Jane’s: caças Gripen E/F do Brasil estarão operacionais desde o início

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Concepção do Saab Gripen E da FAB

Os primeiros caças Saab Gripen E/F recebidos pela Força Aérea Brasileira (FAB) terão capacidade operacional inicial (IOC) desde o início, segundo o Brigadeiro do Ar Marcio Bruno Bonotto, comandante da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate da FAB (COPAC).

Falando durante um briefing sobre as atividades de exportação do Gripen na divisão aeronáutica da Saab em Linkoping em 9 de maio, o Brigadeiro Bonotto disse que “o primeiro avião Gripen que será entregue em 2021 terá IOC desde o primeiro dia”, acrescentando que a frota de Gripen da FAB “será de aviões operacionais e não somente para o ‘Dia da Independência’ ou para desfiles”.

O Brasil assinou um contrato de SEK39,3 bilhões (US$ 5,4 bilhões) para 36 caças Gripen E/F do Programa F-X2, em outubro de 2014, tendo selecionado o caça sueco em dezembro do ano anterior.

Abordando como o clima difícil clima econômico do Brasil pode afetar a aquisição do Gripen E/F, Bonotto disse que “até agora temos todo o apoio financeiro necessário para o Programa, apesar dos maus momentos econômicos do Brasil”.

O Brigadeiro Bonotto entrou em alguns detalhes sobre o longo e laborioso processo de avaliações que resultaram na seleção do Gripen E/F pela FAB, mas afirmou que também houve fatores não-militares que fizeram da aeronave sueca uma boa escolha. “Foi bom para nós ter escolhido um país como parceiro que não é um grande produtor internacional de jatos como os americanos ou chineses —  o que torna muito mais fácil trabalhar quando os dois países estão em níveis geopolíticos comparáveis ​​”, explicou.

O FAB está considerando vários fluxos de programas e projetando para o futuro, acrescentou Bonotto, e parte dessa projeção futura está inserida na atual agenda de offset que ocorre paralelamente à aquisição do Gripen.

“Não há necessidade de substituir a atual frota de aviões da FAB numa base de um-para-um, então a decisão sobre quantas aeronaves Gripen devem ser adquiridas ainda não foi tomada”, disse ele.

“O programa Gripen prevê um pacote de compensação de cerca de US$ 9 bilhões e totaliza cerca de 40 projetos. Alguns desses projetos são centrados no desenvolvimento de uma aeronave de próxima geração, que viria depois do Gripen. Entre esses projetos de compensação também está o estudo para o Gripen marítimo baseado em porta-aviões.”

O Brigadeiro Bonotto também abordou outras áreas de compras que são motivo de preocupação da FAB, uma das quais é o avião de transporte/tanque Embraer KC-390. A maneira que ele vai abordar a comercialização do avião para outras nações será “como é com a Suécia”, disse. “Eu não quero que alguém compre o KC-390 porque é nosso amigo; eu quero ir para abrir competição… nós tivemos um trabalho tremendo para tornar o KC-390 o que ele é hoje. Dê uma olhada e você poderá constatar que é um avião completamente diferente da proposta original da Embraer. Eu não estou dizendo que meu avião é sempre melhor do que o Lockheed Martin C-130, mas eu quero ir para a competição aberta.”

Enquanto os programas Gripen E/F e KC-390 ainda estão caminhando com um bom suporte, uma das baixas da recessão atual do Brasil é a empresa de armas lançada há muito tempo, a Mectron. A empresa foi adquirida em 2011 pelo conglomerado multinacional brasileiro Odebrecht, mas desde então vários casos de corrupção e bilhões de dólares em multas causaram o colapso da empresa-mãe corporativa.

A Mectron tinha sido responsável por vários programas de armas, alguns dos quais desenvolvidos no Brasil e outros que foram parte de projetos conjuntos com a Denel da África do Sul.

Infelizmente, disse o Brigadeiro Bonotto, “a Mectron fez uma má escolha no passado e hoje estamos terminando nossos contratos com eles para fazer o melhor que pudermos para a FAB. Não vamos ter grandes atrasos devido à morte da Mectron, porque temos outras empresas fazendo o trabalho que ela faria.

