Of these, 8 x F-16s, 4 x Mirage-IIIs, and 4 x JF-17s formed the strike package. Rest of the flight were escorts, consisting mostly of F-16s. The PAF strike element was engaged by 2 MiG-21s from Srinagar base who had headed straight for the intercept. Two more MiG-21s got airborne a few minutes later, followed by a pair of Mirage 2000s. A pair of Su-30 MKI jets were already in the air on a combat air patrol further south was diverted to provide cover for the intercept. When… Read more »

HMS TIRELESS

This is true as a 3 dollar bill….

Fred

Tireless, tudo bem?

Também sempre achei mentira o feito dos Mig 21, mas num blog estrangeiro existe uma thread do twitter com imagens que comprovam os dados do F16 ex jordânia… Ou é uma montagem bem feita…

https://twitter.com/tukupanti/status/1101035287914770434/photo/1?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1101035287914770434&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.snafu-solomon.com%2F2019%2F02%2Fis-this-proof-of-mig-21-shoot-down-of-f.html

Leandro Costa

The plot thickens…

Thanks for the update, Nostra

Renato B.

O JF-17 seria o mais novinho, os Mirages foram reformados no programa ROSE em 2003 e otimizados para ataque. O Paquistão rodou o mundo comprando peças e mirages velhos para canibalizar. Mas a previsão era usar até 2010, agora já devem estar na reserva e treino, no máximo.

LEONEL TESTA

Tudo bem nao temos inimigos vivemos em outra realidade mas a diferença e absurda o Brasil precisa no minimo ter pelo menos algo proximo de 150 avioes de combate e ataque de verdade

SardaukaR
filipe

A Venezuela têm 20 Su-30 e não dá medo… O que assusta são os seus S-300, nada mais …

Hawk

Ambos os números me surpreendera e Neves João 28 de fevereiro de 2019 at 12:58, concordo com você inteiramente!

HMS TIRELESS

Roberto, eu não subestimaria o JF-17 viu!? O aviãozinho sino-paquistanês é bem resolvido, atende os requisitos sem querer reinventar a roda. Grosso modo é quase um “Gripen de embargo” (o quase vai por conta do fato de a meu ver o caça sueco ser superior)

Daniel

Concordo que não temos inimigos para nos causar medo, a fim de termos um poderio aéreo de respeito, como por exemplo igual à Índia. Mas pelo menos um tipo de aeronave moderna (algumas dezenas) em nossas bases limítrofes, éramos pra ter há um certo tempo.
Desde a chegada do Mirage III na década de 70 não sabemos o que é ter uma aeronave moderna na linha de frente.

Otto Lima

Notável a miscelânea de aeronaves usadas por ambos os lados. Os indianos, com jatos russos MiG-21, MiG-27, MiG-29 e Su-30 MKI, os franceses Mirage 2000, os franco-britânicos Sepecat Jaguar e os HAL Tejas fabricados no país. Os paquistaneses, com jatos estadunidenses F-16, os franceses Mirage III e V, os chineses F-7 Airguard e os sino-paquistaneses JF-17 Thunder – os dois últimos, desenvolvidos a partir do russo MiG-21.

edimur

Galera da uma olha no Snafu Salomon , saiu algo sobre prova do abate do f16 mais eu não sei postar aqui o link. olhem esse cara aqui também , @tukupanti

Paulo Costa

A minha opinião é sempre a mesma, com a aposentadoria dos F-5M e dos A-1M, precisamos com urgente pensar em ter um 2º vetor na FAB para nao dependermos unicamente do Gripen e da Suécia.

Alem disso, imagino a FAB comprando algo em torno de 72 caças Gripen que sao “Muito Caros” divididos em 2 ou 3 grupos aéreos mas complementando em outros grupos com uma centena de aeronaves mais baratas de se adquirir, operar e manter como o caça M-346FA da Leonardo por exemplo.

https://www.youtube.com/watch?v=qH1QQdfSzKw&ab_channel=Jane%27sbyIHSMarkit

Daglian

Paulo Costa,

Simplesmente não há dinheiro. Não adianta insistir: a FAB não tem “plata” para operar um segundo vetor de alto desempenho além do Gripen E/F. Devemos torcer para a nossa força aérea conseguir 72 ou mais Gripen, e é isso. Não espere por M-346 no Brasil. Se for pra comprar M-346, melhor comprar outros Gripen.

