1000th executive jet by Embraer

São José dos Campos – SP – Brasil, 19 de abril de 2016 – A Embraer Aviação Executiva atingiu uma nova marca hoje com a entrega para a empresa Flexjet, com base em Cleveland, nos Estados Unidos, do milésimo jato executivo fabricado. Esta importante conquista ocorre pouco após a companhia ter celebrado uma década no mercado de aviação executiva, estabelecendo novos padrões por meio de desenvolvimento de produtos que trouxeram diversas características e amenidades inovadoras de jatos executivos de grande porte para os das categorias de entrada.

“É uma grande satisfação celebrar esta conquista com a nossa equipe global. Conquistamos uma significativa parcela do mercado de aviação executiva em um curto período de tempo com uma das linhas de aeronaves mais avançadas e confiáveis da indústria. Entregar mil jatos executivos para mais de 60 países, em pouco mais de uma década, reflete a nossa forte habilidade de ouvir os clientes e responder com soluções inovadoras para as mais diferentes necessidades,” disse Marco Tulio Pellegrini, Presidente & CEO da Embraer Aviação Executiva. “Estamos ainda especialmente satisfeitos por celebrar essa importante marca com a Flexjet, este renomado cliente que nos honra com sua confiança desde nossa entrada na aviação executiva.”

A milésima aeronave, um Legacy 500, é o quarto modelo deste tipo a ser operado pela Flexjet. A empresa, líder em serviços de propriedade compartilhada, tem pedidos para uma frota que inclui também o Legacy 450. A Flexjet oferece aos clientes acesso a uma gama dos mais luxuosos jatos executivos. Seu programa de propriedade compartilhada conta com uma seleção de aeronaves exclusivas – uma das mais novas do segmento – incluindo o Phenom 300, o jato mais vendido da Embraer Aviação Executiva.

“Os jatos médios Legacy são uma evolução natural para nós, uma vez que eles atendem a uma crescente demanda por jatos com cabines maiores, de alcance maior e que sejam líderes da indústria em economia operacional.” disse Michael Silvestro, CEO da Flexjet. “Como integrantes da frota Red Label by Flexjet, o Legacy 500 e 450 possuem efetivamente a velocidade, a sofisticação e o desempenho que nossos clientes esperam.”

Desde a entrada no mercado de aviação executiva, a Embraer construiu uma rede de suporte global de 75 centros de serviços próprios e autorizados que tem sido classificada na liderança de diversas pesquisas da indústria sobre satisfação dos clientes.

Embraer Jets

História da Embraer Aviação Executiva

O primeiro programa da Embraer Aviação Executiva, o Legacy, foi oficialmente lançado durante o Farnborough Air Show, na Inglaterra, em julho de 2000, com a primeira unidade entregue dois anos depois. A aeronave foi desenvolvida sobre a robusta e bem-sucedida plataforma do jato regional ERJ 135. O Legacy contava com interior executivo, incluindo acesso em voo ao compartimento de bagagem – o maior entre todos os jatos executivos naquele momento – e os mais altos padrões de qualidade da aviação comercial e militar que a Embraer trazia para o mercado de aviação executiva.

A companhia reafirmou seu compromisso com o mercado, em 2005, com a criação de uma nova unidade de negócios dedicada à aviação executiva, o que marcou a implementação bem sucedida da estratégia de diversificação da Embraer.

A Embraer Aviação Executiva foi estabelecida para prover soluções integradas para apoiar não somente o programa Legacy – posteriormente renomeado Legacy 600 –, mas também desenvolver um amplo portfolio de jatos inovadores e revolucionários. O objetivo era se tornar um dos maiores fabricantes do mercado de aviação executiva até 2015, por meio de inovações, produtos e serviços diferenciados, que criassem valor para clientes e acionistas.

O primeiro jato executivo projetado totalmente do zero pela Embraer Aviação Executiva, a família Phenom, estabeleceu um novo padrão no segmento dos jatos leves, oferecendo conforto superior, desempenho extraordinário e baixo custo operacional. Por meio de uma parceria estratégica com a BMW DesignWorksUSA e extensiva interações com clientes, os jatos Phenom realizaram as metas de seus projeto com amplo espaço na cabine Oval Lite, grandes janelas, assentos altamente ergonômicos, lavabo privativo e pleno espaço para bagagem, além de motores velozes, eficientes e econômicos.

Desde o lançamento dos jatos Phenom, em 2005, a aceitação de mercado tem refletido o compromisso da Embraer em atender às necessidades do mercado, bem como dos clientes. As entregas dos jatos Phenom 100 e Phenom 300 começaram no fim de 2008 e 2009, respectivamente, e ambos aviões se tornaram rapidamente os jatos executivos mais entregues da indústria e líderes de mercado nas suas categorias.

Validando a utilidade dos jatos Phenom para uma variedade de necessidades da aviação executiva, seja propriedade compartilhada, fretamento, pilotos proprietários, voos corporativos, treinamento de pilotos ou transporte de empregados, mais de 320 Phenom 100 estão em operação em 37 países, e mais de 330 Phenom 300 operam em 25 países. Desde 2010, o Phenom 300 também acumulou o maior volume de entregas em sua classe e pelos últimos três anos tem sido o jato executivo mais entregue do mundo.

