Northern Lightning - 1
F-16 Falcon, E-3 Sentry, F-35A Lightning II, F/A-18F Super Hornet e Growler EA-18 em uma exposição estática em 29 de agosto de 2016, durante o exercício Northern Lightning em Volk Field, Wisconsin. Foto: USAF

Volk Field, Wisconsin – A 33ª Fighter Wing realizou até o dia 31 de agosto o maior desdobramento de F-35 até o momento este ano no exercício Northern Lightning, em Volk Field, Wisconsin.

O Northern Lightning é um exercício de treinamento conjunto de nível tático, que serve como um ensaio de combate tanto para os antigos quanto modernos meios aéreos e terrestres em um ambiente contestado, degradado.

A 33ª FW desdobrou mais de 150 pessoas e 14 caças F-35A por duas semanas para treinar em um nível de ameaça realista e aprender como desdobrar e manter um esquadrão de F-35s.

A Força Aérea anunciou que o avião de combate estava inicialmente capaz de operações de combate em agosto deste ano. Com o desvio de foco do serviço para a plena capacidade operacional da aeronave, as lições aprendidas com este exercício irão moldar futuros desdobramentos reais de esquadrões de F-35A.

“A aeronave e a organização ainda têm alguma maturação pela frente”, disse o tenente-coronel Brad Bashore, comandante do 58º Fighter Squadron”. Mas tão capaz quanto o F-35A já é, porém, deve ser um pensamento assustador para os nossos adversários. O desempenho durante o exercício mostra que a aeronave está pronta para o combate, mesmo em sua infância. ”

A 33ª FW atingiu mais de 110 “kills” contra “aviões inimigos,” apoiou um esforço de 138 missões e lançou 24 bombas GBU-12 durante o Northern Lightning.

Northern Lightning - 2
F-35A e F/A-18E Super Hornet

Durante o exercício, os pilotos da 33ª FW foram capazes de executar contra ofensiva aérea, supressão das defesas aéreas inimigas, a destruição das defesas aéreas inimigas, e empregaram munições guiadas com GPS no apoio aéreo aproximado.

“Este exercício aumentou a minha confiança no F-35,” disse o capitão Mark Schnell, piloto da 33ª FW. “Acreditar que você é invisível é difícil. Mas ao sair e voar contra aviões de quarta geração e realmente constatar que as capacidades furtivas do F-35 são como as anunciadas tem sido incrível. Torna nosso trabalho mais fácil sabendo que somos (furtivos), e podemos chegar a uma posição de vantagem sem nosso adversário saber. “

Equipes de trabalho do 33º Aircraft Maintenance Squadron foram capazes de suportar as demandas operacionais do exercício, executando operações de manutenção de ritmo elevado, e preparando aviões para lançar munições em um local desdobrado com menos pessoas e recursos do que os proporcionados em casa.

“Esta é a primeira vez que o programa apoiou um desdobramento extenso da aeronave”, disse a 1º tenente Krista Wooden, oficial assistente encarregado da 33rd AMXS Aircraft Maintenance Unit. “Fomos capazes de simular um desdobramento com nosso sistema de abastecimento, e medir com sucesso a logística para ser executada com êxito no futuro.”

Os pilotos de F-35A praticaram operações conjuntas com F-16 Fighting Falcons, F/A-18 Super Hornet, E/A-18 Growlers e E-3 Sentinels para criar um pacote de ataque mais letal e de sobrevivência. A experiência adquirida com o desdobramento como uma força total irá moldar a forma como as unidades trabalham juntas em futuras operações de combate.

F-35A Lighting II, F-16C Fighting Falcon e F/A-18F Super Hornet da U.S. Navy voam em formação durante o exercício
F-35A Lighting II, F-16C Fighting Falcon e F/A-18F Super Hornet da U.S. Navy voam em formação durante o exercício

“Trabalhar com o F-35A realmente fornece uma capacidade única para nós”, disse o capitão Austin Kennedy, oficial de guerra eletrônica do E/A-18 Growler. “Eles nos permitem a oportunidade de treinar contra as ameaças mais avançadas que uma aeronave de quarta geração não seria capaz de fornecer.