Iceman

Corretíssimo, não há dinheiro e não precisamos de outro vetor mais caro de operar. Temos que ser realistas. Agora, engana-se quem subestima nosso futuro caça, não tem pro super hornet e pra muitos outros caças, o gripen é um matador.

Luís Henrique

Os números parecem estar desatualizados.
São + 250 Su-30 MKI em operação na IAF e não ‘somente’ 128.
Os MiG-21 não são mais 185, devem estar no máximo 110 em operação. O Jaguar também diminuiu o tamanho da frota, deve estar no máximo 90.
Da mesma forma os F-7 do Paquistão tiveram uma redução grande na frota, hoje são cerca de 60 unidades.
Aeronaves de caça/ataque
Índia de 539 deve ter umas 615.
Paquistão de 449 deve ter umas 330.

Sérgio Santana

Luís Henrique, como afirmei acima, a lista tem “apenas” as aeronaves em serviço, para as quais tive o cuidado de anotar número de série, embora não tenha postado aqui…

Luís Henrique

Ah entendi Sergio. Obrigado pelo esclarecimento.
É curioso que após ter recebido cerca de 250 Sukhoi 30 mki, somente 128 estejam em operação. Devem estar realizando modernizações em boa parte delas…

Leonardo M.

Agora entendo pq os indianos compram vários vetores de aeronaves.

Já pensou se o EUA bloqueia a venda de partes e mísseis para o Paquistão de f-16?
Vão ficar só com o JF-17

A índia pode ter uma salada de aeronaves, mas uma coisa eu certa. Jamais vai passar o que o Irã passou na guerra contra o Iraque e falta de peças para o F-14 e outras aeronaves

ndgpat

E os Mig 29 da BVS? No artigo apenas fala dos da Marinha.
Segunda a Wikipedia:

“Mikoyan MiG-29: The Mikoyan MiG-29 known as Baaz (Hindi for Hawk) is a dedicated air superiority fighter and constitutes a second line of defence after the Sukhoi Su-30MKI. 69 MiG-29s are in service, all of which have been recently upgraded to the MiG-29UPG standard.”

Cumprimentos

Kemen

Não temos inimigos potenciais em nossas fronteiras, e sonhar não custa nada, mas como poder de disuação a aeronáutica poderia ter uns 120 caças comprados novos além de uns 60 aviões de transporte, 5 de reabastecimento em voô, 30 helicópteros de combate, 4 AWACS e muitos utilitários. A Marinha que atua pelos mares do mundo é a força que esta mais desfalcada de meios importantes, mas creio que com a adição dos novos submarinos melhore, entretanto de fragatas estamos a dever, pelo menos umas 12 novas, faltam também uns 10 OPV´s, 14 corvetas e muitos navios auxiliares, bem como uns… Read more »

Daglian

Da comparação de forças decorre a inegável superioridade indiana tanto em quantidade quanto em qualidade. Apesar dos problemas da IAF, ela é superior à PAF, ainda que eu suspeite que o treinamento dos pilotos de ambas as forças aéreas seja similar. Por isso, o Paquistão recorre a apoiar ou fazer “vista grossa” a grupos terroristas na tentativa de “balancear” as forças mais para o seu lado. Mesmo na questão nuclear o Paquistão é mais fraco, ainda que neste caso as forças não possam ser medidas já que o uso de uma ou mais armas nucleares seria devastador para a região… Read more »

kaziranga

Daglian,
Análise perfeita !!
Só não entendo os números do Su -30 MKI : são cerca de 250 recebidos mas apenas 128 operacionais ? Uma diferença muito grande. E, como disseram acima, o autor não incluiu os 65-70 MiGs-29.

Marcelo Mota

É a primeira vez na vida ( e olha que estou na Internet desde 95) que vejo um artigo em que comentários não viram mi-mi-mimi e troca de ofensas por um expressar opinião diferente do outro. Vocês estão de parabéns! Sobre o post, concordo com que também apoiam que o Brasil deve sim ter soberania bélica. No entanto, aqui houve foi o sucateamento intencional das FA, pois os governos anteriores nunca colocaram isso como prioridade. Por várias questões políticas, contavam apenas com apoio de nações “amigas” se ocorresse algum confronto. Isto é até aceitável para uma nação pequena e pobre,… Read more »

Antunes 1980

O Brasil não necessita de mais do que 200 vetores do nível do Gripen E ou F-16 V. Este número é considerando nossas fronteiras mais quentes, se é que podemos falar assim. Acredito que a maior preocupação deve ser a defesa das nossa costa e da Amazônia. As grandes cidades deveriam possuir sistemas anti aéreos do nível Patriot. A importância que damos as nossas megalópoles, que juntas somam mais de 100 milhões de habitantes, é no mínimo irresponsável. Outro ponto, é de que Itaipu hoje não possui nenhuma proteção. Graças a nossa cultura tóxica; movida a futebol, carnaval e novela,… Read more »

Rinaldo Nery

Honorários estratosféricos? Cadê o meu que ninguém avisou? Quanto ganha um Coronel, Antunes?

