Eurofighter Typhoon espanhol dispara por engano míssil AMRAAM sobre a Estônia
Militares estão na corrida para recuperar míssil perdido que caiu na fronteira com a Rússia
Um caça da Otan que vigiava os céus acidentalmente disparou ontem um míssil ar-ar AMRAAM sobre a Estônia, perto da fronteira com a Rússia.
O Eurofighter Typhoon espanhol estava policiando a fronteira da Estônia para deter as incursões russas e mantendo os olhos em sua atividade sobre o Mar Báltico.
Enquanto participava de uma manobra de treinamento de rotina sobre a cidade de Pangodi, no sudeste da Estônia, o Typhoon acidentalmente acionou um AMRAAM – um avançado míssil ar-ar de médio alcance. O caça estava envolvido em treinamento de combate aéreo que incluía outro Typhoon espanhol e dois caças franceses Mirage 2000.
Era uma área a 100 quilômetros da fronteira da Rússia. Mas o míssil é capaz de voar entre 75km e 120km. A trajetória final do míssil não é conhecida e ele carrega uma ogiva explosiva.
Enquanto o míssil avançado, preenchido com software e sensores sensíveis, tem um recurso de autodestruição para tais incidentes, a OTAN não tem certeza se ele foi ativado. O míssil pode estar em algum lugar no solo.
Autoridades da Estônia iniciaram uma busca urgente pela arma e apelaram para qualquer um que a tenha visto a notificar os autoridades. Helicópteros militares e serviços de emergência foram chamados para a busca.
O Ministério da Defesa espanhol iniciou uma investigação.
“Um Eurofighter espanhol sediado na Lituânia acidentalmente disparou um míssil sem causar nenhum dano”, afirmou em um comunicado. “O míssil ar-ar não atingiu nenhum avião. O Ministério da Defesa abriu uma investigação para esclarecer a causa exata do incidente.”
Ele emitiu um aviso através do Departamento de Defesa da Estônia afirmando que as pessoas deveriam evitar se aproximar de “algo que se parece com um míssil”.
O primeiro-ministro da Estônia, Juri Ratas, entrou no Facebook, dizendo que o acidente foi “extremamente lamentável” e que “graças a Deus não há vítimas humanas”.
Exercícios militares semelhantes foram temporariamente suspensos.
“Tenho certeza de que as forças de defesa da Estônia, em cooperação com nossos aliados, identificarão todas as circunstâncias do caso e envidarão todos os esforços para garantir que nada disso aconteça novamente”, disse ele.
Disparar um míssil moderno não é tarefa simples. Não é como acidentalmente puxar o gatilho de uma arma. O míssil deve ser ativado e os dados devem ser alimentados em seu computador de bordo. Seus sensores devem receber um alvo.
Mas os pilotos têm uma opção de “instantâneo” – para uso quando o caça está no meio de um dogfight, sem tempo de sobra para formalidades. Ele pode ser disparado na direção geral de um alvo antes que seus sensores sejam ativados para estabelecer um “travamento”.
Mesmo assim, no entanto, exige que o piloto acione deliberadamente esse modo.
FONTE: CQNews
Kkkkkkk Putz! Que mancada.
Não é tão incomum assim. Se a minha memória não me trair teve um caso na Guerra do Golfo (1991) onde pilotos de Tornado nunca tinham apertado o botão para lançar bombas e não sabiam qual seria a pressão necessária para disparar as armas. O primeiro aperto foi com pouca pressão e as bombas não foram lançadas. O piloto apertou novamente com mais pressão e as bombas saíram, mas aí o ponto ideal já tinha passado. Quem sabe o botão do Typhoon seja bem sensível. Só encostar o dedo e o míssil sai.
Boa noite Guilherme Poggio! Sem querer me intrometer, mas acho que vc se refere ao episódio que culminou no abate de um Tornado da RAF pilotado por John Peters tendo como navegador John Nichol. O alvo era um aeródromo, o ataque falhou e pra piorar a situação foram atingidos por um SAM na perna de saída. Ambos foram capturados e levados para a prisão de Abu Ghraib, sendo libertados no fim da guerra. O episódio é contado no livro “Tornado Down”.
Esse mesmo FCSouza!
