Eurofighter Typhoon da Luftwaffe

Eurofighter Typhoon da Luftwaffe

Eurofighter Typhoon da Luftwaffe
Eurofighter Typhoon da Luftwaffe

BERLIM (Reuters) – A Força Aérea Alemã (Luftwaffe), membro da OTAN, está em apuros e recursos são urgentemente necessários para modernizar seus armamentos e sistemas, disse o chefe do estado maior da Força Aérea no dia 27 de junho.

“A Luftwaffe está em um ponto baixo”, disse o tenente-general Ingo Gerhartz, que assumiu como chefe de gabinete da Luftwaffe há cerca de um mês, a 200 executivos da indústria, oficiais militares e legisladores em um evento em Berlim.

Gerhartz disse que sua avaliação veio de visitas a vários locais da força aérea e discussões com equipes que revelaram sérios déficits na prontidão de aeronaves e outros equipamentos.

“As aeronaves são aterradas devido à falta de peças de reposição ou não estão no local, pois estão desativadas para manutenção pela indústria”, disse ele. Ele disse que uma inspeção de 400 horas dos jatos de combate Eurofighter agora leva 14 meses, o dobro do tempo planejado, e isso é inaceitável.

Seus comentários seguiram relatórios recentes do Ministério da Defesa e do ombudsman militar do parlamento alemão que revelaram lacunas significativas em equipamentos e pessoal militar.

Um relatório do ministério de fevereiro mostrou que apenas 39 dos 128 jatos Eurofighter estavam disponíveis para treinamento e uso de combate no ano passado, em média, e apenas 26 dos 93 caças Tornado mais antigos.

Os conservadores da chanceler Angela Merkel e os social-democratas de centro-esquerda (SPD) estão finalizando os planos orçamentários para 2019, mas o ministro das Finanças, Olaf Scholz, do SPD, tem resistido a medidas para acelerar o aumento dos gastos militares.

Merkel previu neste mês aumentos constantes nos gastos militares alemães nos próximos anos, em linha com a promessa de Berlim de atingir uma meta da Otan de passar a gastar 2% do PIB até 2024, mas ela não deu detalhes.

A ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, pressiona por um aumento nos gastos depois que o anterior plano de Scholz pediu que os gastos militares diminuíssem, depois de atingir 1,3 por cento do PIB em 2019, acima dos 1,2 por cento atuais.

Von der Leyen prometeu que os gastos militares alemães atingirão 1,5% do produto interno bruto até 2025.

Gerhartz exortou os legisladores no evento de quarta-feira a apoiar um plano de gastos mais sustentável que permita à Luftwaffe reconstruir seus equipamentos e melhorar o planejamento de novas armas e atualizações para os sistemas existentes.

FONTE: Reuters

Subscribe
Notify of
guest

66 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Tadeu 54

Forças Armadas negligenciadas e mal preparadas são um convite irresistível a problemas futuros !

Antonio

A Europa parece estar em um processo de contenção de gastos militares. Mesmo porque, não existe qualquer ameaça a ela, hoje e para os próximos anos.

Gabriel

Alguns “especialistas” (teóricos da internet) acham que tudo se resolve de uma hora para outra, com aperto de 2 ou 3 teclas, como se bastasse escrever uma frase:

“Forças Armadas se tornem mais bem equipadas e operacionais” e “tchammm”, tudo se resolve!

Basta 1 ou 2 anos para desestruturar algo que demorou 10 anos para estar consolidado e vai demorar outros 10 anos ou mais para voltar ao status anterior.

Cada um que me aparece.

Antonio

E a Alemanha parece estar muito satisfeita com essa situação.
Os EUA é que não estão.
E a Europa chegou à seguinte conclusão: ‘O problema é deles. Nós estamos em paz e queremos permanecer assim.’

Camilo

Antonio,tem aquele ditado,” Se vc quer ter paz ,esteje preparado para a guerra”,só assim outro pais ,não vai se atrever atacar a um pais que esta preparado para uma guerra.

_RR_

Pelo contrário, Antônio.

O processo iniciado nos anos 90 de contenção de gastos está sendo revisto por praticamente todos os países europeus. Há investimentos massivos prestes a acontecerem, especialmente na Alemanha. E só na Europa central, ao longo dos últimos anos, houve um incremento de mais de 10% nos gastos militares.

