Força Aérea Brasileira vai adquirir um total de 108 caças Gripen NG

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Gripen NG montagem com cores da FAB - imagem K Tokunaga - Saab

Um alto oficial da Força Aérea Brasileira confirmou que 108 caças multi-função Saab Gripen NG serão adquiridos para a força.

Após o anúncio em outubro de que um contrato de 5,8 bilhões dólares foi assinado para o primeiro lote de 36 aeronaves, um representante da força aérea confirmou à Conferência Internacional de Caça em Londres em 18 de novembro*, que a encomenda total será de 108 caças. O Gripen irá inicialmente substituir caças Dassault Mirage 2000C que já foram aposentados, e, eventualmente, os Northrop F-5EM e Alenia/Embraer A-1M, que ainda estão em serviço.

“Tivemos em 2007 um estudo de viabilidade para imaginar cenários futuros”, disse o representante. “Chegaram a esse número final com base nos requisitos para o futuro.”

Os 108 aviões serão entregues em três lotes, e embora ainda não tenha sido decidido quantos destes serão monopostos e quantos serão aeronaves de dois lugares, de acordo com os termos do contrato de outubro, oito do primeiro lote de 36 serão variantes de dois lugares. O Brasil tem estado em conversações com a Marinha dos EUA em relação ao mix ideal de aeronaves de um e de dois lugares para as necessidades de força, e tem falado também com a Força Aérea Sul-Africana, que opera o Gripen.

Gripen SAAF elemento - foto Gripen International

“Nosso pessoal da força aérea está avaliando novamente o número de aviões de um e dois lugares”, acrescenta. Quinze aviões do primeiro lote serão totalmente construídos no Brasil, enquanto os outros 21 serão feitos por engenheiros brasileiros e suecos. Em conjunto com a Estratégia Nacional de Defesa do Brasil lançada em 2008, que incentivou todos os contratos de defesa a favorecer a indústria local, 80% dos contratos de aeroestruturas serão ofertados pela indústria brasileira, diz o representante.

“Estamos confortáveis em dizer agora que a transferência de tecnologia … é o que buscamos”, acrescentou. Enquanto isso, o míssil ar-ar Denel Dynamics A-Darter que será integrado aos Gripens brasileiros, receberá sua qualificação final “na próxima semana”, diz o representante. “Ele estará nos Gripens que esperamos ter em 2019.”

O Gripen também receberá o míssil Mectron MAR-1 anti-radiação de projeto local.

Gripen E Weapons - imagem Saab

FONTE: www.flightglobal.com / Tradução e adaptação do Poder Aéreo

IMAGENS (em caráter meramente ilustrativo): Saab

*NOTA DO EDITOR: segundo o site da Conferência Internacional de Caça em Londres, evento citado na matéria do site Flightglobal, o alto oficial da FAB com palestra neste dia 18 de novembro foi o brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). A palestra “Increasing air power capabilities of the Brazilian Air Force – Fighter Modernisation Progamme” estava marcada para as 14h30, horário local.

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André Sávio Craveiro Bueno

É aproximadamente o número que foi pensado desde o FX. Será possível imaginar que os lotes subsequentes custarão menos do que o atual por conta da TOT já ter sido paga? Quando os demais lotes serão negociados e acertados? Imagino que o horizonte limite para essa definição será algo em torno de até dois anos antes da entrega da última unidade do primeiro lote. Se isso ocorrer (os dois lotes adicionais), somando-se a encomenda sueca, já teremos uma quantidade razoável de aeronaves para manter a produção de spare parts ativas e mais baratas. Interessante o repensar de quantidade de unidades… Read more »

“André Sávio Craveiro Bueno em 18/11/2014 as 15:37
Interessante o repensar de quantidade de unidades biplace. Nova doutrina?”

Nessa matéria eu não consegui interpretar nada disso. O texto me parece fazer apenas uma referência aos 8 bipostos do lote inicial e especular sobre os demais a partir daí, sem se basear numa declaração ou coisa do gênero para essa questão específica dos bipostos.

