KAI FA-50

Segundo o portal web Naver, um dos mais importantes de Coreia do Sul, a empresa Aeroespacial da Coreia (KAI) e o governo sul-coreano encontram-se nas etapas finais de definição para um contrato de financiamento para a venda de 12 aviões de combate leve FA-50 à Argentina.

De acordo com o informado por meio do site coreano, o contrato a ser oficializado em dezembro deste ano é o primeiro passo para a Força Aérea Argentina iniciar a substituição dos jatos A-4AR Skyhawk. O FA-50, que já conta com o selo de “provado em combate”, presta serviço na Coreia do Sul, Filipinas, Iraque, Indonésia e Tailândia.

Segundo declarado por Kim Hak-yong, integrante da Comissão Nacional de Defesa à Assembleia Nacional, o apoio financeiro por parte do estado coreano está assegurado, permitindo que as negociações com o governo argentino se iniciem em novembro próximo.

A chave do contrato, que alcançaria 600 bilhões de won (aproximadamente 524 milhões de dólares), são as facilidades financeiras que oferecem a empresa e o governo coreano para tornar a compra mais atrativa aos funcionários argentinos.

Considerado o sistema preferido pela FAA (conforme as palavras do Comodoro Pedro Notti durante o 68º aniversário da VI Brigada Aérea), as ofertas e negociações pelo KAI FA-50 já acontecem há um bom tempo.

Cabe recordar que em novembro de 2016, Ercole Felippa, Presidente da FAEIA, mencionou no CIIADE 2016 que a oferta da KAI era de 24 aviões FA-50, 4 fabricados na Coreia do Sul e os restantes montados nas instalações da ex-FMA. Uma proposta mais que interessante porque não só tornaria a Argentina a lançadora do modelo na região, como também possibilitaria futuros acordos comerciais.

Atualmente a KAI mantém negociações abertas na América Latina com o objetivo de fechar a venda de treinadores KT-1 ao Equador e Paraguai, enquanto que no Peru (país que já opera o treinador KT-1) a empresa se esforça para a venda de 24 jatos FA-50, transação que chegaria a 1 bilhão de dólares.

KAI FA-50

FONTE: www.zona-militar.com

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MSB

Parece uma noticia verídica e confiável, mas se tratando de Argentina, E esperar a assinatura do contrato para se ter certeza absoluta que não e outro mimimi , boa sorte a nossos “ermanos” ..!!

Bavaria Lion

O texto fala em 524 milhões de dólares. Menos de 22 milhões por aeronave. Simplesmente um ótimo negócio por esse F-5 com FBW.
Melhor negócio os argentinos não acham por aí. Sai mais barato que os F-16C da Indonésia (doados) porém com pacote que deve ser menor, em que pese que a F-404 tem uma manutenção mais barata que a F-100.

Saudações.

Carpophorus

Olha a Argentina ressurgindo! Ótima notícia bem pé no chão

Douglas Rodrigues

A Coréia do Sul, a KAI mais precisamente, parece estar vindo com tudo para a América Latina ao se confirmar essa venda e a montagem do FA-50 na terra dos hermanos. Para os argies é com certeza uma das melhores opções – se não a melhor, comprar caças novos, mais baratos e com a reativação de uma de suas fábricas. Mas, depois de tanto boato sobre a compra de novos caças por parte deles, melhor esperar para ver.

Eduardo Ribeiro

Parece um Mini F-16.
O ideal seria conseguirmos um linha de crédito para os argentinos comprarem Gripens Made in Brazil, mas como nossa política externa desapareceu, isso nem deve ter sido colocado seriamente em mesas de negociação.

