M-346 - foto 4 Forca Aerea ItalianaFrota de M-346 da Itália subirá para 18 unidades com novo contrato, cujo valor informado é de 300 milhões de euros. Primeira campanha de emprego dos jatos já em operação na Força Aérea Italiana, na função de LIFT – Lead In Fighter Trainer, acaba de ser completada na fase ar-solo. No degrau abaixo do treinamento, M-345 deverá substituir o MB-339

Em nota divulgada na terça-feira, 22 de março, a Força Aérea Italiana informou a assinatura de contrato junto a Finmeccanica para a aquisição de 9 jatos de treinamento avançado e conversão à primeira linha de pilotos de caça (Lead In Fighter Trainer – LIFT) Aermacchi M-346. A Aermacchi é uma empresa do grupo Finmeccanica.

O contrato foi assinado no dia 18 de março pelo engenheiro Filippo Bagnato e pela doutora Grazia Nunnari no escritório do chefe de estado maior da Força Aérea Italiana (Aeronautica Militare), o General de Esquadra Aérea Pasquale Preziosa, com a presença do principal responsável pelo programa, o general inspetor chefe Francesco Langella, diretor de Armamento.

M-346 - assinatura contrato 9 exemplares 18mar2016- foto 2 Forca Aerea Italiana
Acima e abaixo, fotos divulgadas pela Força Aérea Italiana da assinatura do contrato em 18 de março de 2016, para mais 9 jatos M-346 destinados à Itália

M-346 - assinatura contrato 9 exemplares 18mar2016- foto Forca Aerea Italiana

Entregas serão completadas em 2018 – Com a nova aquisição, a encomenda total de jatos T-346A (denominação da Força Aérea Italiana) para a Itália sobe para 18 exemplares. As entregas dos 9 aviões encomendados começarão já neste ano e se estenderão até 2018, e o acordo também compreende apoio logístico e uma nova fase de desenvolvimento do avançado sistema integrado de adestramento, no qual a aeronave é um dos componentes.

O sistema inclui auxílios digitais, simuladores e infraestrutura em terra, instalados na Base Aérea de Lecce-Galatina. A base abriga o 61° Stormo, que opera o jato M-346A, e o sistema completo (meios em terra e aeronaves) visa dar aos pilotos as capacidades indispensáveis para operação de caças de quarta e quinta gerações.

M-346 - foto 5 Forca Aerea Italiana

No degrau abaixo, o jato M-345 deverá substituir o MB-339 – A nota também informou que se espera concluir, em breve, a aprovação para adquirir o jato treinador intermediário M-345, degrau anterior à passagem do futuro piloto de caça pelo M-346.

O jato M-345 (fotos abaixo) deverá substituir os atuais aviões MB-339 (penúltima foto da matéria), tanto no treinamento que confere o brevê de piloto militar aos alunos quanto na equipe de demonstração “Frecce Tricolori” da Força Aérea Italiana.

M-345 - foto 2 Alenia Aermacchi
Acima e abaixo, fotos da Alenia Aermacchi jato M-345, destinado ao degrau anterior ao treinamento realizado pelo M-346, e que deverá substituir o MB-339 atualmente em serviço na Força Aérea Italiana

M-345 - foto Alenia Aermacchi

Valor do contrato é de 300 milhões de euros – O grupo Finmeccanica também divulgou nota informando mais detalhes sobre o negócio. O contrato assinado entre o grupo e a Direção de Armamento Aeronáutico do Ministério da Defesa tem valor de 300 milhões de euros (aproximadamente 337 milhões de dólares ou 1,2 bilhão de reais).

O diretor geral do grupo Pinmeccanica, Mauro Moretti, declarou na ocasião que o M-346 é “o avião de treinamento mais avançado disponível hoje no mercado, único no mundo”, destacando também que o jato é candidato ao desenvolvimento da plataforma na qual se baseará o “novo avião de treinamento do ‘Top Gun’ americano”.

Com essa encomenda, sobe para 68 exemplares a quantidade vendida de jatos M-346, sendo 18 para a Itália, 30 para Israel, 12 para Singapura e 8 para a Polônia.

