Concepção do E190-E2 da Air Kiribati

Singapura, 19 de Dezembro de 2018 – A Embraer anunciou a assinatura de um contrato com o Governo de Kiribati, em parceria com a companhia aérea nacional, Air Kiribati, para um pedido firme para dois jatos E190-E2 e direitos de compra para duas aeronaves do mesmo modelo. Com o exercício de todos os direitos de compra, nos atuais preços de lista, o contrato tem valor de USD 243 milhões. O pedido será inserido na carteira de pedidos (backlog) da Embraer do quarto trimestre de 2018.

Com entregas previstas para 2019, o E190-E2 possibilitará à companhia aérea da República do Kiribati, localizada na região central do Pacífico, voar rotas domésticas e internacionais mais longas do que as realizadas atualmente com a frota de turboélices. A Air Kiribati será a operadora de lançamento do E190-E2 na região da Ásia-Pacífico (excluindo a China). Este pedido ocorre após uma turnê de três semanas pela Ásia-Pacífico do E190-E2 com a pintura ‘Shark’, em outubro, que incluiu uma parada em Tarawa, capital do Kiribati. Abrangendo três fusos horários diferentes e composto por mais de 30 ilhas, o Kiribati é o único país no mundo a ter presença nos quatro hemisférios.

“Oferecemos nossas calorosas boas-vindas à Air Kiribati à família da Embraer. Trabalharemos em estreita cooperação com a companhia aérea para ajudá-la na transição da atual frota para o E190-E2 por meio do nosso amplo pacote de serviços e equipe de suporte de classe mundial na região”, disse César Pereira, Diretor para Ásia-Pacífico da Embraer Aviação Comercial. “Voar no Pacífico, sobre grandes extensões de água, requer alcance excepcional, desempenho e ampla capacidade de carga. A escolha do E190-E2 pela Air Kiribati reforça o reconhecimento do jato de corredor único mais eficiente do mundo e sua eficácia nessas condições. Isso permitirá que a companhia aérea melhore a frequência de voos e amplie a malha aérea.”

“Ficamos impressionados com o que vimos em outubro, quando o E190-E2 visitou o Kiribati”, disse Willie Tokataake, Ministro da Informação, Comunicação, Transportes e Desenvolvimento do Turismo do Governo de Kiribati. “Dado o impressionante alcance, menor consumo de combustível e de custos de manutenção, além de configuração de cabine dupla que oferece maior conforto aos passageiros em comparação a outros aviões da categoria, as capacidades do E190-E2 nos permitem melhorar a conectividade dentro e fora do país, impulsionando nossa nação à próxima fase de crescimento.”

Com um alcance máximo de até 2.850 milhas náuticas, o E190-E2 pode operar sobre a vasta extensão territorial de Kiribati, incluindo uma das rotas mais desafiadoras do Pacífico, de Tarawa direto para a Ilha de Kiritimati (Christmas), rota que atualmente inclui uma parada internacional em Fiji.

O E190-E2 faz parte da nova geração de aeronaves E-Jets E2 da Embraer, que pode acomodar de 70 e 150 passageiros. O E190-E2, especificamente, pode acomodar até 114 passageiros e foi o primeiro membro da família de E-Jets E2 a entrar em operação, em abril de 2018.

A Embraer está presente na região da Ásia-Pacífico desde que o primeiro Bandeirante foi entregue, em 1978, na Austrália, e desde então fornece suporte e serviços abrangente para aeronaves baseadas no país e na região do Pacífico.

A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais com até 150 assentos. A companhia conta com 100 clientes em todo o mundo operando os jatos das famílias ERJ e E-Jets. Apenas para o programa de E-Jets, a Embraer registrou quase 1.800 pedidos firmes e 1.500 entregas, redefinindo o conceito tradicional de aeronaves regionais.

Sobre a Embraer

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Nilton L Junior

Ta vendo Boeing, é assim que se faz.

Stene Nilton

A EMBRAER nem sonhava existir e a BOING já dava aula.

Nilton L Junior

Dava tanta aula que veio até a Emb com um JV.

Rafael Grispen Boing Boing

O nome da companhia é Boeing.

fabio jeffer

A Boeing ja dava aula, mas a Embraer nasceu, cresceu e sabe se virar sozinha. E parece que a parceria Airbus/Bombardier com os C/Series não ta tã afinada assim.

HMS TIRELESS

A parceria entre Airbus e Bombardier se mostrou um maiúsculo fiasco

Wellington Góes

Concordo! Não há motivos plausíveis para balizar essa parceria Cara-C* (Boeing/Embraer), neste fato. É ignorância de como é a dinâmica desse mercado.