Fui procurar a informação na internet e achei um vídeo que tinha visto 20 anos atrás. No vídeo o piloto explica exatamente a questão de apertar o botão para lançar as bombas (a partir de 4min e 55s no vídeo abaixo)
Bem, toda UAE de combate realiza campanhas anuais de emprego ar solo e ar-ar, com munição de exercício e real. Acho meio difícil um caçador (principalmente da RAF) NUNCA ter apertado um botão de lançamento de bombas…
Perder o ponto de lançamento é outra coisa. O que acontece é pressionar e não funcionar.
Os spetnaz devem estar igual perdigueiros atrás desse míssil.
Como?? Não sou especialista, mas com certeza existem procedimentos e dispositivos de segurança, além do que imagino que por via de regra aeronave em tempo de paz deve voar com o “master switch” das armas desligado.
Treinar com míssel real não diminui a vida útil do mesmo?
As missões dos caças de Forças Aéreas da OTAN que se revezam na defesa dos países Bálticos não são de treinamento (embora haja surtidas de adestramento entre os períodos de alerta para manter a proficiência, o que parece ter sido o caso), e envolvem aeronaves em alerta real com mísseis operacionais, de emprego real. Tem várias matérias no site sobre esse revezamento. Se digitar Báltico ou Lituânia no campo busca do blog, uma boa parte delas vai aparecer. Até o início de 2014 esse revezamento da OTAN envolvia apenas missões a partir de uma base na Lituânia (Siauliai), com contingentes… Read more »
Destes detalhes sobre a prontidão etc eu já sabia, acompanho a trilogia a anos; Na verdade me expressei errado na hora da pergunta,Mas mesmo assim obrigado pelo esclarecimento, conhecimento nunca é de mais. Mas tirando todo o contexto de prontidão, alerta, orçamento Otan etc. Gostaria mesmo de saber, claro que na medida do possível, qual o impacto na vida útil de um míssel neste modus operandis?
Sei que há impacto, que não é pouco, que é medido em horas de voo, carga G submetida, e que esse assunto já foi discutido aqui… Mas não me lembro dos dados rsrsrsrs. Fica pra alguém com mais tempo, memória e conhecimento pra te responder. Como complemento mesmo saindo um pouco do assunto, sei que, no caso de operadores do míssil MICA, que pode ser empregado tanto em aviões quanto na defesa aérea de navios (em lançadores verticais), é pelo menos propagandeada uma vantagem logística do missil ganhar sobrevida em silos de navios, após a vida útil em horas de… Read more »
https://www.aereo.jor.br/2017/02/26/dote-fy16ar-misseis/
http://sistemasdearmas.com.br/aam/aammica.html
Creio que esses 2 link reponde em 80% a questão
Hum…
É só clicar lá em cima vida útil, míssil…
Legal, Nonato!
Que bom perceber que você aprendeu onde fica o campo busca do blog! Posso finalmente dormir com a grata sensação de dever cumprido.
Continue praticando.
Nunão,
O MICA pode também ser utilizado a partir de lançadores verticais em terra.
Sim.
Fico imaginando a cara do Putim se os russos acharem esse míssel kkk Ele já deve ter oferecido uma recompensa pelo artefato. Felizmente não houve vítimas com esse acidente.
Agora falando sério, tomara que encontrem quato antes, eu acho de suma importância achar desativar o explosivo para não ocorrer algum sinistro mesmo, mesmo que a possibilidade dela pouca, um abelhudo pode acabar achando e mexer no míssel e causar um grande estrago.
Vai ser legal se isso tiver caído em terras russas. Um AIM-120D para os russos estudarem de graça.
A Otan vai reclamar e os russo mandar aquele abraço. 0
vc acha q a Russia ,se quisesse ,ja naõ teria estudado o AIM 120 ?
Com a palavra o mestre Bosco. Que entende e domina a matéria.
Pois é, Bosco tá convocado aqui.
E já começa explicando o sistema de auto destruição do míssil aí….
Como que é que funciona isso? Tem como jammear/hackear isso?
Antônio e Rui, Um Amraam tem 3 tipos de espoleta: tempo, contato, proximidade. O sistema de autodestruição tem a ver com uma espoleta de tempo que é acionada após um certo tempo (lógico rsrss) quando o míssil vai na distância máxima e não tranca num alvo. Aí ela é acionada e o míssil se autodestrói. Se ele foi lançado de forma a se chocar com o solo antes da espoleta de tempo ser acionada, a espoleta de contato (inercial) o faz explodir. Ou seja, só se tudo deu errado para o míssil ainda estar inteiro, o que é difícil de… Read more »
Provavelmente o local de queda de míssil é na região do parque Endla que fica uns 50-60 quilômetros da fronteira com a Russia.