“Dois meses atrás, seria uma resposta diferente, mas agora estou um pouco mais otimista. Pelo que posso ver, acho que estão fechando suas portas”, acrescentou o general. “Quando eu voltar na próxima semana para o Brasil vou assinar os últimos papéis para terminar o nosso relacionamento com a Mectron. É triste dizer que uma empresa que começou com quatro sócios que tinham um sonho terminou, mas agora nós teremos outras empresas para completar este trabalho.”

FONTE: Janes.com

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Fernando Turatti

“Não há necessidade de substituir a atual frota de aviões da FAB numa base de um-para-um”
Isso é um desastre. Um desastre anunciado há muito, mas não diminui a tragédia. Desde a época na qual o “Brasil potência” era bradado durando boa parte do f-x2, sabíamos que o dinheiro ia acabar. Acabou e agora se muito teremos os 36 gripens. E olhe lá!

Clésio Luiz

Não sabia que a Mectron vai fechar as portas. quem será que assumirá o programa do A-Darter?

Alisson Mariano

A sucessora natural da Mectron seria a Avibras?

Luiz Monteiro

Prezados,

A entrega do primeiro Gripen foi adiada para 2021, ou o Bonotto estava referindo-se ao primeiro montado na EMBRAER?

Abraços

Manuel Flávio

O primeiro Gripen NG da FAB já está em produção. O que ocorre é que ele tem de cumprir os requisitos do contrato, inclusive de desenvolvimento. Para a FAB receber, ele terá de cumprir os requisitos de estar apto ao IOC. Contratualmente, a FAB receberá 12 aeronaves em 2021, formando o primeiro esquadrão. Uma demonstração que não houve alteração, alguma foi que o contrato do CLS publicado no DOU em 27 de outubro de 2014. Nota oficial da Força Aerea Brasileira: http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/21167/GRIPEN%20NG%20-%20FAB%20assina%20contrato%20de%20manuten%C3%A7%C3%A3o Ele entra em vigor em 2021, por 5 anos, até 2026. Se pelo planejamento o GripenNG fosse recebido… Read more »

Augusto

Ele disse que “o primeiro avião Gripen que será entregue em 2021”? Não era 2019 com o último previsto para 2021?

Além disso, que estória é essa de pacote de compensação com projetos inclusive “centrados no desenvolvimento de uma aeronave de próxima geração, que viria depois do Gripen”?

JOÃO

a única mensagem: GRIPEN EM 2021.

Rogerio Rufini

7 anos para receber um caça. ….

7 anos teríamos 36 rafale ou 60 F/A-18EF

projeto já mostrou que foi uma furada destinada a caixa 2 e superfaturado, onde 5 estrelas e partidos políticos em geral ganharam dinheiro, um caça que vem.perdendo cada vez mais espaço nos mercados internacionais por aeronaves de segunda mão modernizadas

Guacamole

Acho que seria interessante fazer uma matéria especial sobre a situação da Mectron.
Sério mesmo, ela é ( ou era) uma empresa tri importante e graças a Odebrescht, vai ser fechada?

Deveriam tentar vender ela pra salvar os projetos.

Antônio de Sampaio

Rogerio Rufini 13 de maio de 2017 at 3:17 Não estamos demorando sete anos para receber um caça, estamos demorando sete anos para sermos capazes de projetar e fabricar plenamente um caça, isso dentro do possível para um país como o Brasil e seu estado tecnológico. Entende? Não tenho certeza, mas em 2019 já teremos um Gripen BR voando nos nossos céus, ainda que em fase de testes, aquele de tela única, já está sendo montado na Suécia. O ideal seria o Brasil ter um caça melhor que o F5M para esperar até lá, o próprio Gripen CD seria uma… Read more »

Augusto

Sabendo que vamos ter que cruzar os dedos para receber os meros 36 Gripen, seria inapropriado a FAB sequer cogitar “uma aeronave que viria após o Gripen”.

