A-29 Super Tucano do Afeganistão

A-29 Super Tucano do Afeganistão

A-29 Super Tucano

WASHINGTON – O Departamento de Estado dos EUA aprovou uma venda militar estrangeira (FMS) de US$ 593 milhões para a Nigéria, incluindo 12 aviões de ataque leve Super Tucano A-29, para promover a campanha da nação contra o grupo militante Boko Haram.

A Nigéria tem buscado a permissão do governo dos EUA para comprar A-29 desde 2015; no entanto, a administração Obama colocou a venda em espera devido a preocupações com os direitos humanos no país.

Em fevereiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizou seu apoio à venda durante um telefonema com o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari. Em abril, o acordo parecia estar avançando, quando funcionários não identificados dos EUA disseram à Associated Press que o Congresso seria notificado da venda nas próximas semanas.

A Agência de Cooperação de Segurança da Defesa notificou o Congresso em 2 de agosto.

Cockpit do A-29 Super Tucano

Um funcionário do governo dos Estados Unidos, que não estava autorizado a falar oficialmente, chamou a venda da A-29 apenas de uma parte dos esforços dos Estados Unidos para combater o terrorismo e proteger civis na Nigéria e em outras áreas da África Ocidental.

“Essas aeronaves oferecem capacidades de localização de alvos aprimoradas, permitindo que a Nigéria lidere mais eficazmente a luta contra o Boko Haram e o ramo ISIS West Africa, além de potencialmente reduzir os riscos de danos colaterais a vítimas civis”, disse a fonte, usando um acrônimo para o grupo Estado islâmico.

“O treinamento incluído neste pacote abrangente ajudará a construir as habilidades e procedimentos para operar de forma eficaz e responsável a aeronave de acordo com o direito internacional dos direitos humanos e a lei do conflito armado”, acrescentou o funcionário do governo.

FONTE: Defense News

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Matheus

Mas a Nigéria sempre foi alinhada com o ocidente, não?

Estranho ter que pedir autorização pra vender pra eles. Não é no caso do Irã que a Embraer esta tendo de esperar pra vender aviões comerciais a linhas aéreas Iranianas.

Delfim Sobreira

Vão sair da Embraer ou da Sierra Nevada ?

Humberto

Senhores,
Solicitar autorização para vendas para o congresso americano é padrão (não sei se esta é a dúvida).
Os aviões TEM que ser montados nos EUA pois a grosso modo, o governo americano vai encomendar, e pagar pelos aviões (ou seja tem que ser made USA). O risco de um tombo (no caso da Nigeria não pagar) é dos Estado americano e não da empresa ou de bancos.

Paulo Jorge

Ele tem componentes e patentes made in usa.
Com o globalizado Gripen então a situação piora pela quantidade de nações fornecedoras.
Acho correta a escolha do Gripen pra FAB, porém não boto fé no potencial de exportação dele.

Everton Matheus

Se não estou enganado, essa permissão é padrão para todo tipo de equipamento de defesa que tenha tecnologia americana. Dificilmente vc verá a Embraer vendendo Tucanos para a Russia… Não por calote, mas por…

edu

Qual a participação acionária da Embraer na Sierra Nevada? Se é que tem.

MadMax

Quem diria que o Super Tucano chegaria onde chegou.

PauloR

Quem diria que o Super Tucano se tornaria o Super Toucan Made in America

Por causa de 20 aviões vendidos para o Afeganistão, nos praticamente perdemos a produção do avião no Brasil.

Baschera

Se a venda foi feita via FMS tem que ter dois requisitos principais: Equipamento militar de origem e/ou fabricação norte-americana; Aprovação do contrato pelo congresso americano.
O sistema FMS assim exige pois é um sistema no qual o Departemento de Defesa é o adquirente real dos bens e serviços contidos no contrato, o qual, posteriormente, repassa ao pais destino estes meios com pesados subsídios para nações amigas, levando sempre em conta as normas autorizadas pelo congresso e o interesse norte-americano.

Leandro Costa

Não sei se alguém aqui atentou para isso, mas essa venda é muito boa no âmbito do OA-X.