O maior jato executivo da companhia, o Lineage 1000E, foi apresentado em 2006, com a primeira entrega ocorrendo três anos depois. O jato da categoria ultra-large, baseado na plataforma do jato comercial E190, conta com cinco zonas distintas de cabine com 70 m2 onde até 19 passageiros podem desfrutar da variedade de ambientes para trabalhar, se entreter ou relaxar. Além das diversas configurações, o Lineage 1000E também detém o maior compartimento de bagagem acessível em voo do mercado, um recurso especialmente útil que assegura que a aeronave seja um escritório funcional nos ares ou uma casa longe de casa. Uma frota exclusiva de aproximadamente 30 aeronaves opera pelo mundo em um alto nível de customização. A aeronave conecta os principais centros de negócios do planeta como o maior jato executivo a atender as restrições de envergadura e peso limite de 100 mil libras imposto pelos mais exclusivos aeroportos de jatos executivos, como o de Teterboro, na região de Nova York, ou que requerem capacidade de aproximação íngreme, como o de London City.

Em 2009, a Embraer Aviação Executiva lançou o jato da categoria large Legacy 650, utilizando a mesma plataforma de sucesso do Legacy 600, oferecendo mais alcance e capacidade para 14 passageiros. O conforto de cabine foi melhorado com um moderno pacote de isolamento acústico e o acesso à internet de alta velocidade atualizado para o sistema SwiftBroadband da Inmarsat. O Legacy 650, e depois o Legacy 600, foram equipados com a nova aviônica Primus Elite da Honeywell. Muitas outras melhorias foram implementadas em ambas as aeronaves recentemente, mantendo uma excelente proposta de valor para o produto.

Finalmente, a Embraer Aviação Executiva solidifica sua posição ao lançar o programa Legacy 450/500, que consiste em duas aeronaves avançadas para o mercado de jatos médios. Ambas contam com a melhor cabine da categoria, de 1,83m de altura e piso plano, além de sistema de entretenimento a bordo que contém vídeos em alta-resolução, som surround, múltiplas entradas de áudio e vídeo, sistema de gerenciamento de cabine e opções de comunicação de voz e conectividade.

O Legacy 500 e o Legacy 450, que chegaram ao mercado em 2014 e 2015, respectivamente, são os primeiros jatos executivos médios a utilizar controle de voo digital, baseado na tecnologia fly-by-wire, utilizando controle side-stick. A suíte aviônica de última geração Pro Line Fusion, da Rockwell Collins, com quatro telas de LCD de 15 polegadas em alta definição permitem plano de voo gráfico, oferecendo opções de operação paperless e autobrakes. A escolha do E2VS (Embraer Enhanced Vision System), que inclue um Head-Up Display, provê uma vantagem tecnológica tipicamente vista em aeronaves muito maiores.

As quatro aeronaves modelo Legacy superam, conjuntamente, 300 unidades produzidas e entregues.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Marcos

A decisão para entrada nesse mercado deve ter sido difícil. O Xingú, um excelente avião, nunca vingou. Evidente que isso ocorreu em circunstância e tempo diferentes. Some-se que quando lançou o Legacy, uma aeronave comercial transformada em aeronave executiva, a empresa sofreu duas críticas. Mas as decisões foram acertadas. Vieram os Legacy 600, 650, o Lineage 1000, a linha Phenom e agora os Legacy 450/500. Aguardemoso próximo lançamento. Quem sabe um concorrente para o Global Express.

Duanny D.

Lição para qualquer um na matéria. Você só ganha envergadura naquilo que faz se escutar seu público.

Delmo Almeida

Uma empresa de sucesso. Se torna referência em tudo que faz. A única coisa que não gosto é o alcance do Lineage 1000 de pouco mais de 8000km. Saindo de SP não chega nem em NY ou nos principais países da Europa ocidental. Uma aeronave fantástica, cara (nada extraordinário para a categoria), mas que possui sua flexibilidade operacional prejudicada pelo alcance. Quem compra um avião desses quer flexibilidade.

Nonato

Delmo. parece que há falhasfalhas e lacunas. ja falaram que o phenom 100 tem problemas. parece que os megaexecutivos também não compram outros devido a alcance conforto etc. no phenom 300 acertaram a mão. precisa melhorar noutras categorias.

Aéreo

De fato, o Lineage 1000 possui um alcance um pouco inferior ao ideal, algo acima de 10.000 km o que o colocaria em outra categoria. Porem deve-se fazer duas considerações sobre isto. Estamos olhando sob a ótica de um operador da América do Sul, onde pernas de 11.000 km são comuns, um operador do Japão também iria se queixar da mesma limitação. Se for um operador da costa leste dos EUA ou da Europa, o tamanho da perna normalmente é de 6000 km, ele não é um avião adequado para se ir a Ásia, mas é muito adequado para cruzar… Read more »

Marcos

O Phenom 100 não tem problemas. E é outra aeronave que vende bem.
Alguns reclamam da perna curta ou da velocidade, mas a aeronave vai assim concebida para concorrer com os turbo hélices.
Quem não for operar em pista de fazenda, prefere o Phenom, até pelo status.
Como disse um americano: “Tenho um Phenom 100 e não pretendo comprar outro modelo da Embraer, pois estou plenamente satisfeito com a minha aeronave”.