Guizmo

Essas quantidades remontam lá do FX1, sempre foi a ideia dos programas F-X que mais de 100 aeronaves fossem a espinha dorsal da FAB, substituindo gradativamente os F-5, Mirage 200 e A-1.

Este cenário é excelente para geração de empregos no Brasil, ampliar a experiência em novas tecnologias e até mesmo geração de receita com participação na venda de Gripens no exterior.

Em se tornando realidade, é uma excelente notícia, resta apenas montar um cronograma crível de obtenções.

Abs

Zampol

Para o pessoal que conhece a data de “aposentadoria” doas aviões s serem substituídos; com ficaria o cronograma ideal para a entrega dos 3 lotes de 36 Gripens?

Marine

108 aeronaves dotariam 9 esquadores com o padrao de 12 por esquadrao. Sendo que o Brasil possui hoje 7 esquadroes em papel de cacas ( 1 ex-Mirage 2000, 3 F-5 e 3 A-1 e sem contar esquadroes com ST ), teria a FAB planos de aumentar o numero de esquadores? Ou alguns dos esquadroes de ST passariam a voar o Gripen?

A FAB mnateria alguns Gripen como aeronaves de testes? Ou haveria um esquadrao de treinamento e “replenishment” como na USN, por exemplo?

Alguem tem alguma ideia?

Semper Fidelis!

joseboscojr

Eu em 2040 quero estar numa UTI no Albert Einstein sendo atendida por três enfermeiras alemãs peitudas de 18 aninhos.

Fernando "Nunão" De Martini

Marine,

Recentes declarações de altos oficiais da FAB dão a entender que se planeja 2 esquadrões com 18 aeronaves cada para o primeiro lote de 36 caças.

Assim, pode-se supor que se pense num total de seis esquadrões de 18 aviões cada.

Guizmo

hahahahahahahahaha

Diegolatm

Puts!! 18 aviões por esquadrões ai sim em!

Guizmo

Mas 108 caças permitem esquadrões mais disseminados pelo país, diminuindo tempo de resposta. Além de Santa Maria, Santa Cruz (2), Anápolis e Manaus, as bases de Fortaleza, Natal e Campo Grande também poderiam contar com Gripens.

Fernando "Nunão" De Martini

“Guizmo em 18/11/2014 as 15:49
Mas 108 caças permitem esquadrões mais disseminados pelo país, diminuindo tempo de resposta. Além de Santa Maria, Santa Cruz (2), Anápolis e Manaus, as bases de Fortaleza, Natal e Campo Grande também poderiam contar com Gripens.”

Guizmo,

A ideia, segundo declarações às quais me referi, não é espalhar demais as unidades de caça pelo território, e sim concentrar em menos bases para otimizar logística e recursos, desdobrando esquadrilhas conforme a necessidade em bases avançadas.

Zampol

Oh Lôco Bosco! Com quantos você vai estar em 2040?
Cardiologia não combina com esse tipo de enfermeira aí não moço!

Fernando "Nunão" De Martini

“Zampol em 18 de novembro de 2014 às15:39 Para o pessoal que conhece a data de “aposentadoria” doas aviões s serem substituídos; com ficaria o cronograma ideal para a entrega dos 3 lotes de 36 Gripens?” Zampol, Há três tipos de cronograma que deveriam ser combinados, na minha opinião. Um é o de aposentadoria das aeronaves atuais, notadamente dos F-5M (que se espera operar até mais ou menos 2025, sendo muito otimista, provavelmente sobrando nessa época apenas os ex-jordanianos modernizados, conforme essa modernização realmente andar) e em seguida dos A-1M até mais ou menos 2030 (também conforme a modernização andar… Read more »

Requena

Pessoal tá rindo…
Mas sabe o que me anima?

Muito provavelmente os próximos lotes de Gripens serão todos fabricados pela EMBRAER. Que sabe negociar melhor do que ninguém com os políticos desse Brasil varonil.

