Atuar no Programa Gripen Brasileiro significa ser parte fundamental do desenvolvimento de um produto extremamente sofisticado e necessário para a indústria do país!

A Saab e a Indústria Aeronáutica Brasileira por meio da cooperação industrial vão tornar o Brasil capaz de desenvolver, montar e manter uma aeronave supersônica – o Gripen.

A enorme competência da Embraer, adquirida ao longo dos últimos anos, e sua posição no mercado internacional neste setor, fez da empresa o parceiro ideal para desenvolver e montar o Gripen aqui no Brasil.

Outra empresa brasileira de alta tecnologia envolvida no programa Gripen da FAB é a AEL Sistemas, que é a fornecedora de importantes equipamentos da cabine do caça Gripen, desenvolvendo três sistemas distintos: o Wide Area Display (WAD), o Head Up Display (HUD) e o capacete Targo (Helmet Mounted Display – HMD).

A Akaer, que também desempenha um papel importante no Programa Gripen Brasileiro, entre desenhos, desenvolvimento de peças estruturais e cálculos, já executou mais de meio milhão de horas de trabalho, o que representa um salto de anos em tecnologia para o Brasil.

Entre outubro de 2015 e 2024, mais de 350 engenheiros e técnicos brasileiros das empresas parceiras da Saab irão à Suécia para participar de cursos e treinamentos presenciais, o que representará uma década de aprendizado e parceria intensa.

Assista aos outros vídeos da série clicando aqui.

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Paulo Neto

Gente, me parece que a Argentina está tentando uma participação no programa Gripen semelhante ao que está sendo feito no Brasil, com a participação da Embraer e de outras empresas brasileiras.
Neste caso seria uma compra nos mesmos moldes.
Bem que o Brasil poderia interceder junto a SAAB em favor dos argentinos nessa compra do Gripen, vejo como importante que partilhem o mesmo avião de caça da FAB.
A SAAB estaria disposta a implantar um programa Gripen na Argentina, semelhante ao que está em curso no Brasil.
Embraer Defesa poderia se unir a Fadea e empresas argentina neste caso?

Rodrigo M

É sério isso?????
Nem o nosso Super Tucano eles compraram, preferiram o AT-6 e pelo jeito também não vão honrar com o compromisso no KC-390 (E podemos dizer que felizmente..) e ainda temos que ajudar os reis da bravata que praticamente já não têm forças armadas mas dizem que agora vão construir um sub-nuclear??
E olha que não vou nem comentar o fato do Gripen ter componentes britânicos..
Não, obrigado. Que se virem sozinhos como nós já fazemos.
É cada uma..

Cbamaral

Rodrigo M 12 de julho de 2018 at 14:39

Ele deve trabalhar para o governo argentino, não é possível rsrsrs, a argentina cancelou seu desfile militar por falta de verba, imagina comprar 1 ÚNICO gripen ng

Ediberto Silva Santiago

A cooperaçâo Argentina com o Brasil é “interessante”. Fabricamos o Emb-120 Brasília e eles compram o Saab 340. Fabricamos o Super tucano, mas eles compram o T-6. Fabricamos o HB-350 esquilo aqui na América do Sul, mas eles preferem comprar o esquilo produzido lá na China.

Tiago Silva

A Argentina não tem verba para nada e isso é apenas mais um boato, exatamente como aconteceu uns dois ou três anos atrás.

Uma aquisição de aeronaves de caça é urgente para a Argentina, mas dado aos custos e tudo o que envolve dificilmente vão ser novos de fábrica mas sim usados e modernizados e olhe lá.

Alexandre

Paulo Neto, gostaria de saber o porque de alguns floristas insistirem que nossos vizinhos tenham armas. Deixa a Argentina para lá é um a menos para nós preocuparmos.

Antonio Palhares

Que comprem dos chineses se puderem. Compraram os T-6 dos Estados Unidos para verem se ficariam bem na foto. Pelo visto, não. Puxar saco dá nisso.

