Dassault Rafale

Dassault Rafale

Dassault Rafale
Dassault Rafale

Por Giovanni de Briganti

Em uma grande reviravolta política, o primeiro-ministro belga, Charles Michel, anunciou na sexta-feira (15/6) uma mudança abrupta no processo de seleção de um substituto para os caças Lockheed F-16, operados pela Força Aérea Belga.

Em uma coletiva de imprensa realizada após a reunião do gabinete, Michel disse que a Bélgica avaliará detalhadamente a oferta francesa baseada no Dassault Rafale, bem como a possível atualização dos F-16. Ele também adiou a decisão até meados de outubro.

Esta é uma negação completa da posição do ministro da Defesa, Steven Vandeput, que insistiu que a atualização do F-16 não era claramente realista, e sustentou que ele não podia avaliar a oferta do Rafale porque a França não havia seguido os procedimentos estabelecidos no Pedido de Propostas do Governo (RFGP) lançadas em março de 2017.

“O governo solicitará mais informações sobre a proposta francesa e vai examiná-la em todos os seus aspectos”, disse Charles Michel.

Bélgica tem três opções

Michel também delineou três opções: a extensão da vida útil dos F-16s; a compra de uma das duas aeronaves participantes da competição RFGP em curso, ou seja, o Eurofighter e o Lockheed Martin F-35, bem como uma terceira opção, a proposta francesa de comprar Rafales e se juntar ao desenvolvimento do caça do futuro.

“Precisamos fazer uma análise séria e meticulosa”, disse o primeiro-ministro. O ministro da Defesa, Vandeput, que também estava presente, não falou. “Nós vamos ter que assistir isso”, ele deu de ombros, saiu.

Os partidos da oposição estavam claramente felizes com a decisão de Michel.

“Antes tarde do que nunca”, disse o parlamentar da oposição Georges Dallemagne sobre a decisão de avaliar a oferta francesa. “A posição absurda do ministro da Defesa estava se tornando insustentável, já que ele não podia mais justificar simplesmente descartar a oferta francesa de uma parceria estratégica profunda.”

“Agora, o governo aproveitará o tempo para debater abertamente qual a defesa que queremos para o nosso país … É uma oportunidade para o Primeiro Ministro examinar de forma transparente todas as opções e debatê-las no Parlamento. Este programa vale bilhões de euros, e as pessoas têm o direito de saber como seus impostos são gastos, disse Dirk Van der Maelen. Ele é um membro do partido de oposição SP.A que primeiro divulgou documentos provando que os F-16 poderiam ser atualizados.

Atualmente, o governo não possui informações detalhadas sobre o que a França tem a oferecer. Foram realizadas consultas entre os funcionários de Vandeput e representantes do ministro francês da Defesa, que explicaram que a Bélgica poderia se juntar à França e à Alemanha para o desenvolvimento de uma nova geração de caças; que a França pode entregar 34 Rafales dentro do orçamento previsto de 3,6 bilhões de euros e que, neste caso, a Bélgica também poderia operar a partir do porta-aviões francês Charles de Gaulle.

Mas detalhes técnicos sobre os próprios Rafales, e mais especificamente a versão oferecida à Bélgica, não estão disponíveis no momento. Eles estão sendo mantidos pelo Ministério da Defesa, o deputado Georges Dallemagne twittou em 13 de junho, e outros departamentos do governo belga não foram autorizados a vê-los.

Prazo final adiado para outubro

É impressionante que o prazo não oficial de 11 de julho, data em que uma reunião de cúpula da Otan será aberta em Bruxelas, seja completamente desmentido. “As ofertas dos americanos e dos britânicos sob o RFGP são válidas até meados de outubro”, disse Michel, de modo que não há mal algum em postergar uma decisão até então.

FONTE: Defense-Aerospace.com

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Gabriel

Eu acho o Rafale a melhor opção para a Belgica.

Robsonmkt

As idas e vindas da política.