M-346 - foto 3 Forca Aerea Italiana

Primeira campanha de adestramento ar-solo completadaNesta quarta-feira, 23 de março, a Força Aérea Italiana divulgou nota com informações sobre o atual estágio de emprego dos jatos T-346A já recebidos pela força. No dia anterior (22), o Departamento Experimental e de Padronização de Tiro Aéreo de Decimomannu concluiu a campanha de adestramento do 212º Grupo de Voo do 61º Stormo, junto aos alunos do curso LIFT (Lead In-to Fighter Training).

Trata-se da fase IV do treinamento de emprego da chamada primeira linha (linee aerotattiche) da Aviação de Caça da Força Aérea Italaliana. Participaram também pilotos de outras nacionalidades, nessa campanha que visou a qualificação no emprego ar-solo, e na qual pela primeira vez houve participação do jato T-346A. Foram realizados ataques simulados de alto e baixo ângulos, e as missões também incluíram engajamentos ar-ar com cenários crescentes de dificuldade.

M-346 - foto 2 Forca Aerea Italiana

Otimização e treinamentos WVR e BVR – Com o emprego do T-346A dentro do novo programa de treinamento, aproveitando-se das capacidades e características deste jato recém-introduzido na Força Aérea Italiana, espera-se atingir um nível mais alto de proficiência, reduzindo-se também o tempo necessário para o emprego operacional em cenários reais e otimizando, como consequência, os recursos disponíveis.

Ainda segundo a nota, aproveitou-se na campanha a oportunidade de testar formaturas mistas e confrontar o treinamento realizado com aeronaves diferentes, com engajamentos dentro do alcance visual (WVR – Within Visual Range) com jatos FT339C (denominação dos treinadores MB-339, vistos na foto abaixo) e além do alcance visual (BVR – Beyond Visual Range) com o T-346A, em missões de interceptação e escolta.

FT339C - MB339 - foto Forca Aerea Italiana
Jatos FT339C / MB339 empregados nas formações mistas com o M-346 da campanha de adestramento. Espera-se que estes jatos sejam substituídos pelo M-345 no degrau anterior do treinamento proporcionado pelos novos M-346 – foto Forca Aerea Italiana

A finalização deste curso LIFT no 61° Stormo está programada para o mês de maio.

Características do T-346A (dados da Força Aérea Italiana):

  • Comprimento: 11.49m
  • Altura: 4.98m
  • Envergadura: 9.72m
  • Área alar: 23.52 m2
  • Peso máximo de decolagem: 9.600kg
  • Carga máxima externa: 3.000kg
  • Velocidade máxima: 590 ktas
  • Velocidade limite: 572 keas/Mach 1.2
  • Velocidade de stall: 95 kcas
  • Taxa de ascensão inicial: 22.000pés/min
  • Teto de operação: 45.000 pés
  • Máximo fator de carga sustentado ao nível do mar: 8g
  • Máximo fator de carga sustentado a 15.000 pés: 5.2 g
  • Taxa de curva máxima sustentada: 13deg/sec
  • Distância de decolagem ao nível do mar: 400 m
  • Distância de pouso com 20% de combustível interno, ao nível do mar: 550 m
  • Fatores máximos de carga: +8/-3g

M-346 - foto Forca Aerea Italiana

FOTOS: Força Aérea Italiana e Alenia Aermacchi

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ederjoner

Belíssima aeronave, e já são 68 encomendas… É bem provável que haverá mais!

Leandro Costa

Realmente muito bonita e aparentemente bastante eficiente.

ivammc

Esse T-346A já estaria bom demais para a FAB. Seria um avanço de 60 anos.

Mauricio R.

Mto avião p/ pouca força aérea, os israelenses dizem que é mais manobrável que o F-16A, por aqui o M-345 HET deve bastar.

Renato B.

Considerando que também devemos precisar de um LIFT será que esses MB-339 que os Italianos vão desativar prestam como compra de prateleira? Óbvio que não seria minha escolha preferida, mas sendo realista com os recursos que temos isso pode ser uma opção.

