Quem disse que Hornets e Super Hornets são lentos e pouco manobráveis?

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Segure-se na cadeira e curta esse vídeo com diversas cenas de caças F/A-18 Hornet e Super Hornet sendo lançados e recolhidos pelo navio-aeródromo USS Enterprise (CVN 65), realizando também diversas manobras e passagens a baixa altitude em alta velocidade, sobre o mar e os navios, em imagens que mostram o ponto de vista do piloto.

COLABOROU: Roberto Santana

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Clésio Luiz

Comparados ao F-16 eles são 🙂

Clésio Luiz

OFF TOPIC:

Deu no Defesanet que a FAB estaria querendo um painel widescreen e capacete com HUD integrado no Gripen, oferecidos pela AEL.

Ao mesmo tempo que acho interessante, é perigoso, por poder provocar atrasos e aumento de custos o programa.

Mauricio R.

A manobridade do Viper, Tijolinho (Hornet) e do Tijolão (SH) é tão ruim, mas tão ruim, que a Airbus quer uma manobridade igualzinha assim p/ o Typhoon.
Na Flightglobal o cara da Airbus definiu essa manobridade, como sendo uma briga de faca dentro de uma cabine telefônica, deve ser um espetáculo.
Considerando que o principal adversário seria o Flanker, c/ aquelas asas de urubú, ou condor p/ os mais chegados a Russia.
MMA perde feio e longe, te cuida Anderson Silva!!!

Clésio Luiz

Quando se diz que um caça é mais manobrável que outro deve-se sempre apontar em que área do envelope de voo isso ocorre. Nenhum caça é superior aos outros por todo o envelope de voo. O Typhoon mesmo é melhor que o Viper e o SH em velocidades transônicas e grandes altitudes. Comparado ao Viper, o SH tem melhores características de voo em baixas velocidades e altos ângulos de ataque. Mas acelera pior e sangra muita velocidade em curvas sustentadas, tanto que a curva de 360º raramente é demonstrada em shows aéreos. O F-16 foi feito seguindo ao pé da… Read more »

Iväny Junior

O hornet é mais harmonico. O super lobby…

Carlos

Bob

Vídeo lindo, MKT de primeira e ……………e…………….e……………

USA USA USA USA USA USA USA USA USA USA USA

Carlos

Essa questão das manobrabilidades:

1.- Quem tem domínio aéreo no TO ?;

2.- AWACS;

3.- Satélites;

4.- Pilotos em “estado de arte”, não somente pelos treinamentos mas pelas participações reais em inúmeros TO’s;

5.- Radares e DL’s integrados e com maior alcançe;

6.- Armamentos e Mísseis de última geração e

7.- etc etc etc ….

Tenham dó …………… USA USA USA USA ………..

Carlos
Oganza

Carlos,

a cena desse filme é uma mini propaganda do SH… no início do filme tem um discursinho sobre suas novas capacidades… rsrsrs

Ps.: esse abate em questão, durante a crise dos Balcãs aconteceu mesmo, assim como toda a operação de resgate que foi incrivelmente minimizada no filme. Só tem um porem: a aeronave era um F-16 e o piloto, lógico, não era da USN e sim da USAF. Captain Scott O’Grady.

Grande Abraço.

Carlos

Caro Oganza

Eu sei.

A isca tinha outro destino………………kkrsrs.

Abraços

joseboscojr

Só de curiosidade, nem precisa dizer que essa cena não corresponde com a realidade. O míssil em questão é o 9M31 do sistema SA-9 Galkin, que tem um motor foguete que não deve queimar por mais de 3 segundos. Um míssil real não se comporta como aquele míssil da cena e não sai em perseguição atrás do caça. Um míssil antiaéreo (ar-ar ou sup-ar) tem velocidade pelo menos 2 x maior que a do alvo e faz correções de apenas alguns graus em relação ao eixo de lançamento. Para mísseis antiaéreos não existe a possibilidade de reataque (como ocorre com… Read more »

joseboscojr

Opa!
Uma correção: o sistema antiáereo mostrado no filme é mais provável ser o SA-13, que é uma evolução do sistema SA-9. O míssil é o 9M37, que é uma evolução do 9M31.