“As características de baixa observação do jato fazem o nosso bloqueio eletrônico (jamming) mais eficaz, e isso torna mais fácil o nosso trabalho.”

O ambiente de ameaças dinâmico do exercício Northern Lightning da 115th Fighter Wing fornece um campo de treinamento exclusivo para o caça de quinta geração com ameaças de superfície e aéreas, um grande espaço aéreo que se estende até 50.000 pés, treinamento inter-serviço e uma extensa área para o emprego de armas reais e inertes.

“Agradecemos à Guarda Aérea Nacional, e seus esforços hercúleos para fazer este exercício acontecer”, disse o tenente-coronel Brad Bashore, comandante do 58th FS. “Obrigado à Duluth e Madison Guard por serem nossos adversários durante este exercício. Não é sempre divertido ser o “Red Air” e voar contra nós quando você está em desvantagem. Nós não poderíamos ter feito isso sem vocês.”

FONTE: USAF / COLABOROU: Ufric

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Rinaldo Nery

Não condiz com a matéria que diz que o F-35 está longe da sua capacidade plena. Muita matéria contraditória sobre esse avião. Parece propaganda pra justificar os custos estratosféricos.

RicardoNB

E não está, mas já pode operar varios tipos de missões, e sem falar que é treinamento, raramente ocorre uso de armas reais .

RicardoNB

Notícias ruim do F-35: verdade absoluta, Boa: propaganda. Já virou rotina essa necessidade de tentar forçar o F-35 a um fracasso , quando na verdade ele está apenas fazendo o que foi projetado.

Alex.

Se fala que é fase de maturação. Logo não pode ser fase plena.

Caio

RicardoNB, chegou na minha frente pq era exatamente o que ia comentar… rs

bosco123

Eu prefiro acreditar na USAF que na “aviationweek”.

Billy

Mutly, faça alguma coisa!

Bruno

Eu não acho que a aeronave está mal como dizem, porque se você acompanhar as movimentações e exercícios dos F-35 nos últimos 3 meses por exemplo, você vera que ele está indo bem, várias operações, entregas e diferentes testes e até mesmo constatações de problemas, o que faz parte do desenvolvimento da aeronave. Minha opinião é que está tudo dentro do cronograma, deve estar saindo caro pra KC*, mas está andando corretamente e, é isso que importa.
Aproveitando a deixa, aquela imagem de FLIR que captaram do F-35 recentemente, ele brilha daquele jeito mesmo? Ou seria um engana trouxa?

Marcelo

Sou assinante da Aviation Week, é uma revista qus acabou de completar 100 anos de existência, americana e que cobre a indústria aeronáutica e espacial não só dos EUA como de todo o mundo. Acho que nem é preciso escrever muito sobre a liberdade de imprensa nos EUA e o caráter investigativo e crítico. Prefiro acreditar na imprensa livre do que em uma força que tem que justificar os seus investimentos e e os erros cometidos na gestão desse programa.

Humberto

Senhores, até posso concordar com vocês que pode ser muita propaganda MAS que a foto principal é impressionante, não tenho dúvida. Sem demérito algum a FAB (nem entro no mérito do por que) mas se montarem um pacote somente com os aviões do exercícios (com os SH como escolta, os Growlers dando proteção eletrônica, os F-35 como ataque e o Sentry como C3I) com um suporte logístico não teríamos a mínima chance de defesa, na realidade, tirando meia dúzia de países, ninguém teria chance. Obviamente as Forças Armadas dos EUA são poderosíssimos, mas as nossas Forças Armadas deveriam ter um… Read more »

vmax

Mas ninguém aqui vai questionar quantas “kills” o F-35A sofreu no exercício? Fica difícil definir o nível de eficiência sem dados comparativos.