Nonato

Pois é, não se trata de autorização para a Embraer vender. Mas para a Nigéria comprar por meio desse programa.
Que parece oferecer benefícios, tipo financiamentos especiais, etc.
Por falar nisso, se a Nigéria quisesse, poderia ter comprado diretamente da Embraer, não?

vanicio

se toda venda de um produto militar norte americano depende deles aprovarem ,,, como o st e mais americano do que brasileiro em seus componentes de produçao ,,, e agora tem ate a fabrica/montadora la, entao todo aviao que a embraerr vender tera que passar pela liberaçao deles,, assim sendo vai ser montado la,, assim sendo os empregos daqui foram pro lixo,,, eu sabia ; americano (do norte) nao da no cego nao ,, qdo compraram os st sabiam do potencial dele e acabaram levando ele pra la,,, nao me lembro de uma venda do st apos esta negociaçao com… Read more »

Rafael Oliveira

Vanicio, Vira e mexe aparecem esses questionamentos aqui. Se der uma olhada em matérias anteriores eu e outros comentaristas já explicamos várias coisas que você pensou e que estão erradas. 1 – teve a venda para Gana de ST montados aqui; 2 – a venda continua dando lucro para a Embraer; 3 – a fuselagem e as asas continuam sendo fabricadas no Brasil; 4 – muitas vendas poderiam não sair sem o FMS; 5 – toda venda de ST poderia ser embargada pelos EUA, desde o início da produtção do ST; 6 – milhares de empresas multinacionais fabricam produtos em… Read more »

PRAEFECTUS

Meu caro vanicio 3 de agosto de 2017 at 21:37,
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seja bem vindo a dura e crua realidade. É isso mesmo, infelizmente! Não adianta fazer piruetas, manobras, marolas com a linguística…é isso aí sem tirar nem por. Botaram a Coleira na Embraer…
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Grato

Fernando "Nunão" De Martini

Zzzzzzzz
Me acordem quando a ladainha de sempre acabar.

Fred

Lentamente, o A29 vai construindo a fama de aeronave ideal para a guerra assimétrica, tarefas COIN, etc…
Foi efetivo na Colômbia, aqui no Brasil atacando pistas e interceptando aviões do tráfico, se o avião provar efetividade no Afeganistão e na Nigéria, mais vendas virão.

Matheus

ST ainda terá seus componentes fabricados aqui. Não importa se a venda seja via FMS ou não, a Embraer não “perdeu” o ST para os Americanos nem nada do tipo. A Embraer e a FAB ainda receberão royalties por cada aeronave vendida.

Quase toda aeronave militar no mundo usa componentes americanos ou de outro país, isso não é novidade e já cansaram de repetir isso aqui há anos. Maldita seja a ignorância do Brasileiro.

Bardini

Só sei de uma coisa: A Embraer segue fortalecendo seu nome com a parceria americana e se ganhar o O-AX, ofusca diversos concorrentes do seguimento do Super Tucano.
.
Isso ai serve de marketing para KC-390 e outras aeronaves militares que surgirem. Agora, cabe ao Brasil saber aproveitar o momento e as capacidades desta empresa de forma inteligente e não o contrário, onde o Brasil é apenas um explorado, coisa que ocorre atualmente.

Flanker

Fernando “Nunão” De Martini 3 de agosto de 2017 at 22:51

Kkkkkkkk….é isso aí, Nunão! Oh gente mais preguiçosa em procurar se informar e assim, evitar de falar bobagem!! Já falei oitras inúmeras vezes, mas vou repetir: os empregos na Embraer continuam, a linha de montagem do ST na Embraef continua funcionando, as fuselagens, asas, etc continuam sendo feitas aqui…..mas o povo gosta de reclamar! Não adianta explicar!