Oganza

Carlos,

é verdade…. kkkkkk

Grande Bosco,

mostrando a realidade… só q a verdade é “pouco” cinematográfica, ao menos nesse caso rsrsrs

Grande Abraço.

joseboscojr

O caça tem que saber quando é o melhor momento para implementar manobras evasivas e lançar flares. Quanto mais próximo o míssil estiver da aeronave (no caso, do caça) quando esta implementar medidas defensivas, mais chances ele terá de escapar do seeker do míssil, saindo fora do FOV (campo de visão). Se o caça manobrar e lançar flares muito cedo, estando o míssil antiaéreo guiado por calor ainda muito distante, o míssil não precisará manobrar muito e o seeker nem terá que se mover para continuar mantendo o alvo no campo de visão tendo em vista o amplo FOV do… Read more »

joseboscojr

Oganza, Mas com os milhões que se gasta pra fazer um filme hoje em dia bem que eles poderiam caprichar mais com os detalhes técnicos. Por exemplo, não custava nada mostrarem um pod de reconhecimento usado pelo F-18 e não aquela “coisinha” que eles mostraram. Também não custava nada terem feito um míssil parecido com um 9M37. O que foi disparado pelo sistema SA-13 “lembra” um AA-8 Aphid. Ou seja, fizeram um lançador de um míssil lançar outro míssil. Aliás, na Sérvia se tentou adaptar o AA-8 para lançamento sup-ar adaptando-o com booster e até usando um lançador suicida (a… Read more »

Oganza

Bosco…

na teoria é fácil… 🙂

…mas depois do alerta soando nos ouvidos e o piloto sabendo que tem um míssil se aproximando a 900, 1000 m/s… caraca é muito sangue frio…

A minha dúvida é a seguinte: Na hora de acelerar manobrar para escapar, supondo que o piloto fez tudo certo, ou seja, identificou de onde o míssil vem, acionou os flares e decidiu manobrar na hora certa:

Ele aciona a pós-combustão ou não?

Grande Abraço.

Oganza

Bosco, 11 de outubro de 2014 at 21:55 “Ou seja, juntando tudo, são três minutos difíceis de assistir e que deve ter tido como consultor técnico o finado Joãozinho Trinta. rsrsssss” é verdade, putz os roteirista podiam frequentar alguns fóruns de defesa, ia ajudar e muito. Akele filme STEALTH – Ameaça Fantasma é uma das coisas mais sofríveis que eu vi. TOP GUN, mesmo com os erros, até o de inventar um avião que nunca existiu rs, ainda é o melhor filme do tema Aviação de Caça moderna… digo jatos. O filme Intruder A-6 é legal tb, principalmente por mostrar… Read more »

joseboscojr

Oganza, Meu pitaco é que “aciona”. O míssil do SA-13 é um míssil de 3ªG, all-aspect, portanto, não faz muita diferença se acionar ou não. O jeito é tentar manobrar e lançar flares. Diferente dos combates aproximados ar-ar em que há muitas situações em que o míssil é lançado dentro da NEZ e que manobrar não e muito eficaz, mísseis sup-ar em geral são lançados contra alvos mais afastados, fora da NEZ, já que seria uma temeridade esperar a aeronave alvo se aproximar em demasia. Se há chances de um SAM abater uma aeronave a 6 ou 8 km, com… Read more »

Oganza

Bosco,

Blz, essa é uma boa questão pro Justin, ele foi caçador não é?

Mas outra dúvida: Mas e se for um RBS-23 BAMSE ou mesmo um RBS-70, o que o piloto pode fazer?

Sds.

joseboscojr

Para reduzir esse problema inerente aos mísseis antiaéreos é que é útil o “dual-pulse”. Contra mísseis lançados fora da NEZ a manobra evasiva do alvo é bem eficaz porque há uma significativa perda de energia cinética do míssil que manobra com os motores desligados. Há várias maneiras de tentar resolver ou mitigar esse problema. Uma delas é fazer os mísseis implementarem trajetória parabólicas, fazendo o míssil gastar seu propelente para fazê-lo subir ganhando energia potencial e aí fazer o míssil “despencar” sobre o alvo com grande energia cinética. Outra maneira é dotar o míssil de um sistema de propulsão “dual… Read more »

joseboscojr

Oganza, No caso do Bamse creio que se deve fazer a mesma coisa, ou seja, manobra e lança chaffs e flares tendo em vista que o míssil pode ter aquisição tanto por radar quanto por IR (de noite) ou visual. Provavelmente o RWR pode fornecer essa informação. Também é possível usar o sistema de interferência de autoproteção, que irá tentar quebrar o trancamento do radar. Isso pode fazer o operador do míssil passar para o modo “visual”. Outra defesa contra esse tipo de míssil é o despistador rebocado. Mas também só funciona no modo “radar”. Já no caso da aeronave… Read more »

joseboscojr

Enquanto o F-18 tinha uma versão de reconhecimento específica, o F-18D ATARS, o Super Hornet é capaz de levar o pod de reconhecimento SHARP.

