RAND diz que JASDF enfrenta obstáculos para igualar atividade aérea chinesa no Mar da China Oriental

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F-15J da JASDF

F-15J da JASDF

Um relatório do think tank americano RAND do mês passado concluiu que “limitações de recursos e número limitado de aeronaves de combate representam obstáculos formidáveis à capacidade da Força Aérea Auto-Defesa do Japão (JASDF) de igualar a atividade aérea chinesa” no Mar da China Oriental.

O número de acionamentos de caças japoneses para interceptar aeronaves chinesas tem aumentada a cada ano.

Os autores do relatório afirmam que “a vantagem quantitativa da China em aeronaves de combate, a abordagem atual do Japão pode não ser sustentável”.

A pesquisa constatou que, embora a resposta às atividades aéreas chinesas tenha ajudado a expor os pilotos de caça da JASDF à experiência do mundo real, ela tem um impacto no treinamento, pois os pilotos não podem dedicar mais tempo para treinar outros tipos de missão.

O aumento do tempo operacional das aeronaves da JASDF também agrava os problemas de manutenção, pois a frequência com que as aeronaves exigem inspeções e manutenção está aumentando.

Deste modo a China mantém a JASDF ocupada e cada vez mais desgastada.

Shaanxi Y-9JB de SIGINT/ELINT
Avião espião chinês Shaanxi Y-9JB de SIGINT/ELINT
Número de acionamento de caças japoneses para interceptação

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Antoniokings

Nossa! Descobriram a pólvora sem fazer barulho.

Rui Chapéu

Tá na hora do Japão comprar uns Mig-21 ou F-104 pra interceptação pura.

Ou uns Delta Dagger!

Jorge Augusto

E nunca vão conseguir. O Japão não tem o nível de capacidade de produção industrial da China.
Sinceramente se todo mundo jogar sozinho naquelas bandas, os chineses vão ocupar e mandar em tudo.

Para os mais entendidos, não seria o caso de uma aliança estilo OTAN naquela região? Todo mundo tem o mesmo objetivo, não deixar a China mandar na Ásia, separados não vão conseguir, mas juntos podem.

Japão, Coréia do Sul, Índia, Malásia, Singapura, Indonésia e até a Austrália mesmo que esteja mais distante.

Alfredo Araujo

A maioria desses países q vc citou possuem problemas históricos e/ou atuais entre si, que dificultam uma aproximação da citada por vc.

Willber Rodrigues

O problrma é que a maioria desses países sofreu barbáries quando foram invadidos pelo Japão na WWII, e o Japão nunca se desculpou ou reconheceu oficialmente isso, o que azeda um pouco as relações, embora “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”

Antonio Palhares

Ja passou da hora de fazerem isto. Perderam o timing. Basta olhar o mapa e ver que a posição é muito favorável aos Chineses.

Renato

Basta derrubar 1 aeronave que esta prática arrefece.

Depois diga-se que foi acidental.

Adriano RA

Simples. Ao interceptar uma aeronave chinesa, a dupla de caças japoneses deve fazer um “passeio” pela ADIZ chinesa e forçar a decolagem de caças chineses. Nada de reclamações e um belo aumento de custos no lado chines da equação. Tem que jogar o mesmo jogo…

Rommelqe

Uma curiosidade: quais seriam as principais diferenças entre um P8 e um Y-9JB e termos operacionais no teatro focado? Entendo que ambas aeronaves são muito utilizdas aí e talvez sejam mais imprescindiveis do que caças, principalmente neste momento em que sao

Rommelqe

…em que sao testados limites de prontidao, e açoes taticas.

Augusto L

Relatório um pouco antigo.
Tinha lido faz um mês.
A solução é simples, é só não interceptar tudo.

Carlos Campos

Japão tem que passar a entrar nas áreas disputadas, tentar se aproximar de algumas cidades chinesas, pq eles não podem falar nada, vivem invadindo espaço aéreo dos outros, e se continuar a invadir o espaço aéreo do Japão passe a usar a tática russa, ou seja abate e diz que foi sem querer.

Rene Dos Reis

Complicado mesmo e a situação de Taiwan que nem independência pode decretar.

bobpeh

É a mesma estória de sempre dos últimos 30 anos. A China vem solapando a tudo e todos, em todos os níveis, no afã de se tornar um player belicoso e temido por orgulho e ego. Acham que ao tratorarem todos conseguem seus objetivos, onde se enganam redondamente. Os romanos foram poderosos por dominarem, pela força ou economicamente os povos, mas respeitaram os conquistados em seus sistemas locais de autogoverno, e obtiveram até mesmo cooperação sem imposição violenta em alguns casos. Com a China “Isso non e’xciste!” (parafraseando nosso recente falecido Padre Quevedo). Aqui na A.L. estão com exemplos terríveis… Read more »

Luiz Trindade

A resposta esta em drones avançados à jato de modo a realizar rotatividade dos pilotos em base. Creio que seja a resposta mais adequada à esse cenário.