Embraer A-29 Super Tucano

Embraer A-29 Super Tucano

Embraer EMB 314 Super Tucano A-29

Por Igor Gielow

A proposta da Boeing para associar-se à Embraer não é restrita à área de aviação comercial. Inclui também a divisão de defesa da fabricante brasileira, segundo a Folha apurou junto a pessoas próximas da negociação.

Isso tornará a conversa ainda mais sensível politicamente, já que o governo brasileiro diz que vetará a perda de controle nacional da empresa devido à sua importância estratégica na área militar.

A gigante americana não tem um formato fechado de oferta. Trará à mesa exemplos de parceria na área militar que dão salvaguardas de soberania aos países.

No Reino Unido, a Boeing abriu uma unidade de defesa em 2008 e emprega mil pessoas. É listada com uma “contratada X”, por obedecer a uma série de requisitos de controle por parte do governo. Entre eles, ter sete altos funcionários se reportando à pasta da Defesa, inclusive dois diretores britânicos.

Na mão inversa, a empresa de defesa britânica BAE Systems abriu uma unidade nos EUA que obedece a critérios rígidos, para manter sigilo de informações militares.

Na Austrália, a Boeing tem sua maior operação externa, com 2.000 funcionários. Lá ela também está sujeita a controle governamental de dados sensíveis.

A especulação inicial de que a Boeing só estava interessada em adquirir a nova linha de jatos regionais da Embraer, a exemplo do que sua rival europeia Airbus havia feito em outubro com a canadense Bombardier.

A aviação executiva, ponto forte em modelos pequenos e médios da Embraer, também está na mira porque não é nicho da Boeing.

Ao acenar com uma parceria maior, mesmo sem controle acionário da Embraer, terá de convencer o governo de que decisões estratégicas brasileiras serão preservadas.

A posição da Embraer é única justamente devido à sua área de defesa responsável por quase 20% do faturamento da empresa (outros 20% na aviação executiva, o resto em jatos regionais).

Desde quando foi criada pelos militares em 1969, a Embraer tem relação umbilical com a Força Aérea, sua principal cliente de defesa mesmo após a privatização de 1994. A empresa participa de projetos estratégicos para o país: programas aeronáuticos militares sob demanda e, por meio de subsidiárias, desenha o controle de fronteiras do Exército, parte do reator do futuro submarino nuclear brasileiro e atua no mercado de satélites.

Assim, a reação do presidente Michel Temer após o anúncio das negociações, em 21 de dezembro, foi a de aprovar as conversas mas rejeitar qualquer perda de controle.

Detentora de uma “golden share”, ação especial herdada na privatização, a União pode vetar negócios. Quem quiser mais de 35% das ações, precisa de aval federal. O que realmente preocupa o governo são as questões estratégicas e o poder que o Congresso dos EUA terá sobre elas. É preciso, contudo, relativizar.

Primeiro, a estrutura acionária da empresa é pulverizada, e seus maiores investidores são estrangeiros.

Segundo, na prática o contribuinte brasileiro paga pela exportação aos EUA de um produto que gera renda a americanos. Cerca de 60% do valor de um avião regional da Embraer vem de componentes americanos. O BNDES financiou, de 2001 a 2016, US$ 14 bilhões em exportações de aviões montados no Brasil para os EUA. Se a preocupação dos militares sobre eventuais vetos de exportações pelo Congresso americano é legítima, não é inédita: a própria Embraer já teve venda à Venezuela do Super Tucano, avião cheio de partes importadas, vedada pelos EUA.

A inquietação se dá porque a área de defesa é celeiro de inovação na Embraer, com especialização compartilhada com os militares e transbordo para tecnologias civis.

ONDE ATUA A EMBRAER

AERONÁUTICA
Desenvolve o KC-390, vende e dá suporte ao Super Tucano, moderniza AMX e F-5

DEFESA DE FRONTEIRAS
Pela subsidiária Savis, desenvolve o sistema de controle de fronteiras do Exército, projeto de R$ 12 bi

ESPAÇO
Associada à Telebras na subsidiária Visiona, investe em satélites de comunicação

SUBMARINO NUCLEAR
Pela subsidiária Atech, desenvolve o sistema de controle do reator nuclear para submarino da Marinha

FONTE: Folha de São Paulo

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marcelo km

Se vender a parte comercial, acaba-se com a parte militar à médio prazo.
De onde viria o dinheiro para pesquisa e desenvolvimento de aviões militares?