Leandro Costa

Acredito que não, Renato. Pagaríamos um valor pelas aeronaves em si e provavelmente pagaríamos um valor ainda mais elevado pelas peças de reposição, teríamos que treinar todo um pessoal de terra para mantê-los e por já serem muito voados provavelmente irão demandar muita manutenção e sua vida operacional seria curta. Acho melhor esperar um pouco, gastarmos um pouco mais de dinheiro e comprarmos uma solução definitiva de longo prazo.

GuiAmaral

Pelo que entendi os M-339 e M-345 cumprem a missão que os A-29 cumprem na FAB não? Particularmente acho que a FAB não precisa de um LIFT. Ainda mais depois da entrada em operação dos Gripen.

Mauricio R.

A FAB necessita de uma aeronave de treinamento mais veloz e de maior aceleração que o ST.

ederjoner

Isso, o A29 é muito bom, mas não substitui o treinamento em uma aeronave a jato, o A29 simula muitas das missões, mas não pode por exemplo “buscar” um jato executivo, ou algo do tipo, a performance é muito diferente…
Sem falar que o M346 mesmo destinado a esquadrões de treinamento, pode muito bem cumprir missões reais, sendo que suas capacidades de carga e manobras podem dar muito trabalho para caças de desempenho superior….
Vamos ver como Israel vai utiliza-lo…

Mauricio R.

“Vamos ver como Israel vai utiliza-lo…”
.
Os pilotos israelenses graduados através do “Master”, já são entregues aos esquadrões de combate aptos a voar e combater.

Fábio Mayer

Este seria o LIFT natural para a FAB, um esquadrão deles já seria suficiente para treinar pilotos para o Gripen NG, cuja quantidade também será pequena, sem nenhum indício de que o Brasil vai comprar mais que os 36 já negociados…se é que os 36 chegarão mesmo!

Ederson Joner

Sim, e disse isso, por que se tem alguém que vai usalos pra valer, serão eles.

groosp

Diziam que o M346 não cumpria os altíssimo requisitos de desempenho do programaTX da USAF mas os italianos recentemente disseram que ele cumpre.

VANICIOVSILVA@YAHOO.COM.BR

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COMENTÁRIO APAGADO POR ESCREVER APENAS EM MAIÚSCULAS. SE QUER CONTINUAR COMENTANDO, PODE ESCREVER OUTRA VEZ SUA PERGUNTA SOBRE O SISTEMA DE TREINAMENTO DA FAB, PORÉM ESCREVA NORMALMENTE, COMO OS DEMAIS COMENTARISTAS.

Delfim

O LIFT ideal pra FAB não seria alguns A-1 biplace, como os que tentou vender pra Venezuela ?

Mauricio Veiga

DELFIM, na mosca !!! Concordo em grau e gênero, projeto pronto, ferramental na mão, seria o vetor ideal p/ a FAB …

Rinaldo Nery

Quem disse que a FAB precisa de LIFT? Tem muito caçador postando….. Perguntem primeiro pro COMGAR.

Clésio Luiz

Então estamos aí, a vários anos sem treinador a jato, com pilotos passando do ST pro F-5 e A-1. E nada de anormal aconteceu.

Agora vamos gastar uma fortuna para entrar na moda dos “LIFTs”, só pra ficar bem na fita? Tá certo…

Mauricio R.

Uma aeronave de treinamento avançado, de desempenho entre o ST e os biplaces TA-1 e F-5F, seria antes de tudo uma medida de economia na medida que pouparia a vida útil dessas poucas células e maiores gastos c/ suas manutenções.