Tenho pena desse piloto. Depois dessa, ele provavelmente irá pilotar uma mesa pelo resto de sua carreira na força.
Embora imagino que seja aberta uma investigação para pelo menos inspecionar a aeronave e o lançador, pois existe sempre a possibilidade de falha mecânica.
Com certeza sua folha de alterações nunca mais será a mesma…
Na FAB conheci um que foi brevetado piloto de mesa depois de derrubar 2 ou 3 Mirages III não me lembro ao certo, já se vão mais de 25 anos.
Curiosamente o guerreiro tinha um nome de guerra feminino.
Mentira.
Que seja então.
Derrubar 2 ou 3 MIII… Po…… e nao foi “dado baixa”? Nem foi pra outra aviacao? deixaram ele abater tantos preciosos assim?
Servi 7 anos em Anápolis, sou jaguar Honorário e nunca ouvi essa história. Dois ou três Mirage, o mesmo oficial… Faça-me o favor. Lendas da Caça. Vamos perguntar pro Justin, que é instrutor de Mirage III.
Disparo acidental ?
Sei… algo de podre está acontecendo na fronteira da Estônia.
O míssil já foi localizado pelos simpatizantes do governo Putin e enviado diretamente para Moscou.. parabéns a todos os envolvidos. Logística reversa “ Mode On”…
Nossa, parece que alguém aqui tem informações privilegiadas, não é mesmo? E acho que voce quis dizer “engenharia reversa”.
Puxa a capivara do piloto e veja se ele não recebeu um depósito suspeito na conta, se mulheres russas não começaram a frequentar sua casa ou se ele tem um quadro do Putin na sala….
Sempre tem o problema mecânico, mas sempre tem um espertão…..
Bem parece com aquele caso do F-14 que teve problema na decolagem e acabou caindo no mar com armado com AIM-54 Phoenix no Teamwork 76, só que esse os Russos não conseguiram pegar.
Esse piloto em breve ira receber a medalha Herói da Rússia do próprio Putin é viver o resto da vida no balneário de Sochi..rs
Com amigos assim, ninguém precisa de inimigos!
que trapalhada hein? se caiu do lado russo, já era….
Dei uma pesquisada por alto, e descobrí que esse míssil pode chegar a quase 4.000 km por hora. Essa velocidade, e o impacto do solo, não seriam suficientes pra destruir o míssil?
Pode ter sido alijado ao invés de disparado? Se no primeiro caso, pode ter caído quase íntegro. No segundo sobra pouca coisa inteira mesmo sem detonação. Será tao difícil assim Russia ja ter conseguido um desses inteiro p estudo ha algum tempo?
Sem dúvida é uma notícia estranha. Um sistema de combate “aceitar” disparar um míssil sem que ele tenha sido alimentado com os dados do alvo ou sem que tenha um alvo trancado no radar.
Talvez o mais certo é que o míssil tenha sido alijado mesmo, em vez de disparado, só que se fosse assim não haveria o receio dele ter caído na Rússia.
Essa história tá muito mal contada.
Pois é… Se alijado em altitude próximo a fronteira p cair “la dentro”. Mesmo assim, se fosse proposital, seria muito fácil provar a culpa do piloto. E…. Oq já perguntei, seria tao difícil assim Russia conseguir um desses inteiro por outros meios para estudo? Vamos imaginar q existe um sistema trabalhando em tempo integral p conseguir esse tipo de material de forma nao tao óbvia e explícita
Thiago,
Tem tanto operador do amraam que duvido que os russos já não saibam tudo que tem dentro. rsrsss
Ainda não sabem da versão “D” porque até hoje só os americanos a têm, mas das outras, principalmente das versões mais antigas A e B, já tão carecas de saber.
concordo, devem ter em maos algumas unidades antigas…ainda bem que não foi um Meteor! Esse os russos devem esar babando para conseguir…
Bosco, pois é….imaginei isso. Talvez e mais provavelmente tenha sido um PEQUENO erro de botao….. Erro de dedo. Mas estou com dó desse piloto d qq forma… ??♂️
Off Topic: é impressão minha ou de umas postagens para cá as discussões estão mais focadas nos assuntos das matérias? Parabéns aos moderadores e que assim continue.
