Centro de Treinamento da Helibras fecha 2014 com 13 mil alunos formados

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Aluno 13.000

Número foi alcançado com aluno da primeira turma do curso de Mecânico de Manutenção Aeronáutica do projeto social HeliAsas

O Centro de Treinamento (CT) da Helibras, responsável por treinar e reciclar mecânicos e pilotos que atuam com as aeronaves da marca em todo o país, encerrou o ano de 2014 atingindo a marca de 13 mil alunos formados.

Com 35 anos de atividades no Brasil, o CT vem se equipando com os mais modernos recursos didáticos e oferece a seus alunos todo o conhecimento teórico e prático que a atividade aeronáutica requer.

No ano passado, em parceria com o Instituto Helibras, o CT formou a primeira turma do projeto social HeliAsas, curso gratuito de Mecânico de Manutenção Aeronáutica destinado a jovens de Itajubá (MG). E foi nessa turma que se formou o aluno número 13 mil, Clayton Rodrigo Felix.

Nascido há 32 anos em São José dos Campos, interior de São Paulo, Clayton desenvolveu a paixão pela aviação desde criança. “Enquanto eu dava meus primeiros passos, meu pai dava os primeiros dele como mecânico de manutenção na indústria aeronáutica e, quando eu tinha seis anos, nos mudamos para Itajubá. Então a rotina dos helicópteros nos céus itajubenses passou a me encantar”, contou o aluno.

Hoje casado e pai de um filho, recebeu o incentivo da esposa para se inscrever no processo de seleção para o curso do HeliAsas. Sem muita esperança de início, devido à grande concorrência, Clayton foi o 16º aprovado entre os trinta escolhidos. Começava então um grande desafio, a dura rotina de trabalhar o dia inteiro e à noite abrir mão do lazer, descanso e aconchego da família para se empenhar nas apostilas, aulas, palestras e moldar o sonho de fazer voar.

Agora formado, Clayton está pronto para encarar os desafios da nova profissão. “Além da formação técnica de qualidade, o curso do Projeto HeliAsas trouxe uma nova perspectiva profissional, com desenvolvimento social e sustentável”, afirmou o aluno.

A partir do curso ministrado pelos instrutores da empresa, cuja grade curricular é validada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Clayton e os outros 26 formandos estão capacitados para atuarem na execução e supervisão de manutenção de helicópteros, aviões, planadores e outras aeronaves.

Além das atividades de familiarização com os helicópteros da marca Helibras/Airbus Helicopters, o Centro de Treinamento oferece cursos para revalidação de habilitação com testes práticos e treinamentos específicos de acordo com a necessidade de cada operador.

Para expandir seu atendimento ao cliente, a Helibras está construindo um novo Centro de Treinamento e Simuladores no Rio de Janeiro. O local deve iniciar suas atividades no segundo semestre de 2015 e terá capacidade para abrigar dois Full Flight Simulators (FFS), sendo o primeiro deles destinado ao modelo EC725/EC225.

DIVULGAÇÃO: Convergência Comunicação Estratégica

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rommelqe

Parabéns ao Clayton e a todos vcs, brasileiros, natos ou por adoção, que trazem a público uma razão concreta e objetiva para acreditarmos neste Brasil. Que a HELIBRAS de hoje faça jus ao seu passado de 35 anos, sem que uma situação conjectural como a de hoje macule seu passado.

Kojak

O interessante é que no Aeroporto de Jacarepaguá – RJ – tem hélis no chão, por falta de manutenção e dificuldades em contratar pilotos.

1.- Falta de manutenção: Não há profissionais qualificados nas diversas áreas que um asa rotativa requer,

2.- Pilotos: Idem.

Há relatos que isso acontece em todo Brazil, não atendem os requisitos exigidos.

Adivinhem por onde começam os testes ?