Rui Chapeu

Na foto dá pra ver claramente que o F-35 foi construído pensando na substituição do F-16. Ele é bem mais “gordo”, pra poder carregar mais combustível e levar armas internamente.
E não fazer como o F-16 faz ultimamente, com CFT, tanques subalares, e armas penduradas.
Gostaria até de saber se o F-16 com o mesmo combustível e mesmo armamento interno do f-35 seria capaz de manobrar melhor que ele.
E isso sem contar com o DAS e o Stealth.

ufric

A pergunta é se o F-35A sofreu kills durante o exercício, e não quantas. hehe
😉

ufric

Sim, pessoal, o F-35 está longe de ficar pronto, mas isso não é ruim. O que vocês todos vem agora, é como se fosse um F-16A. Deixe-me explicar, o F-35 tem muito que evoluir ainda, um futuro brilhante, em 2022, quando o block 4/5 está planejado, muitas novas capacidades e armamentos viram, tais como a capacidade de carregar 6 AMRAAMs internamente, um sistema de laser defensivo, melhoras de software vão transformar o sistema BARRACUDA em um sistema de EW não somente defensivo, mas também podendo ser usado como ataque eletrônico, tal como o EA-18G hoje faz. Continuando a analogia do… Read more »

bosco123

Nunca ouvi falar que um jornalista da imprensa livre entrou num caça e pôs o dele na reta num guerra. É muito bonita essa tal “imprensa livre” mas é no mínimo suspeito quando de cada 10 reportagens sobre um determinada aeronave as dez são para denegri-la sem ver nela sequer algum mérito, por menor que seja. Eu desconfio muito dessa imprensa livre que aliás, é livre inclusive pra escrever mentiras e a bem da verdade de livre não tem nada já que deve ser vista sob a ótica do capitalismo selvagem e pode muito bem ter uma linha editorial enviesada… Read more »

ufric

bosco123 3 de setembro de 2016 at 10:06
Pois é, o F-35 virou sinônimo de clickbait para imprensas especializadas e não especializadas.

Rommelqe

Sentry e Growler monitorando distintos sinais captados de F16, F18sH e F35. Seriam o combustivel e as armas expostas nos f16, e f18sh equivalentes ao que estaria configurado o f35? Acho que sim.
Agora, a monitoração de Sentry mais Growler seria muito mais efetiva para detectar o F18sh do que Seria em relação ao f35? Acho que não, por que o Sentry pode estar em alttude muito acima enquanto que o Growler bem abaixo. Nesta configuração o f35 vai expor seu perfil não stealth!
Por outro lado, um f35 pode linkar dados ativos vom com Growler, por exemplo? Hein….?

Guizmo

Daqui há pouco começa a 3a GM, o F-35 destrói metade da Força Aérea Chinesa e ainda teremos matérias alegando que o avião ainda não atingiu sua capacidade plena de combate

Rommelqe

Claro que essas minhas indagaçoes se referem apenas a uma ou duas das infinitas possibilidades de disposição de peças neste xadrez espacial. Para incluir mais uma variáhvel, entendo que os tres distintos aviões denominados pela sigla F35, são concebidos para ataque. Assim, supoe-se que devam driblar radares em solo, proncipalmente. O Growler pode detectar s presença destes e redefinir a trajetoria do F35, enquanto que o Sentry se encarrega d detectar possiveis ameaças aereas do inimigo e plotar as defesas do F35. Um f35 cm 6 amraams a birdo deve na realidade proteger outro com bombas e misseis de ataque… Read more »