Esse tipo de míssil tem guiagem semi ativa inercial. Somente nas proximidades do alvo é que ativa seu radar miniaturizado de busca iniciando o ciclo de ataque. Neste caso a segunda fase não deve ter acontecido, eis que não havia alvo previsto. Sem a ativação o ciclo deve ter se interrompido e não ocorreu a auto destruição. Isso deve ter acontecido no choque com o solo. A menos que tenha sido amortecido de forma efetiva, não deve ter sobrado muita coisa.
Bosco, posso pedir seu auxílio, e, logicamente, de quem mais souber!? Imagino que a sequencia de lançamento de um missil não seja lá muito complicada (me refiro ao operacional do piloto e não à parte da autorização para disparar). Afinal, um caça é projetado para combater outros caças e não vai ser digitando códigos e senhas que um piloto vai vencer um combate. Então, capacidade de agir ou reagir rápido deve ser a chave. No entanto, deve haver uma trava, um master switch, uma condição de alerta que ative ou não o sistema de armas. Para além disso, imagino, quanto… Read more »
Helio, Penso exatamente como você. Um amraam só é laçado de três modos: 1-trancamento do seeker do míssil ainda no lançador no modo LOBL, para combates aproximados; 2- míssil lançado por conta do sistema inercial que tem as coordenadas do alvo e trancamento após o lançamento LOAL; 3- míssil lançado no modo LOAL com atualização via Data Link. OU seja, no modo 1 é preciso o míssil trancar primeiro para ser lançado e aí é mostrado no HUD que o míssil trancou e aí ele é lançado pelo piloto. No modo 2 e 3 é preciso o míssil receber os… Read more »
Eu imagino um lançamento sem querer desse num momento de interceptação de aeronaves russas , ate o piloto se explicar que foi sem querer alguem já teria sido abatido kkkkk
@Bosco, do que sei, pelo menos nos caças americanos tem dois modos que se encaixam nisso que vc descreveu aí. pode ser coisa já datada, mas é o que eu sei: 1 – Você seleciona o alvo no radar, mas não trava e lança o míssil. (precisa manter selecionado pra acertar) espera o acerto e pronto. 2 – seleciona o alvo, trava e lança (pode desmarcar e cair fora) tem um outro que na chamada de rádio é “Maddog” ao invés de “fox-3”, um tiro as escuras sem selecionar alvo onde o míssil pega qualquer alvo que achar e parte… Read more »
Bosco, obrigado pela resposta!
@Helio “No entanto, deve haver uma trava, um master switch, uma condição de alerta que ative ou não o sistema de armas. ”
Isso se chama Master Arm, um seletor que normalmente tem 3 modos: SIM(simulado), ON (ativado), e OFF(armas desativadas)
“para além disso, imagino, quanto ao missil em si, que ele só pode ser lançado se tiver um “lock”, no radar da aeronave ou na sua cabeça de guerra (sei que depende do missil, mas paro meu conhecimento por aí).”
Já ví ingleses dizerem que no typhoon, se não tem alvo selecionado, míssil não sai. é trava segurança
Obrigado Mauro Oliveira, pela resposta.
Vamos torcer para que haja uma explicação, do contrário só nos resta conjecturar. Me permita outra questão: na era dos jatos geração 4 e 4.5, já houve incidente semelhante?
Demais, mísseis perdidos, não detonados enfiados na tubeira do avião inimigo
Ou: Um AIM-9 que disparou sozinho de um F/A-18
http://aeweb.tamu.edu/aeroel/Gallery/Interest/sidewinder_loose1.jpg
http://aeweb.tamu.edu/aeroel/Gallery/Interest/sidewinder_loose2.jpg
Ja tiveram dois F-15 abatidos por fogo amigo em treinamento, um nos EUA e outro no Japão. O F-15, não sei como é em outros caças, só ativa o sistema de combate se detectar o armamento instalado, como na época não tinham ainda os mísseis de treinamento que enganam o sistema, simulando ter armamento real, usavam um míssil real, claro que não deveria ser disparado, mas na empolgação do combate simulado o piloto sentou o dedo no colega e disparou um sidewinder. . On 19 March 1990, an F-15 from the 3rd Wing stationed at Elmendorf AFB, Alaska accidentally fired… Read more »
Fiquei curioso, como a FAB treina o lançamentos de mísseis dos caças F5, A4, AMX e A29?
Num combate F5BR x EUROFIGHTER, temos alguma chance?
