Dois A-29 Super Tucano voam sobre o Afeganistão, em 22 de março de 2017 - Foto: USAF

Dois A-29 Super Tucano voam sobre o Afeganistão, em 22 de março de 2017 - Foto: USAF

Dois A-29 Super Tucano voam sobre o Afeganistão, em 22 de março de 2017 - Foto: USAF
Dois A-29 Super Tucano voam sobre o Afeganistão, em 22 de março de 2017 – Foto: USAF

WASHINGTON – A Força Aérea Afegã cresceu em capacidade e proficiência, enquanto continua a atacar com sucesso o Talibã em todo o Afeganistão, disse o vice-comandante da missão Resolute Support da OTAN, em 27 de junho.

O general-brigadeiro Lance R. Bunch da USAF, também vice-comandante da 9ª Força Tarefa Expedicionária Aérea e Espacial no Afeganistão, disse durante uma teleconferência para repórteres do Pentágono do quartel-general da Defolute Support em Cabul, no Afeganistão, que os afegãos estão lutando sua própria guerra.

“A Força Aérea Afegã continua a acrescentar novas capacidades, desde o lançamento de bombas guiadas a laser até o lançamento aéreo para a integração do helicóptero UH-60 em suas operações”, disse Bunch. “Esta é uma força aérea que melhora a cada dia.”

Sob as autorizações da Estratégia do Sul da Ásia do presidente, explicou, o poder aéreo da coalizão expandiu o engajamento das forças, finanças e infraestrutura do Talibã usando novos métodos.

Pressão por reconciliação

“Todo o propósito por trás de nossa campanha aérea é pressionar os talibãs para a reconciliação e ajudá-los a perceber que as negociações de paz são a melhor opção”, disse Bunch. “Mantivemos a pressão sobre eles durante o inverno e até a primavera. Antes do início do cessar-fogo recente, a Operação Iron Tempest,… nossa campanha aérea, destruiu 154 alvos do Talibã”.

A Força Aérea Afegã também participou da realização de 19 ataques contra alvos de receita do Talibã com seu avião de ataque A-29 Super Tucano, disse ele. Os alvos incluíam locais de produção, armazenamento e tráfico de narcóticos, armas e esconderijos explosivos, quartéis-generais e áreas de concentração.

As novas autorizações da Estratégia do Sul da Ásia permitiram o aumento da pressão militar, que foi “amplificada pela pressão diplomática e social que se manifesta em todo o país, na forma do povo afegão pedindo paz”, disse o general.

A-29 do Afeganistão recebendo bomba
A-29 do Afeganistão recebendo bomba

Cessar-fogo ainda em efeito

E enquanto a Operação Iron Tempest é apenas um elemento da pressão militar que a coalizão vem colocando no Talibã, Bunch disse que acha que foi um fator contribuinte para o recente cessar-fogo, que ainda está em vigor. O cessar-fogo e mais conversas sobre a paz são indicações claras de que a Estratégia do Sul da Ásia está funcionando, disse o general.

“Foi a combinação desta pressão militar, juntamente com a pressão diplomática e social, que nos trouxe a este ponto, onde pela primeira vez em quatro décadas, o povo do Afeganistão foi capaz de celebrar um final pacífico para o mês sagrado do Ramadan”, disse Bunch. “Agora que o povo afegão experimentou essa paz, seus apelos por uma paz duradoura se multiplicaram em todo o país e foram ouvidos em todo o mundo, aumentando a pressão sobre os talibãs para se reconciliarem.”

Ataques aéreos e outras operações atingiram o Talibã, onde dói mais: na carteira, disse o general. “Segundo todas as estimativas, essas operações aéreas levaram mais de US$ 45 milhões em receita do Talibã nos ataques que levaram ao cessar-fogo”, observou Bunch.

E as incursões da Unidade Nacional de Interdição do Afeganistão, aconselhadas pela Administração de Repressão às Drogas dos EUA, apreenderam ou destruíram outros 11 milhões de dólares do empreendimento de drogas ilícitas do Talibã, disse ele.