Corsario137

Caro Kojak, Eu acho então que deve haver dois Aeroportos de Jacarepaguá. Porque no que eu frequento/trabalho a quase 10 anos não falta mecânico, nem piloto, pelo contrário, com o fim da Senior, as demissões na Omni, Atlas, Líder… tá sobrando gente no mercado. Aeronaves no chão também desconheço. Só se for de algum taxi aéreo em particular. Recentemente recebi um caçador da FAB e lhe dei um conselho que raramente dou: fique onde está. Melhor ficar no “Super Pane” (apelido carinhoso que os fabianos colocaram no EC-725) do que ficar com a dona maria no ouvido. O mercado entrou… Read more »

Oganza

Corsario137,

“Super Pane”… kkkkk vamos começar a ser editado se isso espalhar… 🙂

O pior é que é oficial… kkkkkk

Grande Abraço.

Kojak

Corsário137,

a fonte veio dai, vou perguntar ao meu Amigo nomes e empresas, retorno neste espaço.

Sds

Kojak
Vader

“Super Pane”??????

🙂 🙂 🙂

Ahahahahahahaha…

Renato.B

OFF-TOPIC

A única foto da america latina entre as 25 melhores fotos do FlickR no mundo em 2014 é brasileira, mais especificamente feita por Johnson Barros, morador de Brasília e sargento da FAB. O modelo é um Super Tucano.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/galeria-de-fotos/2015/01/19/interna_galeriafotos,5425/19-1-as-25-melhores-fotos-do-flickr-em-2014.shtml

Corsario137

Caros Oganza e Vader,

Minha reação quando ouvi (recentemente) isso foi a mesma: kkkkkkk.

Corsario137

E sim, o CT da Helibras é muito competente. Em vários aspectos superior aos cursos da Airbus-Eurocopter-Aeroespatiale-Helicopters oferecidos na França.

Douglas Falcão

Uma curiosidade… esses cursos são pagos ou gratuitos?

Corsario137

Douglas,

Em geral os cursos são pagos e não são baratos.

Nessa caso da matéria, o que aconteceu é que o rapaz particupou de um programa social da Helibras, o Heliasas. Deve ser alguma contra-partida pelos investimentos feitos na fábrica e deve também ser destinado apenas aos moradores de Itajubá.

Sds.

Kojak

ST eu conheço, mas SP ? SP 1 ou SP 2 ?

kkkk rsrsrs “Super Pane”, tá eleito o nome.

Vader

Tem mais:

13.000 alunos em 35 anos dá uma média de 371 alunos/ano.

Sendo que a maioria dos alunos são pagantes.

Ora, conheço empresas que empregam isso de aprendizes. Com curso gratuito (pago pela empresa), transporte, salário, uniforme, almoço e até jantar.

Qualquer escola estadual de SP tem isso de alunos. Que não pagam nada.

Não é muito Helibrás. Não é nada de mais, pra dizer a verdade.

Oganza

Aqui um relato de vida e estritamente pessoal e até passional. Programa “Altruísta” de Qualquer Tipo “ninguém” com poder (econômico) de fato jamais fez, não faz parte de nossa psiquê… somos muito egoísta para isso. Maaaassss temos um caso de aberração, um completo alienígena que resolveu nascer no Brasil e que atendia pelo nome de Amador Aguiar. Esse senhor, que antes de ser boy no Banco do Nordeste era lavrador e mais tarde um dos fundadores do Banco Brasileiro de Descontos, mais tarde Bradesco, fundou a Fundação Bradesco (FB) em 1956 com a abertura da primeira unidade em 1962 em… Read more »

Corsario137

Belíssimo depoimento Oganza.

Aqui no Rio de Janeiro a Fundação Bradesco é também um exmplo de escola, todo mundo quer estudar lá.

Sds.

Oganza

Corsario137,

ééé meu caro…

…precisamos de mais caras como Esse ai e alguns outros poucos que tb foram “aberrações” dentro do universo que é ser brasileiro.

Grande Abraço.

Kojak

“Corsario137
19 de janeiro de 2015 at 23:05 #”

Caro Colega,

retornando ao assunto, a informação que te passei é de Novembro de 2013 e me foi passada por um piloto amigo, pilota 2 Jatos executivos, um deles intercontinental, um Héli. Trata-se de uma Empresa de Engenharia com atuação exclusiva no RJ (Engenharia).
Confesso, eu estava atrasado nos dados.

