Kongsberg assina contrato de 1,1 bilhão de coroas norueguesas para desenvolvimento do míssil JSM

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JSM-F-35

Este contrato avaliado em 1,1 bilhão de coroas, vem na esteira de um contrato ponte assinado em 29 de novembro de 2013, trazendo o escopo total do desenvolvimento da fase III do JSM (Joint Strike Missile) para cerca de 1,5 bilhão de coroas.

O trabalho de desenvolvimento do JSM vem desde 2008 e terá atividade contínua até a conclusão do produto completo em 2017. Atividades futuras na Fase III incluirão um teste de aeronaves, a produção de uma série de mísseis de teste e a integração no caça furtivo F-35.

O JSM é um novo míssil “stand-off” que permitirá ao F-35 lutar contra alvos bem defendidos a longas distâncias. Nenhuma outra arma hoje existente, ou em desenvolvimento, pode realizar os mesmos tipos de missões. O míssil também pode ser integrado em outros tipos de aeronaves, além do F-35, ou seja, o seu potencial de mercado ultrapassa os futuros utilizadores do F-35.

JSM internal carriage bay

f-35-joint-strike-missile

DIVULGAÇÃO: Kongsberg Group

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joseboscojr

Eu particularmente não faço a mínima ideia do por que haver necessidade de se armar um caça furtivo com mísseis cruise.

Oganza

Ôh Bosco,

é para poder fazer um SoSS – Standoff Strike Stealth 🙂

mc

Prezado Bosco, não duvide dos possíveis usos de qualquer coisa, rs. Veja, p. ex., dois possíveis empregos dessa capacidade para o F35: – especificamente com o NSM, a médio prazo, a US Navy pode ter novas táticas para enfrentamento de NAes adversários; e – não com o NSM, mas com algo que certamente já está “no forno”, o velho problema de um certo país de ter melhores chances de sucesso para garantir atingir certas instalações nucleares de um outro certo país sem deixar rastros conclusivos, combinado com a capacidade similar de lançamento de mísseis cruise a partir de submarinos convencionais… Read more »

joseboscojr

MC, Quanto ao NSM eu não vejo problemas. Mesmo um caça stealth pode se beneficiar em usar a tática de se manter abaixo do horizonte radar para atacar uma esquadra ou navio inimigo. Mas o JSM é um míssil de ataque a alvos em terra. Não vejo muito lógica em um míssil cruise ser usado de um caça stealth, embora, claro, não há problema de um ser integrado a ele. Só acho que outras aeronaves são mais aptas e essa capacidade ficará dormente. Por exemplo, o B-52 leva mísseis nucleares ALCM com 2500 km de alcance, já o B-2, leva… Read more »

Oganza

Bosco, eu estava brincando, mas falando sério, essa pode ser uma das soluções ou possibilidades para o fato do F-35 não ser tão stealth assim, como alguns críticos afirmam com tanta veemência. Mas eu acho que eles vão colocar/integrar tudo que for possível e que caiba dentro do F-35… os líderes do projeto terão que “enriquecer” seu portifolio de armamentos e possibilidades, tornando-o muito mais atrativo enquanto produto, ao menos no panfleto das feiras. O JSM apesar de caro, será um aparato para quem pode ou precisa, assim como o Lighting… e apesar das capacidades stealth do F-35, acho que… Read more »

Ivan

https://www.worldatlas.com/webimage/countrys/europe/noeu.gif O mapa sempre ajuda, até mesmo para entender porque algumas nações investem em certos tipos de armas. A Kongsberg Defence & Aerospace (KDA).é uma companhia de defesa norueguesa que tem colocado produtos interessantes no mercado, como o ASM Penguin que já conhecemos, mas visa primariamente atender as necessidades da Noruega… obviamente. Como pode ser obserevado no mapa (rsrsss) sua fronteira nordeste fica bem pertinho da Península de Kola, no Oblast russo de Murmansk, que reune a Frota do Mar do Norte, a maior e mais poderosa força naval da Marinha Russa. Severomorsk é o nome da cidade fechada, algo… Read more »

Ivan

Mestre Bosco,

O JSM é joint… 🙂

Atacará alvos no mar e em terra.

Abç.,
Ivan.

Ivan

Correção:

‘capaz’.

joseboscojr

Só como exemplo, o F-35 pode levar internamente 8 SDBs com 100 km de alcance. Ou seja, pode neutralizar, no modo “stealth full”, oito alvos independentes com uma força destrutiva de 100 kg. Essa bomba não propulsada tem alcance suficiente para deixar o F-35 fora do alcance de qualquer sistema defensivo, com sobras. Levando 2 JSM internamente, o F-35 pode neutralizar 2 alvos a 300 km de distância, com uma força destrutiva de 125 kg. Ou seja, a motorização da arma incrementa em muito o alcance, mas às custas da quantidade de armas disponíveis. Sem dúvida um piloto de F-35… Read more »

joseboscojr

Correção:
“gastar os TUBOS” e não “gastar os tufos”.

joseboscojr

Oganza e Ivan, Pode haver missão de ataque aéreo contra um alvo estratégico, protegido, com o sistema de defesa do país ainda plenamente operacional, e onde houvesse uma densidade defensiva tal que fosse recomendável que a mesma fosse efetuado por mísseis cruise lançados de caças stealth, mas essas situações pouco comuns não justificam criar um míssil específico, e que ainda por cima, que caiba dentro do compartimento interno. Essas situações são mais comuns no caso do uso de armas nucleares, que não é o caso. E Oganza, pensando que a furtividade do F-35 não é assim tão boa, é que… Read more »

Ivan

Mestre Bosco,

Estou confuso.

O amigo negou depois ‘desnegou’ o valor do JSM.

Sim, o JSM tem capacidade ASuW. Possivelmente sua missão primária.

Sim, o JSM como míssil de cruzeiro seria utilizado prioritariamente contra alvos bem protegidos, diante de uma IADS íntegra.

Não, além da Noruega outro operador do F-35 tem interesse no JSM, a Austrália.

Saudações,
Ivan, o encrenqueiro. 🙂

joseboscojr

Não Ivan, eu fui bem claro. Jamais neguei a utilidade do conceito de modo geral, e muito menos da combinação específica F-35/JSM, o que disse foi que, particularmente, desconheço a utilidade dessa combinação, no caso do uso contra alvos em terra. Até entendo que no caso ASuW é compreensível armar um caça furtivo com um míssil de cruzeiro anti-navio com capacidade OTH, tendo em vista que mesmo um caça furtivo não se furtaria -rsrsrss- em usar a confortável tática de se manter a baixa altitude, abaixo do horizonte radar do navio-alvo. Ainda mais tendo em vista que para neutralizar um… Read more »

Ivan

Mestre Bosco, Concordamos no atacado, mas discordamos no varejo. A palavra chave pode ser “raramente”. Há uma premissa que as forças aéreas da Otan seguem, notadamente USAF e RAF, seguida por várias outras no mundo, que vc, meu bom amigo e professor, também segue: “que o objetivo inicial de uma campanha aérea é neutralizar a IADS inimiga e obter a superioridade aérea (na verdade, dois conceitos interligados e inseparáveis)”. Esta premissa está correta, entretanto há desvios orientais. Estrategistas NÃO ocidentais entendem que é possível atingir objetivos limitados militarmente, mais politicamente importantes, em um tempo curto de combate, usando uma IADS… Read more »

Ivan

Correção:

A Filândia não possue costa no Mar do Norte, apenas chega próximo, limitada por uma tripa de terra e fiordes noruegueses.

Sds.