A Força Aérea Brasileira sempre foi pioneira em tecnologia no país. Com o Gripen, não será diferente. A caça vem ao encontro de todas as suas necessidades do futuro! Confira o episódio 13 da série da web do True Collaboration.

Entre 2019 e 2024, 36 caças Gripen NG serão entregues à Força Aérea Brasileira. Para cumprir o cronograma, a Saab tem uma forte parceria colaborativa com empresas brasileiras, tais como Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech, Mectron, Inbra e Atmos.

A aquisição dos caças Gripen pela Força Aérea Brasileira representa um enorme salto tecnológico para a indústria brasileira, por meio de um extenso programa de transferência de tecnologia, que vai permitir que aviões supersônicos sejam desenvolvidos, produzidos e mantidos também aqui no Brasil.

Entre outubro de 2015 e 2024, mais de 350 profissionais, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira, estão indo à Suécia para participar de cursos e treinamentos on-the-job. Habilidades e conhecimentos estão sendo adquiridos pela indústria brasileira, possibilitando um extenso trabalho de desenvolvimento e produção do Gripen, incluindo a montagem final no Brasil.

A Saab, empresa de defesa e segurança, e a Embraer Defesa & Segurança inauguraram em dezembro de 2016 o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design Development Network – GDDN), em Gavião Peixoto (SP).

No dia 9 de maio de 2018 a Saab apresentou a fábrica de aeroestruturas da Saab em São Bernardo do Campo – a Saab Aeronáutica Montagens (SAM), que terá um papel fundamental no Programa Gripen brasileiro.

A SAM vai produzir o cone de cauda, os freios aerodinâmicos, o caixão das asas, a fuselagem traseira e a fuselagem dianteira para a versão monoposto (um assento) e a versão biposto (dois assentos).

Assista aos outros vídeos da série clicando aqui.

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Rinaldo Nery

Ten Cel Leite, chefe do Grupo Fox, foi um dos 8 oficiais do 1 ° GDA escolhidos para compor o grupo que recebeu os Mirage 2000 na França. Seu pai, TB Leite (hoje na reserva), foi um dos comandantes do 1° GDA. Foi um dos oficiais que implantaram a doutrina BVR na FAB. Ótima escolha para chefiar o Grupo implantar o F-39.

Bruno

Rinaldo, seria MUITO interessante se você conversasse com o TB Leite e o convencesse a escrever uma matéria para o PA sobre a implantação da doutrina BVR na FAB! Ou então sugerir que ele escrevesse um livro em PDF, com certeza o conhecimento da nossa história que ele tem é enorme, e para nós que somos amantes da aviação militar, esse tipo de história vale ouro! Os americanos escrevem livros sobre praticamente tudo o que se imaginar a respeito de sua história militar e seus feitos, por exemplo, existem dois livros de pilotos de F-16 que voaram missões na operação… Read more »

Rinaldo Nery

Ten Cel Leite, você quer dizer. O TB (Tenente Brigadeiro), é o pai. Os caçadores escrevem todas essas histórias para a ABRAPC (Associação Brasileira dos Pilotos de Caça). A associação possui um site com as histórias. Talvez o melhor nome para escrever fosse o Cel Mioni, atual comandante da Ala 2, que era o Operações do Grupo, e também foi um dos 8. Estarei com ele em Anápolis no próximo dia 29 de setembro, e posso sugerir.

Carlos Eduardo

O Cel Reinaldo Peixe Lima lançou um excelente livro. Não tem nada de doutrina, mas é bem legal.
E tem muita coisa no site da ABRAPC, como o Cel sugeriu. Há inúmeras histórias e causos muito, mas muito legais.
E ainda tem o livro do Esquadrão Pampa, do Sidnei e do Leandro, que, pra mim, é o melhor. Esse sim poderia ser o modelo de livro para contar as história dos esquadrões de caça da FAB. Imagina como não seria o livro do Grupo de Caça!!!! Teria uns 10 volumes ???

Rinaldo Nery

O Leite pai, fique bem claro. Pena que na FAB se voe tão pouco, e atingir essa marca demore tanto. O Paul chegou aqui com 1.500h de Mirage 2000, além de ter voado na Operação Allied Force (Kosovo). E era Capitão! E ficou muito triste por ter que retornar para a França. O 1° GDA se esforçou em prorrogar a sua missão.

Walfrido Strobel

Interessante que na aviação comercial 1.000 horas é pouco, mas na aviação de caça é um feito digno de nota.
Vejam estas placas comemorativas de 1.000 horas de Su-27/30 dos pilotos da Indonésia.
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Tomcat4.0

Este vídeo parece bem mais curto que os anteriores ou é impressão minha.rs
Vamo que vamo FAB!!!!

Gustavo

Seguimos na torcida para que a encomenda de um segundo lote ocorra até 2022.

André Bueno

Realmente.
Seria interessante o segundo lote ser encomendado de forma que ele comece a ser entregue na sequência do primeiro.
Se não me engano as entregas irão entre 2021 e 2014.

