AL-31FN

A Agência TASS informa que a United Engine Corporation (UEC) produziu um novo lote de motores turbofan AL-31F3 para a frota Su-33 da Marinha Russa.

Esses motores já foram entregues ao cliente. Os motores também incorporaram as últimas modificações para a família AL-31F.

A Saturn AL-31 é uma família de motores turbofan militares. Foi desenvolvida pela Lyulka, agora NPO Saturn, originalmente para o caça Sukhoi Su-27 de superioridade aérea. O turbofan produz um empuxo de 123 kN (27.600 libras) com pós-combustão no AL-31F, 137 kN (30.800 lb) no AL-31FM (AL-35F) e 145 kN (32.000 lb) nas variantes AL-37FU.

Atualmente o motor equipa todos os derivados do Su-27 e o Chengdu J-10 da China.

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Clésio Luiz

Esse motor foi um dos maiores feitos da engenharia de motores soviética. Até hoje os russos não conseguiram produzir algo significativamente melhor, apenas aperfeiçoam o projeto existente.
.
Foi esse motor que permitiu não apenas que o Su-27 operasse em regimes de voo que fariam um P&W apagar, mas sua economia de combustível rivalizava com o motor americano, fazendo com que o Flanker fosse o único caça de 4ª geração a dispensar tanques ejetáveis, e um dos raríssimos caças a te-lo feito.

André Luiz.'.

Esse motor tem empuxo vetorado (TVC, de thrust vector control) ou é só imprssão minha?…

Marcelo Andrade

André,
Tem sim.
Tb acho essa família de turbofans espetacular. Só não sei se conseguiram diminuir o TBO aos níveis ocidentais.

Nonato

Então esse motor se compara aos ocidentais?
Imaginava que os russos estivessem muito atrás..
De qualquer modo, acho que tanto a Rússia deveria desenvolver novos motores revolucionários e o Brasil deveria começar a desenvolver e fabricar turbinas.
Poucos países o fazem.
Poderia nos trazer bastante dividendos…
Assim como a Embraer o faz…

gabriel de souza carvalho

Amigo, apenas o Brasil está atrasado, ninguém está dormindo não!!!

Heyarth

Tem uma empresa brasileira que fabricou um motor aeronáutico a um tempo atras, o nome da empresa é Polaris. Não sei como como andam as coisas por lá, mas seria interessante ver essa empresa evoluir ao nível de produzir motores para uso em aeronaves.

gabriel de souza carvalho

Onde está o incentivo do governo!!!!

Cotrim

Não tenho certeza, mas parece que essa versão não possui vetorização de empuxo, e sim as versões que equipam o SU30/33/35. Vejo que os Russos com as suas sempre inovações e atualizações, dando uma certa ênfase a manobrabilidade dos seus caças. Sei que algumas pessoas aqui vão dizer que os combates aéreos tendem a ser desenvolvidos fora do alcance visual. Porém, como vimos no recente abate do SU22 na Síria, mísseis podem falhar, ou simplesmente podem ser enganados com um bom sistema de guerra eletrônica embarcado. Nesse caso, não seria interessante o ocidente, digo, Lockheed, Boeing, Dessault, Saab, também considerarem… Read more »

Hélio

É tudo uma questão de necessidade, o Brasil tem uma forte indústria aeronáutica, fabrica aviões e helicópteros, porém nunca produziu motores mais complexos, no máximo motores diesel da MWM, enquanto não houver uma real necessidade do desenvolvimento regional de motores a jato, eles não serão desenvolvidos, simples, não existe demanda. O tal motor polaris, pelo que sei é o usado no míssil de cruzeiro da avibrás e no VANT da finada Mectron, realmente existem muito pouca informação sobre a impressa e suas atividades, acredito que dai possa partir um desenvolvimento consistente de motores menores, para mísseis, mas não para aeronaves,… Read more »

gabriel de souza carvalho

Onde está o incentivo do governo? Claro que seria muitíssimo interessante para a EMBRAER, que o país pudesse construir motores e turbinas à jato para, por exemplo, equipar os futuros caças gripen ng, para não ficarmos na dependência de outros países que poderiam nos deixar na mão, dependendo da ocasião.