Flamenguista

Prefiro pensar que vamos pagar 6 bi em tecnologia de construçao de caças e, de lambuja, 36 gripens novinhos em folha. Pode parecer um pensamento simplista mas, se realmente fomos capazes de construir os caças ao final do processo, fatalmente haverá mais aquisiçoes, sejam do nosso país, sejam de outros.
Abraços e SRN

Wellington Góes

Agora está confirmado, a FAB conseguiu repetir o erro. “AMX 2, a missão continua”.

Quanto à Mectron, fato lamentável, mas a própria FAB tem dedo neste resultado. Felizmente a Avibras se relaciona mais com o EB, e agora com a MB, do que com a FAB.

horatio nelson

pois é q empresa assumiria o q a mectron faz ? qual iria assumir seus projetos ? não sei…

Rommelqe

Olhando por outro foco: a Suecia investiu GU$2 para elaborar o projeto e produzir o Gripen E , mas sempre lembrar que a esse valor deve ser acrescido todo o custo de desenvolvemento e produção das versões A/B e C/D. Ou seja, o investimento realizado (sem contar com os viggens, drakens etc) trouxe ao pais um excelente conjunto de equipamentos de defesa e uma industria autoctone produtiva, independente e sadia, tanto tecnica quanto economicamente falando. O investimento do Brasil no programa Gripen E e F é da ordem de GU$5,4 , o que inclui projeto, fabric, treinamento, desenvolvimento de centros… Read more »

Mauricio R.

Mais uma inutilidade da BID que se vai e como de costume a responsabilidade não é dos sócios do negócio, ou seus administradores, mas sim do governo.
Essa ladainha cansa.
A União não tem a mínima obrigação, ou responsabilidade em paparicar, levar pela mãozinha, empresas privadas somente por fabricarem material bélico.

Renato de Mello Machado

Acho quê no final do processo,não vai chegar nada e vamos de F-5 comprado de oportunidade.Ah vai lá, a FAB tá doida quê isso aconteça.

qboavida

Não sendo de um para um, necessariamente, vislumbro a possibilidade de mais aeronaves, também 😉

Antônio de Sampaio

qboavida 13 de maio de 2017 at 16:39
É o que deve acontecer, depois que começar a construção no Brasil, os custos caem, o governo arrecada com a produção e com a renda gerada a partir dela, então os custos caem.
Também vislumbro mais aeronaves, outra coisa é que creio que Embraer e SAAB devem trabalhar em algo conjunto no futuro, se já não estiverem fazendo isso.

Bosco

O Brasil é realmente o país da piada pronta.
O país recebe em 1972 o Mirage 3. O Mirage 3 envelhece e precisa ser substituído com urgência. O Mirage 3 é aposentado em 2005. Como “tampão” adquiri-se com urgência alguns Mirage 2000 usados até que um caça definitivo, novo, seja escolhido e adquirido numa quantidade minimamente aceitável. O “tampão” envelhece e precisa ser substituído com urgência urgentíssima. O tampão é aposentado em 2013. Escolhe-se no seu lugar um caça em desenvolvimento que só começará a ser entregue em …. 2021.

Mauricio R.

Deixaram a “indústria” dar palpite e fazer as próprias escolhas, deu no que deu.

Léo Barreiro

Bom vou dar pitaco, mas já de antemão aviso que sou leigo… Vendo esse cenário vejo que o melhor msm parecia ser a idéia de compra de prateleira… Já que a única beneficiária é a Embraer, que vai ter acesso a tecnologia e que infelizmente por conta dos desgovernos que temos é que tivemos, infelizmente em termos de defesa acho que teria saído mais barato ou pelo msm valor teríamos mais caças… A grande idéia por parte da transferência de tecnologia era a possibilidade de integração dos armamentos nacionais, mas até a Mectron que fabricava os mísseis já está deixando… Read more »

Léo Moura

Mauricio R. voltou! Só falta o Juarez!!!!