Mauricio_Silva

Olá.
marcelo km 2 de Janeiro de 2018 at 19:12
“Se vender a parte comercial, acaba-se com a parte militar à médio prazo.
De onde viria o dinheiro para pesquisa e desenvolvimento de aviões militares?”
Do governo federal, na sua maior (bem maior) parte. Como sempre.
SDS.

luiz antonio

Na minha visão, pelas informações veiculadas, não vejo outro desfecho que seja, digamos, menos traumático para nós brasileiros do que a parceria com a Boeing e tambem não consigo visualizar “meia-parceria”, pois ninguem vende uma casa, na condição que a sala de estar não esteja inclusa no negócio. Começando pelo corpo técnico que trabalharia para mais de um dono dentro da propria empresa. Não há bom senso e muito menos inteligencia em algo assim. A “inteligencia” da EDS juntamente com seu acervo, ou seria incorporada, ou então, sairia para outras bandas, com uma nova empresa com a mesma linha de… Read more »

luiz antonio

Mauricio_Silva 2 de Janeiro de 2018 at 19:19 Sim viria do Governo Federal provavelmente, e sobreviveria comercializando KC-390, ST e R-99 para quem? Por quanto tempo? O KC-390 sofrerá um concorrência brutal, não se engane, pois os japoneses e russos estarão na parada, senão no inicio, mas em mais uns dois anos. O ST depende de muitos fatores políticos e um “bloqueio” ianque não poderá ser descartado. Sobraram os R-99 que pelo que sei só operam na FAB e uma versão SAR não vingou. A EDS sem as vendas as aeronaves comerciais não geraria receitas nem para atingir o break… Read more »

Rinaldo Nery

Os R-99 só operam na FAB. Os E-99 operam na FAB, no México, na Grécia e na Índia.

Carlos A Soares

Ótimo.

Carlos A Soares

Daria uma bela matéria,

tem como fazer os gráficos do A 29, KC 390 e ERJ 145

caso retiren todos os componentes que NÃO são Made in Embraer dos seus anv’s,

como eles ficariam ?

Antonio de Sampaio

Na outra matéria do mesmo jornal, informa que um dos principais assuntos tratados nessas reuniões de entendimento, foi sobre o próximo avião que vai substituir o B-767.
Ficamos com a impressão que a Boeing quer que a Embraer faça parte do projeto.

eduardo

A realidade e esta se fica o bicho pega se correr o bicho come ; se Vender os projetos ESTRATEGICOS que estao nas maos da Embraer caem nas maos de um Pais Estrangeiro , se naop vender pode se ao logo do tempo receberem represalias como bloqueio de vendas na area comercial militar, pelo fato de produtos sensiveis em maos de paises que nao sao alinhados com politica do governo Americano. o governo Brasileiro quer vender que venda mas transfira para uma empresa Nacional , exmplo [ AVIBRAS] ou outra que tenha capacitaçao profissonal para executar os projetos ESTRATEGICOS que… Read more »

Delfim Sobreira

Se alguém aqui acha que se a Boeing comprar a Embraer vamos continuar a desenvolver projetos militares sem poder de veto do Depto. de Estado norte americano pode cair na real. Veto ao F-4 nos anos 70, ao canhão Vulcan nos anos 80, a versões mais modernas do Sidewinder… Vamos é chupar o dedo. . O portfólio de Defesa da Embraer é tão interessante quanto o civil. O A-29 é líder inconteste em sua categoria. O KC-390 substitui com vantagens o C-130. O F-39 igualmente substitui o F-16. Com o KC-390 e o F-39 a Boeing dá uma cacetada e… Read more »

Ivan Bc

Há um outro risco nesse negócio, o risco da Embraer não aceitar um acordo e em decorrência disso a Boeing entrar no mercado da Embraer, a Boeing não tem apenas dinheiro, ela tem força política, técnica e mercadológica. Sabemos que o principal mercado da Embraer na área de aviões comerciais são companhias americanas ou controladas por empresas americanas, assim como a força que os EUA dá para a Embraer no setor militar (vendas de super tucanos para diversos países, inclusive a venda dos super tucanos para a USAF). A própria Embraer é muito dependente de empresas estrangeiras na produção dos… Read more »

