FAdeA apresenta primeiro IA-63 Pampa III para a Força Aérea Argentina

IA-63 Pampa III

IA-63 Pampa III

IA-63 Pampa III

A Fábrica Argentina de Aviones SA (FAdeA), em 29 de junho, apresentou o primeiro IA-63 Pampa III destinado à Força Aérea da Argentina.

Este é o primeiro de uma pequena encomenda inicial para três aeronaves e deve ser seguido por um segundo lote maior que está sendo negociado.

Os primeiros testes terrestres da aeronave foram realizados no mesmo dia e o primeiro voo é esperado para breve, com a entrega prevista para o final do ano.

A FAdeA também está negociando uma possível venda do Pampa III para a Força Aérea Paraguaia, com a esperança de aumentar a produção da modelo.

O Pampa III é uma versão atualizada da Pampa II e adiciona um glass cockpit completo com três monitores multifuncionais, em vez de um, e substitui os instrumentos analógicos do seu antecessor.

Cockpit do Pampa III

Parceria com a Leonardo

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, se reuniu em 8 de maio com seu homólogo italiano, Sergio Mattarella, para assinar vários acordos bilaterais no valor de mais de US$ 100 milhões.

Em uma das ofertas incluídas a Leonardo vai investir mais de US$ 20 milhões na Fábrica Argentina de Aviones (FAdeA) para desenvolver a infra-estrutura e o know-how para começar a fabricar peças de aeronaves (para os mercados civis e militares) na fábrica argentina. Este acordo decorre de um memorando de entendimento anterior assinado na Itália em setembro do ano passado.

A FAdeA fabrica atualmente o IA-63 Pampa III, constrói sob licença o Piper PA-25 e fornece manutenção à Força Aérea e à Aviação Naval argentinas.

FONTE: Jane’s

77 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Ivanmc

Saiu bonito nas fotos, o Pampa III. Os Hermanos estão se esforçando, soluções simples e reais, parabéns. E também, ressaltando o cockpit ficou bem futurista.
Ivan Marcicano.

Mauricio_Silva

Olá.
É um aparelho que parece ser bem mais capaz que o Scorpion da Textron.
Se participasse da “concorrência” CAS-LIGHT dos EUA, poderia ser um competidor e tanto…
SDS.

Mauricio_Silva

Olá.
Roberto Santana: “Avião medíocre”.
Por curiosidade, qual o seu embasamento para tal afirmação?
SDS.

Paulo Jorge

A aeronave não é medíocre e o GAP para a transição a Jato é muito menor do que o ST.
Não é nenhum FA-50 ou YAK-130, mas pra quem só tem A-4 na linha de frente ele é mais que suficiente.

Fábio Mayer

É o respiro ocasional de uma força aérea quase afogada. Que eu lembre, a idéia era adquirir 12 IA-63 Pampa III, e modernizar todos os demais já em uso para o mesmo padrão. Mas isso há 5 anos atrás…

Glasquis 7

Roberto Santana
Pelo menos eles desenvolveram, construíram e agora estão evoluindo um caça. Básico, medíocre ou ruim, tanto faz. E se bobear, vai estar operativo antes do Gripen.

Mauricio_Silva

Olá.
O Pampa é um projeto cujo design é baseado no Alpha Jet. E uma das versões do Alpha Jet era para ataque leve (COIN e CAS).
Assim, pode-se supor que o Pampa III possa cumprir as mesmas missões.
SDS.

André Bueno

Glasquis 7 5 de julho de 2017 at 12:49

É um treinador e não um caça.
Medíocre = mediano. O que o roberto quis dizer é que é comum, que não se sobressai. A potência de motor diz muito, refletindo na carga útil, por exemplo.
Quanto a projetar, já foi projetado há muito tempo. A versão atual acrescenta pouco mais do que o modelo anterior. A Embraer já trabalhou com EMB 326 Xavante e A 1 AMX. Teria know how para fazer algo mais robusto. Mas para que e para quem? Quem pagaria?

Paulo Jorge

Bom, eu ainda prefiro o Pampa 3 ao K-8VB do cocaleiro comunista…

Ederson Joner

Roberto Santana 5 de julho de 2017 at 12:34 “3.500 libras de potência no motor “. Meu caro, para alguém que se julga entendido, é muito parcial sobre alguns assuntos. 3.500 libras para uma aeronave que pesa aproximadamente 6220 libras, não é nada de ruim, inclusive esta “potência medíocre” pode levar o Pampa III a mais de 800 km/h e um alcance que pode chegar a 1500 km. Devemos tomar cuidado para não fazer afirmações sobre temas que não analisamos por completo. Lembre-se, nem todo motorista entende de engenharia mecânica, assim como nem todo piloto aeronáutico entende de engenharia aeronáutica… Read more »

Glasquis 7

André Bueno

Por gentileza, me esclareça a diferença entre Caça, Treinar, Lift, COIN e Apoio Próximo.

