Pampa III: sul-africanos assumirão vendas na África, Oriente Médio e Ásia

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IA-63 Pampa III

IA-63 Pampa III

IA-63 Pampa III
IA-63 Pampa III

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Aéreo

O Grupo Paramount, da África do Sul, assumirá a comercialização do jato argentino IA-63 Pampa III nos mercados da África, do Oriente Médio e da Ásia.

A FAdeA (Fabrica Argentina de Aviones S.A.), da cidade de Córdoba, acaba de concluir o processo de certificação dessa aeronave, que a Paramount oferecerá, inicialmente, como jato de treinamento avançado para pilotos de caça, e, secundariamente – mercê de sua velocidade de 800 km/h –, como aeronave de ataque leve e até de interceptação em teatros operacionais de baixa intensidade.

A Diretoria Geral de Aeronavegabilidade Militar da Força Aérea Argentina (FAA) atestou que a FAdeA atendeu 3.350 pontos de uma Lista de Controle de Cumprimento (de obrigações).

De acordo com o jornal bonaerense Ámbito Financiero, o acordo operacional entre a Paramount e a FAdeA será celebrado na semana que vem – entre a quarta 25 e a quinta 26 –, no transcorrer da reunião de cúpula dos BRICS que acontecerá na cidade de Johannesburg. Um dos convidados especiais do evento será o presidente argentino Mauricio Macri.

As discussões havidas até aqui entre as partes decidiram: o sistema de co-produção reserva a fabricação da fuselagem e das asas do Pampa III – e de todos os sistemas hidráulicos, elétricos e de controle a elas associados – às instalações da FAdeA em Córdoba.

A instalação do motor e do recheio eletrônico do jato – aí incluídos sensores e aviônicos ligados a armamento – terá lugar em território sul-africano.

Substituição – A nova operação permitirá que a aviônica militar israelense – da Elbit Systems –, que vinha equipando o Pampa III até agora, dê lugar a um kit de origem americana.

A expectativa é de que o novo Pampa possa chegar a mercados altamente competitivos da África Negra por um valor unitário em torno dos 18 milhões de dólares.

Oferecimentos do avião às forças aérea do Uruguai e da Bolívia fracassaram.

A FAA admite operar uma quantidade em torno dos 40 Pampas III – parte deles um upgrade dos modelos Pampa II já adotados pelos militares argentinos.

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Antonio

Avião bastante interessante.

Leo ITA

Não ha como ser interessante em 2018. Não consigo entender pq a Argentina faz umas __________dessas. Deve ter sido dor de cotovelo qdo soube q a Embraer iria produzir o gripen, aí eles pegaram un helicóptero R22 colocaram uma turbina e asas, lógico passaram na tokstok para mudar o design. Acho que foi isso. Os caras são ______________ no cinema. Mas me desculpe, esse avião com essa velocidade e configuração, apenas será usado em países de baixíssimo poder aquisitivo. Para intimidar pessoas com estilingues.

COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O BLOG LIMPO E MODERE O LINGUAJAR.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Moço, o avião tem inúmeros mercados potenciais. Tem muito país por aí que não tem condições de usar canhão para matar barata, de modo que ele usa equipamento mais adequado ao seu teatro de operações. Não confunda a raiva brasileira que você tem contra o futebol argentino, com ódio pelo país e por aquilo que ele produz. Quantas nações do mundo produzem aviões de combate, mesmo limitados?

Carpophorus

Com a expansão da influência chinesa tal iniciativa acaba por se mostrar tardia. Se fosse há uns 10 anos, poderia até ter algum sucesso.

Almeida

Ia comentar exatamente isso! Quero ver conseguir concorrer em preço e influência contra os chineses!

Silvano Conti

Desde que o Brasil fique 100% fora de tudo isso, eu acho simplesmente maravilhosa essa notícia..

Leo ITA

O comentário mais sadio que li.