Bardini

Penso eu que se a FAB investisse esse hipotético dinheiro da compra de um LIFT em um lote de F-39F a coisa ficaria melhor encaminhada.
.
Mas 36 M-346, depois e somente depois que um segundo lote de Gripens for contratado não seria em nada ruim 🙂

Rafael Oliveira

Um LIFT pode não ser necessário, mas pode ser desejável do ponto de vista econômico. Quantas horas de voo no Gripen seriam economizadas se fosse usado um LIFT? Qual seria a economia comparando os custos das horas de voo das aeronaves? Quantos Gripens serão usados para batizar os pilotos na aviação a jato? Qual o custo de se direcionar aeronaves mais caras para a função? Para mim, principalmente após a aposentadoria do F-5 e do A-1, o uso de um LIFT seria uma bela economia para a FAB, ainda que o investimento inicial assuste. Doze aeronaves seriam suficientes. No mais,… Read more »

Rinaldo Nery

Doze baseado em que? Quantos caçadores vão pras Unidades de primeira linha por ano? Já foi falado pelo Gustavo e pelo Paschotto (ambos instrutores de A-29) que o Gripen é uma aeronave de fácil pilotagem, e que a atual sistemática atende. O único ponto crítico na primeira linha é o combate BVR, que exige um míssil de médio alcance e um radar. Qual LIFT possui os dois? Qual a economia em se ter mais um tipo de equipamento e uma logística dedicada? Em Anapolis vi piloto de T-27 solar o Mirage sem problemas. Porque os outros utilizam não é um… Read more »

Fábio Mayer

Os militares brasileiros dizem o que o governo quer que eles digam. O governo diz que não vai adquirir LIFTS porque entende que com o Super Tucano o treinamento avançado já está completo. Da mesma forma que o governo não repõe as perdas de ST(s), não adquire LIFTS, porque no fundo, no fundo, entende que a FAB não serve para nada. As melhores forças aéreas, todas elas, tem LIFTs por razões de treinamento e também por economia de recursos, como bem disso um colega aí em cima. Porque a FAB tem que ser diferente? Respondo: porque nosso governo quer acabar… Read more »

Jorge Ferreira

Novamente, uma questão de custo benefício. No Brasil coube a FAB executar missões de policiamento do espaço aéreo, em especial para coibir a utilização de aeronaves de baixa performance, utilizadas para contrabando (e tráfico de drogas). Dessa forma, a aeronave selecionada inicialmente para a missão foi o AT-27 que carecia de autonomia, armamento e velocidade, seu substituto foi então o A-29 que sacrificou a manobrabilidade para alcançar os atributos necessários. Quando analisamos nossa vizinhança, fica claro que temos poucas hipóteses de guerra onde uma aviação de jatos de ataque seja o elemento desequilibrador, com a única exceção sendo a campanha… Read more »

Bardini

Rinaldo Nery, . Mas o M-346 poderia servir para o treinamento BVR, se equipado com um radar Grifo e armado com Derby. E outras aeronaves também poderiam ser citadas. Ou eu estou enganado? Se sim, por favor, me corrija. . Eu entendo sua linha de pensamento. De certa forma, o Gripen F a meu ver poderia atender toda a demanda de formação de novos pilotos se adquirido em quantidades suficientes sem problema algum. . Mas um ponto que me deixa com um pé atrás neste pensamento, é que um LIFT poderia representar uma saída para o complemento das horas de… Read more »

Mauricio R.

Poderíamos prescindir do “Gripen F”, a própria Suécia não irá nem adquiri-lo e nem opera-lo, não em uma capacidade de treinamento pelomenos.
Se replicarmos o esquema sueco, a progressão até a 1ª linha e após o treinador avançado, ou LIFT como queiram, teria a conversão operacional de tipo realizada em simulador de voo.

Ben-Hur

Na minha opinião não precisamos de LIFTs. Precisamos de mais simuladores de voo. Interligados, Todos eles de todas UAE de Caça. Todos aqui falaram em comprar LIFTs. Comprar, tendo dinheiro, algo que não temos, é fácil. Difícil é manter se voando. Quem aqui falou em TA-1, não faz ideia de quanto custa uma hora de voo do A-1. Quem falou no 346, que também na minha opinião é uma excelente aeronave, esqueceu que não somos a USAF ou algum Força Aérea integrante da OTAN. Sobre o treinamento BVR, fomos bem prejudicados por termos comprados os A-29 mais pelados que já… Read more »

Mauricio R.

Simulador de voo tb entra em pane, tb quebra e tb tem que ser mantido.

