FAB recebe maquete em tamanho real do caça Gripen NG

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Gripen NG Mock-up

O protótipo deve participar de exposições abertas ao público ainda em 2015

A curiosidade e o entusiasmo marcaram a exposição da maquete em tamanho real do caça Gripen NG nessa quarta-feira (22/04), na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. É a primeira vez que o equipamento é montado e exposto em uma unidade da Força Aérea Brasileira (FAB). Os militares e convidados puderam entrar e interagir com o Gripen. O evento fez parte da programação da Reunião da Aviação de Caça, que contou com a participação de 11 unidades aéreas que voam as aeronaves F-5, A-1 e A-29, de 18 a 22 de abril.

Depois de passar por Santa Cruz, a maquete segue para Brasília onde permanecerá sob a guarda da Base Aérea local e poderá ser utilizada em eventos como os tradicionais Portões Abertos nas cidades brasileiras, quando a população terá a oportunidade de conhecer como será o futuro caça da FAB.

O clima e a localização geográfica da capital federal foram determinantes para escolha do lugar onde o modelo ficará guardado, que facilita a conservação do material e está em uma região central do país. O transporte pode ser feito por carretas ou com a ajuda das aeronaves C-130 Hércules. A previsão é que ainda este ano a maquete participe de exposições estáticas abertas ao público.

Gripen NG Mockup cockpit

O Chefe do Estado-Maior do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Major-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, explica que a maquete foi cedida temporariamente pela Saab, fabricante do Gripen, e que uma agenda de exposições está em fase de elaboração. “Para os militares, conhecer a maquete será uma forma de motivação, pela progressão de nossa Força Aérea; para a população, é uma forma de conhecer melhor o trabalho que a FAB realiza em prol da sociedade”, ressalta o Oficial-General.

A maquete é feita de fibra de vidro, madeira e metal. O painel pode ser ligado e permite visualizar algumas das funcionalidades da aeronave multitarefa. Também fazem parte os protótipos dos armamentos que podem ser utilizados no Gripen, como o míssil A-Darter.

São necessários dois dias de trabalho para a montagem. Os equipamentos pesam cerca de 11 toneladas e ficam armazenados em dois containers. Técnicos da empresa Saab estão no Brasil para dar instruções aos militares da FAB que ficarão responsáveis pela montagem e desmontagem da maquete.

Quatro especialistas – dois em mecânica de aeronaves e dois em estrutura de aeronaves – acompanharam o processo de montagem no Rio de Janeiro e participaram de algumas fases do processo. O treinamento será concluído em Brasília.

“A montagem do modelo requer um trabalho minucioso, é um quebra-cabeças onde todas as peças têm um lugar bem específico, inclusive dentro do container. Se a sequência não estiver correta, o material não se encaixa”, afirma o mecânico Suboficial Divaldo Soares.

FONTE: Agência Força Aérea

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Nick

Aguardando a exposição em algum shopping aqui do São Paulo. 🙂

[]’s

joseboscojr

2 A-Darter
2 Meteor
2 MAR-1
2 Spice 1000

Fernando "Nunão" De Martini

Esse ângulo de frente da maquete do NG deixa bem visíveis algumas diferenças, em relação ao demonstrador (JAS 39-7) do qual se costuma ver mais fotos e ao Gripen C, que normalmente passam despercebidas para a maioria: o tamanho maior tanto das estações onde se instalam os trilhos lançadores das pontas das asas, quanto das carenagens imediatamente à frente dos canards. São áreas que cresceram em tamanho, pelo que já vi informações a respeito, para abrigar sistemas de guerra eletrônica. Será interessante, no ano que vem, ver o protótipo Gripen E (JAS 39-8) em voo com essas mudanças, para que… Read more »

Rogério
Intruder

NÃO haverá Meteor!

Eder Albino

Tomara que venha pra BACG em julho ☺

joseboscojr

Rogério,
Maquete aceita tudo. rsrss

Mas nada impede que um míssil possa ser ejetado. O que não pode é bomba ser lançada por trilho. rsrssss
Por exemplo, o Standard ARM AGM-78 era ejetado e seu motor só funcionava depois dele ter se afastado da aeronave.
Pode ser que o MAR permita os dois modos de operação, como os mísseis BVR.

joseboscojr

Intruder,
Não vamos ter o Meteor mas vamos ter uma tela gigante sensível ao toque, brother. Brinca!!!!
Rsrssss

joseboscojr

Uma crítica que eu faço ao MAR-1 é relativo à sua velocidade. Na minha cabeça um míssil antirradiação tinha que ser o mais veloz possível pra poder atingir o radar antes dele ser desligado. O MAR tem velocidade máxima de Mach 1.2 e se disparado de uma distância de 50 km do radar dará mais de 2 minutos para o radar ser desligado. Mais lento que ele só o ARMAT, francês, que era subsônico e que já não está mais em operação. Só de curiosidade, os americanos desenvolveram o Tacit Rainbow na década de 80, que era subsônico e propulsado… Read more »

joseboscojr

Mísseis AR são armas típicas de SEAD, onde o objetivo é fazer o inimigo desligar seus radares de modo a que uma força de ataque penetre na área defendida. Tal atividade não visa a destruição física do radar, mas assim como o “ataque eletrônico”, apenas a sua neutralização temporária. Tendo isso em vista o MAR-1 atende perfeitamente à função. Ex: MAR-1, Shrike, Standard ARM, ARMAT, HARM, ALARM, Krypton, etc. Se mísseis AR forem usados em conjunto com “mísseis” iscas, que simulam a assinatura radar de aeronaves, que forçam a ativação dos radares, as chances dos mísseis antirradiação obterem sucesso aumentam… Read more »

Marcos

Eis ai o avião da FAB: uma maquete!

Franco Ferreira

Marcos.

Mas é u’a maquete 1:1! E o vídeo-game da WAD até funciona um pouquinho!

Penguin

Opinion: Brazil Is Not Rushing Gripen Project As India stumbles, Brazil moves forward Apr 23, 2015 Bill Sweetman | Aviation Week & Space http://aviationweek.com/defense/opinion-brazil-not-rushing-gripen-project Being a ground-floor partner in the development of a fighter aircraft is a very big deal for Brazil. This was clear at the LAAD defense show in Rio de Janeiro earlier this month, from the long lines of showgoers waiting for a chance to pose in the cockpit of Saab’s Gripen mock-up (photo), next to the all- or part-indigenous weapons under its wings or at the many “we’re-on-Gripen” exhibits around the hall. Together with the equally… Read more »