Su-35 chinês

Su-35 chinês

A Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China (PLAAF) recentemente realizou exercícios de combate no Oceano Pacífico ocidental e no Mar do Sul da China, segundo seu porta-voz, o coronel sênior Shen Jinke.

Shen disse no domingo que um grupo de aeronaves, incluindo bombardeiros H-6K e caças Su-30, sobrevoaram o Estreito de Miyako no início da semana passada e realizaram treinamentos de combate no Pacífico ocidental para verificar suas capacidades operacionais de longo alcance.

Ao mesmo tempo, outro grupo de H-6Ks, caças Su-35 e outras aeronaves realizaram uma patrulha de combate conjunta sobre o Mar do Sul da China, praticando manobras aéreas e táticas de ataque no mar, disse ele em um comunicado publicado pela Força Aérea.

A PLAAF se tornou hábil em organizar operações conjuntas sofisticadas e é capaz de salvaguardar a soberania, a segurança nacional e os interesses do país, disse Shen.

Esta é a segunda vez que a Força Aérea Chinesa envia seus Su-35s, construídos pela Komsomolsk-on-Amur Aircraft Production Association e incorporados na China no final de 2016, para participar de exercícios no Mar do Sul da China. O primeiro foi no início de fevereiro.

Fotos divulgadas pela Força Aérea mostraram mísseis de cruzeiro lançados do ar sob as asas dos bombardeiros H-6K participantes dos exercícios.

H-6K

O H-6K é o mais avançado bombardeiro da PLAAF e é capaz de transportar mísseis de cruzeiro supersônicos para realizar ataques de precisão contra alvos terrestres ou navios. Observadores militares estrangeiros disseram que o avião tem um alcance de voo de cerca de 3.500 quilômetros, enquanto seu míssil de cruzeiro tem um alcance mínimo de 1.500 km, o que significa que o bombardeiro pode atingir alvos a pelo menos 5.000 km de seu ponto de decolagem.
 
Um comunicado divulgado pela equipe conjunta do Japão na sexta-feira disse que, além de bombardeiros e caças, a Força Aérea Chinesa enviou um jato de inteligência Tupolev Tu-154 e uma aeronave de guerra eletrônica Y-8 para participar do treinamento no Pacífico ocidental.
 
A Força Aérea Chinesa começou a realizar exercícios de longo alcance, com destino ao oceano, em março de 2015, e organizou dezenas de operações desse tipo desde então.
 
Fu Qianshao, um especialista da PLAAF, disse que os exercícios oceânicos verificam não apenas a capacidade de combate de longa distância da Força Aérea, mas também seu suporte logístico e habilidades de guerra eletrônica.
 
Segundo a Força Aérea, a China está desenvolvendo um bombardeiro estratégico de nova geração que será muito mais capaz que o H-6K. Analistas acreditam que a nova aeronave terá um alcance de pelo menos 10.000 km, o suficiente para realizar missões intercontinentais.

FONTE: China Daily

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Washington Menezes

O Dragão sobrevoando seu quintal.

Antonio

Melhor ir se acostumando com essas notícias. A China chegou e está apenas tomando seu lugar.

Junior

Amigo , não se iluda eles não vão parar por ali , se não encontrarem resistência Nova Zelândia e Austrália viram colonias deles como o Tibet

Antonio

E hoje, pela primeira vez, lançaram os preços do petróleo em Yuan na Bolsa de Xangai. E foi um sucesso retumbante. Adeus, petrodólares.

Rui chapéu

Explique o porquê que uma moeda vai fazer a diferença no preço do petróleo. Qual o sentido?
Se o petróleo fosse baseado em ouro o que iria mudar tb?
E o que vai fazer isso nos “petrodólares americanos”?

Alexandre

É simples… para comprar petróleo vc tem que possuir dólares, pois a OPEP só aceitava dólares com pagamento. Logo vc comprava títulos do tesouro americano e acabava financiando os déficits do gov americano. Se eles não conseguissem vender os títulos teriam que imprimir dinheiro para pagar as contas e aí….. ia por beleléu rapidinho. Agora o Dólar não é mais unica coisa que pode comprar petróleo…….

Antonio

Porque, simplesmente, os países só compram petróleo usando dólares. Ou seja, se o Afeganistão for comprar petróleo do Quirguistão teria de usar dólares. Dessa forma, os EUA criaram uma espécie de lastro para sua moeda, que não tem mais um padrão físico, mas um virtual (comércio de petróleo)’. Ou seja, era uma forma segura de emitir moeda lastreada em um crescente comércio de petróleo. Situação garantida já que todos eram obrigados a usá-lo. Tal situação vem desde a década de 1970 e tem muitas implicações econômicas e políticas. Agora, com vários países negociando fora do dólar, teremos uma quantia gigantesca… Read more »

Antonio

Digo, ‘quaisquer compras’.

