israeli_air_force_general_dynamics_f-16b_netz_401_lofting-2

O Ministério da Defesa israelense anunciou que vai tentar vender 40 de seus jatos F-16A / B “Netz” que foram aposentados no final de 2016.

O jornal Haaretz informou que o Departamento de Ajuda à Defesa do Ministério anunciou que 40 desses aviões estão à venda, observando que na IAF eles serviram em uma variedade de missões e são “especialmente recomendados para as forças de ataque”.

Os aviões foram originalmente designados para a Força Aérea no Irã, mas os Estados Unidos os ofereceram a Israel após a Revolução Islâmica de 1979 naquele país.

Israel também está vendendo mais sete aviões Hercules C-130, sete sistemas antiaéreos Hawk, 40 jatos A-4 Skyhawk e oito helicópteros Cobra.

Subscribe
Notify of
guest

11 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Clésio Luiz

Eu estava matutando sobre a Operação Opera quando soube da venda dessas aeronaves, e me toquei de algo interessante: a distância entre as bases israelenses e o reator de Ozirac é de mais de 1.600 km, o que excede consideravelmente o raio de ação máximo de um F-16A armado com apenas um par de Sidewinders, quiçá com 4 mísseis e duas Mk.84. . De duas uma: ou eles reabasteceram no ar (o que não foi feito segundo os israelences, ou até se o KC-707 com boom era operacional na época), ou contaram com o apoio da Jordânia e/ou Arábia Saudita… Read more »

Mauricio Silva

Olá.

Bom 2017 para todos.
Clésio Luiz, também acredito na sua segunda hipótese, com uma pequena “variação”: o abastecimento deve ter sido feito numa pista especialmente preparada, num país da região, que fez “vistas grossas”. Um grupo de “comandos especiais” prepararam o local para suporte/reabastecimento dos caças. Finda a missão, tudo é desmontado e transportado por cargueiros C-130.
Acredito nisso.
SDS.

Ivan

Clésio e Maurício, . É quase – apenas quase – inacreditável, mas foi uma missão sem REVO para os caças, tanto os F-16 em missão de bombardeio como os F-15 em missão de escolta / superioridade aérea. . Os F-16A, como vocês sabem, eram novinhos em folha, de uma encomenda do Iran que não poderia ser entregue após a revolução fundamentalista, oferecidos ao Brigadeiro David Ivri, então comandante da Hel HaAvir, entre final de 1979 e início de 1980, já pintados nas cores do deserto. O lote de 75 (setenta e cinco) Fighter Falcon foi para a Base Aérea Ramat… Read more »

Guizmo

Belo relato, Ivan

Clésio Luiz

Meu caro Ivan, como diria o Jack Estripador, vamos por partes 😉 . O Google Maps acabou de quebrar as minhas pernas, pois diz que a distancia do Taba International Airport (antiga base aérea de Etzion, de onde partiu o ataque e hoje controlado pelo Egito) até Bagdá é de 953 km em linha reta. Mesmo fazendo os desvios indicados pelos relatos da missão, não dá os 1.600 km que se diz que era a distância do alvo a partir de Israel. Grande contradição histórica aqui. . Segundo esse relatório emitido pela USAF (nesse site tem a mesma documentação de… Read more »

Clésio Luiz

Aliás, diga-se de passagem que o F-35A comprado por Israel seria incapaz de repetir o feito dos F-16A por falta de alcance na missão ar-solo…

Ivan

Grande Clésio, . Por favor, sem quebrar as pernas de ninguém… … nem as suas, as do Google e muito menos as minhas. 🙂 . Dois detalhes da missão: – No ventre do ‘danado’, o tal “casulo de EW no pilone central” foi substituído por um ‘drop tank’ de 300 galões (algo em torno de 1.100 litros ou 900 kg) de combustível; – Na partida, após alinhamento dos instrumentos (navegação), foi feito um reabastecimento quente – portanto com turbinas ligadas – com 140kg (algo em torno de 175 litros ou 45 galões) de combustível… tipo ‘completa o tanque aí’. .… Read more »

Clésio Luiz

Ivan, o Maps não perdoa, estou digitando do hospital agora… . Eu omiti de propósito o detalhe “nas mesmas condições” no comentário sobre o F-35, para gerar um pouco de polêmica 🙂 . A IAF recebeu um KC-707 com o “boom” em 1983 e hoje em dia com armas guiadas com dezenas de quilômetros de alcance, mais o voo reto à grande altitude, sem tentar se esquivar da Jordânia, habilitariam a possibilidade de usar o F-35 na mesma missão. . Mas voando a missão no mesmo perfil de voo, com as mesmas armas utilizadas, o F-35 ficaria a algumas dezenas… Read more »

Ivan

Clésio,
.
Ok.
Considerando sua premissa:
“nas mesmas condições”.
.
A missão não seria usando a vantagem stealth do Lightning II, com perfil de entrada ‘low’ e ‘pop up’ no final da aproximação, com retorno ‘high’ enfrentando quem se apresentasse no caminho.
Neste caso, não furtivo, a ‘Hel HaAvir’ poderia colocar sob as asas um belo par de tanques de combustível extra – um ‘troço’ é verdade – ampliando o alcance.
.
Abraço,
Ivan.

Ivan

“estou digitando do hospital agora…”
.
Tudo em ordem?

Clésio Luiz

– O problema é que o F-35 não tem nem terá a curto e médio prazos, tanques subalares como opção. Esses foram cortados durante a fase de desenvolvimento para diminuir a escalada dos custos.
– O negócio do hospital foi uma piada 😉