Rommelqe

No minimo o inimigo deve tentar aprender como sera o perfil tatico de ataque, pois o f35 possibilita ampliar em muito. Nos exercicios tema do podt, creio que a ideia é comparar as imagems dos tres caças participantes(Fs 16, 18sh e 35.) em perfil de ataque prfundo em territorio inimigo surge o “damo”, chamado Raptor, o f22 de superioridade e da proteção aos atacantes F35. Na versão f35a o cenario de ataque é terrestre , caracterizado por extensões geograficas enormes, com fronteiras longiquas, deve conjgar Growler, Sentr, F22, f18Sh ( no retorno e ja em territorio amigo), etc. Na versão… Read more »

Rommelqe

Desculpem -me as falhas de digitação. Abs

bosco123

Rommelqe,
O F-35 não precisa do EA-18G para detectar as ameaças radar do solo ou aéreas já que ele é dotado do sistema ELINT Barracuda (ASQ-239) que lhe habilita a tal função, detectando qualquer ameaça em qualquer espectro de RF.

Rommelqe

Os americanos ja devem ter verificado como um f35 deve se defender de um pak-fa. E vice -versa. Basta treinar com f22.
Agora ja imaginaram como seria um dog fight entre f22 e Su stealth? Briga de foice no escuro, quer dizer, guerra de sidewinder no escuro mesmo que se use nightgoogles! Como fica um Sentry a centenas de quilometros, tentando plotar uma ajuda pro ceguinho? E se trocarmos o f22 por um F35? Se for f35 A certamente ele seria melhor autodefensavel do que uma versão f35C. Abs

Rommelqe

Caro Bosco, concordo que o Barracuda dota o F35 com extraordinaria capacidade propria. Digamos que na medida em que os f35 estejam sendo colocados em operação, naturalmente os Growler seriam deslocados para outras funções. Mas isso ainda precisa ser colocado em pratica, ate porque (ao meu ver) a linkagem entre f35s é extremamente dificil em decorrencia da multiplicação exponencial de dados em uso para atingir metas nas funções organicas de cada unidade. É um assunto extremamente interessante. Seria legal fazer uma simulação em computador, mesmo que seja extremamente simplificada. Alguem aqui sugere um software/game nem que seja so para matar… Read more »

Reinaldo Deprera

O pessoal está confundindo mídia com veículo. O Galante e os demais editores, sabem bem a diferença entre ambas. A Aviationweek é um veículo de prestígio mas, é passível de ser alvo de lobby e acabar por enviesar sua linha editorial. Porém, isso por si só não faz um veículo perder prestígio. A diferença entre jornalismo marrom e linha editorial está em como o enviesamento é feito. Se com a veiculação de mentiras ou, com a prestigiação de matéria mais críticas para um lado da balança em detrimento de outras mais realistas ou favoráveis ao lado contrário. No último caso,… Read more »

bosco123

Rommelqe, Combates stealths já são realizados há anos, basta ver o que ocorre no mundo dos submarinistas. No ar não vai ser diferente. Cada aeronave stealth deverá ficar atenta a qualquer “distração” do inimigo, qualquer pequena energia que seja emitida pelo inimigo deverá ser analisada e quem piscar primeiro leva bala. Os caças são dotados de sensores ofensivos (radar e IRST) e defensivos (RWR, MAWS, DAS) que atuam em todo o espectro. Os caças igualmente emitem em todo o espectro de RF, no IR e no visual. Há sensores atentos a todas essas faixas. Pilotos de caças stealths deveriam fazer… Read more »

carcara_br

Faltou o F-22 o exercício, seria muito interessante comparar duas aeronaves de quinta geração que atualmente possuem apelos diferentes. o F-22 priorizando a discrição e o F-35 priorizando os meios de detecção passivos (sistemas eletro-óticos, uma vez que os eletrônicos devem estar próximos)…

Alexandre Galante

Os poucos F-22 disponíveis estão sendo empregados em missões reais.

Alexandre Galante

Se o F-35 conseguir superar o F-22 em disponibilidade operacional, ele vai se tornar viável. O F-22 além de ter sido produzido em números insuficientes (187 unidades), ainda necessita de muitas horas no chão para cada hora de voo. O que pode matar um avião stealth é a logística, que é de fato o que vence as guerras.