Delfim Sobreira

IvanBc
Realmente o risco da Boeing desenvolver seus próprios jatos regionais existe, mas levaria entre 5 a 10 anos para sairem da prancheta.

vanicio

e triste , lendo as opnioes ai em cima, percebo que todos (ou quase todos ) pensam o mesmo , demonstram a mesma ideia e pensamento ; como queriamos que a embraerr fosse brasileira de verdade , empresa solida e competente que e , fosse apenas nossa , e continuasse como hoje a nos dar alem de produtos otimos e que nos ajudam muito em nossa existencia como naçao, ainda nos traz o orgullo de dizer , esta sim e nossa , somos nos que traballamos juntos com eles para o nosso brasil cresça cada vez mais ,, mas infelismente… Read more »

Jeff

Lá fora existem governos que se preocupam em manter estas empresas ou, em caso se fusões, manter um certo grau de poder decisório e proteção aos dados sensíveis.
Aqui pelo jeito só vão baixar as calças para o dinheiro e pedir por favor para calcarem fundo.
Por isso não temos nem nunca teremos indústrias de ponta e tecnologia neste país.

Wellington Góes

É conveniente à Boeing eliminar uma concorrente no setor militar. Não é só a aviação comercial que está em jogo. Exemplo disso foi a concorrência na Nova Zelândia, onde a Embraer chegou ventilar a possibilidade de ofertar uma versão de patrulha marítima do E-190E2, ou seja, um P-190. Isto sem falar, no futuro, o surgimento de toda uma família ISR baseado na mesma plataforma, ou seja, E-190 AEW&C, R-190 SR, etc… Todos nichos de mercado onde a Boeing nada de braçadas com os seis B737 e B767. . Ou o povo é muito ingénuo, ou está defendendo uma bolada nessa… Read more »

Delfim Sobreira

Quando foi a última venda internacional de A-29 feita pela própria Embraer ? Só vejo vendas sendo feitas pela Sierra Nevada, com todas as vantagens oferecidas pelo FMS.
Daí se vê o que vai acontecer se a Boeing comprar a Divisão de Defesa toda. No máximo os KC-390 e F-39 encomendados pela FAB serão feitos aqui. O resto do mundo vai comprar lá na Boeing mesmo.

Mauricio_Silva

Olá. luiz antonio 2 de Janeiro de 2018 at 19:37 Se EDS for “separada” do pacote de negociação com a Boeing (condição pouco provável, de acordo com o que o noticiário tem divulgado; faz sentido, pois é neste setor que se encontra o “estado da arte” da engenharia que, provavelmente, geraria um “novo” concorrente a Boeing no mercado), “sobreviverá” com os futuros acordos governamentais (se eles existirem…). A empresa se tornaria, provavelmente, uma estatal. E iria (re)iniciar o caminho que a Embraer já seguiu. Creio que a Boeing quer ter uma condição “privilegiada” no mercado de defesa brasileiro. Mas o… Read more »

José Lemos filhodo

Pessoal , as vezes Vcs queimam pólvora demais em exaltação à Boeing, se ela é tudo isso que digam, porque ela está perdendo tanto terreno contra sua maior rival:lockheed Martin, deveria então fazer parceria com esta, vcs não acham? É o que dizer se a Bombardier e a Embraer ouvessem se fundidas, qual seria o resultados e tendência desse fusão??

Antonio de Sampaio

Delfim Sobreira 2 de Janeiro de 2018 at 22:06
Trollador maluco fica publicando os mesmo comentários nos dois posts o tempo todo.. vai dormir, cara…

Mauricio_Silva

Olá. Não é muito difícil para o GF “melar” essa negociação e ainda sair “por cima” no processo todo: é só fazer uma “injeção de capital” no Embraer, num fundo destinado a compra da Boeing (?!?). O GF precisaria ter uns US$ 150 bi (no mínimo) disponíveis, repassar o valor para Embraer na forma de “um fundo especial” (destinado exclusivamente a compra da Boeing) e fazer uma proposta “hostil” de compra da empresa americana. Provavelmente, o governo americano iria barrar a negociação. Mas ai, quem ficaria em “vantagem comercial” seria a Embraer. Tudo isso a uns “módicos” US$ 200 bi.… Read more »