Ou seja, eles custarão muito mais caro do que os suecos pois já vem com aquele “custo adicional”…

A FAB sabe disso. E não está nem ai.
Quer só os “aviãozinho matador”. 😀

joseboscojr

79, corpinho de 78.

Blackhawk

Excelente notícia!
Com esse número de caças nossa força aérea toma com folga a dianteira de potência da América Latina.

Zampol

obrigado Nunao,
agora precisa torcer pelo terceiro cronograma dar certo!

Blackhawk

Não entendo o pessoal debochando da notícia. Se confirmando é tudo aquilo que muitos aqui sempre ficaram chorando que os governos não davam… O Brasil não é sério e tal e bla bla bla Aí já vem os papinhos de custo Brasil, superfaturamento etc… Ao mesmo tempo falam que país sério não economiza em defesa… vai entender! Quando não tem notícia, reclamam que não tem, quando tem, reclamam e/ou ironizam… Independente de ser ou não potência regional, porque daqui a pouco também já vão começar a ironizar meu comentário, creio que com esse número poderemos ter relativa tranquilidade quanto à… Read more »

joseboscojr

Zampol,
Esse é meu sonho!
Na realidade eu deverei estar internado no SUS na ala da Dona Zilda (65 anos, 100 kg e um generoso bigodão), com mais 18 enfermos. Todos de fraldão trocados religiosamente a cada 4 dias.

Fernando "Nunão" De Martini

O ideal, a meu ver, seria ao longo dos anos já ajustar a quantidade de caças atuais e futuros para 108 em seis esquadrões (obviamente, se o que foi declarado como possibilidade se concretizar) conforme sejam entregues os primeiros) conforme parte das entregas do primeiro lote se realize. Algo como conseguir manter até o final desta década cerca de 36 jatos F-5M e 36 A-1M em quatro esquadrões, para que gradativamente possam dar lugar a mais Gripens ao longo da década de 2020 (substituindo todos os F-5 até meados da década e todos os A-1M até o final, grosso modo).… Read more »

Alexandre Galante

Levando-se em conta que a Suécia recebeu um total de 204 Gripens A/B/C/D, 108 caças para o Brasil não é muito, mas já quebra o galho. 🙂

Fernando "Nunão" De Martini

“Alexandre Galante em 18/11/2014 as 16:24 Levando-se em conta que a Suécia recebeu um total de 204 Gripens A/B/C/D, 108 caças para o Brasil não é muito, mas já quebra o galho.” Galante, Nominalmente, nossa frota total de jatos de combate chegava a ser superior a 108 aeronaves, até o ano passado: 12 Mirage 2000 + 46 F-5 + 53 A-1 = 111. Evidentemente, durante vários anos a frota de F-5 esteve reduzida tanto devido a aeronaves em modernização na Embraer quanto em revisão nível parque de 1.200 horas no PAMA-SP. No ano passado, quando já havia se completado a… Read more »

Grievous

Nunão, assim como o André Sávio, também tirei conclusão de possível mudança.
Os trechos abaixo, me fizeram imaginar que a FAB tem estudo no sentido de aumentar o uso de bipostos.
“O Brasil tem estado em conversações com a Marinha dos EUA em relação ao mix ideal de aeronaves de um e de dois lugares para as necessidades de força”
e
“Nosso pessoal da força aérea está avaliando novamente o número de aviões de um e dois lugares”
Só que, leigo como sou, não sei dizer se isso é mudança de doutrina.