Rodrigo M

Nunca mais vi nenhum vídeo do 39-8 em vôo…
Será que a SAAB não divulgou mais nenhum além daquele do primeiro vôo?

Rommelqe

O F-39 estara pronto para a nova licitaçao suiça.? Em particular, sera que o WAD será ofertado?

Tiago Silva

Acredito que o Gripen E/F deverá ter uma proposta pronta e bem competitiva, agora se os protótipos vão estar prontos não sei e teríamos que saber os prazos e tudo mais. Mas isso não me assusta já que o antes “NG” tinha ganhado a licitação mesmo ainda como uma concepção e também levando em consideração o histórico operacional das duas primeiras gerações do caça sueco. Sobre a tela WAD, sou da prática que a mesma deveria ser de série e olhe isso pelo lado das vantagens que a mesma trás e que sistemas do tipo vão virar um padrão em… Read more »

Rommelqe

Caro Tiago: nao tenho a menor duvida quanto ao WAD ser uma excelente soluçao. Acredito que tanto os suiçis quanto aos proprios suecos a tendencia seria adotar essa IHM. Mas o que eu pergunto é: a proposta da SAAB incluira o WAD para os Gripens suiços? Talvez como alternativa? Quanto ao modelo Gripen E estar com IOC outorgado no inicio de 2019 é a outra duvida…eu tambem entendo que como os modelos A/C ja haviam sido considerados operacionais e suficientes para qualificar o NG na licitaçao anterior os suiços vao aceitar que o Gripen E ja tenha avançado o sugiciente… Read more »

Tiago Silva

Acredito que seja uma opção sim oferecer a tela WAD mas vai muito de quem estará negociando, sabemos que um cockpit nesta concepção é a tendência e que em pouco tempo todos os caças considerados modernos de 4.5 geração para cima devem estar usando algo do tipo. Facilita muito a visualização e tomada de decisões do piloto porque a simbologia é direta a intuitiva, mas vamos ver. Acredito que a proposta vai estar madura o suficiente para a proposta, a questão de estar “pronto” vai muito além e lembrando que a entrega das primeiras aeronaves não são da noite para… Read more »

Trucko

Tiago, por hora, o WAD é exclusivo dos Gripens brasileiros. creio, que por hora, a SAAB não o oferecerá na concorrência suíça. talvez, só após nossas aeronaves estiverem totalmente operacionais e o sistema estiver amadurecido, possam ser oferecidos em concorrências futuras. isso se não for considerado propriedade intelectual da FAB.

ALEXANDRE

Se essa serie de videos não o faz acreditar que gripen foi a escolha certa eu não sei o que fará

Celso

Fala sério.
Gripen com Argentina.
Não estão pagando nem os T6.
Não compram nada feito aqui, por pura picuinha..
É só mais um modo de aumentar custos de um projeto já muito caro que ao menos transfere tecnologia.

Foxtrot

Ainda acredito que com a “baba” que estamos pagando por esse projeto, reativaríamos a linha de montagem do AMX, modernizaríamos os existentes e compraríamos mais umas 100 unidades no mínimo do avião, adquirimos no mercado um caça 4.5 G++ ( SU-35, F-18, F-15 SE etc). Ai dirão que não tem como mais produzir o AMX pois muitos de seus sistemas caíram em desuso e seu motor não é mais fabricado, a essas pessoas dou a solução. A modernização de aviônicos e computadores de missão do AMX em curso na Embraer já resolver o problema da eletrônica embarcada, quanto ao motor,… Read more »

Tomcat4.0

Mano,rs, dificilmente ficaremos só nos 36 Gripen’s iniciais, no mínimo mais 36 creio que virão, mas, sou apoiador da reabertura da linha do AMX que é um vetor de ataque dedicado mas já estando fabricando o Gripen por aqui (o qual é multifunção) passa a ser desnecessário ,melhor fabricar mais Gripen’s mantendo a linha de montagem ativa e já desenvolvendo o 5g.