Nunão

Tem um probleminha de tradução que já pedi ao Galante pra corrigir. Na verdase a proposta atual, conforme a fonte indicada ao final, é de 12 aviões. Os 24 eram de uma oferta do ano passado. Assim, a “conta de padaria” seria de US$ 524 milhões divididos por 12 aeronaves, o que daria US$ 43,6 milhões cada pãozinho, quer dizer, cada aviãozinho.

camargoer

Olá Colegas. Sei que contas de padaria são geralmente erradas, mas 524 milhões de dólares por 25 FA50 parece não incluir armamentos, treinamento, contrato de manutenção, etc, que imagino serão outros contratos. O que acham?

camargoer

Olá Nunão. Se forem apenas 12 aeronaves, então é provável que pode 43 milhões de dólares por aeronave, o contrato inclua algum treinamento e um período de manutenção.

André Bueno

E a Argentina voltará a ter o mínimo para uma aviação de caça. Resta saber se terão apenas AIM 9 ou se também virá algum tipo de BVR.
Tudo bem para os ingleses?

Glasquis 7

Só acredito vendo.
Quando essas células chegarem à Argentina então acreditarei. Até lá, a Ilha da fantasia continuará dançando ao som do tango.
Principalmente por que seria mais lógico e viável, segundo a cabeça dos Hermanos, reativar a FADEA e concluir a entrega dos Pampa III.

Ivanmc

O FA-50 é o caça ideal para FAA, é um ótimo vetor. E também, o Fighting Eagle é um “Low” de respeito que agrega qualidade e modernidade, sem dúvidas. Eu admiro esse caça. Tomara que se concretize esse negócio. Belo artigo.

Antonio de Sampaio

Eduardo Ribeiro 2 de outubro de 2017 at 10:55
Já te falaram que o Gripen é um avião sueco fabricado pela SAAB, ou tu ainda tá nessa de bolivarianismo do século 21 de Celso Amorim e sua thurma de tresloucados inconsequentes?

Tamandaré

Essa novela nunca acaba… 🙁

Gustavo

Bom pra eles! é um “pequeno grande” faz tudo! Incomoda caças modernizados de 3° g como nosso F-5 e tirando Chile, Brasil e Venezuela, faz frente aos demais países da AL até que eles possam realmente comprar um caça mais avançado.
Parabéns para quem caminha com os pés no chão.

Tamandaré

Mas quanto ao avião, é a melhor opção atualmente (minha opinião). Armado com Lizards, Sidewinders e Derbys, estaria de ótimo tamanho pros Argies.

Gonçalo Jr

Veremos. Em se tratando da Argentina, só acredito vendo mesmo.
.
O governo argentino contratou em abril deste ano a compra de 12 treinadores T-6 Texan II por US$ 33 milhões e a primeira parcela de US$ 10 milhões vencida em junho não foi paga. O restante dos US$ 23 milhões seriam quitados até o final do ano. Há alguma notícia do pagamento dessa parcela de US$ 10 milhões ou algum acordo referente a isso?

Tallguiese

Que boa noticia, sem mimimi, estou mesmo torcendo pra dar certo o lance com os coreanos la e aqui no Brasil parece que estão de olho também. Muito melhor do que os chinês….

Paulo Jorge

É um bom vetor e melhor do que tudo que a Argentina dispõe atualmente.
Só algumas ponderações:
– o governo britânico irá sabotar o negócio?
– são 12 ou 24 aeronaves? Está muito baixo o preço para montagem local;
– quando vier armas e manutenção a conta tende a romper a barreira do bilhão;
– o FA-50 seria excelente para ocupar o vazio do Xavante na FAB, pois o GAP entre o ST e o F-39 é muito grande.

Sds.

Rodrigo M

Para a argentina já está passado de bom.

Ivan BC

Quais são os pontos fracos dessa aeronave? Preço muito bom!

Antonio de Sampaio

Tallguiese 2 de outubro de 2017 at 11:53
Para que o Brasil quer esse avião, rapaz?

Nonato

Mas são caças mais para ataque, não? Estilo supertucano a jato? Ou AMX?
Por falar nisso, seriam inferiores em desempenho em relação ao AMX?
Eles não teriam nenhuma função de superioridade aérea, não é isso?
Os EUA não têm nenhum poder de veto?