A situação atual ocorre por reflexos de políticas de contenção vigentes até a década passada, além de politicagem pura e simples ( como bem mostrado no texto ), que retardam os investimentos necessários e mesmo criam dificuldades para o custeio do que já existe…

Adriano AR

Dirigentes irresponsáveis.

Leonardo Araújo

E ainda tinha gente que defendia o Eurofighter no FX2, e ainda torcendo pelo Rafale ser vitorioso na peleia. Nem a rica Alemanha está conseguindo manter o programa de revisão imagina nos aqui.

Helio Eduardo

O problema alemão não é financeiro, é gerencial……

Benjamim

O mesmo problema nosso, a diferença é que aqui ainda temos o agravante da corrupção

Leonardo Araújo

Não entendi por que o ministro das finanças alemã Olef faz na matéria?
E não só nessa como na anterior relatando as problemáticas enfrentadas pela Luftwaffe

Danilo José

E o papel dele, alardear sobre problemas internos e conseguir pressionar o chanceler para verbas extras que a muito, as forças alemãs estão tentando isso também ajuda o gabinete dele pois a maioria dos equipamentos são de origem alemã a indústria germânica agradece.

Antonio Palhares

Aviões europeus, caros e de manutenção altíssima. Somente governos sem noção para comprá-los.

Russian Bear

Finalmente alguém falou algo racional. Os equipamentos militares europeus são apresentados como o supra-sumo da tecnologia, porem nunca leva em conta a capacidade produtiva e de manutenção destes equipamentos. Imagine em uma guerra de longa duração, a disponibilidade dos mesmos seria baixíssima, comprometendo seu desempenho. Somente os Estados Unidos são capazes de manter sua máquina de guerra ao mais alto nível. os parceiros da OTAN vivem de um sonho, que não são capazes de concretizar. Em um cenário de guerra convencional nada melhor que equipamentos sem frescuras, que podem ser produzidos em grande escala e com uma manutenção simples e… Read more »

nonato

É o que vivo falando. Parece não existir contabilidade de custos na indústria de defesa ocidental. Em tudo colocam dificuldade e dizem que é difícil. E enchem a boca: “noiz faiz. É 30 bilhão”. Enchem a boca de bilhões. Projetar bons equipamentos a preços acessíveis que é bom nada. E nem sempre são tão avançados assim. O Eurofighter só depois de uns 15 anos tem radar aesa. Não tem TVC. Cobram uma nota pela manutenção. Se um avião é caríssimo para manter tem algo errado. Ou é frágil e vive se esbagacando. Ou é de extrema complexidade e demora a… Read more »

Rui

Você sabe que o Gripen é Europeu, certo?

Russian Bear

Não existe risco concreto de um conflito com a Rússia nos dias atuais. Não vejo motivo para desespero do alto escalão germânico. Talvez este relatório esteja sendo pressionado pelo tiom sam, com base em um possível não cumprimento dos alemães na OTAN. Sabemos que o real e maior problema de todas as nações ocidentais e orientais é o terrorismo. Deve se sim investir em inteligência e ações diretas contra o ISIS, Talibã, Al nusra e demais facções financiadas.

R_Cordeiro

Concordo, porém acredito que o foco não é tanto a Rússia e sim o protagonismo Chinês. Cobrar equidade percentual de gastos para sobrevivência da associação é minimamente coerente por parte do gov americano, quem não gostar que saia do clubinho. Afinal, apenas um associado pagar a proteção de todos os outros é no mínimo lesivo.

Antonio

O protagonismo chinês só tem incomodado os EUA.
O comércio Alemanha-China tem aumentado de forma exponencial. A linha férrea China-Europa (com destino a Hanover) está com grande tráfego com cerca de 5.000 composições já enviadas, sendo cerca de 1.000 só esse ano.
Por outro lado, a Alemanha vem incrementando o comércio com a Rússia, principalmente de gás, com a construção do gasoduto Nord Stream 2.
Esse aumento de gastos da Alemanha só interessa aos EUA. Os alemães estão muito bem situados nessa parada.