Julio Buzoli

É por isso que vc é o Foxtrot, a FAB é a FAB e a COPAC e á COPAC.
Ainda bem…

Tiago Silva

Não acho que a criação de uma nova linha de produção do AMX seja viável, sim uma “criação” já que depois de tanto tempo sem produzir nenhuma aeronave todo o ferramental deve ter sido descontinuado e em alguns casos alguns dos nem devem existir. Reativar uma linha de produção não é nada fácil e com isso vem toda uma questão de demanda esta que sabemos que mesmo existindo jamais será atendida de forma plena, sei que isso seria a “sua” vontade e é com base nisso que escrevo. Esta seria uma ótima oportunidade se as encomendas iniciais antes dos cortes… Read more »

Marcelo

Aham, como dinheiro gasto nos 36 Gripens dá para produzir 100 AMX e comprar 36 caças 4.5G !
Sem contar que a Embraer só fabricava por volta de 30% da estruturado AMX, e sim é muito simples desenvolver um motor turbofan !!! ???

Humberto

Vamos deixar o AMX morrer no seu tempo, apesar de um certo endeusamento do vetor, ele foi extremamente criticado dentro da FAB na implantação do mesmo, creio que muito pelo programa ter drenado recursos de outros programas. Lembro ter lido reclamações que ele não resistia bem a alguns cestos de abastecimento, com grande ranhuras (freddy krueger) mas que o F-5 aguentava de boa. Outra crítica constante era que o custo do mesmo era superior ao do F-16, motor nanico (e que soltava fumaça). Por outro lado, sempre li sobre a grande autonomia e na docilidade nos ataques a terra. Creio… Read more »

Trucko

Acredito que não valha a pena reabrir a linha de produção dos A1…sairia caríssimo!A FAB não tem grana nem pra modernizar as unidades que pretendia, tendo que rever a quantidade de unidades modernizadas, quanto mais reabrir a linha de produção.Sem contar que vai precisar de um reprojeto pra novos motores. O mais viável é focar no Gripen mesmo, que mesmo que por enquanto, custa caro, sairá mais barato que reativar a linha de produção de uma aeronave mais antiga e limitada no médio prazo. sem contar que isso drenaria mais recursos do programa FX. Seria , na minha humilde opinião,um… Read more »

nonato

Ele criticou o valor total do programa, que dá mais de 100 milhões de dólares por unidade. Mas que caça de 4,5 g é vendido a preço baixo? Alguns podem até dizer que são entre 60 e 100 milhões. Mas quando acrescentam o resto passam dos 200 milhões. Sem falar que o AMX não substitui um caça de superioridade aérea, que é o nosso grande problema. Para bombardear qualquer caça serve. Isto é, o AMX só pode ser usado depois da conquista da superioridade aérea no TO. Se o inimigo tiver aviões ou uma boa defesa antiaérea não dá para… Read more »

Vicente Jr.

Realmente não faz sentido produzir mais AMX…

Porém, é extremamente necessário e oportuno que se conclua a modernização de pelo menos 36 células (3 esquadrões). Isso vai possibilitar a operação do avião até 2030, 2033.

Nos cenários sul-americano e naval é um avião extremamente útil!

Alguém sabe informar quantos já foram modernizados?

sergio ribamar ferreira

Acredito e muito que nós teremos nosso caça supersônico produzido para nossas necessidades e quem sabe para devidas exportações , caso surjam interessados. Editores de parabéns pelas postagens.

Nunes-Neto

Precisamos modernizar uns 24 AMX, para segurar a ponta até a chegada de um segundo lote de gripens, pq F5 já era!

Vanessa Cioffi

Matéria interessante do Wall Street Journal sobre o Mitsubishi MRJ90
E os próximos desafios do programa

https://www.wsj.com/articles/the-pressure-is-on-for-japans-first-jetliner-1531231202

Cbamaral

Poderíamos manter 24 Amx modernizados e mais uns 12 ou 18 F-5EM em melhor estado, como uma segunda linha de defesa, totalizando 72 caças sendo 36 f-39 24amx e 12-18 F5em, e quando viesse o segundo lote de gripens, aposentaríamos o resto dos vetores, ou então mandaríamos para a reserva.