Alfredo Araujo

“Nonato 2 de outubro de 2017 at 12:30”
.
É um caça leve multifuncional. Tanto fighter quanto attacker…
A comparação com o AMX não é cabível… Pois o mesmo é um avião de ataque subsônico. Mas sim… ele é mais performático q o AMX. Só não tenho dados relativos ao alcance de cabeça… o AMX deve voar bem mais longe.
E sobre o poder de veto americano… A resposta é sim.
O principal componente do avião é americano. A turbina f404

Tallguiese

Antonio Sampaio, desculpe mas no Brasil não era do avião que eu me referia. Era no setor navale parece eu aproveitei o gancho porque li a materia deles querendo fazer parceria no naval era isso!

flaps

Estos jatos TA-50 reemplazarían a los A4-AR, pero como viene la mano, Texan, FA-50, el paso lógico sería F-16 para el reemplazo de los cazas supersónicos Mirage, ya desactivados. Saludos desde Argentina.

Bruno

Quem topa um bolão? O tema: “Los hermanos comprarão ou não caças até o final do ano?”

carvalho2008

é um otimo avião em sua categoria.
.
A Korea o desenhou justamente para substituir os seus F-5 e preencher a lacuna destes.

Carpophorus

Será uma bela Cruzex no futuro com os Gripen brasileiros, os F-16 chilenos, os FA-50 argentinos, os Kfir colombianos, os SU-30 venezuelanos…

Tamandaré

“o governo britânico irá sabotar o negócio?” – Meu caro Paulo Jorge, duvido muito que isto ocorra!! Pros britânicos, a compra de 12 a 24 unidades deste avião não seria nada de mais. O que eles poderiam fazer contra as Falklands? É um avião honesto, cumpre o que promete por um preço razoável… mas não se equipara a um Typhoon! Também não seriam lá grande ameaça aos navios da RN, ou às instalações militares da ilha (não nesta quantidade tão limitada). – Na verdade, pode ser até que eles queiram esta venda. Se houver algum componente britânico na aeronave, eles… Read more »

Mn Fernando

A argentina então pretende fazer uma dupla Low-veryLow com os FA-50 e os Pampa III. Se isso ocorrer, como são novos de fabrica, devem ficar com eles por um bom tempo. Acho que uma outra aeronave com características mais imponentes eles só conseguiriam fora do eixo de influência EUA/Inglaterra, por causa da treta com as Falklands!

Tamandaré

Um adendo: tão importante quanto a aeronave é o seu ARMAMENTO! Temos que aguardar por mais dados sobre um possível pacote de armas. Como eu disse anteriormente, Lizards, Sidewinders e Derbys provavelmente seriam bons pros argentinos (suficientes para defender-se no cenário latino-americano) e não assustariam a Grã-Bretanha. Agora a incorporação de mísseis anti-navio, misseis de cruzeiro ASM, AAM’s avançados com capacidades BVR já seriam um problema. Nem sei quais são os armamentos integrados ao avião, apenas levantei hipóteses.

Boa tarde a todos!

André Bueno

O assento é um Martin Baker Mk 16 zero-zero.

Jeff

Os FA-50 não precisam de embargo, se a venda de mísseis para os hermanos for controlada. Um jatinho destes ali acho que só conseguiria levar um Exocet ou similar no ventral, e olhe lá se consegue decolar 😀

André Bueno

Jeff 2 de outubro de 2017 at 15:25

Eu ia comentar algo assim. Eles precisam do aviões para manter a proficiência e policiamento. Se não fornecerem mísseis BVR e bombas e/ou mísseis modernos, não oferecerão perigo.

Nunão

Jeff,
Esse “jatinho” tem motor com muito mais potência e porte semelhante ao Super Etendart, que empregou o Exocet com muito sucesso em combate há 35 anos.
Acho que decolaria sim…

Tamandaré

Tem um comentário meu preso, sobre os armamentos desta aeronave.