Fernando "Nunão" De Martini

“Grievous em 18/11/2014 as 16:33 André Sávio Craveiro Bueno em 18/11/2014 as 15:37” Verdade, me desculpem. Por algum motivo (acho que foi a suprema emoção do primeiro gol no jogo contra a Áustria…) passei batido no trecho indicado. E é interessante ser citada a Força Aérea da África do Sul, que proporcionalmente encomendou mais bipostos que qualquer outro operador de Gripen (exceto a Escola de Pilotos de Teste do Reino Unido, que só usa 100% de bipostos, no caso, um…). São 26 caças, 17 Gripen C e 9 Gripen D, uma proporção pouca coisa superior a 1 biposto para cada… Read more »

Zampol

Bosco: esse fim de vida ai tá muito duro! Essa tua enfermeira com cara de Maduro ninguém merece!
Vamos torcer pra essa tal Dona Zilda ter uma sobrinha, daquelas do teu sonho, que venha de vez em quando encontrar a tia no serviço, assim só pra aliviar um pouco o sofrimento!

Zampol

Galante, até que surjam outros contratos do Gripen E para a Suécia, caso fossem confirmados os 108 “NG BR”, o Brasil poderia se transformar no maior operador. Sem contar eventuais Sea Gripen para a Marinha!
Ops, acho que estou exagetando…
Não sei não: tou começando a me preocupar com o tal terceiro cronograma do Nunão!

joseboscojr

Zampol,
Do jeito que eu tô pessimista hoje eu corro o risco dessa “sobrinha” da Dona Zilda ser um traveco tarado por velhinho cagado.
Como diz aquele ditado, não há nada tão ruim que não possa piorar.
E o pior é se não for o fim da linha e eu ainda durar uns dois anos na ala da Dona Zilda e sua “sobrinha” peralta.
Eu no SUS e os NGs passando rasante por cima só pra me tirar o sono.

Zampol

Bosco, até que não chegue a hora, deixa pra lá: não sofrer antes da hora.
Mais vale você me esclarecer o que seria essa tal “qualificação” do A-Darter que está pra sair na semana!

joseboscojr

Zampol,
Não estou a par do cronograma do A-Darter, mas tudo indica que seja a declaração que o desenvolvimento está concluído e ele foi aprovado nos testes.
Vamos ver!

Zampol

Quer dizer, mais boas notícias e talvez alguns detalhes dos testes realizados com o A-Darter!

Guizmo

Então Nunão…..entre suas contas e as minhas, apenas Fortaleza diverge
Abs

Baschera

Se pararem com a roubalheira…. porque dinheiro, quando querem, aparece !

Sds.

Fernando "Nunão" De Martini

Guizmo,

Acho pouco provável que a BAFZ volte a abrigar um esquadrão de caças. Já faz 12 anos que o Pacau saiu de lá pois o tráfego aéreo em Fortaleza não combinava mais com um esquadrão de caça, e o próprio Rumba (que é um esquadrão de treinamento em multimotores) também deixou a BAFZ recentemente.

Mas vai saber. A BAST virou núcleo de base e agora acabou de voltar a ser base…

Abs!

Fabio ASC

Galante, como teoricamente, o NG é muito superior aos C, seria perto do ideal: Suécia 108 (lembrando o contexto OTAN aqui) e Brasil 204.

Mas, se vierem 108 ou 96 (acho mais viável), já estará bom.

Nunão, se pegarmos o início das operações dos C´s, com o cronograma de entregas dos E´s para a Suécia, seria muito errado pensar que, em 2031, os primeiros entregues ao Brasil já necessitariam de uma grande revisão?

Fernando "Nunão" De Martini

Fabio ASC, Se voarem 120 horas por ano é provável que sim, pois atingiriam 1.200 horas em 10 anos. Se voarem mais do que isso, por exemplo, 150 horas / ano, levariam 8 anos para atingir 1.200 horas, realizando a revisão correspondente por volta de 2027 (os que forem entregues em 2019). A República Tcheca, por exemplo, levou 8 anos para ter que fazer revisões de 1.200 horas nos seus primeiros caças Gripen C (entregues em 2005 e iniciando essa revisão em 2013), o que significa que voaram em média 150 horas por ano. http://www.aereo.jor.br/2013/06/13/comecam-as-inspecoes-de-1-200-horas-dos-cacas-gripen-da-republica-tcheca/ Isso levando em conta, obviamente,… Read more »