Stene Nilton

A EMBRAER está de parabéns muita coisa!!! Mas a BOING precisa aprender algo com ela? Acho muito difícil. Esta JV é “apenas” conveniência, para não perder a concorrência com a rival. “Apenasmente” isso.

fernandoEMB

A Boeing tem muito a aprender conosco… E me atrevo a dizer que um dos interesses deles neste negócio é aprender a como se desenvolve uma aeronave… E não estou falando no aspecto técnico.

Sergio

Cara, tu tá de brincadeira como um comentário desses. O que tu sabe dessas duas companhias? Veja quem precisa de quem olhando os números das duas companhias. Faturamento, empregados, aeronaves, carteira de pedidos, tecnologia que não temos ainda, a tecnologia militar e espacial que não temos e eles tem e quem sabe um dia possa ser utilizada por nós. Ficam falando do KC 390… é um cargueiro militar comum, cuja tecnologia já é dominada pela Boeing há mais de uma década e é utilizada no C17 globemaster III que até já saiu de linha. Essa parceria é excelente para todas… Read more »

Tomcat4.0

Só pra tristeza da torcida pró jv com a Boeing;
A Azul que é a compradora de lançamento do E 195 E2 que já tem assinada a encomenda de 30, acabou de assinar o pedido firme pra mais 21 aeronaves, mas a Embraer tá ruim das pernas né…..
Nada como um dia após o outro!!!

fernandoEMB

Tomcat… Essa venda não garante o futuro da empresa. E nem futuras encomendas.
Não análise o quadro olhando para um pixel.

Tomcat4.0

Te prguntei em outro tópico mas volto a perguntar;
Pra vc que está ae na EMB e seus companheiros e tal, este negócio (dentro de suas percepções) ;
1- é bom?
2- é realmente necessário?
3- vai trazer algo de bom pro Brasil em si como um todo?
Comento como patriota que sou, e pelo orgulho que sinto pelo trabalho de vcs ae.

fernandoEMB

Sendo bem sincero e colocando minha visão pessoal:
1- promete ser sim;
2- com certeza;
3- pode ser muito bom.

Para os itens 1 e 3… Eu não tenho bola de cristal. Entendo os receios de muitos, e compartilho de parte deles, mas há indícios de que a coisa será boa. Mas só o tempo dirá.

Tomcat4.0

Obrigado pela atenção. Que Deus direcione tudo da melhor forma !!!

Mauro

O C/Serie não é um bom produto. A engenharia da Embraer é muito superior a da Bombardier em aviação. Só acho que a Embraer acabou, e não dou cinco anos para tudo que tem em São José dos Campos ser levado para os EUA. Conversa fiada de Joint Venture ou qualquer outro eufemismo que estão dando por aí, é compra direta e nada mais. 100% de controle, 100% de ativos. Sabe qual foi o argumento usado por quem defende essa entrega estratégica?? a Boeing vai projetar no Brasil um “novo” avião turboprop. Ora, não é lindo, eles são tão legais… Read more »

fernandoEMB

Do ponto de vista de um engenheiro não há preferência entre desenvolver um turboélice e um jato de 200 Pax.
E não iríamos desenvolver um 200 se ficassemos sozinhos…

Mauro

Certamente que não. Pergunta a quem trabalhou no B-747 ou no A-380, se um dia eles não vão dizer com orgulho a um dos seus netos na frente de um programa de TV: “Tá vendo esse avião aí ó, teu avô trabalhou nele.”
Diria a mesmíssima coisa, cheio de orgulho se tivesse trabalhado num turboprop, ainda mais a mando de patrões estrangeiros.
Estão entregando sim, e não tem como negar.
Quem faz o KC-390 faz algo com 170 lugares, sopa.

Rui Chapéu

Só acho que a Embraer acabou, e não dou cinco anos para tudo que tem em São José dos Campos ser levado para os EUA. Cara, não é assim pra tirar uma linha de montagem daqui e levar pra lá. Depende os modelos a serem produzidos, depende como serão as leis trabalhistas que virão com o Bolsonaro e o cambio não compensa tirar a produção daqui. Agora, com o ministério do trabalho atual, custo de impostos e outros eu acho que podem tirar sim daqui e levar pra lá pq nos EUA o custo de produção pode ser menor. Mas… Read more »

HMS TIRELESS

Ao contrário do CSeries o E-Jet vende, para desgosto de pretensos “descendentes de canadenses”…rs!