Nonato

Demanda existe. Basta ver que 30% do valor de um avião são os motores. Quantos aviões o Brasil compra? Gol, Tam, Azul, Avianca… A Embraer produz uns 200 aviões por ano. Sem falar nos 36 gripens e 28 kc390. Claro que outras empresas têm mais tradição e poucos clientes iriam querer arriscar. Mas nada que começando com alguns amx da FAB, uns testes com aviões da Embraer… Se não há oferta (de turbinas no Brasil), logicamente não haverá demanda (clientes procurando…). Sem falar na questão da confiabilidade que pode levar tempo para conquistar. Nada que os kc390 da FAB não… Read more »

gabriel de souza carvalho

Como sofrendo,Alexandre, aposto que logo logo, tanto china como india estarão aptos a construir motores para seus futuros caças, enquanto outros países continuarão a depender de outros.

gabriel de souza carvalho

Boa Nonato, é isso mesmo!!

Leandro Costa

Os países que produzem e desenvolvem motores aeronáuticos começaram isso lá atrás, antes até da Segunda Guerra Mundial. O investimento que fizeram foi astronômico ao longo das décadas, para se chegar no estágio em que se está hoje. É necessário o desenvolvimento de diversas tecnologias para fazer um motor à jato simples funcionar à contento. Ou seja, o investimento é alto e é algo à ser feito à longo prazo.
.
Isso não significa que não deveríamos investir nisso, dar um pontapé inicial, mas sendo Brasil, aonde o pensamento de longo prazo praticamente inexiste, eu não apostaria ficha alguma.

gabriel de souza carvalho

Se não começarmos, jamais seremos capazes de nada!!

Ivan Recife

Nonato: . Sabe quantos países projetam, desenvolvem e fabricam integralmente turbofans? . Para valer, funcionando mesmo, apenas 4: – Estados Unidos da América; … – General Electric, … – Pratt & Whitney, … – Honeywell Aerospace, e … – Williams International. – França; … – SNECMA. – Reino Unido; … – Rolls Royce. – Rússia; … – Aviadvigatel (para aviões cargueiros), … – NPO Saturn (Lyulka e Saturn para Flanker), e … – Klimov (Klimov RD-33 para os Fulcrum). . Mais ou menos, com problemas, mais 2: – China (que cresce a cada dia); … – Shenyang Aircraft Corporation (Shenyang… Read more »

Walfrido Strobel

Ivan Recife, só um comentário, a IHI Corporation é um conglomerado gigante que fatura 14 bilhoes de dólares por ano e sua divisão IHI Aerospace tem uma variedade de produtos. Fabricam componentes de vários motores, inclusive é sócia da Japanese Aero Engine Corporation que fabrica cerca de um quarto do motor IAE V2500 do KC-390 montado nos EUA. Ja está fabricando e vendendo motores seus como o IHI F7 do Kawasaki P-1. Ainda não tem credibilidade e assistencia a nível mundial nos seus motores, isso é compreensível, leva muito tempo. Só por exemplo na concorrencia da Nova Zelândia a Kawasaki… Read more »

Walfrido Strobel

Respondendo a pergunta do empuxo vetorado, foi oferecido um motor novo para o Su-33, mas precisaria de várias mudanças na aeronave, só seria viável no caso de modernização.
Por isso escolheram encomendar mais AL-31F3.
O substituto oferecido foi o novo AL-31F M1 fabricado desde 2007 que gera 30,300 lbf com empuxo vetorado.

Marcel Danton Silva

Tecnologia Alemã que se apropriaram os vencedores. França não sei como conseguiu. De resto os EUA deixam fazer e projetar, mas motores desta complexidade…..nunca..nem a China copy faz.