Guilherme Poggio

O número é extremamente razoável e bastante realista. É praticamente a troca de um por um. Duas frases me chamaram a atenção no texto. ” ainda não tenha sido decidido quantos destes serão monopostos e quantos serão aeronaves de dois lugares” “O Brasil tem estado em conversações com a Marinha dos EUA em relação ao mix ideal de aeronaves de um e de dois lugares para as necessidades de força” Ou seja. O Brasil realmente está pensando em empregar operacionalmente aeronaves de caça bipostas e não penas como aeronave de conversão operacional. Isto sim seria um grande salto conceitual. Expus… Read more »

Hamadjr

Será que existe algum debate na FAB sobre caças de 5 geração?

Marcos

Se a intenção era 108, porque abriram um processo de licitação para apenas 36? O poder de barganha de 108 é muito maior de que 36!

Marcos

Hamadjr

Caça de quinta geração é muito para nós.

Marcos

Depois disso, agora é só aguardar a segunda frota.

Vader

O sonho de consumo da FAB sempre foram dez esquadrões de jatos de doze aeronaves. Número este jamais conseguido. Pra mim serão nove esquadrões de doze aeronaves. Acho que não será agora que a “Teoria Nunão” será adotada infelizmente. Quanto às bases, Santa Maria, Santa Cruz, Anápolis, Natal, Campo Grande e Manaus são barbadas. Belém, Fortaleza e São Paulo creio que correriam por fora para abrigar esquadrões, caso a “concentração” de dois esquadrões em uma ou mais bases não ocorra. Boa notícia. De matar rafalechete do coração, rsrs. Mas papel aceita tudo e planos a gente aqui também faz. Quem… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Vader em 18/11/2014 as 18:10 Acho que não será agora que a “Teoria Nunão” será adotada infelizmente.” Vader, Há pouco tempo, confirmei que essa não é apenas uma “Teoria Nunão” de longa data, mas também uma “Teoria Rossato” (tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, comandante do COMGAR – Comando Geral de Operações Aéreas). Ele deu uma declaração nesse sentido na revista Força Aérea 86, de fevereiro deste ano. Porém, ele deixou claro que isso é apenas opinião pessoal, e que a possibilidade de ter algo como 36 aeronaves em Anápolis em dois esquadrões de 18 aviões cada, com alta capacidade… Read more »

“Vader em 18/11/2014 as 18:10 Nosso país é pouquíssimo conhecido por cumprir metas de longo prazo, e se a FAB cumprir esta estará contrariando sua história.” Isso é fato, e também um motivo para não encarar com muito otimismo a possibilidade de se chegar a 108 novos caças. Porém, ficar só em 36 aeronaves também seria, de certo ponto de vista, contrariar a história da FAB quanto à aquisição de caças novos. Vamos a essa história: Entre 1972 e 1976, a FAB incorporou nada menos do que 58 caças supersônicos novos de fábrica, importados. Apesar de ser o tempo do… Read more »

Oganza

Por que a EMB “só” vai “fabricar” 15 no fim das contas desse lote “inicial” de 36 Gripen? Pra mim é chute mesmo, mas é a simples falta de pessoal qualificado. Veja bem, ela está se enrolando toda para as modernizações dos A-4 e e dos A-1 que em teoria, repito, em teoria, não deveria gerar mais tanto perrengue, depois da experiência com os Mikes e ainda está encarando os F-5 ex-jordanianos, ou seja, toda a sua massa crítica está comprometida com as modernizações e sem falar que o KC-390 vai entrar em fase de testes… É muita coisa que… Read more »

Vader

Ai ai, como eu gostaria de ver a cara de certos “jornalistas especializados” e de certos “fontados” agora, hehehehe…

A propósito: até a Velhinha de Taubaté já sabia que o plano da FAB não era parar em 36 aeronaves.