Fernando "Nunão" De Martini

Já faz um tempo que a quantidade de A-1 para modernizar foi limitada em 14 por razões de contingenciamentos acentuados (especialmente de 2015 pra cá). E mesmo assim, a conta-gotas.

Foxtrot

Respondendo a todas ! Infelizmente o projeto Gripen irá seguir o mesmo caminho de seus antecessores xavantes e AMX. Iremos adquirir o projeto Gripen, gastar uma fortuna e quando surgi a necessidade de troca-ló iremos mais uma vez ao mercado buscar um projeto que ofereça o tal T.O.T, porque não fomos capazes de evoluir o a plataforma sozinhos, compramos 36 unidades das 112 previstas por inúmeras desculpas e todo o conhecimento será jogado no lixo como assim o foram seus antecessores. Isso devido a tomadores de decisão, que estão no poder e tem a mesma mentalidade de muitos aqui, que… Read more »

Rinaldo Nery

Passaremos bem. São 108, e não 112. O Projeto F-X está muito longe de ser uma compra de oportunidade. Se arrastou por 12 anos. A FAB planejou muito bem essa compra, não fosse a negativa do GF já teria sido concluída há anos. A história já é bem conhecida e esgotada.

Nunes-Neto

Rinaldo, o planejado são 108?Se for, agora sei que teremos no máximo 54, tá bom de mais!Pq estamos carecas de saber que no Brasillllll nunca se chega a quantidade planejada, sempre se joga para cima para receber menos, se planeja 4 , vai receber 2, se planeja 12, vai receber 5, se planeja 108, vai receber metade talvez!Igual a modernização do AMX, construção das Corvetas, etc….

Alfredo RCS

Queria saber onde vao trabalhar os 300 engenheiros e tecnicos da embraer quando voltarem…se nao ficarem por la mesmo…

Filipe Prestes

Como já disse um colega forista mais acima, se essa série de vídeos ainda deixa alguma dúvida de que o Gripen (not Grispen or Grippen hehehe) foi a escolha ideal para a FAB eu já não sei oq mais pode se mostrar aos fanboys que so veem defeitos no grifo. E outra coisa: Deixem a defunta FAA morrer e sua incapacidade manifesta de ter vetores aereos críveis para lá. Esqueçam a Argentina, deveríamos sim, junto com a SAAB focar no Chile, Colômbia e México. Esses sim de fato compram de nós e honram contratos. Sou da opinião até que a… Read more »

ecosta

Pessoal, uma curiosidade.
No nordeste não temos caças supersônico.
Se sequestrarem um jato aqui qual seria o tempo de reação?

Guilhas R.

O tempo de reação é tipo nunca… Desdobrar um caça para cobrir um evento no Nordeste me parece inviável. Salvo engano. Daqui que o caça chegue já aconteceu tudo o que poderia acontecer. Outra coisa, chegará um dia… mas com quanto tempo de autonomia de operação? Armado com o quê? A capacidade de reação das forças armadas em geral é risível para não dizer trágica. Se for uma ameaça de baixa velocidade talvez pudessem oferecer alguma coisa, tipo um esquilo com um fuzil. Se o contato for de alta performance nenhum vetor conseguirá interceptar a tempo. A conta é bem… Read more »

Foxtrot

Pessoal, uma curiosidade. No nordeste não temos caças supersônico. Se sequestrarem um jato aqui qual seria o tempo de reação? Caro Ecosta, caso realmente compremos as planejadas (mas que nuca chegará a essa quantidade) 108 unidades de caças Gripen, terão que dotar as bases áreas de norte/nordeste de pelo menos um esquadrão de caças (12 unidades), aliviando assim a “carga de trabalho” sobre o GDA ( Grupo de Defesa Aérea) sediado em Anápolis/ Brasília. Mas como as coisas aqui nunca mudam e são mais que conhecidas, comprarão 36 unidades, com um investimento exorbitante. Se aqui realmente as coisas focem levadas… Read more »