Nenhuma evidência de vítimas civis

Bunch enfatizou que nenhuma alegação crível de vítimas civis surgiu dos 154 ataques. “Nossos ataques aéreos e raids são direcionados de forma muito específica para evitar mortes de civis e, ao mesmo tempo, colocar pressão financeira máxima sobre os insurgentes”, disse o general.

E, a menos que o Talibã se junte ao governo do Afeganistão nas negociações para estender o cessar-fogo, Bunch disse que a coalizão continuará a persegui-los e às suas fontes de receita ilícitas em cada turno.

“Não estamos aqui conduzindo operações antidrogas”, ressaltou. “A Estratégia do Sul da Ásia nos deu amplas autorizações para conduzir operações contra o financiamento de ameaças. Há uma diferença que quero enfatizar: sejam quais forem as fontes de receita que os talibãs usam, é aí que vamos atacá-los”.

Os afegãos liderando a luta contra o Talibã, enfatizou Bunch. “Foi uma honra vê-los ter essa luta e querer assumi-la”, acrescentou. “Todos os dias, eles só estão ficando melhores e mais capazes no campo de batalha e no ar. Eles estão lutando pelo futuro de sua nação e pelo resto do mundo”.

FONTE: Departamento de Defesa dos EUA; emitido em 27 de junho de 2018)

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Victor Moraes

Este cessar fogo foi unilateral e acabou antes de ontem após um ataque suicida com homem bomba contra o presidente do Afeganistão, que não foi atingido. De qualquer forma, a pressão é total.

Walfrido Strobel

Não existe Força Aérea Talibã , logo qualquer coisa que o Afeganistão usar será um sucesso na área.

Clésio Luiz

E isso é verdade numa variedade de teatros de guerra atuais e futuros. A USAF, USN e USMC arrebentaram suas frotas de caças, em 16 anos de guerra contínua, cumprindo missões que aeronaves da categoria do A-29 fazem com uma mão nas costas. Tudo isso para provar que não precisam do A-10, inclusive evitando utilizá-lo em larga escala no Afeganistão e Iraque. O resultado está aí, F-16 da USAF com custo de hora de voo de F-15, F-14 aposentado, aeronaves do USMC caindo aos pedaços, recorrendo até a aeronaves de museu para canibalizar peças, tudo para evitar ter que operar… Read more »

Walfrido Strobel

Inclusive o A-37 modernizado com bombas guiadas está fazendo bonito na Colômbia ao lado do A-29, no ataque as FARC no Equador os A-37 lideraram usarando bombas guiadas e os A-29 usaram bombas burras.

Silvano Conti

O A-37 é melhor sim, é por isso que ele vende muito mais que o A-29, e tudo indica que o A-37 é que será declarado vencedor no programa OA-X.
Todo o mundo quer comprar o A-37 no lugar do A-29.

Walfrido Strobel

Leia de novo o que escrevi e procure onde está escrito que o A-37 é melhor que o A-29.
Se vc não sabe o A-37 teve sua produção encerrada nos anos 70 com mais de 10 países compradores de 570 unidades produzidas.

carvalho2008

Mestre Silvano…creio que tenha caido numa pegadinha….o A-29 atacou com bombas burras porque tem o modo CCIP ao tempo que o A-37 mais antigo, tinha de operar com a bomba guiada para compensar a efetividade….

Eduardo von Tongel

O Uruguay tem algums poucas unidades desse avião. E é o melhor avião deles.

Caerthal

Para o teatro do Afeganistão o A10 t problemas, sendo muito pesado e com elevada carga alarme. Isso se traduz em menor agilidade.

Caerthal

Errado. Na época dos soviéticos os insurgentes (“freedom fighters”) tampouco possuíam força aérea mas produziram enormes baixas e dominaram extensas áreas.

Antonio

Está parecendo peça de propaganda.

Silvano Conti

Vai entender né, o avião é usado por 14 forças aéreas do mundo, e claramente é o preferido da USAF no programa OA-X, esses caras da Embraer não sabem fazer aviões, mas são ótimos de propagada… sou mais o A-37 ou o Pampa.