Washington Menezes

Concordo

Augusto

Rafale, Typhoon, F-35, atualização dos F-16… para combater quem? Os povos pelos quais a Bélgica já está quase que inteiramente tomada?

gordo

É impossível ignorar o componente político-econômico que a compra de equipamento militar implica, a geração de empregos e desenvolvimento de tecnologia em solo Europeu não é algo para se descarta assim a tão fácil. E convenhamos que não há ameaças no médio prazo para essa Europa que justifique a compra de um caça importado em detrimento do desenvolvimento de tecnologia e empregos em casa. E antes que me falem da Rússia que tem um índice de crescimento demográfico negativo, Ela está bem mais preocupada no médio prazo é com a China do que com uma OTAN que avançou para o… Read more »

Antonio

É por aí. Só discordo do final, visto que China e Rússia estão em grande (diria até, enorme) integração política e econômica.

Ivan BC

Antonio, não há integração econômica e política alguma entre Rússia e China. Se for observar pelo prisma econômico há mais alianças entre a elite empresarial americana que foi e continua sendo a propulsão da economia chinesa do que com russos. Aliança política é improvável, a China está roubando o protagonismo que um dia foi da Rússia, isso será visto já na próxima década quando inúmeros países deixarão de comprar armas russas em detrimento dos chineses e sua influência. Russo não confia em chinês na época do comunismo, imagina hoje! Aliança de chinês é dinheiro e olho no próprio umbigo! Exatamente… Read more »

Antonio
Gonçalo Jr

Em política tudo é possível e tudo pode acontecer. Inclusive nada.

O jeito é acompanhar para ver no que vai dar isso. Opino que é um assunto muito interessante e com certeza vai gerar muitos debates a respeito.

Clésio Luiz

Politicagem como sempre. O ministro da defesa claramente estava interessado na compra de aeronaves novas, por ter descartado a atualização dos F-16.

No melhor estilo de dar pitaco, eu acho que eles poderiam atualizar os F-16 com a aviônica do padrão “V”, deixando para comprar o F-35 depois de 2025, quando este estivesse maduro, mais em conta de comprar e manter.

Flamenguista

Pelo que entendi, a proposta fra cesa nao tem concorrentes. Um caça pronto, dentro do orçamento e participaçao no projeto do futuro caça europeu??

SRN

HMS TIRELESS

Proposta oferecida fora do procedimento licitatório não é proposta, é vigarice.

Gabriel

Não! corriqueiro isso acontecer …os americanos fazem e já fizeram muito.

Wellington Góes

Processo licitatório viciado.

HMS TIRELESS

Ainda que o processo licitatório estivesse viciado isso não autoriza o oferecimento francês e tampouco o governo belga de violar a boa fé objetiva quanto aos licitantes.

Wellington Góes

Este tipo de negócio não é regulado por nenhum organismo internacional, então não há ilegalidade fazer ofertas por fora. O licitante aceita se quiser, simples assim. Se o governo belga não aceitar a proposta francesa, que retome o processo e escolha quem tiver que escolher. Não tem que responder a ninguém mais, além do próprio contribuinte belga.

HMS TIRELESS

Esse tipo de negócio é regulado pelas próprias leis do país, e fazer oferta por fora em qualquer ordenamento jurídico, até mesmo aqui no nosso bananão, é pratica ilícita.

No mais é impressionante a ginástica verbal que se faz para justificar a mutretagem francesa. Fosse uma empresa norte-americana ou britânica fazendo isso…

Wellington Góes

Eu que o diga. rsrsrs

HMS TIRELESS

E eu achando que a Bégica era uma país sério! Pelo visto me enganei…. Um país que não segue seus próprios procedimentos para seleção de aquisições pelo Estado termina por desacreditar-se completamente. O Fato é que uma vez que o Ministério da Defesa Belga lançou um procedimento licitatório para a compra de caças apenas os fabricantes que nele se habilitaram, no caso LM e BAe Systems, é que deveriam ter as suas propostas avaliadas. Assim, ao adiar a decisão para avaliar uma proposta oferecida por fora,de forma clandestina e sorrateira, o governo belga lança a credibilidade das suas instituições no… Read more »

Walfrido Strobel

Um governo sério não pode se recusar a fazer uma análise de uma proposta recebida, mesmo que tenha sido uma proposta direta ao governo e não via concorrencia do MinDef.