Oganza

Bosco,

várias dúvidas foram retiradas da minha cabeça… 🙂

Mas parece que de uma maneira bem geral e tosca, os RBS 23 e 70 aparentemente dão mais trabalho para o agressor pelo fato deles contarem com o elemento humano no comando, capaz de monitorar e se for necessário, alterar o modo de ação ou direcionamento do míssil.

E estão querendo fazer uma versão mais “moderna” que não necessitaria ou limitaria a intervenção humana.

Não seria melhor dar mais opções para a intervenção humana, pois é muito mais difícil enganar o cérebro humano do que o cérebro do míssil?

Grande Abraço.

Oganza

Bosco, Sempre achei muito romântica a idéia das aeronaves de reconhecimento, penetrando em território inimigo, sozinhas, “sem” cobertura e quase sempre sem armamentos. Quando moleque, percebi uma linha evolucionária do ofício de reconhecimento aéreo: tivemos antes as aeronaves de reconhecimento puro, dedicadas e que realmente realizavam missões ingratas rsrsrs dai vieram os conceitos das aeronaves de múltiplo emprego que executavam várias missões como o RF-4 e tinham as gambiarras rsrs como o RF-5 e akele Viggen de reconhecimento, mas ambos tinham que passar por uma reformulação da célula como o nosso F-18D ATARS ai… acho até que ele foi o… Read more »

joseboscojr

Oganza, De modo geral você está certo, agora, com o aumento da capacidade de processamento e com a miniaturização, o que os projetistas querem conseguir é colocar o lançador e o operador humano dentro da cabeça de guia do míssil. Há referências que diz que um único Python V tem mais capacidade de processamento que todos os F-16 israelenses somados. Ou seja, logo,logo, conseguirão fazer um míssil do tamanho do Igla ser tão resistente às contramedidas quanto um RBS-70 operando sob comando humano com aquisição via sistema ótico. Com a diferença que não haverá os erros inerentes do ser humano… Read more »

joseboscojr

Os sensores estão ficando tão poderosos e com dimensões tão reduzidas que já não é mesmo necessário que haja uma aeronave de reconhecimento específica. Até mesmo os pods específicos como o SHARP devem logo, logo passar para a história, tendo em vista que a combinação de radar de varredura eletrônica e pods de aquisição de alvos (targeting pods) já fazem praticamente tudo que um pod de reconhecimento faz. No caso do F-35, como você bem lembrou, ele já leva tudo internamente e se qualifica a operar como avião de reconhecimento, mesmo porque ele irá ter um alto grau de transferência… Read more »

Oganza

Bosco, pois é, eu tb já ouvi esse papo do Python V em relação a frota de F-16 israelenses e apesar desse poder de processamento ser baseado em computadores e algoritmos que processam uma “única” função ou seja, são dedicados a um tipo de processamento, não deixa de ser absurdo. Mas fico imaginando futuras IADS com uma real capacidade “hardware-in-the-loop” mas com alguma capacidade “man-in-the-loop” real, mesmo que seja residual, tendo alguma vantagem, mesmo que mínima, sobre as IADS que não comportem mais o “man-in-the-loop”. Lembro da primeira Guerra do Golfo quando as baterias e SAM iraquianos não acertavam “nada”… Read more »

Justin Case

Amigos, bom dia. Sobre mísseis IR e pós-combustão: 1. O uso da pós-combustão aumenta significativamente a assinatura térmica do caça. O mesmo ocorre com o motor em potência máxima (mesmo sem PC) com relação ao motor reduzido. – a redução da potência pelo alvo reduz significativamente a distância em que um míssil guiado por IR pode acoplar. – como exemplo, a distância máxima em que se pode acoplar um míssil IR em um C-130 cai pela metade se este estiver em regime de descida, comparado com o regime de cruzeiro. – assim, podemos imaginar a diferença que existe se o… Read more »

Vader

Espetaculares imagens, mas há melhores, inclusive do SH manobrando em baixa velocidade totamente carregado.