MLJC

Sério mesmo que a Mectron vai acabar assim? Não é possível que este governo seja tão entreguista assim. Não dá para acreditar que esse país nunca será independente, que seremos sempre semi-colônia e olha lá. No fim parece que as nossas riquezas são nosso desastre, a cobiça é grande demais. Deveríamos parar de nos reproduzir para não dar desgosto para mais gerações. Largar o osso para os cães se matarem por ele sem que nós venhamos a sofrer. Dureza. Desculpem-me pelo desabafo.

helio

Boto fé no programa do Gripen. Ha o ganho tecnológico, há a questão da participação no desenvolvimento e o ideal de conquistar alguma independência. Vamos ser capazes de construir caças depois do Gripen? Não, certamente que não, até porque nos falta vontade social e política, mas, com a mais absoluta certeza, avançamos muito mais do que se optássemos por comprar um caça pronto…. Se serão apenas 36 ou 118, isso não tem a ver com a plataforma, o fabricante ou o avião em si. Isso decorre do desastre político que vivemos a décadas e esse desastre não tem a ver… Read more »

_RR_

Amigos… . Pelo que entendi, não mudou absolutamente nada. . O IOC das aeronaves já estava previsto desde o início para ser em 2021 ( o que considero até otimismo )… . Me corrijam se eu estiver errado, mas IOC significa aeronaves já sendo entregues antes do prazo para se declarar tal, posto que o IOC exige aeronaves já prontas para combate e equipagens devidamente adestradas ao mínimo para cumprir com o básico. . Pelo cronograma original, os três primeiros caças brasileiros deixam a linha em 2019 e seguem para avaliações ( aliás, salvo melhor juízo, os primeiros exemplares de… Read more »

Rommelqe

_RR_ meu entendimento em relação ao IOC é similar ao seu. Teria sido esclarecido que , em 2021, teremos um esquadrão operacional. Voltando à questao das FFAA: como qualquer outra organização, estas dependem de uma serie enorme de fatores para atender às suas obrigações constitucionais. Para ficarmos apenas nos armamentos, o Brasil realmente não é um bom exemplo, afinal todas as nossas forças de defesa são extremamente mal equipadas. Qualquer representante do estado, de um pais, que tenha um minimo de responsabilidade com sua segurança, tem que zelar pela segurança da nação o que inclui um minimo de independencia no… Read more »

Rommelqe

Qual seria a alternativa proposta pelos senhores sabios de sião! Qual seria a alternativa à Embraer? Quem?
Por outro lado, olhando no sentido economico e social, alguem aqui fecharia a Embraer? Manteria estatizada? Jogaria fora ou teria a petulancia de dizer que não serve para nada? Ora façam-me um favor! Deixem pelo menos quem tenha competencia e obstinação trabalhar e sobreviver desenvolvendo Bandeirantes, Erjs, Kc390 e vendendo para as FFAA. É melhor isso do que continuarmos a comprar ate uniformes de brim fabricados por chineses; o que nao é um demerito em relaçao àChina nem aos fabricanres de brins…..Abs

Mauricio_Silva

Olá. É complicado tratar todas as empresas da mesma forma e do mesmo modo. É o mesmo que dizer que não faz diferença se um investimento/ação beneficia os cidadãos do país ou de um outro local qualquer. Não é assim. O governo brasileiro tem de priorizar os brasileiros. De forma justa, obviamente, sem desperdícios ou falcatruas. A grande questão é se os gastos com P&D devem ser contabilizados como “custos” ou “investimento”. E até que ponto o país quer (precisa) ter “independência tecnológica”. O caso da Suécia é único no mundo: é um pais que prioriza a neutralidade e o… Read more »

Mauricio R.

Nossa até parece, que já se esqueceram que a Embraer está de “tornozeleira eletrônica”. E é para a justiça norte americana…

Leonardo M.