HMS TIRELESS

Desculpa Walfrido mas você está equivocado! Ao descaradamente ignorar um procedimento licitatório por ele mesmo deflagrado e analisar uma “proposta” oferecida por fora o governo viola uma série de princípios jurídicos reconhecidos internacionalmente a começar pela boa-fé objetiva afinal os licitante que se habilitaram na concorrência elaboraram suas respectivas propostas de acordo com os requisitos que foram lançados pelo órgão competente para tal, no caso MoD belga. Outrossim cumpre lembrar que se a ideia é reavaliar propostas que outros fabricantes como Boeing e SAAB sejam convidados a apresentar propostas afinal é preciso respeitar o princípio da isonomia assim como o… Read more »

André Gomide

Comprar equipamento capaz…dentro do orçamento…é obrigação sempre de qualquer nação.

Não buscar isso é que seria estranho.

HMS TIRELESS

Comprar equipamento capaz e dentro do orçamento é obrigação de qualquer nação. Obedecer os próprios procedimentos licitatórios e não receber oferta “por fora” do mesmo também afinal, até onde sabemos, a Bélgica é uma democracia e como tal deve-se pautar pelo Estado de Direito.

Ademais a coisa é tão escancarada que Boeing e SAAB, que deveriam ser convidadas a apresentar propostas, foram ignoradas.

Nilton L Junior

Uma proposta de concorrência pode ser alterada ou revogada sem isso coloque em dúvida o processo, talvez o mais indicado seria refazer,

HMS TIRELESS

Proposta é aquilo que foi apresentado tempestivamente dentro de uma concorrência. O que a Dassault e o governo francês estão fazendo oferecendo o Rafale fora dos termos estabelecidos pelo governo de Bruxelas é apenas e tão somente desonestidade.

Wellington Góes

Desculpe amigo, mas eu sabia que tu irias pirar com a notícia. rsrsrs

Quando o processo começa errado (licitação direcionada, ou seja, viciada), sem levar em consideração outros fatores que envolvem negócios dessa importânica, as chances de darem errado é grande. Não deu outra.

Óóó, ainda vem muito revés ao F-35 pela frente. Este projeto ainda precisa resolver muitos problemas antes de conseguir emplacar, além de reduzir ainda mais seus custos, até lá…….

HMS TIRELESS

Que “outros fatores”? Politicagem? Porque se a Dassault fosse uma empresa séria teria feito sua proposta dentro do procedimento licitatório, seja ele viciado ou não, e não uma oferta oportunista por fora oferendo mundos e fundos com palavras pomposas e vazias tal como a gente viu aqui no Brasil.

E por falar no Brasil, foi justamente por causa desses “outros fatores” ou seja, a politicagem, que temos a lavajato a todo vapor…

Quanto ao F-35, está sendo usado combate por Israel por mais que o amigo teime que não…rs!

Antonio

Solução européia para a Europa.
É o melhor para o momento.

HMS TIRELESS

“Solução européia para a Europa.”

Beleza! Então comprem o Typhoon, que é europeu até demais…rs!

André Gomide

A escolha de se isolar na Europa, não foi da Alemanha e nem da França, muito menos da Bélgica. Brexit!!!!

HMS TIRELESS

André, o Typhoon é produzido por um consórcio que envolve a BAe Systems, Leonardo e Airbus. Já esqueceu disso?

HMS TIRELESS

A propósito André, ainda que fosse 100% fabricado pela BAe Systems o fato é que os britânicos, ao contrário dos franceses, tiveram a decência de oferecer a sua proposta dentro do certame licitatório.

Ademais é sempre bom lembrar que aqui no Brasil foi justamente o expediente de usar razões políticas para soterrar questões de ordem técnica e jurídica que deram origem aos fatos que hoje são objeto da famigerada operação Lavajato.

André

Meu caro……as relações são muito dinâmicas. Ao fazer a escolha de se isolar….os Ingleses deveriam tem pensado muito bem que tipo de retaliações ou apenas decisões contrarias aos seus interesses iria enfrentar. E vou dar um conselho….relaxa. Não gosto de chá, mas sugiro que passe a beber um, pois o seus desespero na defesa do Reino Unido ou mesmo do F-35 em outros momentos chega a ser caricato. A não ser que seja acionista da BAe(O que explicaria muita coisa). Leve a vida de forma mais leve. Eu mesmo vendi minhas ações da Embraer, justamente para não ficar nas mãos… Read more »

Sérgio Luís

Influência francesa na Bélgica sempre foi forte e é óbvio que os belgas vão de rafale !