Rommelqe

Caro amigo Bosco, Logico, como ja falamos, a arte/ciencia de dissimulação existe muito antes da propria existencia do homus sapiens. Passivos e/ou ativos, os meios dedicados a isso transcendem avioes e submarinos. Mas, na medida em que os cenarios, a tecnologia e o contexto mudam, evidentemente ha que se desenvolver novas taticas, estrategias, e meios para cada vez mais tornarem se mais eficazes cada um dos litigantes. Entendo e concordo com seu ponto de vista, no sentido de que a complexidade com que uma maquina como o F35 é dotada de aparatos de defesa e ataque a tornam certamente um… Read more »

luiz campos

não tem prá ninguém. questão de tempo e dinheiro. vide f22.

Carlos Crispim

Já fui assinante de muitas revistas de aviação e defesa, não existe esse negócio de imprensa livre, é livre até alguma empresa oferecer um chequinho gordo, depois escrevem o que o patrão quiser, não existe almoço grátis, nenhuma revista é 100% isenta, pois depende de recursos para funcionar e muitos editores fazem tudo, tudo mesmo, para conseguir dinheiro, até vender a mãe. O F35 cada dia vem mostrando que é o caça do futuro, que está dezenas de anos à frente da concorrência, se é que ela existe, o que tem dentro deste avião é o supra-sumo da aviônica avançada,… Read more »

Tadeu Mendes

Senhor Rinaldo Nery,

A USAF não é a FAB, O Pentagono não é o MD, assim como Washington não é Brasilia.

kfir

Temos de comprar e testar mesmo que seja só 1

Rommelqe

Tentando melhorar: Este post trata justamente do treinamento operacional visando aprimorar procedimentos considerando a iteração do uso de F35 com avioes de gerações anteriores. Abs

vmax

ufric 3 de setembro de 2016 at 9:45 “A pergunta é se o F-35A sofreu kills durante o exercício, e não quantas. hehe” Ótimo! Que seja! 0 (zero) também é resultado. Se não o fosse, não serviria de nada. ______ O F-35, F-22, B-2 são aviões concebidos para enfrentar o que existe de pior no cenário, nos primeiros momentos de uma guerra. A maioria das pessoas sabem disso, mas um punhado de gente se esquece. E aí ficam com conversas sem sentido e escrevendo uma bíblia de mimimis sem parar pra pensar no básico. Resumindo: pra quem tem necessidade desse… Read more »

Ricardo_Recife

O F-35 fazendo aquilo para o que foi feito. Derrubar aviões sem ser visto pelo inimigo.

groosp

Queria ver um exercício em que um F-35 combateria um caça como o Typhoon e seu IRST Pirate e vetorado por um radar de baixa frequência ou um sistema passivo.

Billy

F 35 , SH e F 39.

bosco123

Groosp, Não há nenhuma possibilidade real de sensores passivos IR situados no solo vetorar qualquer aeronave ou guiar mísseis nas grandes distâncias em que um avião (convencional ou stealth) pode lançar suas armas. Tudo bem em relação aos radares de baixa frequência, mas sistemas IR só seriam úteis na busca de alvos ou na orientação de mísseis se combinados a sistemas SHORAD. Ninguém em sã consciência pode delegar a sistemas IR a busca ou o alerta contra aviões dotados de armas stand-off (de longo alcance). Por estarem situados na superfície, onde a atmosfera é muito densa, esses sistemas perdem muito… Read more »

ufric

Lembrando que o F-35,em termos de detecção passiva, está a frente de qualquer coisa voando por ai.

Detalhe, lembro-me de ter lido no F-16.net que o F-22 com o ALR-94 podia vetorar AMRAAMs através do mesmo, uma combinação de RWR e radar, creio que o F-35 também possa fazer o mesmo, o que dá mais vantagem ainda combinado com a furtividade.