Carlito

Jatinho medíocre, absolutamente nada de especial em um mercado já saturado com diversas opções para todos os gostos e bolsos. Tarefa difícil empurrar essa trolha…

BMIKE

A carga paga do pampa é maior que a do ST? Caso não seja, os sul africanos estão em uma furada!

Mauricio R.

Em espaço aéreo contestado, tem maiores chances de sobrevivência e não é, devido ao mesmo desempenho cinemático, limitado ao nicho COIN ou somente de treinamento aéreo avançado.

TJLopes

Só colocar um Turbofan movido a energia nuclear que fica tudo certo.

Gil

kkkkkkkkkk, espetacular.

Gil

Os argentinos da Fadea viajando na maionese, essa bicho já nasceu no seu momento, obsoleto.

Encima dizem que tem 40 operativos, quando faz uma década tinham sobre 23 construidos, agora devem de ter 18 em condições de voar outra coisa é que estejam todos operativos.

Mais tudo bem, depois daquela noticia do SSN argentino a gente já espera todo tipo de fake news dali.

Petardo

Sugiro reler a matéria. A FAA não disse que tem 40 operativos. Disse que deve operar 40, sendo parte deles upgrades do Pampa II. As vezes a ânsia de fazer chacota com a Argentina é maior que a atenção na leitura.

Fernando "Nunão" De Martini

Petardo e Gil,

A meta de construir 40 jatos Pampa em 4 anos foi divulgada em cerimônia da FAA em 2011. Ou seja, 7 anos atrás.

http://www.aereo.jor.br/2011/09/02/meta-argentina-40-pampas-em-4-anos/

Não tenho notícias sobre o cumprimento dessa meta.

O que sei é que a FADEA divulgou ontem que ainda estava construindo os três primeiros Pampa III encomendados pela FAA.

https://www.fadeasa.com.ar/fadea/?p=2787

Gil

Perdão, mais não houve a menor intenção de fazer chacota sobre o tema, o artigo por si mesmo já é absurdo, ademais de mentiroso, como todas as noticias de defesa que levam anos chegando da Argentina. Credibilidade zero. Seriedade zero. Sobre o avião, ele já nasceu tarde, defasado no tempo (pelos anos 80) agora ele já esta mais que obsoleto, e essa é a pura verdade, aceita que doi menos. Agora que eles querem vender lo, me parece perfeito, sonhar não custa nada. “A FAA admite operar uma quantidade em torno dos 40 Pampas III” A FAA admite, outra viagem,… Read more »

Gabriel

Quem sabe agora o Pampa não desencalha

Foxtrot

Vejo nessa plataforma (ainda mais agora que a Motaer foi doada aos Americanos) uma excelente oportunidade para nossas FAA,s, tanto para uso como Lifth para FAB como como Caça de suporte embarcado para a MB. Por ser uma plataforma relativamente barata e de desenvolvimento sul americano ( sem o famoso manual de uso do fabricante), o mesmo se torna ideal. Caso realmente houvesse interesse, poderíamos nos unir aos Argentinos, encomendar junto a um conglomerado de empresas nacionais ( Avibrás, Flight Tecnologias, Aeromot, ATL, Acrux tecnologias etc) uma versão naval e lifth para FAB, mas com melhorias no Range e adoção… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Foxtrot, A sigla correta é LIFT, Lead In Fighter Trainer, que significa grosso modo treinador para de pilotos de caça para a primeira linha. Ou seja, aeronaves que buscam emular ao máximo a agilidade e aceleração (e em alguns casos até com desempenho supersônico e não só transônico) caças de primeira linha para fazer essa transição. O desempenho do Pampa III, com velocidade máxima modesta para um jato e motor de baixa potência está muito longe de um LIFT. Seu desempenho geral é pouca coisa diferente do Xavante de 40 anos atrás, em que pese ser mais moderno em diversos… Read more »

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Eu nem falo mais do LIFT da FAB, porque já ouvi de oficiais que nossa força aérea deles não necessita, em razão do modelo de treinamento adotado.