Mauricio_Silva

prendeu comentário…

Antonio de Sampaio

Mauricio_Silva 2 de Janeiro de 2018 at 22:14 O que a Boeing vai fazer é meter o pé na porta de muitos países para vender o KC-390 e até o Gripen. O KC-390 para quem poderia estar pensando num C-130, e o Gripen, para quem quer um caça novo e moderno mas não tem dinheiro para um caríssimo Rafale ou FA18, inclusive como manter. No final, vamos é ganhar com essa participação da Boeing na EDS… por que o que temos na Defesa eles podem fazer brincando, mas sem a ajuda deles, vai ficar mais difícil de vender…ou sob outra… Read more »

Ivan BC

Se vocês querem a Embraer para vocês, basta guardar um dinheiro e comprar ações da empresa na Bolsa de Valores de SP, aliás, quem fez isso dobrou o capital na semana passada. A Embraer é uma empresa e como tal deseja vender aviões para quem deseja e precisa ter aviões…o mesmo vale para qualquer outra empresa. Não entendo o porquê dessa loucura de Embraer brasileira (onde nenhum estrangeiro pode ser dono da empresa). Não que isso deva ser feito de qualquer forma e regulação, mas também não podemos ser uma Coréia do Norte que enxerga apenas o umbigo e por… Read more »

Billy

A FAB não vai parar de atrapalhar a EMBRAPA tão facilmente. Querem que a Boeing continue bancando produtos militares duvidosos que respondem apenas por 10% dos negócios para a satisfação da ala nacionalista.

Billy

EMBRAER. …

Ivan BC

O pessoal adora insistir e defender um modelo de negócio que não funciona, a realidade mostra que não funciona, mas mesmo assim insistem, se o tal modelo 100% Brasil fosse a solução, então teríamos empresas de nível global, coisa que não acontece. Em vez de criar na cabeça um modelo perfeito, teoricamente lindo, é melhor observar a realidade.
Qual empresa comercial de avião vai querer comprar um avião de uma empresa estatal? Certamente muitos empresários vão fazer questão de não comprar pelo simples fato de não querer o “rabo” preso com estatal.

HMS TIRELESS

Mais uma daquelas notícias que tem tudo para deixar ouriçados os arautos do atraso estatista. O que os incautos se esquecem é que a Boeing é uma das empresas líderes mundiais em defesa, com produtos únicos como é o caso do EA-18G Growler. Uma parceria entre a EMBRAER e a Boeing poderia render preciosos dividendos ao Brasil como talvez o auxílio no desenvolvimento de uma variante de guerra eletrônica do Gripen F ou a promoção do KC-390 junto às forças armadas dos EUA como contraponto ao C-130J. De igual forma também é preciso pensar no T-x, que foi desenvolvido com… Read more »

Gil

Vejo muita gente aqui, louca pra entregar o pouco que ainda nos resta. Usando todo tipo de desculpa apocaliptica pra legitimar essa nova entrega. USA pode vetar o que quiser, eles tem poder para isso e estão no seu direito e pode vetar em todos os ambitos ja seja dos projetos comerciais e militares da EMB. Porém não esqueçamos que a cadeia de fornecedores da EMB ajuda a criar mais empregos indiretos em USA que no Brasil, quanto a EMB deixa de vender algo, USA tambem perde muito com isso. Porém um grande veto deles como castigo de algo suscitaria… Read more »

Gil

Repito, me da igual se o dono da EMB é brasileiro, judeu, norte americano ou chines, me da igual tambem que ela faça parcerias com a Boeing ja que se supoe tudo pode ser melhor para todos

Porém outro galo seria o perder o controle de uma empresa estrategica como essa (por muito privada que seja) é o que diga o contrario disso é como minimo um necio.

Uma fabrica de carros ou de cerveza nao é estrategica, uma empresa aeronautica e de defesa sim

Mauricio R.

