Exercício Antiaérea I na Base Aérea de Santa Maria (RS)

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FAB realiza exercício com aeronaves de caça, reconhecimento e helicóptero

Núcleo da Brigada de Defesa Antiaérea tem novo comandante - Força Aérea Brasileira

Primeiro Grupo de Defe sa Antiaérea (1° GDAAE) iniciou na última quarta-feira (05/11) o exercício Antiaérea I, na Base Aérea de Santa Maria (RS). O objetivo é aperfeiçoar as técnicas e táticas empregadas pelas unidades de caça, de helicóptero e de reconhecimento, além da antiaérea, envolvidas na operação. O exercício vai até o dia 13 de novembro.

Participam da operação as aeronaves A-1, do Esquadrão Poker (1°/10° GAV) e do Esquadrão Centauro (3°/10° GAV); H-60 Black Hawk, do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV); RQ-450 do Esquadrão Hórus (1°/12° GAV); e A-29 Super Tucano do Esquadrão Flecha (3°/3° GAV).

Já para a ação de defesa antiaérea, os militares exercitam diversos subsistemas: logístico, de comunicações, de alerta antecipado e de armas. Também são apresentadas instruções sobre táticas e técnicas de ataque ar-solo, infiltração e reconhecimento.

Segundo o Comandante do 1° GDAAE, Major de Infantaria, Luis Marcelo Sotoriva, a operação conjunta é positiva. “É por meio deste tipo de exercício que o efetivo atinge o nível desejado para realizar a defesa de pontos de importância para a manutenção da soberania do espaço aéreo nacional e, consequentemente, da sociedade brasileira”, finalizou.

FONTE: 1º GDAAE, via  FAB

FOTO: FAB (meramente ilustrativa)

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Flighting Falcon

O ideal não seria a utilização de uma aeronave supersônica, visto que alguns vizinhos possuem tipos semelhantes para esse tipo de adestramento? Claro que juntamente com os A-1, que devem possuir perfil de voo semelhante aos dos A-4 argentinos.

Antes que me crucifiquem, não estou pensando em um possível ataque, mas se é para desenvolver doutrina que seja com aeronaves semelhantes a que utilizam na região, principalmente supersonica.

Fernando "Nunão" De Martini

Fighting Falcon, Enquanto não se chega a uma conclusão do programa de aquisição de antiaérea de média altitude, o uso de aeronave de alta velocidade subsônica como o A-1, para simular ataques, é mais do que suficiente para o adestramento da capacidade antiaérea atual, que é de baixa altitude. Aviões com capacidade supersônica, em altitudes baixas, não costumam atacar em velocidades acima das que o A-1 atinge (transônicas). E, mesmo quando realizam voo supersônico em baixa altitude, trata-se de um número Mach relativamente baixo, mesmo em configuração limpa. Já com cargas externas como tanques /bombas / mísseis, que seria o… Read more »

Flighting Falcon

Entendido Nunão.
Muito obrigado pelos esclarecimentos.

joseboscojr

Vale salientar que um manpads da classe do Igla, lançado visualmente, mesmo recebendo alerta antecipado de um radar de busca, tem envelope bem reduzido. Provavelmente seu alcance efetivo nessas condições se reduza à metade do alcance nominal. Para esse tipo de míssil, na defesa de baixa altitude e curto alcance, de pontos estratégicos, seria interessante o acoplamento de uma mira por imagem térmica, que além de permitir o uso noturno, ainda expande o envelope de utilização. Um pedestal tripulado com dois mísseis ajudaria mais ainda. Melhor ainda se o míssil fosse instalado em uma plataforma estabilizada, de controle remoto ou… Read more »