Quem diz que essas aeronaves (Hornet e Super Hornet) manobram mal não sabe do que fala.

Vamos ver. A se confirmarem os resultados das últimas pesquisas eleitorais, aliado aos escândalos seguidos nas estatais, uma auditoria devassadora terá de ser feita em todos os projetos públicos dos últimos anos.

Nesse caso podem voltar as chanes da Boeing e do SH, ainda que isso não implique necessariamente em cancelar o FX2.

Vamos ver.

juarezmartinez

Lord Vader! Se isto for levado a “ponta de faca” vão ser cancelados contratos militares “desti guvernu nunca antes vistu” de voadeira do EB a caça de FAB, passando por Mururus, e outras cositas mas….na hora que chegar na Kombi, A PF vai ter que reservar o estádio Maracana para enjaular todos que compartilharam do “Manah”.
Jesuixxxxx viu tudo…..

grande abraço

Oganza

Justin…

sensacional…

“Por outro lado, o uso de pós-combustão leva o ponto mais quente para uma posição bem mais afastada, à retaguarda da aeronave:”

Interessantíssima essa informação, não fazia a menor idéia de que isso acontecia, simplesmente por não parecer lógico…

Muito obrigado, a vc e ao Bosco.

Oganza

Justin e Bosco, lendo as informações que ambos me passaram, tive uma elucubração MUITO estranha, maluca na verdade, é o seguinte: – O flare é um aparato que queima liberando muita radiação luminosa e principalmente térmica, mas sua queima aparentemente se assemelha ao processo de combustão que ocorre com a termita, ou seja, ele queima preservando o calor no esporo residual de material, sendo que a queima ou ignição praticamente não tem relação com o calor em si mas sim com a existência ou não de material para continuar a alimentar a queima. A térmita por exemplo, continua a queimar… Read more »

GBento

Oganza
11 de outubro de 2014 at 22:12 #

Oganza, o pior filme de aviação que já vi se chama Agente Vermelho, nele, um F-16 decola de um porta aviões e dispara um AIM-9 pra afundar um submarino.

Oganza

GBento,

muito bom esse ai…. rsrsrsrsrs

acho que vi um parecido… TOP GANG…

o pior é que tem uns filmes que eles querem que a coisa pareça série. Deve ter cido o caso desse que vc falou.

rsrsrsrsrs

Grande Abraço

GBento

Esse não era comédia não, pelo menos não uma comédia voluntária.

Ele se pretendia de ação.

Clésio Luiz

Acho que esse Agente Vermelho está para filmes de caças como Dragongate está para filme de ninjas…

Gostei das trocas de informações do Bosco Oganza e Justin Case, o tópico ficou muito rico. Pena não ser sempre assim.

Recuar a manete durante o ataque de um míssil é um exercício mental muito duro para mim. Não engatar o PC é natural, mas reduzir, sabendo que aquele diabinho está atrás de você…

juarezmartinez

Oganza! Tem um imput circulando por aí , e como sistemas não é o meu forte, deixo para o Bosco pormenorizar o assunto, mas que se comenta que o P V teria um sistema de dual zone de atualização através do radar da aeronave lançadora, um troço estranho num míssil IR, mas está circulando nos corredores, e como a FAB não tem no seu extoque o V não se pode afirmar nada.

Grande abraço

Oganza

Juarez,

atualização via datalink para o PV que dizem ter o melhor seeker IR do mercado… Tio Davi sempre sacaneando.

Mas vou dar um chute nesse sentido:

Acho que tem haver com o fato do PV ter um alcance “super dimensionado” para um míssil IR, alguns dizem que dependendo das condições ele poderia acertar um alvo a até 20mn, uns 36 km, dai eu acho que seria realmente necessário esse DL ai.

Mas, como vc disse: Vai saber!!!

Só o Bosco agora.

Grande Abraço

Carlos

Isca ok !

Como ter várias aulas de quem tem conteúdo a oferecer e no 0800.

Fiquem a vontade podem continuar….

Abraços a todos, parabéns e muito obrigado.

Carlos

“Pena não ser sempre assim.”

Caro Clésio

Dá um desconto colega (rs).

Abs

Carlos

“Há referências que diz que um único Python V tem mais capacidade de processamento que todos os F-16 israelenses somados.”

“Israel fez o favor de mandar todo mundo ali para a idade da pedra… =/”

Tio David mais uma vez.

Aliás, a pretensão do P V no G NG-BR ?

Shalon