Antonio

Corrigindo:
Até 2017, os trens de carga rumo à Europa realizaram 6.235 viagens em 57 rotas.

Plínio Júnior

O problema não tem nada com os custos operacionais do EF-2000, tanto que espanhóis, italianos e ingleses operam os seus sem problemas, o problema alemão tem sido uma forte negligência e postura política em relação às suas FA´s desde o fim da Guerra Fria, tudo isto terá que ser revisto, não é a toa que tempos atrás o Trump criticou fortemente os países europeus da OTAN no que refere-se a isto….

Thiago

Concordo. A postura deles é sempre a mesma, a do contabilista obtuso que impõe rigidos parâmetros e não se importa com realidade que bate na porta de casa .

Robsonmkt

Não é bem assim, não. A Espanha, por exemplo, desde 2013 tenta – sem sucesso – vender parte de seus Typhoon ois não consegue arcar com o custo de mantê-los todos:

https://www.aereo.jor.br/2017/12/12/colombia-negocia-compra-de-eurofighters-usados-da-espanha/

Bardini

~1,3% do PIB…
Estão pressionando por um aumento.

Almeida

Gostaria de saber o quanto dessa conversa é real e quanto é alarde para influenciar a opinião pública e a classe política para aumentar os gastos com defesa.

Custa-me acreditar que as forças armadas alemãs estejam mesmo nessa penúria toda.

Ivan BC

Merkel é sem dúvidas irresponsável. Alemanha tem PIB grande, estabilidade, poucos problemas sociais, no entanto, não cumpre o seu papel dentro da OTAN e acaba por fragilizar todos os outros participantes. Alemanha devia ter forças armadas forte e dinâmica, assim ajudaria países com menos gasto, pois se sentiriam mais “protegidos”, tanto por policiamento de fronteira dentro das fronteiras da Europa, assim como subsídios a parceiros, principalmente os países recém incorporados na União Européia. Há pelos menos 6 anos a Alemanha vem tomando péssimas decisões e os resultados vem aparecendo na área militar, social e de relações com outros países (nesse… Read more »

Madmax

Lobby da Airbus. Mas faz parte, segue o jogo.

Luiz Trindade

É no mínimo irresponsável a Alemanha deixar sua Força Aérea neste padrão irrisível de prontidão. É como sair comprando tudo de qualquer maneira e depois ver que não tem como pagar. Comprar um Mercedez não é a mesma coisa que comprar um Volkswagen. Acho que a primeira-ministra Angela Merkel tinha de ter coragem de propor uma reorganização de suas Forças Armadas comprando se for o caso caças mais baratos porém mais operacionais como o Gripen para elevar sua prontidão. Mas isso requer bastante coragem e uma certa dose de suicido politico.

Thiago Telles

Manter um programa de investimento ou de ao menos manutenção do q já se tem de capacidade operacional com piso travado no pib seria o mínimo de um governo responsável. A ex do Chile. Governos, ideologias etc vem e vao. à de se blindar a política de defesa de um país através de cláusulas petreas na constituição isso sim….

Thiago Telles

Nao me lembro qts % do resultado exploração de cobre no Chile obrigatoriamente deve ser revertido p defesa.

Thiago Telles

Dizer q europa nao está ameaçada hj ou nos próximos anos e q isso justifica uma queda brutal de prontidão nos meios de defesa de uma alemanha por exemplo é uma loucura. A história sempre se repetirá. É cíclico. Alem da história, o joguinho War prova isso em qq partida rsrsrs

JT8D

Concordo com o amigo que disse que o problema da Alemanha é administrativo. Investiram mal. Comparem com a Suécia, que tem uma economia bem menor e forças armadas muito melhores. Os suecos tem apenas um modelo de caça, produzido localmente e ainda exportado. E eu duvido que a Suecia gaste mais do que a Alemanha em defesa

Thiago

A Europa necessita de forças eficientes, em prontidão para ontem! A negligência nesse quesito é inaceitável. O Mediterrâneo, a costa africana(Líbia , Egito, Tunísia..) , o extremismo religioso, a imigração em massa , a Europa do leste , a península balcânica , a Turquia , a questão não completamente resolvida da Ucrânia… Areas instáveis e problemáticas diferentes que apresentam riscos mais ou menos sérios. Não podemos esquecer o importante papel dentro da comunidade internacional devendo cumprir com várias obrigações. Há de mencionar também o distanciamento nas relações com os USA , aliado que não mostra mais interesse em estabilizar a… Read more »