Eu trocaria esses 36 Gripens com TOT por 56 F-16 de prateleira. Todos sabemos que a FAB daqui 20 anos não terá mais que 60/70 com muito esforço. Seria muito melhor ter 120 F-16 de uma compra direta do que essa maluquice de F-39. Poderiam até fabricar os f-16 por aqui, pois os americanos deixariam já que vão fechar a linha logo logo para dar mais espaço para o F-35. No final teremos um ou dois esquadrões e sempre 5/10 unidades estarão em manutenção Então caso entrar em guerra teremos sempre 20/25 aviões prontos pra combate. Se agente te tivesse… Read more »

Cristiano

O fechamento da Mectron era um dos alvos dos americanos há muito tempo. Não sou de esquerda, mas a Mectron já estava preocupando os americanos há algum tempo e tirá-la das mãos das FAs foi o primeiro passo. Desconfio inclusive que toda essa cachoeira de investigações contra a Odebrecht possa ser apenas uma artimanha americana por ela ter entrado no mercado de defesa. Talvez, não sei… E os caças que, na época do anúncio eram para começarem a ser entregues em 2019 e houve muita reclamação na web e condenação por ter sido escolhido o avião que não estava pronto… Read more »

Cristiano

Não sou anti-americano viu Vader. kkk Vejo que o problema do Brasil é o brasileiro e que se o país fosse habitado pelo povo americano o Brasil seria uma potência ainda mais forte do que é.

Cristiano

Corrigindo: O Brasil seria ainda mais forte do que são os Estados Unidos.

Rodrigo M

O Brigadeiro não foi muito feliz na construção de sua fala, acabou confundindo mais ainda (Pelo menos para nós) o já confuso programa.
Essas coisa precisam ser explicadas em seus mínimos detalhes, como já dizia certo humorista..
.
Em 2019 receberemos os primeiros aviões (Conforme cronograma até então) e a partir dos que chegarem a partir de 2021 já teremos IOC é isso??? Ou todos chegarão apenas a partir de 2021?
.
Eu acredito e espero que seja a primeira opção.
De qualquer forma, espero que a FAB esclareça esses dados.

Mauricio R.

Se os americanos estivessem por trás do fechamento da Mectron, seriam mais assertivos como quando foi com a Órbita.
Tipo se querem continuar vendendo ERJ por aqui…
No mais não vejo o que pudesse assustar tanto assim aos americanos, a Mectron exceto talvez pelo trabalho no Link BR2, nunca entregou nada funcionado a contento.

Jackson

“O Brasil é realmente é o país da piada pronta” (Bosco)…Verdade…
Chega dar tristeza…2021 se não houver outra “surpresinha” no meio da caminho…2024…2026…
Dá-lhe BRASIL !!!!

Vader

Ah claro, a poderosa Mectron, fabricante dos mais fodásticos mísseis da face da Terra, capazes de travarem o alvo na cloaca de uma pulga em Plutão, foi fechada “peluzamericanu mau feiú i bobu”, com o conluio dos golpistas-entreguistas do PMDB, que herdaram o poder depois do governo ilegalmente deposto, que vinha fazendo um trabalho fantástico ao permitir que uma empresa da base de defesa fosse adquirida pela “boazinha” Odebrecht… . “Esssimaricanuz malditus”… . Qualé, vcs realmente acham que os americanos não tem mais o que se preocupar? Será mesmo que o que assusta o Tio Sam são os buscapés que… Read more »

Vader

Quanto ao Gripen: ele dará certo POR CAUSA dos suecos, não por nossa causa.

Bosco

A MECTRON nem um site que presta tinha. Eu mesmo “denunciei” isto aqui na Trilogia algumas vezes. Achava o site que ela “tinha” (porque depois da Odebrecht deixou de ter) horrível e mais meia boca que o site da escola primária da minha filha. Já não me cheirava bem há muito tempo.
E ficava admirado como uma empresa que não tinha nada pra vender conseguia sobreviver. Coisas de Pindorama Brasilis. Como certeza os brasileiros e suas brasilices precisam ser estudadas pela… NASA. rsrss

Juarez

My Lord Vader e que nao fomos informados q mediante a intervenção da mãe Dinah, intermediando uma abdução alienígena, as tecnologias Franco-Russo Marcianas de tecnologias plug and play foram absorvidas pela Mectron e foram usadas no Piranha, aquele míssil incapaz de acertar a bunda de elefante pegando fogo no ceu.Tudo isto despertou a ira duzamericanu’ malvadu.