“Com o KC-390 e o F-39 a Boeing dá uma cacetada e tanto na Lockheed.” O tal do F-39 não é produto da Embraer, mas da Saab. E a Saab já tem a sua própria parceria com a Boeing. Qnto ao “+ um”, nem preciso dizer quem é que está sendo realmente cacetado. E não será a Boeing que irá mudar isso. Afinal a USAF compra aquilo que lhe interessa, mas não o que interessa aos outros. Assim se e qndo a USAF mais uma vez se interessar em substituir seus C-130, o fará em seus termos e talvez nos… Read more »

Delfim Sobreira

Antonio de Sampaio
.
Vc me chama de maluco e eu sou o trollador ?
Quanto a repetir os posts, isto é com os moderadores e não contigo.
Ponha-se em seu lugar.

Possani

Que pouco que ainda nos resta? Vocês são muito saudosistas mesmo. A Embraer é privada meus caros, inclusive como esta na reportagem ´´cerca de 60% do valor de um avião regional da Embraer vem de componentes americanos“. O governo tem sim que aceitar essa parceria, lógico que tirando a maior vantagem possível.

Nick

Chamar de associação é eufemismo. É aquisição pura e simples, se acontecer, no longo prazo o design irá para os USA e também a linha de produção. A Embraer já faz isso mesmo sem ser americana. Já era.

[]’s

Rafael Oliveira

Delfim Sobreira 2 de Janeiro de 2018 at 22:08
A Embraer vendeu Supertucanos diretamente para as Filipinas em novembro de 2017.

Leo Barreiro

Pessoal Para mim, que sou leigo no assunto, não precisa a Boing comprar a Embraer, eu acho, penso que seria mais fácil fazer um acordo no mesmo molde que o da Sierra Nevada tanto para o KC-390 quanto para os demais produtos… Aliás seria mais interessante ela comprar a Sierra e a Embraer utilizar os diversos pontos de apoio (manutenção) da Boing mundo a fora, para o KC-390 ainda acho que a Boing poderia entrar como um das empresas parceiras do negócio! Muitos aqui falam que o nosso super tucano precisa de um upgrade talvez uma parceria para desenvolver o… Read more »

Bueno

Sorte a Nossa que a Argentina não tem uma EMBRAER. Eles já teriam associado a Boeing e reduzido a importância da EMBRAER.
Tudo que fica nas mãos dos Governo socialista da AL não prospera ou quebra, veja a situação da FAdeA. A PETROBRAS só esta de pé porque é muita grana que rola.
Torcendo para que a parceria de Certo, e gere emprego e riqueza para o Brasil.

Bueno

A Boeing tem muito mais tempo de estrada do que a Embraer , é provável que já avaliaram uma parceria com a SAAB na área de jatos regionais.
A Boeing já trabalha na área de defesa em projetos com a SAAB. Já estavam fazendo uma amarração com a SAAB que envolveria Gripen e EMBRAER?
Só no campo das especulações

Jeff

Estatal? Saudosistas? Onde tem estatal? Em quase todas as empresas citadas aqui não existe estatal alguma. E não é questão de saudosismo ou entreguismo parem com essas bobagens. Vocês que defendem esta fusão (que é compra mesmo) estão falando nas vantagens comerciais, e é claro que elas existem e seria muito bom para a Embraer, que se projetaria muito mais no mercado mundial e também não correria o risco de ver as duas gigantes entrando no seu nicho de mercado com o pé na porta. Agora, falando na perda para o país ela seria muito grande por tudo que já… Read more »

Xeroque Holmes

Realmente, tal parceria (compra/venda/aquisição /golpe/etc) trará muitos benefícios para a EMBRAER como empresa global que quer se perpetuar em seus propósitos de mercado. Só tenho uma dúvida: como vai ficar o caso do F-39? Haja vista que será fabricado pela SAAB e também pela EMBRAER /BOEING, a BOEING também tem participação na SAAB, que teoricamente é a “dona” do projeto?

Desde já agradeço pelos esclarecimentos.

Wellington Góes

Não é a questão de haver dinheiro estrangeiro na EMBRAER, conforme colocado na matéria, isto já há a muito tempo, o problema está no atual interessado estrangeiro em querer eliminar um futuro concorrente. Eu citei aqui e em outros espaços que a BOEING, com essa desculpa da aviação comercial, de quebra, estaria eliminando um futuro concorrente no mercado militar. No último processo na Nova Zelândia, a EMBRAER chegou a oferecer uma alternativa ao P-8 da BOEING. Já se ventilar o desenvolvimento de novas aeronaves ISR, usando como plataforma a nova geração dos Ejets E2, com o controle nas mãos, a… Read more »

Sérgio Luis

A Boeing é do governo americano e se a Embraer for absorvida desaparecerá! Acordem os que querem vender!!
” COMPROU ACABOU !! “

Mauricio R.