Antonio

Além de ser um excepcional avião.

HMS TIRELESS

Excepcional no Rafale é o preço! Custa mais que um F-35 e a despeito das 996 deficiências entrega menos. Sem falar, é claro, do narizinho pequeno que não permite muitos módulos T/R no radar AESA.

Sérgio Luís

Outra coisa
Só se vê fotos desses rafale nessa configuração com essas Bombinhas e mísseis!?!?
Não se vê com armamentos diferentes?!?!
4 bombas e 4 mísseis ar ar e 2 tanques de combustível!?!?

HMS TIRELESS

Só usa armamento francês,o que você queria Serjão?

Fernando "Nunão" De Martini

Sérgio,

Procure e você encontrará em matérias aqui do blog o Rafale em muitas outras combinações de armamentos.

Poucos sites têm tantas matérias, imagens e conteúdo sobre o Rafale, boa parte a partir de fontes francesas, quanto o Poder Aéreo.

Ivan BC

Kkkk que tranqueiragem! Isso demonstra 2 coisas: politicagem acima da meritocracia e falta de planejamento (não sabem o que querem). O ministro da defesa, que representa o elo entre militares e civis, demonstrou abertamente o descontentamento com a decisão. Isso é óbvio, passar por cima de quem conhece da área, de quem vive isso diariamente, de quem tem propriedade para falar do setor, sem dúvidas é algo frustrante. Não tem como não associar essa bagunça com o ocorrido aqui no Brasil, quando o ex-presidente (agora preso por esquema de corrupção) escolheu o Rafale diante do ex-presidente da França (próximo de… Read more »

Nilton L Junior

Qual a possibiliade de essa ser uma váriavel resultante do último encontro do G7.

Luiz Trindade

Rapaz… Que reviravolta por Bélgica com a França heim?!? Tá me cheirando a ingerência dos EUA oferecendo o F-35… Próximos capítulos dirão…

HMS TIRELESS

O Rafale ganha uma chance no tapetão, tal e qual o clube das Laranjeiras, e é caso de “ingerência dos EUA”? Qual a lógica?

Ivan BC

Luiz, é o oposto, pela concorrência formal um dos finalistas foi o F-35, o Rafale sequer participou.

Juvenal Santos

Pensando seriamente, o melhor para a Bélgica é o Gripen, pois é mais barato de comprar e operar, além disso, a Bélgica não tem inimigos, e se tiver, não são alguns aviões que vão fazer a diferença, ele conta com os aliados para defendê-la, pois suas forças armadas nunca deram nem pra saída, é jogar dinheiro do contribuinte fora se comprar caças caríssimos e de difícil manutenção. Gripen é o feijão com arroz, não fará nenhuam resistência frente à Rússia ou qq outra superpotência, portanto, é melhor economizar para o futuro. NMHO.

Antonio

Perfeito o comentário. Percebe-se claramente que os europeus estão com os cofres meio fechados para equipamentos militares. Principalmente os mais caros. Estão pensando cem vezes para comprar armamentos. Não existe ameaça potencial no momento. Pelo contrário. Existe até um movimento de distensão com o leste (refiro-me à Rússia e à China).

Marquês de São Vicente

Sem contar que a Bélgica é praticamente um micro-estado, de uma ponta à outra (Oostende à Arlon) são 270 km e só! Pra que um super caça?

Leonardo M.

Políticos e suas trapalhadas…

A única coisa boa é que se roubar na Bélgica eles estão fritos. Mas que pode rolar um “por debaixo dos panos” isso pode.

HMS TIRELESS

Pois é amigo! Depois, quando a imprensa investiga e publica os caras dizem que é “Fake News”. E quando o Ministério Público e o judiciário entram na jogada se dizem vítimas de “Lawfare”

Wellington Góes

O componente político, sempre está inserido em compras governamentais de bilhões de dólares/euros, não há como excluir isto de um processo desses. É ingenuidade achar que só o componente “técnico” (neste caso é preciso colocar aspas) vai decidir.

Carlos Alberto Soares

HMS

Onde assino ?

Jogaram a RFP no lixo, fosse propositante retiraria imediatamente minha oferta, aliás proporia aos demais que fizessem o mesmo.

É PHoda-se a Bélgica com a Dassault.