Jeff

Nunão, obrigado pela informação. Nas especificações do jato, tem algo falando em armamento antinavio? Olhando assim me parece que nas asas não levaria nada muito grande.

Nunão

Ops, Super Etendard

João Argolo

Esse jatinho é muito simpático. Parece a miniatura do F-16 sem a típica tomada de ar inferior. Copiou alumas linhas, claro. Se eficiência desse pra medir pelo design….

Nunão

Jeff, as asas são relativamente altas em relação à fuselagem e, com uma carga externa na faixa de 3500, distribuída por quatro estações subalares, uma ventral e duas de pontas de asa, creio que um míssil ar-mar do porte do Exocet não seria um problema.
.
Se não me engano, os Coreanos estão integrando um míssil ar-mar do arsenal deles. Estou lembrando de cabeça de algo que li há um tempo, não tenho certeza.

Antonio de Sampaio

André Bueno 2 de outubro de 2017 at 15:37 Pode ser isso mesmo, é muito melhor tê-los em mãos ocidentais que nas mãos dos russos ou chinas. Basta que este avião, e é claro que ele será vendido dessa forma, tenha seus códigos fontes todos fechados, então só poderão comprar e instalar armas autorizadas, e na quantidade que queiram vender. Nada de MAR-1, Piranha, A-Darter ou qualquer coisa fabricada pelos russos, vão ficar limitados ao que autorizarem em termos de armamento, e se descobrirem que estão tentando burlar isso – nem sei se é possível – vão sofrer as consequências.… Read more »

Nunão

Ops, 3500kg. Na verdade arredondei, acho que é de 3700kg a carga externa total admissível.

Felipe

Boa noticia para a FAA. Certamente a melhor escolha entre as opçoes. Resta saber o Tramp vai vetar alguns dos elementos chaves do pacote, como turbinas, radar e armamentos.

Nunão

Antonio de Sampaio, aqui tem matéria sobre o radar selecionado pelos coreanos para a aeronave, oito anos atrás:
http://www.aereo.jor.br/2009/09/24/iai-vai-fornecer-radar-para-os-jatos-fata-50-golden-eagle-da-coreia-do-sul/

Alex Nogueira

vamos ver como ficará a configuração final do jato caso o negócio seja fechado, pois ao que me lembro ao menos o assento ejetor é inglês.

_RR_

Paulo Jorge ( 2 de outubro de 2017 at 11:54 ); – Acho difícil… A Rainha não tem muita influência por aquelas bandas… E os componentes críticos que não são coreanos, são de origem americana ou israelense. Mas pra silenciar a boca dos críticos, não iria me surpreender se vendessem apenas um pacote ralo e uma aeronave com apenas o básico para defesa aérea integrado… Mesmo porque, uma hora haverão de comprar alguma coisa, e penso que mesmo os ingleses compreendem que é melhor permitir que comprem de alguem que use componentes ocidentais do que deixa-los nas mãos de chineses… Read more »

_RR_

Nunão (2 de outubro de 2017 at 15:53 ).

Segundo divulgado, pretendem integrar o AIM-120 ao F/A-50.

Jeff
WILSON JOSÉ S JUNIOR

Não sou especialista, mas não consigo acreditar muita nessa coisa de transicao ST pra gripen….A transicao vai ser F5 e o futuro vão ver o que fazer….

Walfrido Strobel

carvalho2008 2 de outubro de 2017 at 14:06 A Korea o desenhou justamente para substituir os seus F-5 e preencher a lacuna destes. Carvalho, vc deve ter se confundido, na Coreia do Sul o KT-1 é o substituto do T-37, o T-50 é o substituto do T-38, o TA-50 é o Substituto do A-37 e o KF-X é o substituto do F-5 e F-4. O FA-50 é uma opção para primeira linha de pequenas Forças Aéreas como a Argentina ou Filipinas ou pode ser um “Lo” dos F-16 como no Iraque. Iriam desenvolver um F-50 monoplace com radar AESA e… Read more »