Quanto aos bipostos, acho que a revolução não será tão grande quanto querem alguns amigos, até porque a regra é que a aeronave biposta seja menos capaz em termos de carga e equipamentos que sua versão monoposta.

Sds.

Guilherme Poggio

a regra é que a aeronave biposta seja menos capaz em termos de carga e equipamentos que sua versão monoposta.

Vader

Essa regra não existe. Olha o que o Su-30 e o F/A-18F fazem. Além isso, aquelas fotos com 10 AAM e 30 LBG é só para propaganda. Tomando exemplos de configurações de armas reais (empregadas em combate) temos um ou dois AAM e duas outro JDAM/LGB.

Fernando "Nunão" De Martini

“Guilherme Poggio em 18/11/2014 as 21:29 | Em resposta a Vader. ‘a regra é que a aeronave biposta seja menos capaz em termos de carga e equipamentos que sua versão monoposta.’ Vader Essa regra não existe. Olha o que o Su-30 e o F/A-18F fazem. Além isso, aquelas fotos com 10 AAM e 30 LBG é só para propaganda. Tomando exemplos de configurações de armas reais (empregadas em combate) temos um ou dois AAM e duas outro JDAM/LGB.” De fato, Poggio, e no caso do Rafale também. É comum vermos o biposto e o monoposto cumprindo a mesma missão, um… Read more »

eduardo pereira

Que noticia bacana!!!
Bosco, 2 enfermeiras filés vão acabar de fechar a tampa do palitó de madeira, melhor dois dragões que vc melhora de vez.rs

Nunão, ainda não consigo entrar no FORTE, tens alguma previsão??

Sds.

Fernando "Nunão" De Martini

A propósito,

Quem tinha palestra marcada para hoje na Conferência Internacional de Caça em Londres, citada na matéria da Flightglobal, era o brigadeiro Crepaldi.

http://www.international-fighter.com/AgendaSection.aspx?tp_day=45521&tp_session=49716

“Main Day 1
2:30 PM INCREASING AIR POWER CAPABILITIES OF THE BRAZILIAN AIR FORCE – FIGHTER MODERNISATION PROGRAMME
Brigadier José Augusto Crepaldi Affonso Brigadier José Augusto Crepaldi Affonso
Head of Air Force Programs Office
Brazilian Air Force”

Vou colocar uma nota ao final da matéria.

Vader

Nunão, quanto aos 36 caças concordo plenamente. O objetivo parece mesmo ser 10 ou ao menos 9 esquadrões (salvo a Teoria Nunão/Rossato, rsrs). Entretanto lembro o amigo que um caça multirole moderno como o Gripen NG é algumas vezes mais capaz em termos de cumprimento multimissão que as mesma quantidades de F-5, Mirage-III ou AMX. E que por conta disso a tendência de queda nos números pelo aumento da qualidade é mundial, e não brasileira. Sinceramente não vejo isso como vergonha, necessariamente. Acho que essa readequação, se bem feita, pode ser muito mais proveitosa do que manter grandes números de… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

De fato, Vader. Por isso mesmo, caso (otimisticamente) não se atinja o total de 108 aeronaves, e acabe ficando em apenas 2/3 disso (lembrando também a história de que o AMX / A-1 não foi obtido na quantidade pretendida), já não seria a meu ver uma grande vergonha frente às gerações anteriores. Algo como 72 caças novos, por exemplo. Não seria uma vergonha, mas uma decepção quanto à capacidade da geração atual superar desafios, e do país ter uma força de caças compatível com sua posição no mundo (levando em conta que essa importância cresça em relação à de hoje,… Read more »

HMS TIRELESS

Boa noite senhores! É uma notícia alvissareira e interessante. Reforça a tese de que a FAB tenciona padronizar sua frota de combate em apenas um vetor, e isso apenas seria possível com um vetor de preço de aquisição e de operação aceitável como é o caso do Gripen. Isso não seria possível se o vetor escolhido fosse o Rafale. Agora é preciso pensar no melhor pacote de armas para a aeronave, especialmente no tocante a mísseis BVR. De igual forma, também já é possível especular que a Marinha não vai ficar apenas em 24 aeronaves. Meu palpite está em 48… Read more »