Tenho minhas dúvidas sobre o sucesso do IAI Pampa III, realmente, há opções melhores. Mas nesse mercado, tem muitas variáveis de preço, financiamento, alinhamento político, troca de mercadorioas, etc… não é implausível que faça vendas. Já ouvi, inclusive, do interesse do Uruguay nele.

Carlito

Tava demorando para aparecer alguém dizendo que a FAB poderia adquirir esse troço…

JT8D

Qualquer coisa voadora que seja objeto de uma matéria do Poder Aéreo, desde o Pampa até o F-35, inevitavelmente será sugerida à FAB, muitas vezes acompanhada de lamentações sobre a “visão limitada” dos nossos militares

Almeida

Demorou, mas veio mais descabido do que nunca esse comentário!

O cara quer enfiar esta porcaria como LIFT na FAB, que já afirmou diversas vezes que não precisa de um LIFT, na MB, que não possui mais NAe e já opera um caça leve naval MUITO mais capaz que o Pampa (AF-1M), e ainda quer ressuscitar o AMX, só para no final criticar a melhor aquisição de defesa brasileira nas últimas décadas, o Gripen E/F.

O nível aqui nos blogs tá caindo rápido… Ainda bem que ele não decide nada pras nossas FAs.

Hermes

Melhor comentário, vale para os outros sites da trilogia também.

Rui chapéu

Quais vendas??

Nem a Argentina compra essa birosca.

Eduardo von Tongel

Exatamente, nem eles compram! Estão eternamente construindo 3 aviões!

Rodrigo M

Bom, já comentaram tudo. Muito fraquinho.. Nem a Bolívia quis isso.

Luiz Floriano Alves

Acho que os Sulafricanos vão fazer algum upgrade. Tipo colocar um motor GE parrudo e avionica americana. Com Elbit a bordo, árabes e africanos (muçulmanos) nem entram no cockpit.

José Luiz

O Pampa é um projeto ruim porque foi concebido para ser econômico em detrimento da performance, havia está tendência na época do seu projeto de criar pequenos jatos leves e econômicos, só que os turbo hélices como o Super Tucano são melhores neste quesito e aí o resultado performance pobre de jato e mais caro que um de operar que um turbo hélice.

Bueno

olhando para a primeira foto do Pampa , para mim, parece que era um turboélices que foi modificado e recebeu turbojato.

Bueno

eu acho o Papa bonito

Buneo

Pampa ops

Carlito

Meu amigo, sei que gosto não se discute, mas particularmente acho o Papa mais bonito que o Pampa! rsrsrsrsrs…

Robsonmkt

E os dois são argentinos!

Robsonmkt

Na verdade, ele não é um turboélice que foi modificado mas o antigo Alpha-Jet franco-alemão que foi modificado de biturbina para monoturbina e de asa enflechada para asa sem enflechamento.
Nada contra sua origem antiga, afinal, o Hawk está aí até hoje. Porém, o Pampa é um projeto que não decolou no seu lançamento e acho difícil que decole agora.

Gabriel

Eu pessoalmente acho o Pampa um projeto ruim tanto do ponto de custo beneficio quanto do ponto de vista de desempenho. Acho que não vale a pena tendo em vista as opções que existem no mercado.
Se eu fosse um presidente africano, no lugar de comprar um Pampa III para perseguir teco-teco e fazer ataque ao solo, compraria um Bronco II sul-africano que faz o mesmo trabalho por um custo bem menor e ainda daria para customizar com o que há de mais moderno em eletrônica embarcada.