Antunes 1980

Salários, aposentadorias e benefícios chegam a 74,5% dos gastos e inflam orçamento das Forças Armadas.

Levantamento mostra que 3/4 dos gastos são destinados para pagamentos das chamadas “despesas obrigatórias”, como auxílio-alimentação, creche, saúde e “aposentadorias” e pensões.

Rinaldo Nery

Não foi isso que perguntei.

Carlos Gallani

Vc entendeu nobre amigo!

GripenBR

Na prática, o que acontece é que toda a sociedade está pagando pela aposentadoria dos militares. É uma alocação de recursos que não é adequada. Militares reformados e da reserva ganham em média R$ 13,7 mil por mês. Funcionários públicos da União ganham em média R$ 9 mil e quem se aposenta pelo INSS custa em média R$ 1,8 mil por mês para a previdência – com grandes discrepâncias entre quem recebe mais e quem recebe menos. Na Previdência Social, para trabalhadores do setor privado, o teto atual da aposentadoria é de R$ 5.645. Já um militar que vai para… Read more »

Alexandre Pessoa

Em um contexto em que professores e servidores públicos mais humildes, que se aposentam tarde com pensões miseráveis são considerados os vilões da previdência os militares, com todo o respeito à profissão, são milionários! Agora um professor-doutor de uma universidade federal, com pós-doutorado, se aposenta, após contribuir com 14% de salário (sem contar os 27,5% de IR…), com idade mínima de 65 anos, e máxima aos 75 (!) anos, sem salário integral e sem isonomia aos professores da ativa, com aumentos inferiores à inflação. Trabalham sem infra-estrutura, sem alimentação, sem uniformes. A questão não são só os militares, mas o… Read more »

Joli le Chat

Excelente artigo! E se pensarmos na China entrando nesse palco? O que ela poderia mobilizar na região?

cesar silva

se não to engado a força aérea indiana tem mais de 200 su-30 e conta com caças mig-29 também posso ta errado

Carlos Alberto Soares

Bob Santana

Os Mirage III da PAF são da mesma série dos implantados no Brasil na década de 70. Antigos heim ….

Parte dos Engenheiros da Dassault que vieram para cá eram recém chegados do Paquistão.

Desenvolvi uma grande amizade com um deles, Serge Árias, francês dos Pirineus divisa com Espanha.

Sua esposa me disse uma vez que nosso país era mais do mesmo e o Paquistão era muito diferente de tudo o que já havia conhecido.

Comentário interessante foi minha avaliação.

Renato B.

Roberto, definir quando um avião de caça está obsoleto a ponto de não ser uma ameaça é algo difícil. Aposto que os americanos dos anos 70 também não davam nada pelo Mig-17 e tiveram uma desagradável surpresa com ele, os F-8, F-105 e F-4 que o digam. Um avião russo que não tinha radar e não portava mísseis.

Inclusive o Vietnã fez um documentário sobre as “andorinhas prateadas” apelido do Mig entre os vietnamitas. Alguns ases do Mig 17: Nguyen Van Bay (7 kills), Nguyen Van Coc (9 kills) e Nguyen Doc Soat (6 kills)

Sérgio gomes

Caças de alto poder de fogo e tecnologia o Brasil ta longe de atingir tal resultado.
Sérgio Gomes fortaleza

Sheeraz Faseeh

No PAF F-16 was shot down and the claims IAF is making of the wreckage is actually a MIG-21 as it is disclosed by a Neutral Finnish Aviation Expert in the link below. As for the story of a PAF pilot being beaten to death by Pakistanis is nonsense story that defies logic and common sense. A PAF Pilots uniform has a big Flag of Pakistan on the Arm, the PAF Insignia, His name, and an accent that is very Pakistani and different from India. Have a look at the analysis of the wreckage:

https://www.bellingcat.com/news/rest-of-world/2019/03/02/falcon-vs-bison-verifying-a-mig-21-wreck/