Embraer vende jatos executivos Phenom 300E e Praetor 600 para clientes do Brasil

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Praetor 600

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Praetor 600
Praetor 600

São José dos Campos – SP, 14 de janeiro de 2019 – A Embraer anunciou hoje as primeiras vendas de jatos executivos Phenom 300E e Praetor 600 para clientes do Brasil. As novas aeronaves estão entre as mais avançadas da indústria e vão ampliar a existente frota fabricada pela companhia em operação no mercado nacional. O primeiro Phenom 300E de matrícula brasileira foi entregue na semana passada, enquanto o cliente de lançamento do Praetor 600 no País receberá a aeronave no último trimestre de 2019.

“O incrível desempenho, flexibilidade de operação e alta conectividade de bordo fazem dos novos Phenom 300E e Praetor 600 aeronaves ideais para as necessidades de transporte das empresas, corporações e também provedores de serviços de aviação executiva”, disse Gustavo Teixeira, Diretor de Vendas da Embraer para a América Latina. “O jato executivo é uma importante ferramenta de produtividade que contribui diretamente com a prospecção, desenvolvimento e crescimento dos negócios de nossos clientes. É uma satisfação contribuir com soluções inovadoras para o avanço e modernização do setor no Brasil.”

O Phenom 300E possui a designação “E” anexa à marca, que significa “Enhanced”, representando os novos interior e sistemas de entretenimento e de gerenciamento da cabine de passageiros nice® HD CMS/IFE, da Lufthansa Technik. O jato é uma nova versão do líder de segmento Phenom 300, que em 2017 foi confirmado mais uma vez como o jato leve mais entregue, pelo sexto ano consecutivo. As primeiras entregas da nova aeronave tiveram início em março de 2018.

O Praetor 600 foi apresentado ao mercado no fim do ano passado ao lado do Praetor 500 para revolucionar as suas respectivas categorias. O Praetor 600 traz uma autonomia de voo sem precedente para a sua classe. Este é o jato executivo de porte super médio mais avançado e versátil, que permite voos sem escala entre São Paulo e Cidade do Cabo, Fortaleza a Madri, Londres a Nova Iorque ou voar de Angra dos Reis para Miami, com uma parada. A aeronave tem capacidade para até 12 passageiros e alcance intercontinental de até 3.900 milhas náuticas (7.223 km). A expectativa é de que o Praetor 600 receba certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no segundo trimestre de 2019.

Sobre a Embraer

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Luiz Antonio Marcondes Filho

E ainda dizem que a Embraer precisa da Boeing para sobreviver….

Fiquem com essa noticia

Walfrido Strobel

Vendendo jatos executivos no Brasil ela não sobrevive.

Claudio Moreno

Excelente sacada da EMB em vende apenas a aviação regional (Família E-Jet). A executiva continuará a vender muito.

CM

Matheus

A aviação executiva opera no vermelho. Vão ter que vender muuuuito pra se sustentar.

Jozu

Nao existe crise pra que tem dinheiro…lembre disso.

nonato

O setor de ejets sustentava a empresa inclusive com recursos para bancar o resto.
Esses 2, 4 mil engenheiros não eram bancados com vendas pingados dos supertucanos, muitos dos quais fabricados pela Serra Nevada que fica com boa parte do lucro.

Paulo Costa

Após a Embraer ter as ações na Bolsa de valores e vendidas a investidores,o controle acionário da Embraer poderia mudar de mãos,faz parte do mercado,então acredito que temos varias opções. 1-A situação da Embraer é muito melhor hoje ,com a aviação militar e os Phenom, lembrar que a Bombardier vendeu os Cseries e demais,ficou com a aviação executiva também,e tem uma linha de trens (Metro e VLT)com bastante sucesso, 2-Diversificar a produção,pode ser uma solução 3-Na Europa,no caso Portugal,as cidades estão cheias de carros elétricos,as estradas ainda se usa o ciclo Otto ou Diesel.A Embraer usa motores elétricos leves e… Read more »

nonato

Para que reinventar a roda depois que encontrou um nicho de ouro na aviação regional?
Descobrir um nicho e depois vender significa abdicar do sucesso em troca do vil metal.
Esses 4 bilhões vão para o bolso dos acionistas.
A empresa foi vendida.
Não existe mais Embraer.