Leonardo M.

Parabéns Antônio
Matou a charada!!!!

Ronaldo de souza gonçalves

A única chance dos países que são vizinhos da china é fazer um espécie de acordo,um grupo pois sozinhos não vão fazer frente a china,e esperar que a china desista do seus planos de supremacia, é ingenuidade,o japão deve rever a constituição é preparar as suas forças armadas ,sem está de autodefesa, é simpara ataque é defesa,deve associar aõ vietnan,coreia do sul,indonésia ,aústralia ,nova Zelândia, é somar forças incluindo ai a India.Claro que tem que ser encabeçada pelo EUA.Uma aliança tipo a otan.

nigo

O sonho chines é ter todos os países em sua volta pagando tributos. Assim como foi com o Império Ming.

Daglian

Quanta baboseira. Alguns estão agindo como se a China fosse incontestável. Ela terá grandes adversários e não os superará com a facilidade que vocês imaginam. Índia, Japão, Austrália, EUA, Coréia do Sul e países menores como Vietnã, em conjunto, são mais que fortes o suficiente para conter a China. E não estou nem considerando os outros países da OTAN, pois foquei diretamente na região do pacífico. Evidentemente que ela se tornará uma potência na região, mas falar como se ela tivesse se tornado o império retumbante no planeta Terra e todos estivessem se ajoelhando perante seu poder é patético de… Read more »

HMS TIRELESS

Excelente resposta aos funcionários do politburo do PC chinês que inutilmente tentam justificar o pixuleco que recebem.

Julio

Eu concordo com o seu argumento. E eu acrescento que será penas uma questão de tempo que o Japão, Coreia do Sul, India, Austrália, Singapura, Malásia e Vietnã entrem a OTAN ou que eles formem uma aliança militar na Ásia nos moldes da OTAN. Tudo para balancear o poder da China.

freitas

tem gente falando muito dessa china , tds sabem o real interesse desse país digo tds os países , ta na hora de baixar a crista desse chin jin ping

BILL27

Todos estes paises que vc citou contra a China realmente acabam com ela ,mas se a Rússia entrar na briga ao lado da China meu amigo ,a coisa engrossa e muito . O que a China anda fazendo e´p muito perigoso e deveria ter sido frada a mis tempo ,agora parece não ter volta .Em um determinado momento o conflito ira ser inevitavel ou então a China vai se epxandir igual formiga ,ai que mora o perigo

Ricardo Bigliazzi

Daglian, Pode colocar em sua relação a Russia. Hoje a China é potencialmente mais perigosa para a Russia do que o resto do Mundo. Se a China quiser (e Ela pode) todo o poder de influencia da Russia no Oriente Médio (e nas outras áreas de sua influencia) pode ir abaixo com uma ação da China despejando nessas regiões algumas dezenas de bilhões de dólares. Ninguém mais do que o Putin sabe que a Russia é uma 3a. Força no Mundo e ninguém mais do que o Putin sabe que a China meio que “anda e caga” pelo que a… Read more »

Antonio

Ao que parece, a Índia está mais interessada em aumentar seus negócios com a China:

India seeks more China access
http://www.globaltimes.cn/content/1095504.shtml

Bruno w

Chineses devem ser inimigos dos americanos e Japoneses só lá na Asia mesmo…por que aqui no Matopiba ,as fazendas japonesas e americanas ,vedem sua soja e milho tudo para compradores Chineses ..e estes já compraram mais de 10 fazendas aqui nos últimos 5 anos…

Russian Bear

A China pertence ao grupo de países que possuem artefatos nucleares porém não tem tecnologia para lança-los além das suas fronteiras. Vejo como uma potência apenas econômica, sem poder extremo de persuasão. Ela ainda está muito abaixo dos Estados e Rússia. Sobre os exercícios, a China está simplesmente delimitando de forma clara seu raio de ação.

Rinaldo Nery

A China lança foguetes ao espaço, mas não lança mísseis ICBM? Confirme. Tem certeza?

Luiz Trindade

Russian Bear,

Vc esta enganado… A China tem essa capacidade sim! Aliás, dos que tem capacidade de dissuação nuclear hoje, não vejo ninguém que não tenha mais capacidade de lançar além de suas fronteiras!

Cesar A. Ferreira

ICBM (China):
DF-5A – 13.000 km (Alcance).
DF-31 – 7.200 Km…
DF-31A – 11.000 Km…
DF-4 – 5.500 Km…

A China tem plena capacidade de lançar ogivas nucleares a mais de 10.000 km de distância.