HMS TIRELESS

Pois é amigo! O governo belga com isso mostra que não se leva a sério afinal elabora uma RFP, que foi respondida por dois fabricantes, para depois simplesmente desconsiderá-la visto ter adiado a decisão para reavaliar um proposta recebida por debaixo dos panos.

Fosse representante de um das empresas que respondeu a RFP eu ingressaria em juízo para obrigar o governo belga a cumprir com os termos do processo licitatório.

Walfrido Strobel

Uma proposta pública anunciada por toda imprensa é “por baixo do pano”?

HMS TIRELESS

O que não foi recebido dentro do processo licitatório, de acordo com a RFP, está sim por baixo dos panos Walfrido! Se preferir, posso dizer que foi recebida “por fora”….

nonato

O primeiro ministro da Bélgica, que sempre acompanha o poder aéreo, e viu meus comentários e acerca do risco de autoridades não analisarem propostas mudou de ideia. Qualquer licitação pode ser cancelada a qualquer momento. Inclusive depois de assinado o contrato, o qual deve dispor acerca das penalidades pela rescisão unilateral. Acho que a solução foi boa. Três alternativas. Atualização do F16 (agradaria inclusive a LM), a aceitação da oferta francesa e a continuidade do certame. No Brasil, sequer seria necessário fazer licitação. É dispensável. Claro que queima um pouco o filme do país. Mas muitos fabricantes pensando em vender… Read more »

HMS TIRELESS

A questão é que os franceses não fizeram proposta alguma e sim ofereceram por fora. Proposta é tudo aquilo que se adequa às regras do certame. A licitação de fato pode ser cancelada, ocorre que não foi o que ocorreu. Estão correndo em paralelo a licitação e a análise do embuste gaulês. Ou seja, o Primeiro Ministro belga está chafurdando no ridículo com esse expediente. A propósito, embora compra de material de defesa no Brasil seja hipótese de dispensa de licitação a escolha não se dá aleatoriamente ou por vontade ou capricho do governante. Inclusive precisa ser motivada conforme o… Read more »

EduardoSP

Não fique tão ofendido com a proposta francesa. A União Européia tem tribunais que podem, se forem acionados, analisar a questão. Além do mais, o país deve ter um órgão jurídico que analisou as possibilidades legais de fazer que fizeram e a aderência da decisão aos normativos europeus.
Por fim, um governo seria irresponsável se deixasse de analisar uma proposta que pode ser estrategicamente benéfica para o país.

Carlos Alberto Soares

HMS

Vamos apostar ?

Vão fazer um MRO nos F 16, com certeza.

E fazem dentro de casa.

Já postei isso na matéria anterior.

HMS TIRELESS

É bom não duvidar viu!? Vão fazer algo no estilo de colocar o aparelho na configuração F-16V

Maurício.

Eu falei exatamente isso na outra matéria na qual a Bélgica ignorava a proposta francesa do Rafale, no campo de negócios envolvendo armamentos não existem regras, não existem santos e muito menos pessoas ingenuas, já que geralmente a quantia de valores sempre é muito grande.
Fator político e lobby caminham de mãos dadas tanto é que esses dois fatores favoreceram a Boeing no KC-X depois de um tapetão.
Cada um defende sua indústria e oferece o que quiser, basta o cliente aceitar ou não, simples assim.

HMS TIRELESS

Tá misturando alhos com bugalhos amigo! No KC-X a Boeing fez uma reclamação formal dentro do processo licitatório que terminou no reinício do certame. A empresa não fez nenhum oferta por fora como os franceses fizeram

Maurício.

O KC-X foi o maior tapetão dos últimos tempos mas se você quer negar tudo bem, até porque eu tenho a minha opinião e você tem a sua, no mais é isso uns falam em termos formais como “reclamação formal” já eu sou mais direto e simples e falo “tapetão” mesmo, são só gigantes da indústria armamentista querendo um passar a perna no outro simples assim, no mais passar bem.

Rommelqe

Mesmo em se tratando de “comercializaçao de armas” (se é que podemos encarar de forma tao simploria assim, como brasileiros que ja fomos tantas vezes enganados…) tem que haver um minimo de respeito as regras. Sob a otica do comprador é muito mais importante, porque ele é quem tem mais a perder. A atitude dos belgas parece ate coisa de vice presidente da cbf….