Carlito

Muitos presidentes africanos têm adquirido o Super Tucano para estas missões. Nada de Pampa e nem Bronco II.

carvalho2008

Detalhe que o Bronco II é uma categoria abaixo ainda….é um STOL e motor bem mais fraco, menor velocidade…é bem menor mais rustico de airframe que o ST… Suas principais caracteristicas são decolagens em até 500 metros com peso maximo . Teto de 9 mil metros Motor de 950 HP Carga de combate de aprox. 1 ton É o bronco que os Fuzileiros ( Foi um Cel. Fuzileiro Americano que idealizou ) americanos queriam para operar juntinho de suas forças antes que o projeto fosse alterado e virando o famoso e lendario bem maior Bronco americano. O projeto original previa… Read more »

Tomcat4.0

Feeeeeeeio que dói!!!!!!!

Carlito

para ser feio, precisa melhorar muito!

Gabriel

O Bronco II custa 3 milhões de dólares a menos que o Super Tucano, levando em consideração que um esquadrão tem 12 aeronaves, ao final teríamos uma economia de 36 milhões de dólares…ou seja, dá para fazer ainda uma base show de bola para botar o esquadrão.

Fernando "Nunão" De Martini

Vai depender das necessidades do operador se essa economia valeria a pena, Gabriel.

O Bronco II pode até custar menos, mas pelo que li a respeito leva cerca de 50% da carga bélica de um Super Tucano, e sua velocidade máxima é 20% menor (ainda que seja adequada para missões COIN, mas também significa maior tempo para chegar ao local de um chamado de tropas em terra). Deverá ser mais barato de operar, evidentemente.

Eduardo von Tongel

Quanto custa um avião desses?

Gabriel

Dizem que 18 milhões de dólares amigo.

carvalho2008

O Pampa é um bom avião. É o ALX deles Mas a diferença é que nós alavancamos interna e externamente o ST. Eles não. Ate internamente ficaram em poucas unidades. Como o Nunão disse, comparativamente ao ALX, não oferece tantos beneficios adicionais. MAs para outros países pode existir um nicho, que acredito ser mais especifico e estreito e daí, vir sua dificuldade de ingressar hoje em dia nestes mercados, ao contrário do ST que ficou com um range de uso bem razoavel. Mas entendo as propostas do Mestre Fox como algo abrangente, na qual um país investisse na industria belica… Read more »

Walfrido Strobel

O Pampa é baseado em um Alpha Jet com um só motor, e é bom no que foi proposto, um jato de instrução no nível de um MB-339 usado por muitos países. Não vendeu porque a FMA depois FADEA não tem uma linha de manutenção a nível mundial como a Aermacchi, agora Leonardo que é elogiada pelas Filipinas por manter o suprimento de aviões fora de linha como o S-211 até hoje. Quanto a ser jato, apesar do sucesso de turbo-hélices ainda tem quem goste dos jatos como a Itália que encomendou o M345(S-211 moderno) para instrução avançada e a… Read more »

Bardini

Enquanto isso… A Aero já se movimenta para abocanhar alguma coisa desse mercado, lançando o novo F/A-259.
http://www.janes.com/article/81774/farnborough-2018-aero-reveals-f-a-259-light-attack-jet
.
Essa é uma opção milhares de vezes mais interessante que essa gambi argentina…

Walfrido Strobel

Este relançamento do Alca L-159 com melhor armamento é de outra categoria, ambos usando a turbina aeronautica Honeywell F124-GA-100 turbofan, 28.2 kN (6,330 lbf) que está na faixa do BAE Hawk que usa o Rolls-Royce Turbomeca Adour Mk. 951 turbofan with FADEC, 6,500 lbf. A Aero está mirando no mercado de substituição dos BAE Hawk mais antigos.
O Pampa com seu motor Honeywell TFE731-40 (4250 lbf) está na faixa de instrução do L-39NG que usa o Williams International FJ44-4M turbofan, (3,790 lbf).

Bardini

Faz sentido.

José Luiz

Como escrevi antes é um problema de conceito um jato com fraco desempenho para poder ser econômico, na linha do italiano S 211, o tempo passou surgiu o Super Tucano e similares mais atraentes em termos de custo e outros treinadores a jato de alto desempenho, que são mais atraentes em performance, resultado o Pampa ficou sem mercado, porque existem outras opções. Projeto esta morto só que os argentinos ficam fazendo velório.