Walfrido Strobel

Fique feliz com o seu A-37 ou o Pampa.

Renato B.

O Pampa, aquele sucesso de vendas usados por vários países como a Argentina e… a Argentina.

E também tem vários casos de uso real como aquela vez em… e também aquela outra no…

Realmente, não se compara ao A-29.

Leonardo M.

Esqueceu da Força aérea Uruguai que comprou alguns exemplares hehehehehe
Saudações

Renato B.

Leonardo M.

De qualquer forma, suponho que você entendeu a idéia, não?

Mas os uruguaios usam o Pampa? Eu procurei um pouco na web e não achei nada, só sei do Pucará. Inclusive acho que esse último teria sido um investimento com mais potencial nesse mercado de COIN.

Clésio Luiz

Deve ser a nova identidade (piorada) do Maurício R, só pode…

Gilmar

Kkkkk.
Será possível?

Bruno w

Sabemos que em muitas coisas a realidade é totalmente diferente desta matéria , a cada dia o Talibã fica mais forte ,e a cada semana soldados Afegã paga com a vida o preço deste confronto … Mas o mais incrível, os americanos saíram da América para destruir o Talibã a quase 18 anos atrás ,e hoje cogitam um tratado de paz ,pois suas ambições falharam ,assim como falhou a URSS a mais de 30 anos atrás… Gastaram centenas de bilhões ,perderam centenas de aeronaves e equipamentos militares ,mas o mal Talibã está lá , de sandálias com AKs ,escondidos em… Read more »

Vinicius

E uma guerra perdida e os EUA sabem disso!!! Mas a ‘máquina de guerra’ precisa funcionar e eis o motivo para tal.

Caerthal

Você parece acostumado com frases feitas e antigas certezas. Dotar o governo do Afeganistão de uma força aérea capaz já está fazendo diferença. É uma país muito montanhoso e o apoio aéreo tem enorme importãncia. Nem por isso eles irão se transformar em um país tranquilo e próspero.

Victor Moraes

Não há guerra perdida para os EUA. O que há é adequação. No caso específico do Afeganistão, eu li que há promessa Americana de “não sair do Afeganistão” fundando uma base permanente lá. Dívida de guerra. É um local estratégico, a extremo oriente do Oriente Médio, oeste da China, sul da Russia e norte do Paquistão e Índia. É um ponto estratégico. Parece-me que vão ficar definitivamente no Afeganistão. E, bem, considerando que agora o governo oficial do Afeganistão tem um exército melhor, treinado, há boas perspectivas. Porém, dizer que as hostilidades irão acabar, não, improvável. Não é culpa de… Read more »

Renato B.

O Afeganistão continua com a sua fama de ser indomável e um túmulo para as potências. Os americanos só estão se juntando aos ingleses e soviéticos.

Defensor da Liberdade

E os macedônios e os mongóis também.

Silvano Conti

Walfrido Strobel 3 de julho de 2018 at 13:35
Você deveria então se informar melhor sobre os motivos dos colombianos, e acima de tudo, os norte americanos que comandavam a operação terem usado o A-37 nessa função, apenas neste caso específico. Pergunta que avião a FAC utiliza hoje em dia em suas missões mais difíceis.
A FAC voa o que na Red Flag, A-29 ou A-37?

Henrique de Freitas

Encerrou-se a produção do A-37 em 1975, não existe mais amigo. Não é possível comprar mais nenhum novo.

Rinaldo Nery

Silvano, ela usou o Kfir na Red Flag. Você é muito mal informado. Leia mais, use o Google, Wikipedia…

Walfrido Strobel
Rinaldo Nery

E foi A-29. Nem A-37 foi! Acho que o sujeito fumou uma estragada… Falar de um avião que há mais de 20 anos não é fabricado.

Claudio Moreno

Este tal Conti, tomou muito “Contini”…kkkkk

CM

Samuca cobre

Para o Silvano o A-37 é o melhor … e nem existe mais, fazer oque né???

Walfrido Strobel

Na verdade ele foi sarcástico e eu aproveitei para pegar no pé, ele não acha isto.