Fred

Tenho observado em muitas discussões aqui nos comentários, vários tipos de polarizações, entre elas a concepção de um choque civilizatório entre ocidente x não ocidente. Num mundo globalizado, com uma economia, produção e mercados cada vez mais conectados e interdependentes, tenho muitas dúvidas se essa dicotomia se sustenta na prática. Empresas são pragmáticas, tomam decisões visando expandir seu mercado e ganhos. Nesse sentido, quantas empresas “ocidentais” não tem fornecedores ou clientes “não ocidentais”? Da mesma forma, a retórica nacionalista não se sustenta. A Embraer, como toda empresa, estrategicamente, toma as suas decisões. A parceria com os EUA só traz benefícios… Read more »

Ivan BC

Caramba, o pessoal reclama até quando a notícia é boa. A Embraer, empresa brasileira, faz venda no exterior e o pessoal fica bravo com o Brasil, pior, com a empresa??? Seria como os franceses ficarem doidos com a venda de submarinos e helicópteros simplesmente pelo fato de alguns serem feitos aqui no Brasil!
Milhões de bebidas da Ambev não são feitos aqui no Brasil, isso é ruim para a Ambev e o Brasil? Óbvio que não!
A parceira Embraer e empresas/governo americano é excelente!
Bardini 3 de agosto de 2017 at 23:02
Concordo!

Antonio de Sampaio

Pessoal, mesmo que muitos componentes do Super Tucano sejam mesmo fabricados nos EUA, não são necessariamente fabricados por empresas de origem americana, a Elbit por exemplo é de Israel, mas tem unidades nos EUA, e os componentes do A-29 para estes vendidos via FMS, saem dessas fábricas de lá, é provável que existam outras empresas fornecedoras na mesma situação, dada a quantidade de componentes, sem falar, que uma única empresa, pode ter vários países como “dono”. ________ A Elbit fabrica o painel de tela única do F-35 nos EUA, é a mesma empresa que fabrica o painel do Gripen, mas… Read more »

Everton Matheus

Esse tipo de Nacionalismo barato(“A Embraer n é mais brasileira”, “tiraram empregos daqui”, …), nada mais é do que um patriotismo fajuto e sem argumentos de sustentação, nem ontem e nem no mercado global de hoje. Na maioria das vezes esse bairrismo de alguns vem acompanhado de TONELADAS de desinformação, e digo mais, é tanta ignorância e desinformação sobre os projetos da Embraer, que é necessário 28(+2) KC-390 para transportar. Aos saudosos amigos que querem uma Embraer Estatal, bairrista e acorrentada em políticos e politicas brasileiras, favor se contentarem com a Petrobras e Correios. Quando uma multinacional vem para o… Read more »

Carlos Alberto Soares

“Fernando “Nunão” De Martini 3 de agosto de 2017 at 22:51
Zzzzzzzz
Me acordem quando a ladainha de sempre acabar.”
https://www.youtube.com/watch?v=YOJIvWHyEd4
Zzzzzzzz heim onde como quem ?

Carlos Alberto Soares

Excelente negócio, concordo que reforça a imagem da EMBRAER.

Carlos Alberto Soares

Alias creio que não há uma única nação no mundo que fabrique o ciclo de manufatura completo em anv’s, cívil e militar.

Marcelo-SP

Deixa eu ver se entendi: o governo americano vai bancar a operação por este lote para a Nigéria e tem gente reclamando que vai ser montado na Sierra Nevada?! E queriam que fosse à revelia do financiador?!

Já são 32 aeronaves vendidas pelo programa FMS. Uma tacada excelente da Embraer, que certamente vai contar mais alguns pontinhos no O-AX. Que os EUA continuem espalhando ST’s aos seus aliados pelo mundo! Só vai favorecer vendas diretas da Embraer, tanto do ST como de outras aeronaves.

Carlos Alberto Soares

Off
Croácia abriu “requests for proposals to acquire “multi-purpose combat aircraft””
Até Israel está na lista.