Fernando EMB

Caro Nonato. Mais uma vez uma visão simplista. O problema da sua informação é a o tal nicho da aviação regional, que vc chama de “nicho de ouro” (que não é tão de ouro assim), mas onde ela tem sucesso hoje, não garante que continuará a ter sucesso. As indicações são de que sozinha este sucesso será cada vez menor… Não por causa de seus produtos, mas das condições do mercado. Manter toda a estrutura preparada para produzir xx aeronaves, não fazendo nem metade do previsto é caro… E iria reduzir gradativamente o caixa da empresa que já está muito… Read more »

Matheus

Espero que a Embraer entre no mercado de jatos executivos de grande porte. Tipo o Gulfstream G650ER e a família Global.

Marcelo Andrade

Ela já está, vide Lineage 1000E

Matheus

Desculpa, mas o que é um Lineage 1000E comparado a um G650ER? É muito mais avançado, voa mais rápido, e muito mais alto. Sem falar que a Embraer vende um ou outro Lineage.

Fernando EMB

Não são aeronaves da mesma categoria.

Paulo Costa

Agora com “venda/parceria/fusão” da Embraer-Boeing na área comercial, fica claro que a Embraer que sobrou (Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola) terão muitas dificuldades para se manter viáveis economicamente, sendo que a Aviação Executiva e a Agrícola dependem muito da situação econômica mundial e nacional. Enquanto isso, a EDS esta alicerçada basicamente nas vendas do Super Tucano e futuramente do KC-390, então eu fico imaginando se nao seria a hora da Embraer aproveitar toda a sua experiencia em negócios em outros países aliada ao seu Know-how na construção de jatos e desenvolver um novo produto um LIFT para… Read more »

Fernando EMB

Mais um lift num mercado já abarrotado deles!?!?

Marcos10

Bae Hawak, M346,, Yak 130, T50, Boeing TX, Albatroz…

Junior

Concordo praticamente com 90% do que você comentou, mas não creio que um lift seja a solução para a Embraer no momento, o mercado esta abarrotado deles, investir em um projeto de lift agora é jogar dinheiro fora. Eu ainda acho que a Embraer pode pegar esse dinheiro e entrar sozinha, comprar ou fazer um JV no setor de helicópteros com uma empresa já estabelecida, o Brasil é o segundo ou terceiro mercado do mundo para esse tipo de equipamento, fora que agora com as licitações de novas áreas de petróleo vai aquecer o mercado de empresas que transportam pessoal… Read more »

nonato

Isso não faz sentido.
Era uma empresa grande e inovadora.
Agora é uma empresa pequena, sem recursos, sem capital, vai perder os melhores engenheiros.
Por que gastar uma fortuna para entrar em uma área totalmente nova, sem garantia alguma?
Um dos segredos nos negócios é não sair muito da sua área original.

Paulo Costa

A Helibras e uma empresa brasileira parceira das FFAA de longa data no Brasil e isso poderia enfraquece-la, se temos que concorrer que seja com produtos contra empresas em outros países… Eu sugerir um Lift porque Confio nas capacidades técnicas da Embraer de construir o Melhor Lift do mercado, alem disso, a própria FAB poderia ser o primeiro cliente com dezenas de aeronaves encomendadas e se uma empresa tiver medo de concorrência ela nunca ira vencer no seu segmento … Eu mantenho minha sugestão, afinal que eu saiba, EUA, Russia, China, Japão, Itália, Reino Unido, Coreia do Sul, Austrália, adotam… Read more »

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Um LIFT seria loucura, há muitos concorrentes no mercado e muitas forças aéreas estão extinguindo a função deles. Eu penso que a EDS deveria focar em: a) avião de transportre militar pequeno/médio, porque em alguns anos a FAB terá que substituir os Gran Caravan e os Bandeirantes que opera (em torno de 70 aeronaves); b) drones de inteligência e segurança, com algum poder de ataque; c) Upgrades do Super Tucano.

Fernando EMB

Sugestões muito mais sensatas…

Marcos10

Conselho de Administração da Embraer já aprovou o acordo com a Boeing.
Falta o Conselho da Boeing aprovar.

Luiz Henrique

Será interessante observar a reestruturação da Embraer que ficou de fora da incorporação feita pela Boeing,começando pela área executiva… A empresa manterá a linha atual de jatos e vai focar em tecnologias disruptivas como o conceito de taxi voador Vstol apresentado em parceria com a Uber? Voltará a empresa no médio prazo a fabricar aeronaves turbo-hélices e a pistão mirando segmentos ocupados hoje pela Cessna, Beechcraft e outros? A empresa vai buscar ampliar o portfólio de jatos executivos entrando no segmento de grande porte batendo de frente com a Gulfstrem? O que vai acontecer com a linha Lineage 1000 que… Read more »