Mauricio_Silva

Olá. Embora “mediano” seja sinônimo de “medíocre”, o último termo tem, no nosso uso diário, uma conotação pejorativa. Não é preciso explicar isso… Limitações de desempenho, todo modelo de avião tem. E isso não torna, necessariamente, o aparelho “medíocre” (no sentido pejorativo do termo). Algumas comparações podem ser “injustas” com o avião argentino, principalmente se for levado em consideração que esse não deve ser um “concorrente” com o M-346, YAK-130 ou FA-50. Da mesma forma era injusto comparar o A-29 ST com outros aparelhos da Segunda Guerra Mundial (como foi feito por alguns foristas americanos quando da possível compra do… Read more »

Gabriel

…de chorar…de rir…
“Pelo menos eles desenvolveram, construíram e agora estão evoluindo um caça. Básico, medíocre ou ruim, tanto faz. E se bobear, vai estar operativo antes do Gripen.”
…cada um que me aparece…

Tio Rosenweiss

É de treinamento?

Mauricio_Silva

Olá.
Com certeza, o Pampa não é um “caça”. É um aparelho treinador, com possível característica de ataque. Mas não tem condições de abater um aparelho de alto desempenho.
SDS.

André Bueno

Glasquis 7 5 de julho de 2017 at 13:14 Caça: aeronave capacitada ao combate aéreo, capaz de abater outras aeronaves, de impedir queoutras aeronaves cumpram sua missão, capaz de coagir outra aeronave a obedecer suas ordens. Treinador: aeronave destinada a ensinar o voo, desde o básico ao avançado LIFT: aeronave pensada para o treinamento avançado com vistas a transição para aeronaves de maior performance, caças avançados, por exemplo. Utilizada após a etapa avançada, possivelmente já nas unidade de caça. COIN, de COunter INsurgency: aeronave de ataque leve, utilizada, por exemplo, contra grupos terroristas, pequenos grupos. CAS, de Close Air Support… Read more »

Ramon Grigio

Boa tarde, este aparelho dispõe de espaço para um pequeno radar? Opções de radar de baixo peso/volume não faltam.

ediel

Tem muitos colegas aqui “sentando o pau” nele, mas pelo menos em termos de aparência, convenhamos: Ficou bonitinho sim… painel legal… resta saber questão preço, custo operacional, etc etc etc…
Não sejamos ufanistas… o que é, é…
Agora como alguns estão sugerindo compará-lo ao ST… Isso já é outra história !

Mauricio_Silva

Olá.
Encontrei alguns dados do aparelho. Para ajudar na discussão.
https://es.wikipedia.org/wiki/IA-63_Pampa_III
SDS.

Alfredo Araujo

É aquela situação que passamos ao analisar a compra de um carro novo (principalmente no Brasil..rs)
BMW com 10 anos de uso ? Ou Fiat Uno 0km ? rsrs

André Bueno

Independente disso ou daquilo, é o avião que eles têm. Provavelmente cumpre a missão a ele destinada e isso basta para eles.

Glasquis 7

Gabriel
…de chorar…de rir…
…cada um que me aparece…

è mentira o que postei?

Glasquis 7

André Bueno,
Então, segundo a sua definição, o A29 não é um caça.

André Bueno

Glasquis 7 5 de julho de 2017 at 14:30

É um fato o mérito que eles têm no desenvolvimento. Apenas não creio que ele evoluirá para um caça. Mas posso estar errado.

Ederson Joner

Roberto Santana 5 de julho de 2017 at 13:46 Vamos lá meu nobre: “deve pesar mais de 10.000 libras”. É preciso trabalhar com a verdade, esta aeronave tem peso máximo de decolagem, (segundo site de seu fabricante) de <7.200 libras. Quando você diz "deve passar", quer dizer que você não sabe e nem quis procurar, simplesmente esta diminuindo as capacidades do aparelho, e na minha opinião isso é pessoal, não condiz com uma visão técnica. "se deixam levar pelo sentimento de inveja" você quer dizer que eu tenho inveja de que? Admito que não entendi esta sua afirmação. Sou da… Read more »

Tikuna

André Bueno 5 de julho de 2017 at 14:33
Esse avião é o Alpha Jet, não é um projeto argentino, eles nunca projetaram esse avião.
É um projeto da Dornier, apenas montado na Argentina, mas a tecnologia não é deles.