O JAS-39 Gripen é produto da SAAB, a Embraer irá “fabricar” somente algumas das unidades brasileiras.
Fora da America do Sul e África, quem venderá o Gripen será a SAAB.
A parceria entre a SAAB e a Boeing no Tx da USAF, não inclui e nem nunca incluiu a Embraer.

Renato de Mello Machado

Eles lá dos USA falam assim,não forneço mais nada!Só ficamos com a fuselagem,e sem motores e a aviônica o avião não voa. Ainda deve de ter até aparelhos americanos para a manufatura das fuselagens,asas e outros acessórios.Não procuraram os russos para prover uma futuro embargo ou uma situação similar a esta de “ou dá ou desce”,agora aguenta.A dependência dos USA é tão grande que assusta e olha que sou mais pró USA na compra de armamentos,mas nunca poderíamos de nos privar a termos algum contato p/ emergências.Em maio de 2017 a diretoria da EMBRAER SE recusou a receber o russo,que… Read more »

Antunes Neto

Acho que tem alguns pontos que precisamos relembrar. . A Boeing, se não me engano, já possui uma parceria com a Embraer no que tange a venda do KC para outros países. Pra tirar um pouco de sangue da lockheed a Embraer não irá embaçar essa parceria se a proposta der para trás. . O F-39 é da Embraer para construir no Brasil para o Brasil. O projeto é e poderá sofrer sansões dos suecos. Imagino que ao comprar/se aliar a Embraer, a Boeing não terá acesso ao centro de excelência da Saab no Brasil, simplesmente porque o projeto f-39… Read more »

Bryan

Qualquer venda da Embraer trará ao país uma perda a médio e longo prazo. O que pode ser feito é apenas uma parceria comercial, apenas!

Leandro Costa

Pois é… se o Brasil tivesse mais empresas, inclusive concorrentes da própria EMBRAER, gerando uma competitividade sadia e demandas por inovação, educação, tecnologia, não teria esse chororô todo por algo que nem ao menos se sabem o que realmente pode estar sendo proposto ou rolar.

É esperar para ver no que dá mesmo.

Xeroque Holmes

Então teremos F-39 fabricados pela SAAB/Bae e pela EMBRAER /BOEING, mas em um caso hipotético de um país sul-americano querer comprar um Gripen, tal país negociará com a SAAB ou EMBRAER? A SAAB receberia royalties na transação? Eu ainda acho que esse acordo não vai vingar…

Carlos A Soares

Coloquem todos os anv’s da linha de montagem militar da EMBRAER numa prancheta digital, retirem tudo que NÃO é Made in Brazil, sobra o quê ? ____________________________________________ Xeroque Holmes 3 de Janeiro de 2018 at 12:36 Resposta: “Mauricio R. 3 de Janeiro de 2018 at 10:52 O JAS-39 Gripen é produto da SAAB, a Embraer irá “fabricar” somente algumas das unidades brasileiras. Fora da America do Sul e África, quem venderá o Gripen será a SAAB.” A Embraer NÃO fabricará quase nada, irá montar. A EMBRAER é uma montadora na essência, aliás como a AIRBUS, BOEING, BOMBARDIER e tantas outras;… Read more »

Edu

Diferente da Bombardier, a Embraer é uma empresa sadia: 3ª maior fabricante de aviões do planeta, líder no mercado de jatos regionais de até 150 assentos com quase 2 mil e-jets vendidos, fabricante do jato executivo mais vendido por vários anos seguidos. Dane-se se a maioria dos investidores são estrangeiros. Trata-se de um empresa global, mas BRASILEIRA, com sede no Brasil e engenharia brasileira. Com o KC-390 a Embraer mostrou que pode fabricar aviões de grande porte e alta tecnologia e que é extremamente competente em gerenciar programas de desenvolvimento, respeitando orçamentos e cronogramas. É claro que a Embraer poderia… Read more »

vanicio

la em cima eu ja escrevi tudo que pensava ,,, agora so pra dizer a raiva que eu tenho do santos dumont ; ele nao deveria ter inventado o aviao ,,, nao mesmo . kkkkkk