Caerthal

Este programa é uma aula de realismo e bom senso. Os militares norte-americanos tem sido muito prejudicados por uma classe política cheia de certezas dogmáticas mas preguiçosa demais para estudar as situações reais.

Desta vez, talvez até por falta de opção, deixaram a Força Aérea liderar com algo que já deu certo no passado:
– Equipamento adequado ao terreno e ao material humano disponível;
– Treinar o pessoal dos aliados;
– Deixar que os interessados se arrisquem por suas causas.

Show de bola.

Washington Menezes

Caerthal isto que você comentou deveria ter sido feito à 18 anos atrás, pelos EUA.

Clésio Luiz

Comparado ao Super Tucano, o A-37 tem menor alcance, e o pouco que tem é obtido com numerosos tanques subalares. O armamento orgânico é bem inferior.

O A-37 foi uma aeronave adequada ao seu tempo, mas esse já passou. Boa parte dos operadores as receberam de graça dos EUA, como parte da política de combate aos insurgentes comunistas na América Latina décadas atrás.

Hoje, operador de A-37 que pode ($$$) os estão substituindo pelo A-29. Simples assim.

Walfrido Strobel

Correto, um fato interessante foi o Peru que se animou para comprar o A-29 e para viabilizar o KAI KT-1P a Coreia do Sul doou vários A-37 revitalizados e muito suprimento para eles substituirem os T-27 por KT-1P e esperarem com calma os KA-1P, a versão armada, voando os A-37.

ROBSON

Será que o taliban não tem mísseis anti-aéreos lançados do ombro? cadê os canhões de 23mm ZSU 23-2?

Russian Bear

Os únicos países que oferecem o kit MANPADS são os Estados Unidos e Inglaterra para o PKK turco e os terroristas sírios. A Rússia não tem nenhum tipo de acordo de apoio aos talibãs, por isso não há este tipo de equipamento disponível para derrubar alguns Apaches e A-10.

Antonio

Por enquanto, não. Mas, quando chegar a hora certa, basta que os vizinhos do Afeganistão forneçam algumas armas mais modernas e logo colocarão os americanos para correr. É sempre assim. Basta meia dúzia de baixas que eles se mandam.
A propósito: O ‘The Times’ publicou reportagem acusando o Irã de dar treinamento aos talibans. Por enquanto, acho que é propaganda americana, mas é bastante plausível para o futuro.

HMS TIRELESS

Se informe melhor! Quem está pilotando os A-29 não são norte-americanos mas sim os pilotos afegãos.

No mais, se a notícia do “The Times” estiver correta, é mais um passo da ditadura teocrática, que além de reprimir os cidadãos iranianos não consegue sequer garantir o fornecimento de água à população, rumo ao abismo….

Antonio

Quem falou em pilotos americanos ??????
Quando falei armas modernas, não especifiquei que fosse para apenas derrubar aviões. É para matar americanos em geral. Principalmente em terra.

Russian Bear

Está certo!!! shiitas iranianos treinando sunitas talibãs. Provavelmente o Irã também treinou os pilotos sauditas (sunitas) no 11 de setembro assim como os terroristas do estado islâmico (sunitas) nos diversos ataques na Europa. Quando os americanos querem arranjar um motivo para guerra, eles de longe se superam. A bola da vez é o Irã, assim como foi o Iraque, Líbia e Síria.

Antonio

Estamos esperando sentados a eliminação do Irã;
Ademais, naquela região. eles têm um ditado:
‘O inimigo do meu inimigo é meu amigo’.
Além disso, cabe ressaltar que basta algumas instruções e o Iraque se tornará um novo ‘hot spot’ para os EUA no Oriente.
Dois ao mesmo tempo, eles não aguentam.

Antonio

Em tempo: Cerca de 10 a 15% das populações do Afeganistão e Paquistão são xiitas (cerca de 25 milhões nos dois países) e no caso dos afegãos foram usados na Guerra da Síria. A Brigada Fatimayoun luta ao lado de Assad.

Renato B.