André Bueno

Glasquis 7 5 de julho de 2017 at 14:32 Ele pode ser e é usado como tal. Se quiserem , poderiam configurar um B-52 como caça, mas não seria efetivo. Uma coisa é uma definição outra é a ação/uso. Um A 4 é um caça bombardeiro, sua função primária é de ataque/bombardeio e secundária de caça. Haviam versões de ataque e de caça do Harrier, não? Mirage III idem. Tucano é de treinamento e ataque levíssimo. Já o Super Tucano treinamento mas evoluiu a capacidade de ataque de seu “pai”. A FAB o utiliza como caça nas operações de fronteira,… Read more »

André Bueno

Tikuna 5 de julho de 2017 at 15:01

Sim, eu sei. Mas possivelmente fizeram uma revisão do mesmo. Mas deve ter ficado nisso, se muito.

Jeff

Parabéns aos argentinos. Não concordo que seja medíocre, para a realidade deles e por estarem sendo projetados e construídos lá, merecem os parabéns mesmo.
Um aviãozinho para a realidade deles, novinho.

Roberto Caiafa

Sobrevida da FAA em meio ao caos. Já é alguma coisa. É válido, um LIFT “pé de boi”.

Paulo Jorge

Se o Pampa 3 custasse dois FA-50, ai sim daria razão para os detratores. Agora o que não dá é curtir o AMX (custou dois F16) e esculhambar o aviãozinho argentino por esculhambar.
Menos emoção e mais razão nessas horas.

dilson damasceno

belo aviao, parabens p os ermanos

Glasquis 7

André, já faz algum tempo que a denominação “caça” deixou de ser utilizada apenas pra caçadores. Desde o surgimento dos “multi função” ou “multi missão” passamos a denominar a toda aeronave de combate com capacidade de abater outra aeronave, como caça. O Super Tucano por exemplo, é um caça de apoio próximo e/ou COIN igual que o AMX, o SU 25, o A 29 Super Tucano, o A 36 Toqui, etc. Todos eles usados como treinador médio ou avançado. Todos eles (exceto o A 29) caças lift. O IA PAMPA é um caça de apoio próximo desenvolvido pela Argentina com… Read more »

André Bueno

Glasquis 7 5 de julho de 2017 at 15:27

Concordo, sem problemas. E obrigado pelo “debate”. Quando discordamos via texto muitas vezes parece querermos um “combate”. Mas não é meu caso. Discordamos, “dissertamos” e chagamos, digamos assim, a uma conclusão satisfatória. Um abraço.

Mauricio_Silva

Olá. Apesar da semelhança (e óbvia “inspiração”) o Pampa e o Alpha Jet são aparelhos distintos. O Alpha Jet é um birreator; o Pampa III, mono. O Alpha Jet tem: comprimento de 13,23 m, envergadura de 9,11 m, altura de 4,19 m e área das asas de 17,50 m²; o Pampa III tem: comprimento de 10,9 m, envergadura de 9,7 m, altura de 4,3 m e área das asas de 15,6 m². O Alpha Jet tem: peso vazio de 3515 kg, carga útil de 2500 kg e peso máximo de decolagem de 7500 kg; o Pampa III tem: peso vazio… Read more »

Paulo Jorge

A Argentina fez no Pampa 3 o que os chineses fizeram por anos em seus projetos nacionais. Utilizar um projeto externo como referência com soluções locais.
É óbvio que a performance não é a mesma, mas isso não significa que o avião é uma merda.

Sds

Ederson Joner

Roberto Santana 5 de julho de 2017 at 15:14
https://www.fadeasa.com.ar/fadea/?page_id=18

Roberto Santana 5 de julho de 2017 at 15:41
Pelo amor de Qualquer coisa, não use a Wikipedia como referencia, apenas estudantes de nível médio fazem isso!

Não importa esta massa da aeronave, o que importa é que ela atinge mais de 800 km/h, e isso é o suficiente para as missões previstas…
No mais, ele atende os requisitos para os quais fora projetado…

Glasquis 7

Tikuna
“É um projeto da Dornier, apenas montado na Argentina” …
Não, é um projeto desenvolvido por argentinos com apoio técnico da DORNIER. A diferença dos outros, que foram contratados por outras nações (Itália e Espanha respectivamente) e que o Brasil e o Chile se “penduraram” nesta solicitude pra adquirir.
O Pampa foi desenvolvido pela Fabrica Militar de Aviones a pedido da FAA e DORNIER foi contratada pela FMA pra dar assessoramento técnico, assistência na parte de desenho e especialização aos engenheiros argentinos nas mais recentes técnicas de construção com materiais compostos.
O Alpha Jet é Bimotor.

Glasquis 7

Roberto Santana,

Desnecessário.