André Bueno

Isso não apenas reforçaria a FAB como manteria a linha de produção aberta, além de contribuir para a queda dos custos.

nonato

O problema é saber se o governo realmente pagaria menos pelo lote adicional.
Continuidade em tese reduz custos.
Resta saber se passariam para o consumidor final…

Gustavo

em teoria, o segundo e demais lotes(fé), são somente os custos da aeronave, e possíveis serviços adicionais contratados, como manutenção especifica para algum sistema, motores adicionais e etc… O custo da tecnologia comprada, foi “diluído” no primeiro lote que só vamos pagar a partir de 2024. Então, é para ser sim mais barato. E boa parte do sentido de comprar toda a tecnologia é para manter a frota de um jeito mais eficiente, com menor custo, maior autonomia e prevendo a compra de mais lotes. Pra mim, o ideal seria que em 2022 fosse fechado algo, pois os F-5 não… Read more »

LEONEL TESTA

Pelo menos mais uns 24 caças seria ja estaria de bom tamanho

luiz antonio

ja ouvi falar em 108, mas não sei seria ao longo de 30 anos previstos nos estudos ou se é a dotação para todas as alas que irão opera-lo. Se considerarmos que o F-39 substituirá os F-5M e os AMX ao longo desse periodo, acho que no máximo seriam uns 80 operacionais com os outros 28 repondo perdas por atrito. Puro achismo meu.
Outros colegas mais competentes podem opinar com mais autoridade do que eu, óbvio.

Zorann

A FAB a um tempo atras divulgou que o tamanho ideal de um esquadrão seria de 18 aeronaves. Por serem 6 esquadrões, o número chega a 108.
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Pensando que os F-5 e A-1 estão com os dias contados, e que precisamos de 6 esquadrões, o numero mínimo deve ser 72 (isso para formar 6 esq com 12 aeronaes) e o numero ideal sendo 108.
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Um segundo lote virá de qualquer forma, acredito eu. Eu não acho 108 um número impossível.

Gustavo

a ideia era 108, mas fiquem felizes se chegarmos a 72 ou 80 unidades.

luiz antonio

Bom tarde Permitam-me alguns “pitacos”. Quando do processo de seleção do novo caça da FAB acompanhava as noticias e tambem li algumas matérias onde a FAB justificava sua decisão através da COPAC, detalhando de forma muito interessante (e profissional) os aspectos que envolvem uma seleção dessa magnitude. Os estudos e as decisões foram baseadas em um sistema de armas no qual o Gripen foi a plataforma escolhida e assim sendo, previstas as quantidades necessárias considerando a quantidade de aeronaves/unidades operadora, as quantidades necessárias para reposições e tudo isso para um período de 30 anos, se não estou enganado. Obviamente a… Read more »

ALEXANDRE

Tem q twr mais ou fivida esse lote nos demais esquadroes…vai ficar em anapolis todos por ser perto dos politicos ,para defende-los

ALEXANDRE

Ter*divida*

luiz antonio

Complementando:
Com o conceito de que grupos aéreos operam desdobrados e considerando o “DNA” do F-39 quando concebido em suas versões anteriores, a quantidade de aeronaves só seria relevante em caso de conflitos de longa duração, o que não acho ser pertinente. Quantidades menores, porém com grande capacidade de mobilização e suporte, seriam suficientes para as missões ordinárias.

Joshua

O Brasil adquiriu um projeto de caça e está pagando caro por um caça leve,pois é isto que o Gripen é: um caça leve.Todo projeto possui bugs, problemas, que precisam ser solucionados.
A vantagem proporcionada pelo Rafale e pelo F-18E era a de oferecer um produto pronto, sem bugs.
O Brasil é uma nação continental, mas comprou um caça leve. QUE PENA.

Gonçalo Jr.

Talvez não tenha lido e acompanhado o desenvolvimento do Gripen NG. Os engenheiros vêm paulatinamente atualizando os sistemas do avião justamente para não ter esses bugs que vc citou. Quando a aeronave for entregue ela não terá este problema.

Sobre o Gripen NG ser um caça leve então pode-se dizer o mesmo do F-16 pois este caça foi o benchmark considerado pela Flygvapnet para a aeronave que viria a substituir o caça J37 Viggen.

Gonçalo Jr.

Outro detalhe que esqueci de citar. O Gripen NG tem praticamente as mesmas dimensões do Mirage 2000 que é considerado um caça da categoria do F-16.

Saudações.

luiz antonio

Não sei se o colega tem conhecimento dos critérios de seleção do caça aplicados pela COPAC. Ao que tudo indica, os critérios utilizados visavam comparar aeronaves diferentes na busca de atingirem os mesmos objetivos. Tecnica e operacionalmente as tres cumpriram os requisitos da FAB e o Gripen foi escolhido por oferecer melhores condições de Transferencia de Tecnologia e menor custo U$/hora-voo, lembrando que os requisitos foram estabelecidos pela FAB e não pela USAF, RAF, Armée de l’Air ou quem mais poderia ser. Na minha opinião seria muito amadorismo escolher um caça baseado em critérios específicos estabelecidos em outros países ou… Read more »

Rinaldo Nery

Bom comentário, Luiz. Eu estava na COPAC, à época, e foi isso mesmo. Também não entendi a relação “peso versus tamanho do País “.