Farroupilha

Excelente notícia para o marketing não só da EMBRAER, mas brasileiro também no exterior. É indiscutível a capacidade de patrulhamento a baixo custo, e com amplo poder de fogo e alta tecnologia situacional do Super Tucano. É a plataforma de combate aéreo Tucano cada vez mostrando mais seu retorno CustoXBenifício, efetividade e confiabilidade. Será que um helicóptero de ataque teria sua hora de voo mais barata? De um caça a jato nem se fala. . Departamento de Defesa dos EUA e seu quartel general Pentágono dando aval para um produto militar de outro país tem enorme valor comercial para quem… Read more »

João Argolo

Realmente as pessoas não param pra analisar certas colocações. Olha o caso do Gripen. Além de ser montado aqui, haverá total transferência de tecnologia. A SAAB se submeteu a condições muito mais severas do que a EMBRAER pra vender seus produtos. Em negociação você perde algo para ganhar algo e se ela perdendo ou o Brasil, com certeza está mais que ganhando. É até pouquíssimo usual um país de primeiro mundo abrir mão de fabricar um produto de alto valor tecnológico agregado, ainda mais com Trump e seus discurso nacionalista e optar por um de terceiro mundo. Isso só mostra… Read more »

Renato de Mello Machado

Eu penso assim, dane-se nada é nosso. Avião,EMBRAER,soberania e não temos nada se os EUA quiserem, nada voa ou se movimenta por aqui.Então é só se conformar pois nossos Presidentes só usam o cargo para enriquecer e passam a maioria do mandato, tentando se safar da justiça pela rapinagem e governar quê é bom nada.Então como se diz por aí, “é o quê temos para hoje”.Mas dinheiro para comprar base aliada,almoços,jantares,mensalão isso tem de sobra.Se fossemos um país com soberania teríamos o avião com o motor quê o cliente quisesse,se os EUA vetassem montaria com motor e aviônica dos russos… Read more »

Jr

Essa notícia é muito boa, ao que parece a Embraer já estava perto de entregar a última aeronave para o Líbano, e como as entregas para o Afeganistão já tinham todas sido efetivadas a fábrica aonde a Embraer e a SNC montam os A-29 na Flórida perigava de ficar ociosa, isso seria muito ruim, justo agora que a Embraer entrou de cabeça nos testes para uma possível concorrência para o OA-X da USAF

Jr

vanicio, os super tucano do Mali estão sendo montados no Brasil, se não me engano os da Filipinas assim que o contrato for assinado, também serão montados no Brasil, os de Gana muito provavelmente serão montados no Brasil, isso acontece porque esses três países vieram direto comprar a aeronave da Embraer e não via FMS, até agora de todos os super Tucanos exportados só os do Afeganistão, Líbano e agora os da Nigéria serão montados nos EUA, isso acontece porque em um primeiro momento quem paga a montagem dessas aeronaves para a Embraer são os EUA, ou seja, a Embraer… Read more »

João Bosco

Globalização… aeronave projetada aqui, fabricada aqui. Chamou a atenção, provou sua eficiência. Deram um jeito de fabricá-la por lá e também tirar um lucro em cima, pois esta é recheada de componentes ” Made in USA”. O que temos que fazer é tirar um lucro na história toda, direta ou indiretamente.

Wellington Góes

O objetivo de concorrer ao fornecimento de aeronaves para o Afeganistão era, posteriormente, vender às forças dos EUA e não usar este como trampolim de vendas para o exterior, especialmente à países fora da OTAN, criando assim um concorrente direto da própria Embraer no Brasil. A empresa não perde, apenas deixa de ganhar mais, mas o Brasil perde em representatividade geopolítica, pois esta mísera venda, de apenas 12 aeronaves, poderia ter sido via Gavião Peixoto. Para os EUA não é nada, para o Brasil é muita coisa. . O O-AX ainda está na esfera das possibilidades, mas nada indica que… Read more »

Wellington Góes

E isto não tem nada de mimimi e sim usar a cabeça para além de criar piolho.

Everton Matheus

Tinguem reclama das montadoras de veículos quando elas implantam suas montadoras aqui… Menos hipocrisia, menos estado, menos bairrismo, mais patriotismo, mais competência, mais competição. Por favor.