O debate é livre e o objetivo é semear e absorver conhecimento não “prevalecer ante os outros”.

Celso

Prezado Roberto Santana, foi impossivel deixar de ler sua opiniao e comentarios sobre o assunto em epigrafe, assim como o do Ederson Jones. Podemos concordar em nossas discordancias, porem seu ultimo comentario foi desnecessario. Aqui mesmo inumeras o debate de opinioes muitas ezes se traduzem em itorias e ou derrotas….afinal de contas, o que vc quer dizer c isso…qual o merito naquilo q vc postou q esteja eivado de verdade ou q seja tao cotundente q dispensa correcoes…..enfim caro Roberto, a meu ver e pela resposta q vc escreveu lhe enseja uma vitoria de pirro., uma vitoria de birra e… Read more »

Edgard do Amaral Souza

Galera. Acorda!! É um projeto antigo sim, derivado do AlphaJet e cujo objetivo único é o treinamento. Aliás, em termos de conversão para aviação de caça estão melhores do que a gente. Não temos um treinador a jato.

Antonio de Sampaio

Funcionário virtual da Lockheed Martin está surtando.

Rodrigo M

Olha.. Me desculpem mas vou discordar da turminha politicamente correta, mesmo com boa vontade, não dá para levar a sério essa coisinha feia como equipamento para uso MILITAR (Sério).
Mas…… Para Argentina, Paraguai, Uruguai e afins tá de bom tamanho.

Hawk

Pelos comentários achei que estava no site da Globo! Fora isso parabéns aos argentinos.

Luiz Fernando

Comparar AMX com o Pampa… Não da né. O AMX é uma anv especializada, de ataque… Esse Argentino não passa de um treinador que pode carregar umas bombas. Não chega perto do AMX. E o AMX não é um projeto de terceiros como foi dito aqui. É um projeto binacional, de uma complexidade muito maior que este Alpha Jet bombado! Sim… Os Argies tem seus méritos. Mas nunca conseguiram com a Fadea, nem de perto, o que nós conseguimos com a Embraer, seja em capacidade técnica, comercial, inventiva, de suporte… E não será com esta coisa que vão conseguir. E… Read more »

Rodrigo M

Luiz Fernando,

“..complexidade muito maior que este Alpha Jet bombado!”
.
Luiz, o Pampa é muito menor do que o Alpha-jet em todos os sentidos..

Mauricio_Silva

Off-topic.
Prezados colegas foristas…
Vou escrever o óbvio: NÃO ALIMENTEM OS TROLLS!!!!
Um Troll de internet quer destaque, atenção e tumulto. Para quê dar “combustível” a essas criaturas???
Já não é óbvio??? Então, deixem o Troll quieto.
Simples assim.

carvalho2008

Não tem nada de errado no Pampa III.
.
é um bom projeto para sua categoria.
.
Seu maior problema foi seu atraso de lançamento/projeto.
.
ele foi desenhado para ser uma Alphajet mais barato e economico…e por consequencia, mais modesto…e é o que é….só isto…
.
Comparar com o ST ?……não precisamos dele….até precisariamos e seria uma boa opção se o ST já não existisse….
.
isto aqui esta parecendo arquibancada de campo de futebol, para se dizer qualquer coisa sem compromisso ou respeito aos leitores mais recentes que buscam conhecer mais sobre tecnologia e defesa…
.

Victor Moraes

Alguém já viu um parto de uma mulher? Faz uma gritaria, uma sujeira, escorre sangue e líquido aminiótico, mas só assim surge a vida. Talvez o avião Argentino, talvez, seja medíocre, mas o ato dos Argentinos não é medíocre. Aqui no Brasil começou assim. Começou produzindo aviões medíocres, e hoje, bem, eu não sei se ainda produzimos aviões medíocres, comparados com os outros países que produzem. Eu digo aviões armas. Então, bem, este pode ser o primeiro de uma sequencia evolutiva de aviões, que de alguma forma não deveria fazer o Brasileiro ridicularizar ou menosprezar ou subestimar. O fato é… Read more »

Glasquis 7

Luiz Fernando,

O AMX nunca foi binacional. A AMX internacional foi contratada pela Itália e o Brasil se pendurou do projeto. No início deveria ser desenvolvido em parte pela EMBRAER mas nunca aconteceu como planejado. Finalmente a EMBRAER só desenvolveu partes do sistema do trem e cabides alares.
Outra oisa, a Fadea é uma estatal argentina, a EMBRAER é uma empresa do setor privado que se iniciou no Brasil e se beneficiou dos projetos como o AMX mas que já está migrando aos poucos pra se tornar uma empresa transnacional.