Walfrido Strobel

Na aviação os conceitos mudam e algumas vezes surpreendem, lembre do sucesso dos jatos ERJ e CRJ quando chegaram a dizer que a hélice estaria fora da aviação comercial.
Depois a coisa mudou e hoje a ATR domina esta faixa de cerca de 50 a 70 passageiros com seus modelos turbo-hélices. Acima disto a Embraer domina com seus E-Jets com a Bombardier em segundo.
Os jatos de instrução avançada não estão mortos, estamos vendo a Itália comprando o Leonardo M-345 e a Aero relançando seu L-39NG, ambos com motores Williams International FJ44 e a Russia com o SR-10.

Fox-2

O Pampa III é uma grande avião, desde que os argentinos inventem também uma maquina do tempo e transporte ele para o ano de 1945. Rsrsrsrsrsrsrs…

Foxtrot

Bom, quanto a momenclatura, desculpem pois moro no Brasil e aqui se fala português brasileiro kkkk! Segundo ” a melhor aquisição de caça que a FAB já fez há anos” tsc tsc, e eu que sou sem noção, e o pior de tudo é que todo esse conhecimento adquirido a um valor exorbitante, assim como seus antecessores serão jogados no lixo ou irão para alguma “prateleira empoeirada”. Por fim, concordo que para LIFT o avião não serve, mas ainda assim com toda a limitação da economia Argentina os mesmos estão adquirindo e investindo no que é desenvolvimento deles, assim como… Read more »

sergio ribamar ferreira

Segundo uma postagem os argentinos estavam em contato com à Aero para adquirir L39 NG. Há procedência?

Carlos Alberto Soares

A FAB não terá LIFT, isso já foi abordado tantas vezes no PN e mencionado pelo Cel Av Reinaldo Nery, já está dando no caco esse assunto. Quanto ao Aero Tcheco venho há anos mencionado isso no PN, depois escrevi sobre a parceria com os Israelis, sempre coloquei link’s, fui “gozado”. Mencionei sobre as Turbinas de fácil manutenção e econômicas, nada de comentários dos foristas apoiando o NG do L 159. Ei-lo, radar AESA, FBW, etc etc etc …. Esse sim uma opção ótima e 0K para Forças como Uruguai, África, A Central, etc…. U$D 18 Mi ? Comprá-se coisas… Read more »

Rodrigo Maçolla

Seria um vetor razoável, que teria um desempenho em vendas razoável a 10 , 15 anos atras poderia com certeza ter sido vendido aqui na America latina, Africa e outros nichos,,,,, Agora não ei acho tarde, Mais mesmo assim desejo boa sorte a esta parceria se conseguir emplacar uma, duas vendas ótimo é bom ter vizinhos mais fortes, poque assim força a competitividade contribuindo para a não acomodação de nossas forças.

Augusto Cesar Gomes Galvao

Todos os comentários depreciativos aqui feito contra o jato argentino, foram com certeza feitos por pessoas que não são pilotos! E se algum é piloto, o que não acredito, nunca pilotou uma aeronave a jato monomotor! O jato é bom! Não confundam simplicidade com ruindade! Ele pode ser aperfeiçoado, é uma plataforma feita para isto! Assistam um vídeo de um Pampa decolando e aterrissando! Aí está o segredo de uma excelente aeronave! Ele decola e pousa melhor do que qualquer Gripen, embora não tenha a mesma potência e nem o mesmo perfil operacional. Lembrando aos críticos, que mesmo o Mirage… Read more »

Carlito

Meu caro Augusto, produto bom não encalha. Mas vamos dizer que este jato argentino seja bom. O problema é que seus concorrentes são melhores. Sabe o pato, que anda, nada e voa, mas não faz bem nenhuma das três atividades? Este é o Pampa. Não possui nenhum atrativo que o destaque. É um “tudo quase”.