P.S: Não estou falando de Home-On-Jam, mas somente uma guiagem de radiação mesmo.

groosp

Bosco, estava me referindo a sistemas passivos como o VERA ou algo como o finado(?) Silent Sentry. Off: parece que a Grécia estava desenvolvendo algo que combinava os dois sistemas, mas provavelmente a crise deve ter acabado ou congelado o projeto. O Carlo Kopp, pelo que me lembro, nunca mencionou o alcance de detecção do F-35 por um radar de baixa frequência, ele diz que a furtividade do F-35 é deteriorada na frequência L, inexistente nas frequências VHF e dá o alcance de vários radares de baixa frequência em relação ao RCS de um hipotético alvo. Sistemas de defesa aérea… Read more »

bosco123

Groosp, O Carlo Kopp pode não ter se referido diretamente ao F-35 mas com certeza ele divulga uma estimativa do RCS frontal desse caça e dá uma estimativa de alcance dos radares de baixa frequência para esse determinado RCS. Ele é um cientista e não seria tolo a ponto de afirmar algo que não pode ser comprovado. E ele nunca disse que a furtividade do F-35 “inexiste” para as bandas VHF, já que sabemos que a “furtividade” é um conceito complexo que tem a ver com reduzir a distância de detecção e não é um termo absoluto que pode ser… Read more »

Bispo

tempos atrás estava “pesquisando” sobre o russo T-50 … e deparei com o “pensamento” sensato do Sr. Konstantin Makiyenko (google diz quem é). – nas palavas dele “o SU-27 começou a voar usando o motor AL-21 , depois recebeu o AL-31” ..e continua “construir um motor para um caça é muito mais complicado tecnologicamente que desenvolver seus aviônicos ou o seu complexo de combate”. – Seu pensamento final: – “O mais importante – no desenvolvimento de um avião é que não existam erros conceituais – todo o resto, como dizem, virá com o tempo e os atuais problemas com o… Read more »

Delfim Sobreira

Sempre desconfiei porque o F-35 é vendido como “o caça do séc. XXI” enquanto o F-22 e até mesmo o F-117 não estão à venda.
Deve ter algo em sua eletrônica que os F-35 vendidos a outros países possam ser detectados ou até mesmo desativados remotamente se seu usuário se voltar contra os EUA e seus interesses.
Não deve ser à toa que Israel quer desenvolver aviônica própria, o que os EUA se negam a permitir.

Tadeu Mendes

Delfim,

Por favor não fale abobrinha.

O F-35 tem um bocado de eletronica Israelense, incluindo o capacete.

Delfim Sobreira

Tadeu mendes.
Até onde sei, tem sim, mas os israelis querem os seus com aviônica 100% “sabra”.
E não desmereça os outros.

Marcos

Algumas verdades:
1. A eletrônica embarcada no F-35 o torna mais capaz que os outros;
2. O fato de ser furtivo (e não invisível) permite que se aproxime mais de seus alvos, quando será tarde para qualquer contra medida;
3. Há muita coisa por fazer nele, significando isso que será necessário colocar ainda mais dinheiro;
Posto isso, vale dizer que será uma aeronave muito a frente das demais por muitos anos, que o problema de por mais dinheiro é do contribuinte americano e não nosso.

Marcos

Quando essa aeronave estiver plenamente operacional, a FAB estará recebendo seus primeiros Gripens.
Do ponto de vista de um país eu quer ser alguma coisa, não ter optado pelo F-35 foi um erro.

Marcelo

O F-35, que eu saiba, nunca foi oferecido ao Brasil, as propostas americanas para o F-X, F-X2, eram o F-16 e o F-18. Então não vejo motivo para ficar se lamentando.

Luis Costa

Bom dia a todos!

É impressionante a contradição dos artigos publicados sobre o F-35. Uns artigos rasgam elogios; outros apontam problemas…

Qual será a verdade sobre este caça de quinta geração?

Luis Costa