G abraco

Mauricio_Silva

Olá. Bom, se o problema forem os brasileiros propriamente, ai não vai fazer a mínima diferença: todo e qualquer projeto, independente da área de conhecimento ou atuação, está fadado ao fracasso. Seja com parcerias europeias, americanas, marcianas, semíticas, portenhas, não importa. Vamos “fechar o bar”, botar as cadeiras sobre as mesas, abdicar de todo e qualquer desenvolvimento tecnológico e ficar na praia tomando Sol, bebendo caipirinhas, assistindo jogos de futebol e brincando com nossos macacos. “Ugha bugha!!!” SDS. P.S.1: Chego a pensar que um partido político brasileiro foi responsável pela queda do meteorito que causou a extinção K-T. P.S.2: É… Read more »

Vader

Não, o problema não é o brasileiro, já falei: a culpa é dos reptilianos americanus da CIA do Clube Bildeberg e Rotschild do capitalismo malvadão que forçaram sob ameaça de morte milhões de brasileiros a votarem no ParTido por mais de uma década… 🙂 . Quanto a mim, tenho memória suficiente pra lembrar quem eram os caras que aplaudiam embasbacados quando o “Bravphil-PuThânphia” ora naufragado estava em seu auge; montes de baba-ovos pseudo-ufanistas, junto com a esquerdalha e a antiamericanalha em geral, acreditando piamente que a ora tinha finalmente chegado e que em breve destronaríamos o “Impériu du Mau du… Read more »

Rafael Oliveira

Boscão, você conhece a Lei Rouanet, né? Na área de tecnologia tem algo parecido, a FINEP faz chamadas públicas para interessados. A empresa vai lá e pede um dinheiro para fazer um estudo sobre mísseis e apresenta um projeto de uma cabeça de míssil. A FINEP “analisa” os projetos e seleciona alguns para financiar. As empresas recebem o dinheiro e realizam o tal estudo, não necessariamente chegando a algum resultado útil. A Mectron é igual cineasta de filme que ninguém vê. O que importa é o dinheiro do governo pingando na conta bancária e ficar se reunindo com seus pares,… Read more »

Marcelo Andrade

Eita, foi só abrir os comentários que a porrada tá comendo solta de novo!!! Olha eu aqui!!!

Kobauca

Que massa… o interessante do blog não era só as matéria!!! A mim, fazia muita falta esta galera comentando!!! Prefiro nem ter o direito de fazer uma colocação, mas entrar no blog e ver este mundareu de comentários!!!! Fico muito feliz de ver o Poder Aéreo voltando a ser o que era, um espaço para debates!! “Um salve a Trilogia”…..

JT8D

“Não há necessidade de substituir a atual frota de aviões da FAB numa base de um-para-um”
Isto é a declaração mais óbvia do mundo, já que o Gripen é um caça multi-missão, e os avões substituídos (F-5 e AMX) não tem essa capacidade. Não sei porque alguns aqui estão querendo cortar os pulsos por causa disso, já que isso aconteceria qualquer que fosse o vencedor do FX-2

JT8D

Muito legal ver os comentários abertos novamente. Tá certo que tem uns camaradas que é melhor ler do que ser cego, mas faz parte

JT8D

A Mectron não vai fazer muita falta. Ela não fazia nada de muito sofisticado. Já a Opto sim, seria uma perda. Aliás, a Opto também não estava bem das pernas, alguém sabe qual a situação atual dela?

Dexter

Eita até que emfim o P.A. renasceu!!!
Dá Neles Vader, Mestre Bosco e Juarez!!!
O que faliu a Mectron foram as “largatixas que viraram crocodilos” e que tavam com a boca muito aberta (by E. Odebrecht)…corruPTos e corruPTores.
Simples assim… Tudo que tocaram apodreceu.
Vide os correios por ex.