Rinaldo Nery

Interessantes essas elocubrações sobre baseamento das aeronaves e quantidade por UAE. Alguém conhece a BAMN? Lá não tem espaço pra mais nada. Mal tem pro PACAU e sua meia dúzia de F-5. A pista necessita ser ampliada, o que só pode ser feito na cabeceira 27. E devido à topografia do local (igarapé), fica quase inviável. Na realidade, o PACAU deveria ter sido transferido pra BABV (lá tem espaço), e cumpririam o alerta em Eduardo Gomes. Era só fazer dois hangaretes, um paiol e instalações pra equipe de alerta. Quase fizeram outra base no Eduardo Gomes! Seria um absurdo. Essa… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é, Rinaldo. Por isso mesmo uma das elucubrações que coloquei acima é de quatro bases abrigando um total de seis esquadrões (duas delas com dois esquadrões em cada). E a BAMN não é uma dessas bases, nessa opção. Acredito que BANT e BAAN (esta agora com ainda mais espaço devido ao novo aeroporto em São Gonçalo do Amarante) sejam as mais indicadas para abrigar alas de dois esquadrões cada. Outra base que pelo seu espaço e instalações existentes também seria candidata a uma ala com dois esquadrões de caça é a BASC, a meu ver (e de fato ela… Read more »

HMS TIRELESS

Rinaldo, eu sou de Manaus e conheço a BAMN/Ponta Pelada. De fato elatem muitas limitações mas sendo o Gripen uma aeronave que decola e pousa de pistas curtas acho que o atual comprimento da mesma seria suficiente para uma operação segura. Quanto à instalações, penso que ainda tem espaço para expansão:

https://www.google.com.br/maps/place/Manaus/@-3.1473313,-59.990238,795m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x926c05b00c73dac3:0xb5b1aa6621d276cf

Rinaldo Nery

Tireless, a pista da BAMN tem 2100 m. Não sei se o GRIPEN carregado, com 35°C, decola de lá com segurança. Não tenho os gráficos.
Com o E-99 não dava full combustível. A V1 era atingida quase na cabeceira oposta.
Instalações novas só do outro lado da pista, onde está o 4° BAVEX. Aliás, o hangar deles está afundando. Operei lá na BAMN desde 95, quando era do 2°/3° GAV.

Guilherme Poggio

Talvez (eu disse talvez) o Gripen seja capaz de operar na BAMN em diferentes configurações, mas esse não é o problema. Uma força aérea não é feita só de caças. São necessárias aeronaves de apoio como AEW e ReVo e para isso a BAMN não tem nem pista nem espaço para construir instalações adequadas. No futuro a FAB terá que olhar com mais carinho outras bases na região.

Marcos

Todo mundo está esquecendo do principal: a grana!!!

Fernando "Nunão" De Martini

“Marcos em 18/11/2014 as 21:40
Todo mundo está esquecendo do principal: a grana!!!”

Todo mundo é exagero. Eu, por exemplo, não esqueci não. Veja o “terceiro cronograma” do meu comentário das 15:52…

André Sávio Craveiro Bueno

Nos F-14 Tomcat o segundo tripulante era um RIO [Radar Interception Officer]. Se não me engano era responsável pelo quadro tático. Talvez operasse contramedidas e determinasse otipo de arma a usar. Não sei bem. Acredito que hoje esse tipo de tripulante seja necessário por conta de mais sensores e a enxurrada de dados que produzem e que necessitam interpretação.Com o piloto voando o avião a carga sobre esse seria grande demais em uma missão de ataque em determinados cenários. Em caça seria diferente? ——————————— Rinaldo, você conheceu o Cel Celso Pepato. Se não me engano sua última designação foi o… Read more »