Eu acho que mesmo que os Talibãs tivessem mísseis de canhões 23mm e Iglas, a única coisa que ia mudar seria a planilha de custos. Pois os aviões passariam a atacar de longe, com armas mais precisas (e caras) para ficar fora do alcance dessas armas.

O Talibã é uma guerrilha, é mais importante ter a capacidade de atacar e sumir do que permanecer num ponto e invariavelmente ser explodido.

Antonio

Se os guerrilheiros possuíssem MANPADS muita coisa mudaria.
A abordagem de ataque, o desembarque de forças e outras situações teriam de ser muitos mais cuidadosas. Sem dúvidas.
Sem contar os possíveis abates de ocasião como o vídeo do guerrilheiro curdo que, sozinho, derrubou um helicóptero turco no meio das montanhas.

Russian Bear

O Afeganistão é o cemitério de grandes impérios, e continuará sempre assim. É notório que a força dos talibãs está em cerca de 70% do domínio sobre o seu terreno. Americanos e Aliados agem somente nas periferias das maiores cidades e vilarejos, pois para subir as cadeias de montanhas e confrontar face a face (pedra a pedra) é praticamente impossível. Por isso as ações aéreas através de helicópteros, drones e agora Tucanos é tão requisitada. Mas sabemos que somente uma força aérea, mesmo que poderosa, é incapaz de vencer uma guerra. Por isso os talibãs estão mais fortes desde 2001.… Read more »

HMS TIRELESS

“O Afeganistão é o cemitério de grandes impérios”

A URSS que o diga não é!?

Luiz Floriano Alves

O Cessna A 37 que está em cogitação é a versão “bombada”, em que trocaram as turbinas originais por duas J-85, do mesmo modelo usado no F-5. Porém sem pos-queimador que não tem fuselagem para isso.

Walfrido Strobel

O A-37 sempre usou as J-85, ele era um T-37 onde foram trocados os dois Continental J-65 por dois GE J-85, os 39 primeiros A-37A eram T-37B convertidos com os J-85-GE-5 e os ultimos 577 T-37B usavam doisJ-85-GE-17A.
Tanto o T-37 quanto o A-37 tiveram sua produção encerrada a 43 anos, em 1975, atualmente os melhores equipados são os 7 ultimos da Colômbia que usam a bomba guiada Paveway II.
A Cessna tentou relançar o conceito no JPATS com este avião que usava 70% dos componentes do jato executivo Cessna Citation nos anos 90, mas não foi feliz.
. https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSzbdsiA9OabH0XV042L1zc-HuULhXMosxLdm1lNWGkYMgpz0Sutx3k0lSl6w

Walfrido Strobel
Carlos Alberto Soares

Silvano Conti 3 de julho de 2018 at 13:23

Mofou ?

https://www.youtube.com/watch?v=w7aaU4rHDdk

Os Salvadorenhos adoram.

carvalho2008

É muito dificil montar um avião melhor que o ST.

Pode-se conseguir uma melhor dimensão de velocidade ou de carga ou autonomia, etc, mas o equilibrio disto tudo da forma como que é no pacote como um todo fica muito dificil…

O bicho é bom pacas….

Salvo engano, creio que o Mestre Neri já comentou aqui sobre a discussão entre redesenhar uma asa propria ou aproveitar a desenhada do T-27….o que daria uma performance melhor ainda….

É isto Mestre Neri??

Delfim

Aos poucos os turboélices vão ganhando espaço.
.
Sucessor espiritual do T-37 é o Textron Scorpion, que foi eliminado no OA-X. O Pampa então, sem chance.
.
O único rival sério em potencial seria uma versão modernizada e remotorizada do Pucará argentino mas a Argentina nunca forneceu um suporte sério para seus clientes. O BR mesmo quase comprou Pucarás e desistiu.
.
Cel. Nery, está havendo busca de informações sobre o uso que os clientes externos fazem do A-29 ?

Gustavo Lavalle Guimaraes

O Brasil usou o A37 , nos quais foram vendidos para a Coreia do Sul da década de 70.
Quando está sendo desenvolvido o T 27

Na verdade foi o T-37, versão de treinamento, e não o A-37, versão de ataque.