Austrália contrata Lockheed Martin para fornecer treinamento de pilotos no PC-21

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A Austrália concedeu à Lockheed Martin um contrato de 1,2 bilhões de dólares australianos (US$ 863 milhões) para fornecer treinamento de pilotos para suas forças armadas.

O contrato, que foi concedido ao consórcio Team 21 liderado pela Lockheed Martin em 8 de Dezembro, será executado por um período inicial de sete anos a partir de 2019, no âmbito do Departamento da Defesa (DoD) do projeto Sistema de Treinamento de Pilotos – AIR 5428. Alunos pilotos de todas as três forças serão treinados pela Lockheed Martin e seus parceiros Pilatus Aircraft e Hawker Pacific usando o turboélice biposto Pilatus PC-21 (bem como sete simuladores).

Como contratante principal, a Lockheed Martin fornecerá gerenciamento geral do projeto para o sistema de formação de pilotos e vai fornecer uma família de tecnologias integradas de formação no solo. A Pilatus Aircraft vai fornecer 49 aeronaves PC-21 e apoio de engenharia e aeronavegabilidade, enquanto a Hawker Pacific irá fornecer serviços de manutenção e suporte da frota.

O contrato permitirá que as Forças de Defesa da Austrália (ADF) aumentem o número de pilotos formados de 77 para 105 por ano.

Pilatus PC-21 de Singapura, BAE Systems Hawk 127 e Pilatus PC-9 da RAAF
Pilatus PC-21 de Singapura, BAE Systems Hawk 127 e Pilatus PC-9 da RAAF

Depois de passar através do curso de voo básico e avançado, os pilotos, então, seguem para o treinamento no “lead-in fighter trainer” BAE Systems Hawk Mk 127 e conversão operacional com o Boeing F/A-18B Hornet, antes da transição para os tipos de linha de frente das ADF, tais como o Lockheed Martin F-35A Lightning II Joint Strike Fighter e o Boeing F/A-18F Super Hornet.

Estudantes de asas rotativas também tem uma formação inicial no PC-21 antes de serem atribuídos a unidades de conversão e, em seguida, seus tipos de helicópteros operacionais, tais como o Airbus Tiger Armed Reconnaissance Helicopter (ARH), o Lockheed Martin-Sikorsky MH-60R Seahawk, e o NH Industries MRH-90.

Com esta seleção, a Austrália se junta a Singapura em empregar a equipe liderada pela Lockheed Martin 21, que está no nono ano de um contrato de treinamento de voo baseado no desempenho de 20 anos para fornecer o Basic Wings Course para a Força Aérea da República de Singapura, na base da RAAF em Pearce.

FONTE: www.janes.com

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Iväny Junior

O Short Tucano com o motor do Super poderia ser um treinador fenomenal. Não que o Super não o seja, mas ele é mais pensado para operações AAA e COIN.

donitz123

O Super Tucano NUNCA ganhará uma concorrência cujo requerimento principal seja uma aeronave de treinamento porque ele é superdimensionado para a tarefa.

Guilherme Poggio

O Super Tucano NUNCA ganhará uma concorrência cujo requerimento principal seja uma aeronave de treinamento porque ele é superdimensionado para a tarefa.

No Chile ele ganhou

Mauricio R.

É somente lógica a RAAF migrar do PC-9, p/ o PC-21. O ac é operado em Cingapura e estes frequentemente treinam na Austrália.

Dafranca

donitz123,

ST ganhou no Chile concorrência para treinador.