Everton Matheus

Correção ** Ninguem reclama […]’

Juliano Bitencourt

Ótima notícia para a Embraer e o ST. Espero que o KC-390 siga o mesmo caminho com a Boeing como parceira, com os gringos abrindo mercados, ou deixando de fechá-los. Vida longa a esta parceria.
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Fred 3 de agosto de 2017 at 23:21
Fred, não confunda comércio com cultura. A divisão Ocidente x Oriente (eurasiano e islã) continua existindo, e mais forte que nunca. E continuam em guerra cultural total, que vem desde a Antiguidade.

Marcelo Andrade

Lembram que a Embraer não pode vender o ST para a Venezuela? Além do AMX-T tb, pois utilizava componentes “made in USA”?

Existem contratos de salvaguardas para estes componentes, não tem nada a ver com soberania e sim , comércio, patentes, política, etc. Se não tivemos cacife e vontade de criar e fazer no passado, hj temos que pedir licença, the world is bad!!!

No mais, é o ST comendo pelas beiradas e se transformando num best seller mundial!!!

Aguardem que haverá vendas do KC-390 via FMS tb, a Boeing é a parceira da Embraer e tem lobby pra isso!

Vader

Nossa quanto mimimi… Por isso, por causa desta gente tacanha, que este país está na b. que está…
E vai continuar por muito tempo ainda…

Wellington Góes

Galante, uma coisa é Embraer, empresa privada, a qual define seus rumos, de acordo com a sua visão de mercado. Outra coisa é o Super Tucano, produto desenvolvido pela empresa, usando dinheiro público para financiá-lo o qual o governo brasileiro, através da FAB, tem direito a royalties. No meu entendimento, são coisas distintas. O mesmo valerá para o KC-390, por exemplo.
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Outra coisa, da minha parte, não é questão de patriotada ou ufanismo tosco, mas de raciocínio sobre geopolítica e influência comercial no mundo (pelo menos na parte que nos interessa diretamente).
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Até mais!!! 😉

Wellington Góes

Ah tá, gostaria de registrar a presença do Baschera, que andava sumido dos fóruns e blogs de Defesa. Foi bom te rever. 😉

Antonio de Sampaio

Wellington Góes 4 de agosto de 2017 at 12:22
Você está sugerindo que o governo brasileiro intervenha na Embraer e proíba a montagem final e venda do A-29 nos e a partir dos Estados Unidos?? é isso mesmo?
Você rasga dinheiro, também?

Hawk

Vader 4 de agosto de 2017 at 11:53. Concordo com você! Ademais, para a Embraer é uma importante vitória e como muitos comentários disseram, irar abrir espaço para o KC-390.

Leandro Costa

Salvo engano, com o lucro dessa venda, mesmo através de FMS, os royalties continuarão à fluir para os cofres públicos.

SmokingSnake ?

Os que querem que todo mundo monte uma linha de montagem aqui de Gripen, submarinos, caracal, etc, são os mesmos que não admitem quando outro país quer o mesmo da Embraer rs

Antonio de Sampaio

Leandro Costa 4 de agosto de 2017 at 13:18
Não é só isso, tudo aquilo que a Embraer fabrica em Gavião Peixoto, exceto a montagem final, continua a ser fabricado em Gavião Peixoto, até as pás do motor que são feitas por uma empresa brasileira, continua tudo sendo feito aqui e enviado em caixas para Sierra Nevada, onde fazem a montagem final, eles ganham, geram empregos e renda, e nós também.

Fred

Juliano, Não acredito nessa polarização entre oriente e ocidente. E nem em guerra cultural. Tal corrente explicativa não é acadêmica, nem é endossada por antropólogos, cientistas geopolíticos ou historiadores reconhecidos. Ao meu ver, essa versão apresenta reducionismos, e cria um discurso aproveitável politicamente para alguns setores mais conservadores das sociedades europeias e americanas. O lançador dessa moda foi Huntington, seguindo o sucesso de Fukuyama (o fim da história). A ideia era apontar tendências geopolíticas no mundo pós guerra fria. Mas a obra de Huntington foi muito discutida e rebatida academicamente. Tida mais como ideológica que científica. A mesma coisa acontece… Read more »