Delfim

“Lacunas significativas em equipamentos e pessoal militar.”
“O ministro das Finanças,(…) tem resistido a medidas para acelerar o aumento dos gastos militares”.
Em um Estado de bem-estar social como os países europeus, Forças Armadas não recebem menos atenção dos governantes mas também da população. A carreira militar tem despertado pouco interesse da juventude européia.
Some-se o caso particular do passado nazista e explica-se o perrengue que as Forças Armadas alemãs vem passando.

Mk48

Concordo com você.

Aproveitando o assunto, sempre me pergunto qual foi ou qual é o critério utilizado para se chegar ao valor de 2% do PIB como sendo o ideal para um País investir em Defesa. Que conta é essa ?

Humberto

Boa pergunta Mk48, dei uma procurada e não achei um estudo sobre isto, particularmente entendi que este número é um target, em 2014 os membros da OTAN concordaram em alcançar a meta 2% do PIB até a próxima década. Como hoje a média é entre 1,3 a 1,6% é razoável ter este número.
Eu tinha imaginado que era uma média nos gastos da defesa no século passado, mas não achei nada sobre isto.

Achei este texto a referencia de 2014
http://nationalinterest.org/blog/the-buzz/the-2-percent-nato-benchmark-red-herring-19472
“NATO members agreed in 2014 to work towards a 2 percent GDP objective over the next decade.”

Humberto

Não sei Galante se esta comparação é válida, temos que lembrar que o PIB do Brasil quase que triplicou nos governos militares, se bobear os 3% de 1960 mesmo em números relativos deveria ser menor que o 1% em 1985. Antes que venham falar em saudosismo, temos que lembrar que uma boa parte do “milagre” econômico foi baseado no petróleo barato e empréstimos internacionais, quando o primeiro deu um baque, zicou a segunda parte e entramos no cano, mas temos que reconhecer que muita gente saiu da pobreza de forma consistente. Quanto aos gringos gastarem 3,1% é muita grana MAS… Read more »

Humberto

Não sei Galante, creio que se as forças armadas estão mal e porcamente principalmente por causa do altissimo custo das armas (como vc mesmo comentou). Por exemplo, se bobear um helicóptero 725 (1/50 do programa) deve custar mais caro que todos os FAL que o exercito comprou. O programa dos submarinos bem mais do que as das Fragatas, o programa do grippen vai custar bem mais caro que a soma dos F-5 e Mirage comprados, e assim por diante. Não sei qual a fórmula, mas na minha opinião, a melhoria só vai acontecer quando o pais voltar a crescer (de… Read more »

Mk48

Humberto, obrigado pela resposta, mas o que dá a entender então é que não há uma métrica para se chegar aos 2%, parece que simplesmente os caras elegeram o patamar de 2% em função de que os membros da NATO investem hoje pouco mais de 1%, uma espécie de arredondamento. Evidentemente que aí não está considerado o que os EUA investem.

Mk48

Galante,

Isto posto, acho que para a MB recompor sua Esquadra, tocar o PROSUB , criar a 2a Esquadra e construir um PA, Vamos precisar de mais que 2%, ao menos por um bom período de tempo.

Bardini

Pq chamam o PEAMB da Marinha de megalomaníaco:
http://www.naval.com.br/blog/2008/09/08/plano-preve-elevar-gastos-para-25-do-pib/
Foi construído baseado nessa tentativa de elevar os gastos…

Humberto

Exato mk48, creio que foi isto mesmo, elegeram o patamar de 2%. Sei que é um campo minado falar isto, mas sinceramente, não vejo como aumentarmos para 2% do PIB os gastos militares. 1- Grande parte das despesas do orçamento já é preso em gastos obrigatórios, por exemplo, não tem como tirar dinheiro da educação, saúde pois isto vai implicar em contrariar a lei; 2- Dá para aumentar para 2% criando um novo tributo, especifico para isto, dá para imaginar como convencer o congresso a fazer isto? Sem contar a necessidade de convencer a população para isto? Não rola. A… Read more »