fernandoEMB

Mauro… Acho que você não capturou o ponto. Não foi a Boeing que teve a ideia e propôs o TP… Esse sempre foi o plano, independente de Boeing.. Ou é ingênuo para achar que isso foi pensado só agora como prêmio de consolação oferecido pela Boeing. A única coisa que mudou foi quem vai aprovar o projeto… Será o conselho dos acionistas…. Só mudará que estará sentado na cadeiras do conselho. E aí para constar… O desafio técnico (que é o que brilha os olhos de um engenheiro) é muito maior para um TP do que para um jato de… Read more »

Vanessa Cioffi

O Turboprop foi saiu das pranchetas de Embraer, tive o privilégio de ver três propostas da aeronave
A Boeing só irá bancar o desenvolvimento..

Andre

Fernando e Vanessa, quem vive a realidade da Embraer sabe da real necessidade da empresa…. as vezes penso que mesmo que criassemos tendinite de tanto escrever aqui, o povão pseudocrítico nao iria nem querer entender

nonato

Qual é a real necessidade?

Carlos Alberto Soares

Quem são os atuais controladores da Embraer ?

Americanos.

Quem serão os futuros controladores ?

Americanos.

É Boeing,
aprendam a escrever primeiro, depois postam as bobagens.

Está no Valor:

Foi assinado mais 14 anvs 190 da nova Família para a Azul.

Mais, para o KC 390 será uma divisão a parte, a Boeing quer investir muito nessa nova anv.

fernandoEMB

“Boeing said in July that Embraer’s commercial operation near São Paulo will become “one of Boeing’s centers of excellence for end-to-end design, manufacturing, and support of commercial passenger aircraft.”

That implies Embraer’s engineers will move beyond designing the E-jets to do design work for future Boeing airplanes, including potentially the New Midmarket Airplane or 797 that’s expected to launch in 2019. The statement also implies that some Boeing airplane manufacturing work besides the E-jets may be done in Brazil.”

Tomcat4.0

Interessante.

nonato

Ou seja, a Embraer vai se acabar. No máximo teremos um departamento da Boeing no Brasil.
Mas isso não será Embraer. Será Boeing.
Assim como a Embraer tem fábricas em Portugal e nos EUA.

Mauro

Carlos Alberto Soares 19 de dezembro de 2018 at 11:51 Quem são os atuais controladores da Embraer ? Americanos. ____________ Isso não é verdade! Você marotamente confunde fundos de investimento, ou seja, administradores de ações em bolsa com controle e propriedade. Como os EUA são a maior economia do mundo, é natural que seus poupadores detenham uma grande quantidade de ações de qualquer empresa do mundo, incluindo a Embraer, mas são pessoas comuns, que delegam suas poupanças a fundos de investimentos, e estes elegem as melhores forma de criar rentabilidade a essas poupanças. Mas esses compradores de ações, seja de… Read more »

FernandoEMB

Mauro… não comente sobre o que não entende…
Decidiu se limitar a orgulhosamente fabricar turboprops e aviões pequenos porque é mais fácil!!!
Pois é… como discutir com que não sabe o que fala. Não dá né.
Só vou repetir… desenvolver um turboprop é um desafio de engenharia muito maior hoje para a Embraer do que fazer um jato de 200 pax.
Ou seja… cara, na boa … dizer que porque é pequeno é turboprop é mais fácil só mostra que de engenharia aeronáutica e mercado seu conhecimento é nulo!!!

Vanessa Cioffi

Lendo esses comentários do Mauro por exemplo, percebe-se que o entendimento dele e da grande maioria sobre engenharia aeronáutica aqui é nulo (sem ofensas).
O Desafio para desenvolver hoje um turboprop na Embraer é infinitamente maior do que uma aeronave com motorização turbofan.
Só mostra que a maioria aqui não conhecem a realidade da empresa e não entendem nada do mercado

LucianoSR71

Caros Vanessa e Fernando, perguntei em outro post e como não tive resposta ouso insistir: poderiam nos dar mais algum detalhe como capacidade ou se o novo TP será bem mais avançado do que os atuais, como já foi especulado há algum tempo?
Abs.

fernandoEMB

Não, não podemos dar detalhe algum. Não insista.

Tomcat4.0

Então, agora sermos tecnologicamente capacitados e eficientes em plantio ,colheita e afins(pecamos ainda com a logística de distribuição devido aos desgovernos federais)de soja, café etc e tbm em mineração pois temos solo rico em minerais ,sendo alguns até raros e escassos é escolher o caminho mais fácil e sermos inferiores perante os países cheios de empresas tecnológicas e tal ??? O que estes países teriam no lugar de suas mentes brilhantes já que não teem tudo o que o Brasil tem e lhes falta meu caro??? E a escolha da Embraer pelo nicho de mercado que domina ,de aeronaves até… Read more »

Wellington Góes

“A Embraer precisa do apoio financeiro da Boeing para vender…..” não espera…….