Ben-Hur

Querer comparar os gastos com um simulador de voo com o de uma aeronave bimotora(346) chega ser covardia. E eu que achava que simuladores de voo foram pensados para, além de incrementar o treinamento, economizarem recursos…. desculpa mas descordo e de longe. Coitados dos suecos com todos seus simuladores de Gripen interligados em redes capazes de simularem manobras inteiras sem saírem dos seus gelados lugares.

Jorge Ferreira

Compreendo a preocupação com BVR, mas a pergunta que eu faço é: quanto tempo se pretende manter um piloto voando um treinador? Na Suécia os pilotos de caça só se familiarizam ao combate BVR quando voam o Gripen, e estes voam o treinador (Saab 105) de caça por apenas um ano. De forma similar, na USAF os pilotos de TALON T-38 (aeronave que voam por no máximo 2 anos) têm pouca experiência em BVR, tal conhecimento só lhes é apresentado quando voando nos Esquadrões F-16/F-35 e F-15/F-22. Nos EUA a red flag é o grande exercício onde os pilotos se… Read more »

Rinaldo Nery

Amigos, respeitadas as opiniões divergentes, a FAB já decidiu, há tempos, que não terá um LIFT. Independente se houver recursos, ou não. Desconheço os valores das horas de vôo, mas, certamente, o valor da hora do M346 não ficará muito abaixo da do Gripen. E com a instalação de um radar, qual seja, mais a qualificação de um Derby, esse valor subirá. Outras Forças Aéreas, tal como a USAF, já empregam uma aeronave à reação na formação de seus pilotos de combate (missão, aqui, do 2°/5° GAV), cumprindo, também, a função de LIFT. Como já foi falado, a simulação cumpre… Read more »

Rinaldo Nery

Corrigindo uma informação postada: na USAF o caçador aprende o combate BVR na sua Unidade. Na RED FLAG irá exercitar o que aprendeu. Alguns irão cursar, em Nellis, a Fighter Weapons School, onde irão adquirir alguma especialização.

Ulisses Paulino

A Itália fará um mix de M346 3 M345, indicando que o M346 tem um custo relativamente alto de operação. Sendo assim, e com a pretendida aquisição do Gripen biplace, talvez realmente pareça que a FAB não veja necessidade de um LIFT, o que é enganoso, já que esta tem uma preocupação latente com os F-5F, inclusive quando adquiriu novas unidades de F5. Desta forma, uma aeronave com desempenho cinético superior ao ST fosse sim necessário, inclusive como apoio à operações em que o Gripen “fosse muito” para o caso. E as melhores aeronaves hoje são os irmãos Master e… Read more »

Ben-Hur

Muito se fala aqui em compras. O mercado está cheio de produtos para preencherem nossos maiores sonhos de consumo em termos de treinadores e aeronaves de 1° linha. Mas ninguém aqui(incluindo a minha pessoa) sabe como se toca uma Força Aérea, muito menos uma Força Aérea de um país como o nosso, na nossa atual conjuntura econômica. Por que é tão dfícil acreditar no binômio A-29/Gripen? São tipos de pensamentos como este, de que necessitamos de uma aeronave a reação/LIFT que nos fazem ainda a adotarmos posturas doutrinárias da época da WW2 ao invés de pararmos, olharmos para o que… Read more »

Carlos Alberto Soares

Cel Rinaldo Nery,
Onde assino ?
_________________
Fossemos gastar, melhor seria colocar todos A 1 para padrão M,
haveria ai sim um ganho modesto, mas um ganho.
Não estou afirmando em função de LIFT, mas de outras variáveis.

Bardini

“Como já foi falado, a simulação cumpre a maioria dos requisitos de formação, e esse será o caminho adotado pela FAB.”
.
Bom… É o mais barato dos caminhos. Mas que se faça algo de primeiro mundo no tocante a simulação.
.
A FAB, na década de 30, com suas novas aeronaves, terá o orçamento bem mais curto do que é hoje. Neste quadro, se a situação financeira da força não se alterar, vão ter que simular muita coisa mesmo.