Ele corrobora tuas afirmações, mas acrescenta que pessoal de ótimo nível em manutenção ainda é um gargalo.

Interessante:
Há (Pilotos) comum movimento contra a liberação para contratação de Pilotos do exterior em fase de ser liberado, está correto ?

Kojak

Oganza,

Belo relato e verdadeiro.

Trabalhei no BBD e almoçava no refeitório da Rua 24 de Maio, centro de SAMPA, tudo muito simples, comida de primeira. Gerente e Diretores tinham mesas a parte, mas no mesmo ambiente(aberto) e a comida era a mesma.

“………Esse senhor, que antes de ser boy no Banco do Nordeste era lavrador ……….”

Apenas um comentário, era Banco Noroeste, correto ?

Abraços amigo.

Oganza

Kojak,

Noroeste, exatamente… como eu disse: passional. kkk 😀

Grande Abraço.

Kojak

Oganza

outro dia li um forista te chamar de “barata” aqui na Trilogia, sua narrativa e suas qualificações colocam tais afirmações na latrina.

Mesmo que um cidadão more fora da Brazilandia, exerça qualquer profissão de forma honesta merece respeito, seja qual for sua qualificação e/ou função.

Empty vessels make the most sound.

Abç

Oganza

hahahaha …Caro Kojak, ligo para isso não… 😀 hj, por conta do trabalho, passo de 3 a 4 meses no Brasil alternadamente, mas o que me da prazer mesmo é ver que tem muita gente que consegue/procura “subir a colina e ver o quadro como um todo”, coisa muito difícil de se fazer quando se está inserido no meio do turbilhão. Se o Brasil não for para um buraco pior, será em grande parte graças a essas pessoas e nós os apoiamos. 🙂 “Empty vessels make the most sound.” kkkkk – Essa é nossa versão do: “Se só lhe deram… Read more »

rommelqe

Oganza, realmente o seu depoimento é fantástico. Conheço também a fundação do BBD e somo ao seu, e demais testemunhos, o meu. O prezado Vader fez uma conta (~ 371 alunos por ano) que eu já havia feito antes do meu comentário (apenas por força de habito…) “nem um pouco irônico” é claro. Só no programa Paula Souza (EPUSP) visando a alfabetização de adultos, no qual trabalhava à noite, levamos o beabá a algo em torno de 40.000 brasileiros que iam votar sabendo ler e assinar. E não cobravamos nada e não visavamos treinar ninguém para fazer manutenção em caminhões,… Read more »

Corsario137

Kojak 21 de janeiro de 2015 at 15:55 # Caro Kojak, esse papo de piloto estrangeiro também é passado. Entre 3 e 4 anos atrás, quando do “boom” midiático do pré-sal o offshore se viu em polvorosa. A exploração ia aumentar muito e não ia ter piloto no mercado. Aí, já pensando no problema, teve gente na Petrobra$ e nos taxis-aéreo forçando uma barra para uma mudança na lei que permitisse a contratação de mão de obra estrangeira (pilotos e mecânicos) para dar conta do gargalo que seria a espetacular produção da Petrobrás lá pros idos de…2016(?) Pois bem, estamos… Read more »

rommelqe

Prezados, aproveitando o gancho do Corsario 137 (para quem não sabe existem pelo menos outros 136…rsrsrsrs), gostaria de perguntar aos que aqui nos leem: quantas jazidas de “pré-sal” estão em efetiva produção? Não vale citar poços que tenham sido perfurados em áreas ditas do pré-sal mas que efetivamente ainda “alguém” esteja extraindo de zonas acima da camada de sal; ainda, não vale pensar que poços de produção executados com tecnologia tradicional pós-sal sejam aproveitáveis quando tiver que perfurar (e manter perfurado) poço que tenha a pretensão de buscar óleo de alta qualidade por ainda não ter sido contaminado pelo sal.… Read more »