FernandoEMB

Não diria apoio financeiro no sentido apenas das vendas, mas das compras também. Das vendas em conjunto, dos pacotes de ofertas, etc, etc…
A união Airbus-Bombardier é um enorme risco para as operações da Embraer e já trouxeram um gigantesco impacto nas vendas dos E2.
É só dar uma olhada lá na internet… vai lá e olha a carteira de pedidos dos E2.

LucianoSR71

Outro ponto que muitos desconhecem ou não querem considerar é que p/ as empresas é muito mais vantajoso vc ter que lidar c/ uma só fornecedora de aeronaves, seja pelo preço do pacote, seja pela logística da manutenção, pelo treinamento e por aí vai. Vamos imaginar que uma aérea tenha um crescimento de mercado, ela pode negociar muito mais facilmente a troca de aeronaves menores ( alguns podem não ter sido nem entregues ) por maiores do mesmo fornecedor, é muito mais conveniente fechar c/ um só fabricante.

HMS TIRELESS

Fernando! A união da Airbus com a Bombardier já se mostrou um tremendo fiasco visto que a despeito dos generosos descontos dados a aeronave (A220) não vende….

fernandoEMB

Cuidado… Ainda não vendeu muito, mas já nos impediu de vender muito também.
O problema não é só vender… É como estão influenciando o mercado. E estão muito!!!

ANDRE LUIS VIEIRA LOPES

Fernando EMB e HMS concordo totalmente com o Fernando. A tendência é a COMAC tomar o mercado Chinês e incomodar na Àsia e na Àfrica. A Airbus com toda a força tirando mercado da Embraer. Os Japoneses com seu Mitsubishi. Ou seja, a única chance de ter uma chance, nesta luga entre gigantes, é ter a força e o nome da Boeing disputando junto, e tendo mais força ainda no mercado dos EUA.

LucianoSR71

“fernandoEMB 19 de dezembro de 2018 at 21:14 Não, não podemos dar detalhe algum. Não insista.” Meu caro, primeiramente creio que vc não leu meus vários comentários anteriores sempre defendendo a Embraer e seus funcionários, então quando vc escreve dessa maneira ‘pouco educada’ p/ mim soa como um desrespeito. Se não me respondem nada considero que podem não ter visto a minha pergunta, por isso a fiz novamente. Caso tivessem me respondido que não poderiam dar detalhes não teria insistido, simples assim. No outro posto contei que desde minha adolescência torço pela pela Embraer e mesmo c/ meus 51 anos… Read more »

fernandoEMB

Luciano… Não quiz se grosseiro. Peço desculpas se me fiz parecer.
Mas é importante saber que por questões profissionais não podemos revelar detalhes e informações seja da aeronave, seja do andamento de qualquer programa da empresa.
Mais para frente, suas perguntas serão respondidas pelos canais competentes, quando a informação for pública. Até lá é preciso ter paciência.

LucianoSR71

Desculpas aceitas e bola p/ frente.
Só p/ ficar claro, foi sua colega que trouxe a informação portanto não me cabe ( público ) delimitar o quanto pode ou não ser divulgado, se uma pergunta não pode ser respondida, basta dizer, não terei nenhum problema em entender a situação.
Abs.

Mauro

Vanessa Cioffi 19 de dezembro de 2018 at 18:38 Lendo esses comentários do Mauro por exemplo, percebe-se que o entendimento dele e da grande maioria sobre engenharia aeronáutica aqui é nulo (sem ofensas). _______________ Neste ponto a senhora tem toda razão, de nada entendo realmente sobre este assunto. Mas a minha pegada aqui é outra, o que eu questiono, e noto que meu pensamento vai ao encontro de muitos por aqui, é sobre a desproporção e a completa perda de controle sobre qualquer decisão importante sobre a futura empresa. O que muitos não entendem é o tal do 80 a… Read more »

Carlos Alberto Soares

FernandoEMB

Obrigado pela resposta parcial ao Mauro.

Mauro,
.
Quem são os controladores da Boeing ?

Kkkkk

Não sou maroto, também não sou ingênuo.

Nilton L Junior

Será que os illuminati vão abrir mão de 10% da “golden share” ou faz parte do plano entregar os 20%.