Flanker

Inspeção de 400 horas do Typhoon leva 14 meses??? Segundo o general estão levando esse tempo agora, pois o normal é 7 meses!! Claro que devemos guardar as devidas proporções, mas uma revisão geral (realizada a cada 1.200 horas) de um F-5 na FAB, leva 6 meses, em média. Claro que é um vetor muito mais simples que um Typhoon. Mas, 400 horas equivale a uns 2 anos de operação. Isso quer dizer que, a cada dois anos, cada célula de Typhoon precisa ficar, na melhor da hipóteses, 7 meses fora de operação. Se considerarmos a situação atual, cada um… Read more »

Thiago Telles

Se acontece alguma porcaria maior pedem ajuda p EUA p salvar a pele. Nao seria a primeira vez. Depois Trump critica os investimentos europeus na OTAN e acham ruim dele criticar. Parece q o ser humano nao aprende c o passado….

filipe

O problema é a ausência de conflitos, tal como nos , a inexistência de conflitos armadas causa o pouco financiamento em defesa, os EUA e o Reino Unido estão sempre procurando Gerras no Mundo, exactamente para manterem a Industria de Defesa Operacional, a Russia idem (ocupação da crimeia, guerra na Siria), a China têm conflitos regionais e ambições expansionistas (Taiwan, Mar do Sul da China, India com potencial nuclear), a Alemanha não tem nada disso, é um país da NATO, é o principal financiador da União Europeia, têm boas relações com a Russia, não têm inimigos, no passado causaram duas… Read more »

Lucas

“na prática tal como o Japão estão militarmente ocupados pelos Estados Unidos”
Muito legal seu comentário. é uma das primeiras pessoas que vejo na internet reconhecer isso.
Em geral se usa mtos eufemismos como “aliados”, “parceiros”, etc.
Mas na prática eles são protetorados ou estados clientes do EUA.

Kommander

Hoje os EUA mantém quase 50 mil soldados estacionados na Alemanha. Pra que ter gastar com defesa se já estão ocupados militarmente?
Como você falou “. A Alemanha ainda é o país com maior potencial de inovação e tecnologia do mundo”. Os EUA não querem que o povo alemão acorde, porque sabem do potencial deles.

Washington Menezes

Respeito muito a posição de vários colegas floristas, mas a Alemanha não tem problema nenhum, não corre risco nenhum e não será atacada por ninguém, muito menos Rússia e China, eu até entendo a pressão dos EUA pois isto é de interesse deles ter grandes inimigos para manter a indústria da guerra a todo vapor, porém isto não é tão forte na Europa, daí o “deslecho” europeu e mais precisamente Alemão. O que o pragmatismo Alemão vê é a grande possibilidade de comercializar com a China e em menor escala a Rússia e estou comentando baseado em ter morado um… Read more »

Antonio

Comentário perfeito. Tem gente que fica delirando com uma ‘invasão’ russa ou uma agressividade chinesa que, simplesmente, nunca existirá.

Flanker

Concordo com você quando fala que não se vislumbra uma possibilidade de conflito na europa…ao menos em um futuro previsível. Mas, é premissa básica de qualquer país desenvolvido, e com tamanho poder econômico e influência continental como a Alemanha, manter FFAA bem equipadas e com capacidade de resposta rápida, não só no continente como em qualquer ligar que se fizer necessário. E não é isso que se vê hoje. A Alemanha se sente confortável e protegida pelo respeitável contingente militar dos EUA baseado em seu país. Agora, imagine se os EUA resolvessem retirar suas forças hoje baseadas na Alemanha. Os… Read more »

HMS TIRELESS

Exatamente isso! Não custa lembrar que na II GM muitos achavam improvável, quando não impossível, um ataque japonês à Pearl Harbour. Mais recentemente, em 1965, ao anunciar o fim dos NAes na RN o então ministro da defesa britânico, Dennis Healey, ao ser questionado sobre uma eventual invasão argentina à Falklands, afirmou que não iria se preocupar com uma hipótese tão ridícula. Pois bem…

Washington Menezes

Flanker concordo com sua análise.