carvalho2008

Muita calma nesta hora Mestre Carlito…. A industria de defesa é bem diferente da industria de varejo, de forma que podemos analisar de forma distinta o produto fisico em si e em separado como ele se relaciona com o mercado(cliente) que i´ra consumir, alocando ai os custode de produção em massa, manutenção, apoio tecnico etc…alem de outros inclusive, concorrenciais externos e principalmente internos…. O avião em si é bom, nada que o deprecie, a não ser o proprio trato deles mesmos argentinos ao projeto. A industria de defesa está repleta de casos de excelentes produtos que não vingaram por motivos… Read more »

Carlito

Meu caro carvalho2008, comercialmente falando, produto fora de contexto é igual a produto ruim, por mais que lhe haja características técnicas excepcionais. Podemos citar dezenas de casos em que produto supostamente bons acabaram não vingando por diversas razões, fato que culminou em prejuízos, perda de postos de trabalho, e até mesmo na extinção de várias empresas.

No caso do Pampa, o produto de fato é ruim. Não oferece absolutamente nenhum atrativo. É um jatinho medíocre, e nada além disso. Não há nada que este aparelho faça que outros não façam melhor.

carvalho2008

Se fatores politicos e consequente proteções industriais estivessem fora do contexto, eu concordaria….mas não é a realidade. A industria militar é das mais exemplares neste assunto. As conjunções políticas enquadram-se dentro das mais importantes neste setor…. Temos o programa Arrow canadense, os projetos de caças alemães e europeus de pós guerra em que politicamente acabaram tendo de preterir em benefício ao F-104, existe o F-20…..está lotado de coisas assim….se voce insistir nisto, seria como admitir que as diversas versões de ultima geração processadores Intel, AMD, já prontos e ainda não implementados, não o são porque não seria bons o suficiente… Read more »

Carlito

E no fundo, tudo acaba resumindo-se ao Todynho na prateleira e sua consequente aceitação. Independentemente da complexidade do projeto, alguém gastou tempo e recursos em algo fantástico que por alguma razão, seja lá qual for, tornou-se um mico. O legal é que anos mais tarde, muitas lendas e teorias conspiratórias são criadas em torno destes micos, mas no final foram apenas o resultado da visão distorcida do responsável pelo projeto. Você poderá citar mais uma centena casos dentro e fora da indústria militar, e eu poderei citar mais uma centena, incluindo projetos dos quais eu mesmo participei, e no fim… Read more »

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Este sim, é comentário de quem entende do assunto! Parabéns!

Luiz Floriano Alves

Realmente o Pampa é um avião cujas raízes remontam a década de 60. Ultrapassado como osouitros projetos dessa decada.

José Luiz

Caro Augusto não se tratar de depreciar as características de vôo da aeronave e sim da utilidade dela como arma militar. Se for para ser um avião particular para exibição ele é excelentemente e desculpe o Pampa não tem nada haver com os caças que você é um avião leve e esta no limite.

Foxtrot

Brasileiro é mesmo soberba, tem muita gente criticando uma coisa que nunca voaram, não deram manutenção e nem ao menos projetaram um simples aeromodelo. Pessoas que não sabem a frequência de uma onde senoidal no Brasil, não sabem manusear ou tirar medidas em um paquímetro normal, não sabem operar um multímetro, não conhecem um torquímetro, não sabem calcular uma integral tripla etc. Só sabem disseminar o que leram na Wikpedia ou em qualquer outro site de opinião formada. Desculpam, não quero ofender ninguém, se assim o fiz já me desculpo de antemão, só estou dizendo que precisamos achar soluções viáveis… Read more »

Carlito

Com todo o respeito aos nossos ilustres vizinhos, mas eles não têm muito (para não dizer nada) a nos oferecer.”Diz o ditado, antes só que mal acompanhado”.

carvalho2008

Carlito 19 de julho de 2018 at 14:21
E no fundo, tudo acaba resumindo-se ao Todynho na prateleira e sua consequente aceitação….