Luiz Trindade

Os EUA estão reagindo tardiamente contra China à começar pelo taxação do aço vindo deste. Agora o Dragão esta se sentindo confiante e dizendo para o mundo: Eu tomo conto do que é meu e do que penso que poderá ser meu!
Vai ser muito difícil frear a China agora…

BILL27

Ninguem vai ter coragem de frear a China ..Essas ilhas a ONu que tinha q cuidar deste assunto e não fez po.. nenhuma .Agora já era ,só na base da força

Defensor da Liberdade

Impossível os EUA frear a China com sanções econômicas. A China é um dos maiores compradores de ativo dos EUA, duvido que os americanos queiram perder dinheiro fácil, pois não há outro país no mundo com capital suficiente para substituir a China nesta função.

Ricardo Bigliazzi

Antonio, Vamos as respostas didáticas: PETRODOLAR: O termo pode ser definido como os capitais obtidos pelos países exportadores de petróleo. A palavra petrodólar foi criada pelo professor de Economia da Universidade Georgetown, Ibrahim Oweiss, em 1973. Para ele, era necessária a criação de um termo que caracterizasse a crise do petróleo instaurada naquele momento, fator que ocasionou o aumento dos valores do barril desse combustível fóssil, desencadeando um intenso fluxo de capitais em direção às economias dos países produtores. Na verdade os dolares seguiram para os países produtores e depois voltaram em forma de “Petrodolares” a serem investidos nas principais… Read more »

Antonio

Eu sei quanto à questão do lastro físico, tendo em vista o tamanho das economias e as quantidades de dinheiro em circulação. Só que o que a China e a Rússia estão fazendo é o seguinte: vamos comerciar com rublos e yuans que vcs podem trocar por ouro quando quiserem. É uma garantia para largar o dólar em relações comercias. https://www.correiodobrasil.com.br/china-e-russia-ampliam-reservas-em-ouro-na-aposta-contra-o-dolar/ Este excelente texto de Engdahl explica o antigo padrão ouro de 1/35, os posteriores mecanismos de impressão de dólares para financiar o Governo no final da década de 1960, o acordo americano-saudita dos petrodólares e os desdobramento seguintes. O… Read more »

Antonio

Eu sei quanto à questão do lastro físico, tendo em vista o tamanho das economias e as quantidades de dinheiro em circulação. Só que o que a China e a Rússia estão fazendo é o seguinte: vamos comerciar com rublos e yuans que vcs podem trocar por ouro quando quiserem. É uma garantia para largar o dólar em relações comercias. É o que estão chamando de padrão ouro 2.0. Para isso estão no mercado comprando todo o ouro disponível. A Rússia tem se destacado nisso Este excelente texto de Engdahl explica o antigo padrão ouro de 1/35, os posteriores mecanismos… Read more »

Antonio

Em tempo: Evidentemente não estamos tratando de lastrear toda a base monetária da China e Rússia em ouro, mas criar mecanismos de proteção a quem quiser comerciar em rublo e yuan. É o que estão chamando de padrão ouro 2.0.
Desta forma, o comerciante poderá converter a moeda em ouro quando quiser sentido-se assim seguro..
Pelo que eu li, está ocorrendo uma espécie de ‘nostalgia’ com relação a lastros monetários físicos, com diversos artigos comentando sobre a segurança do ouro, tendo em vista a situação da economia americana e os perigos que ela carrega.

Sandro Silva Leite

Ao meu entender o que freara as futuras guerras são as relações econômicas existentes entre estes países que são ditos aqui como inimigos, bem como o custo e as consequências de uma guerra moderna. Existe também a certeza de que atacando será atacado. Acredito que seja importante investir em defesa, pois quanto maior o poderio bélico de um país, menor sua subserviência e maior seu poder de influencia… Mas não acredito na supremacia militar de China, Russia e Índia como forma de dominar outras nações em um futuro próximo, bem como numa terceira guerra mundial. Os Estados Unidos detêm a… Read more »

Samuca

Curiosamente não se viu nenhuma daquelas típicas abordagens midiáticas dos sites ocidentais – carregados ora de pedantismo, ora de catastrofismo – dedicados a assuntos militares, quando se referem aos assuntos da China do Shenyang J-16.
Não sei se vai passar pelo crivo do pessoal do site, mas tem aí abaixo o link:
https://www.scmp.com/video/china/2135257/chinas-homegrown-shenyang-j-16-fighter-jets-appear-air-force-video

Antonio

Quanto eu era criança, estava acostumado a ver imagens de chineses vestindo as ‘túnicas de Mao’ e a Força Aérea deles com Migs17, Migs19 ou Migs21. Que diferença! Que progresso!