Delfim

O estranho é a qualidade da indústria bélica alemã.
Armamento individual da Walther e HK, MBT Leopard, belonaves Meko, subs IKL, caças EF-2000… seria de se imaginar que o desinteresse militar se refletisse na indústria bélica, mas não.

Flanker

Delfim, todas as fabricantes que você citou fabricam produtos de alta qualidade há muito tempo. Os Leopard, Gepard, subs IKL, fragatas e corvetas Meko, fuzis da H&K e pistolas Walther, etc… foram desenvolvidos e produzidos na época em que a Alemanha e a europa como um todo viviam ainda na guerra fria, ou bem antes. Naquela época, os gastos militares no velho continente eram muito maiores do que agora, o que permitiu o crescimento dessas indústrias. Com o fim da URSS e do Pacto de Varsóvia, vimos uma diminuição acentuada de efetivos e descomissionamento de grandes quantidades de material bélico… Read more »

Defensor da Liberdade

Para sentar a pua em terroristas infiltrados na Europa não precisa de equipamentos no estado da arte. É mais fácil cair um meteoro na casa branca do que uma guerra contra a Rússia.

nonato

Já que a Rússia (inclusive seus parceiros China e Coreia do Norte) são bastante pacíficos e amigáveis…

Filipe Prestes

Se a Alemanha com 39 Eurofighters está em apuros, nem ouso perguntar como estamos nós por cá com um número pouco maior do underpowered F-5 e um território maior que toda a Europa Ocidental para cobrir…

Fabio

Se os caras estão maus com “apenas ” 128 jatos Eurofighter e 93 caças Tornado …
O que dizer do país do Paticumbum e do futebol ???

Augusto L

A Alemanha não vai ser atacada por ngm, pq ela tem aliados que á protegem, tanto europeus quanto norte-americanos. Merkel gasta menos na defesa para gastar mais em outras áreas que trazem mais benefícios ao alemão e com isso tem um orçamento equilibrado, n precisando recorrer a dívida pública, mas com essa política, ela prejudica os outros paises aliados da Alemanha na defesa comum. Quanto ao tópico, a Alemanha tem problemas sérios, que tem, que serem corrigidos, mas não é assim também não, a Luftwaffe tem ~550 misseis de cruzeiro Kelp Taurus que dão pra fazer um estrago em qualquer… Read more »

Messias Souto

Se a Força Aérea Alemã pede socorro imagino a FAB!

Paulo Guerreiro

O problema da Alemanha é o mesmo de alguns paises pelo mundo que são dirigidos segundo as diretrizes globalistas que querem a todo custo enfraquecer as forças armadas dos países e no caso das nações da Europa transformá suas forças armadas em uma mera guarda nacional e deixar essas nações submissos e dependentes de um mal visto Exercito Europeu Unido e sobre controle dos tecnocratas globalistas da União Europeia.

Juarez

Porque eu não me surpreendo com isto. Anos, anos e anos falando aos quatro ventos, Typhoon, Rafale, A 400 e demais “bâmbis” impagáveis vão levar os orçamentos e as diagonais de manutenção para calendas gregas, não está dando outra. E a Alemanha não é única como alguns aí acima citaram, tirando a RAF e a Força Aérea Polonesa o resto da OTAN está mais ou menos da mesma forma, só não deixam vazar. Revisão de 400 horas levando 14 meses, meu Deus do céu, eu só imagino o custo desta revisão homens hora, tudo pessoal especializado, recebendo em euros com… Read more »

Kommander

Diferente do resto do Europa, a Alemanha não treme pro Trump, e apesar das suas FAs estarem passando por problemas atualmente, temos que lembrar que eles tem uma das mais avançadas industriais de defesa do mundo, que eu particularmente admiro muito. Acho incríveis os equipamentos alemães. O problema é que atualmente não existem ameaças reais e a Alemanha está priorizando outras áreas econômicas, além do mais, gastos estranbólicos com defesa por lá ainda faz soar resquícios do nazismo e discussão se é mesmo necessário gastar tanto com defesa.

darkest

Chamar Merkel de “conservadora” é um ultraje para Margareth Thatcher. A Merkel já está há tempo demais no poder e é hora de largar o doce.