Ben-Hur

Provavelmente a situação financeira não se altere pelos próximos anos. Boa oportunidade para uma grande reestruturação. Reorganização do efetivo, penso até na diminuição deste. Não precisamos de quantidade, precisamos de qualidade. Como uma força aérea de 7000 pessoas( Suécia) consegue ser tão mais efetiva quanto a nossa(70000 pessoas)??

Mauricio R.

“Se os Chilenos conseguem mandar seus pilotos direto do muito bem equipado A-29 deles para o F-16 Block 50 e…”
.
A FACH reativou algumas células do T-36 Hálcon. E antes de privada da verba da Lei do Cobre, pelo fim desta, pensava em treinadores M-346.

Rinaldo Nery

A Suécia cabe dentro de Minas Gerais. A FAB fará uma reestruturação, e logo deve ser anunciado.
A função do F-5F será a formação básica (pré solo), porque não temos, no Brasil, um simulador Classe D de F-5, para que o aluno saia do simulador para o vôo solo. Me parece que, no caso do Gripen, teremos.

Rafael Oliveira

Rinaldo, as doze unidades eu tirei de uma mesa redonda de três caçadores da reserva da FAB, publicada na revista Força Aérea, há alguns anos, combinado com os números de M-346 adquiridos pelos seus compradores. Talvez a FAB deva formar menos caçadores do que forma hoje ou alguns terão que se contentar com o A-29. Repito, não é que um fabiano não consegue ir de um ST para um Gripen. O ponto principal é o custo em 20, 30 ou 40 anos de uso dessas aeronaves e se um Lift se paga no período com a economia em custos. Por… Read more »

Rinaldo Nery

Respeito a opinião, mas não vai acontecer.

Rafael Oliveira

Agradeço o respeito. Você conhece a FAB muito melhor do que eu, então é bem provável que não aconteça.

Bardini

Penso que a FAB, se conseguir mais um lote de Gripens e ficar com um hipotético número de caças mais ou menos assim quando todo o atual inventário se for: 54 F-39E e 18 F-39F , não vai enfrentar nenhum problema para a formação de pilotos devido a quantidade de F-39F e a simulação virtual. . O “problema” a meu ver não é a formação de pilotos, mas sim a quantidade de horas voadas pelos mesmo no ano bem como e a sobrecarga dos A-29 por conta da histórica falta de dinheiro. O Gripen é uma aeronave barata de se… Read more »

Ben-Hur

Caro Maurício R.

Nós também pensávamos em muita coisa antes de tudo isto ficar do jeito que ficou. By the way, não podemos ressuscitar o AT-26 Xavante. Como eu disse o 326 é o avião. Mas não para nosso bolso.

Esperemos esta nova reestruturação da FAB. Creio que ficará parecida com a da USAF, por alas aéreas. Só faltarão os aviões mesmo. Boa oportunidade para rever velhos conceitos e adequar o tamanho da força. Continuo firme na minha opinião de que não necessitamos de quantidade e sim qualidade. Usar bem o que temos ao seu máximo.

ronaldo de souza gonçalves

O Pais entrou em austeridade agora defendem esse treinador, alias muito bom mas ele sai por perto do 40milhões de dolares a unidade enquanto o L-15 chines sai por 15milhões de dolares,o Pampa 3 sairá por uns 25 mi. Dá pra comprar 3 L-15 por 1m-346 podemos ter uns 9 por 90milhões que daria a Fab os treinadores por um bom preço. Claro que nosso supertucano e umbativel em custo de hora de voo (1000 dolares hora) seria uma solução simples.

Luciano Soares da Silva

Ao meu ver não é questão de modinha, temos que comprar e pronto!
O mundo inteiro está se armando e numa situação dessas não dá pra ficar escolhendo.
Por isso que Israel e outros países compraram.
Claro que pagar os $40 mi do M-346 não seria muito viável tendo o YAK-130 sendo mais barato e capaz, no meu ponto de vista.
Um LIFT de quinta geração e necessário para ter o pilotos preparados já que não se sabe o dia de amanhã.