Se forem uns 5 f-5 contra um Eurofighter sim
Ninguém “treina” lançamento de míssil, nem a USAF, devido ao custo elevado. Antes de o míssil vencer na prateleira, campanhas de lançamento são realizadas, e, nesse caso, tem-se a oportunidade do treinamento. Alguns pilotos.
No site há uma matéria sobre o alvo aéreo adquirido da Espanha. Ele é lançado numa área de tiro aéreo (sobre o oceano), e, com o apoio do E-99, o F-5EM se posiciona e lança o míssil. Simples.
Na verdade não. Os mísseis BVR da FAB são tao perna curta que o Eurofighter atira primeiro e bem de longe e essa vantagem de 5×1 vai pro espaço.
É bem verdade que num combate BVR o EUROFIGHTER teoricamente veria o F5 primeiro, mas com o R99 apoiando, acredito que teríamos chance. Até mesmo sem o R99, pois fico pensando se FAB desenvolveu alguma técnica de modo a suprir essa deficiência do BVR. Li em outra ocasião que em exercícios superamos os F18 e F16 americanos numa tática bem elaborada da FAB.
Se os Israelenses conseguiram fazer milgre com seus Caças na guerra dos 6 dias, porque não a FAB não seria capaz de superar taticamente as deficiências dos F5?
Além disto contar com a sorte…
Não consigo visualizar um esquadrão de F5M + E99 ganhando um combate contra mais de 3 Typhoon, mas é aquilo… É puro achismo meu
Aqui no Nordeste, chamamos tal situação de uma verdadeira:” Cócó”. Vish.
Para ser mais explícito, prefiro acreditar que houve um mal-entendido nos céus da Estônia e o míssil tenha sido deliberadamente disparado contra um incursor russo. E que como ninguém foi abatido, o míssil seja declarado como “acidentalmente” disparado e fica porrisso mesmo.
Nossa, agora temos especialistas em combate BVR no blog! Com a palavra o Cel Nery.
Fora o preço dele, deve custar TR$ 400.000 (Trumps). Dá uns 5 anos de salário do piloto.
Isso aí tem cheiro de falha no suporte do míssil. Fora cogitação um míssil ser lançado ativo, já que 1 – Typhoon, segundo que lí de fala de ingleses, por segurança só lança AIM-120 se tiver alvo marcado no radar 2 – Em missões mesmo com mísseis ativos, o Master arm só é ativado quando há uma autorização pra abater. Dá pra ouvir isso nesse radio chat desse abate de Mig líbio por F-14s “Warning yellow, WEAPONS HOLD”(autorização pra mandar bala) E só então o RIO grita “MASTER ARM ON, MASTER ARM ON” https://youtu.be/p7fma0EmTD8?t=1m47s Fez manobra, soltou do suporte e… Read more »
“Anderson 9 de agosto de 2018 at 12:43
Fiquei curioso, como a FAB treina o lançamentos de mísseis dos caças F5, A4, AMX e A29?
Num combate F5BR x EUROFIGHTER, temos alguma chance?”
Temos,
meia volta, turbinas full, chaff e flares a milhão. Fé em D’US pode ajudar.
No que diz respeito ao hipotético confronto FAB, de F-5BR e RAF, de Typhoon, eu não sou tão pessimista e por uma simples razão: apesar das limitações de material e da superioridade do Typhoon frente ao pequeno F-5BR, boto fé na preparação dos nossos caçadores.
Alguém já deve ter dito que forte é aquele que sabe dos seus limites… (perdoem-me a ignorância da não citação)
Considerando que estaríamos sobre nosso território, defendendo nosso céu, e os ingleses bem longe de casa, desdobrados sabe-se lá onde, a vantagem seria da FAB.
Já eu sou bem pessimista e creio que a única chance seria se o Typhoon não tivesse nem decolado ainda kkk
Não querendo desmerecer nossos caçadores, que com certeza são ótimos, mas não há como por questão dos equipamentos
Não vamos esquecer do R99, que no apoio dos F5BR diminuiria a limitação do alcance dos radares dos F5.
Outro ponto é a assertividade de mísseis, principalmente os BVR, pois se os Typhoon obtiverem uma assertividade de 25% a distância, já estaríamos então no combate aproximado onde as vantagens seriam menores para os Typhoon.
Assim como nos EUA, simulam cenários em desvantagens. No caso brasileiro essa deva ser a realidade dos treinamentos e doutrinas da FAB, visto que já é certo a desvantagem pro nosso lado.
O R-99 não apoia nada, a não ser com SIGINT. O E-99 sim.