…eu poderei citar mais uma centena, incluindo projetos dos quais eu mesmo participei, e no fim a raiz está ali na definição do projeto…..

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Mestre Carlito, cite e disserte então sobre o Arrow canadense…porque naufragou….era tão ruim mesmo? quais foram os fatores preponderantes…?

José Luiz

Bem este site é um espaço aberto para entusiastas, tendo gente de todas as áreas profissionais, não é um site fechado de pilotos militares ou engenheiros da indústria bélica, então tem comentário de todo tipo, cada um com a sua opinião, uns com muito conhecimento outros nem tanto, mas dizer que precisa ser um piloto ou especialista para opinar sobre o Pampa é um exagero. Já escrevi duas vezes a minha opinião sobre o Pampa e completo não importa em nada a qualidade de voo dele, a qual não discuto. O que exponho é que ele foi projetado para ser… Read more »

Walfrido Strobel

Os T-6C estão repondo os Tucanos antigos, o Pampa não é usado para instrução avançada.

Carlito

Citando minha postagem de algumas horas atrás, “produto fora de contexto é igual a produto ruim, por mais que lhe haja características técnicas excepcionais”. O Arrow, tecnicamente falando, era promissor. Nunca se saberá quão bom teria sido este avião, uma vez que acabou não entrando em produção. Apesar do potencial que o produto aparentava ter, seus idealizadores não souberam avaliar o contexto geopolítico no qual o Canadá estava inserido naquela época (mais uma vez, podemos citar um caminhão de teorias que neste momento não vem ao caso). No fim, gastaram-se recursos e tempo que poderiam ter sido empregados em projetos… Read more »

Carlito

Aliás, apenas para complementar, os números de desempenho do Arrow estavam longe de serem excepcionais. Não é o super caça que pintam por ai, assim como o Osório não era um super tanque. Tanto o Arrow quanto o Osório eram produtos tecnicamente muito promissores, mas nada tão especial assim.

JT8D

Lembrando que o Brasil foi “obrigado” a comprar helicópteros de ataque russos para que os russos continuassem a comprar carne brasileira. Isso pode ser chamado offset, reciprocidade, “diplomacia comercial”, lobby, pressão política ou qualquer outro nome que se queira dar. No caso da Argentina, o que eles podem nos oferecer em troca? Quantos KC 390 eles compraram? Quantos ST? Na verdade eles tem ido na direção contrária, se livrando dos E190 que a Austral operava. Quero deixar claro que sou favorável a parcerias com a Argentina. Só que tudo indica que os Argentinos ainda nos veem mais como competidores do… Read more »

César A. Ferreira

O Brasil não foi “obrigado” a comprar helicópteros russos, caríssimo. Não foi fruto de uma “diplomacia comercial”, ou de pressão política. A aquisição do Mi-35M deu-se em disputa com A-129 Mangusta, onde o aparelho russo foi comparativamente tido como superior em qualidades militares, bem como em preço. Na mesma avaliação o Mi-17 não foi escolhido, dado que a escolha para transporte recaiu no EC-225… Apenas isto, como informação bruta, invalida o seu postulado, caro senhor JT8D.

Walfrido Strobel

A FADEA quando comprou os Grob G120TP fez um acordo anterior com a Grob para que esta oferecesse o Pampa para os compradores do seu G-120, mas não houveram interessados pois os compradores de G-120 foram de T-6 II ou PC-21 na sequencia.
A própria Argentina foi de T-6C entre o G-120TP e o Pampa.

Ronaldo de souza gonçalves

Por 18 mi acho bastante interressante para Paises africanos que poderiam comprar as dezenas e formar esquadrões,claro que para o Brasil não é interressante ,mas para as forças aereas sem recursos de ter algo melhor.Evidentemente é uma area saturada de bom vetores,mas no caso o preço é o diferencial.