Fábio CDC

Off-Topic: Sou de Natal, RN, e acabo de obervar 2 caças F-5M voando aqui em Natal, juntamente com 1 C-130 da FAB, com as 2 mangueiras de reabastecimento expostas. Também acredito que tenha observado pelo menos 1 P-3 acompanhando o C-130, embora não possa realmente garantir que era de fato o P-3. O 1º avistamento se deu por volta das 10:19am horário de Brasília. Pude notar que os caças F-5 estão voando com o seu tradicional tanque ventral e sem nada sob as asas, ou nos trilhos da ponta da asa. Eles passaram muito baixo e relativamente próximos de onde… Read more »

Rinaldo Nery

Fábio, o que voce viu são as aeronaves envolvidas no Exercício ESPECIALIZEX, coordenado pela Primeira Força Aérea, que é o exercicio de conclusão de curso dos estagiários do 2°/5° GAV, do 1°/11° GAV e do 1°/5° GAV.

Fábio CDC

Rinaldo Nery:

Ok, obrigado pela informação.

donitz123

Talvez o Chile seja exceção a regra ou porque eles usavam ele como escada(improviso) para os F-16 por causa da sua aviônica moderna algo que o A-36 Halcón carece.

Persiste o fato de que na MAIORIA das vezes que ele entrou numa competição por uma aeronave de treinamento ele perdeu, vide JPATS, India, Turquia e Reino Unido.

ZANZAM_PAMPA

Fábio CDC, também observei o exercício sobre Natal. A formação de voo dos dois F-5E estava impecável.Difícil imaginar que sejam apenas tenentes!

carlos alberto soares

Pô toda vez que eu vejo a foto do x-32 eu tomo cada susto ! Vamos lá ! Vantagens do ST, treina e se desdobra e muito ….. Price ? Esses caras tem grana, mas como diz o Cel Nery as FAC são a FA Israeli da AS e ponto ! Lá ele vão de M 346, antes de A 4 e por ai vai ….. Mas temos que dar um desconto, uma coisa é Aluno/Cadete …. outra coisa é um Aspirante ou Tenente em transição ou saindo do patamar de AFA para voos mais altos. Os Australianos não são… Read more »

Joker

Zanzam_pampa,

Tava impecavel mesmo, agora tambem tem que parabenizar os controladores e quem fez o planejamento da missao porque coordenar: Kombi, dois Esquilos, dois Bandecos, dois ST, P3, KC130 e dois Mikes, ainda um C99, né fácil não.

Wellington Góes

O Super Tucano (como hoje o conhecemos) não é uma aeronave de treinamento, ela é e sempre foi pensada como aeronave COIN, pode fazê-lo (como está sendo no Chile), mas não é a melhor opção, não a toa tem perdido para o PC-21, T-6 Texan II e KAI KT-1. O contrário também pode ser dito do AT-6 Coyote, por isto a aeronave brasileira tem obtido mais êxito nas licitações mundo afora. O EMB-314 Super Tucano, que é maior do que EMB-312 Tucano, possui a mesma asa do seu antecessor, o que acaba não lhe conferindo as mesmas capacidades acrobáticas, por… Read more »

Rinaldo Nery

Zanzam, até cadete voa bem na ala. Basta que tenha habilidade para tal. Carlos, essa história do LIFT dá muito pano pra manga, e existem várias opiniões a respeito. O A-29 não foi desenhado pra substituir o Xavante no 2°/5° GAV (pra quem não sabe, quem escreveu os ROP do A-29 fomos eu e o Wagner, da minha turma, em 1992). Mas, naquela época, já se vislumbrava a desativação do Xavante, e não havia dinheiro (como não há, até hoje), para a compra de outra aeronave a reação. Daí enfiaram o A-29 em Natal. Há controvérsias quanto a dificuldade de… Read more »

Wellington Góes

Pois então Rinaldo, acho que o meu comentário vai no mesmo sentido do teu, claro, o seu é mais rico de detalhes, afinal participou do processo, eu sou apenas um curioso que leu aqui. ouviu ali, pesquisou acolá. rsrsrs

Aliás, parabéns pelo trabalho!

Até mais!!! 😉

carlos alberto soares

Caro Cel Rinaldo Nery 11 de dezembro de 2015 at 22:21,
Obrigado, compactuo e assino !