Caça Gripen, da Saab, terá versão com dois assentos

43

foto31emp-101-saab-b3

Dan Jangblad, vice-presidente mundial: reunião com prefeito de São Bernardo do Campo discutiu investimento de US$ 150 milhões em fábrica de aeroestruturas

Por Virgínia Silveira | De São Bernardo do Campo

ClippingNEWS-PAA versão de dois assentos (biposto) do caça sueco Gripen NG, escolhido para ser o novo avião de combate da Força Aérea Brasileira (FAB), poderá ser inteiramente desenvolvida no Brasil pela indústria aeroespacial do país. A informação foi confirmada por Dan Jangblad, vice-presidente mundial da Saab, fabricante do caça.
O executivo, junto com uma comitiva de representantes da Saab, reuniu-se ontem com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e alguns empresários do setor aeroespacial brasileiro, para discutir o investimento de US$ 150 milhões que será destinado à construção de uma fábrica de aeroestruturas para o Gripen no município.

A oportunidade de o Brasil participar de forma ainda mais substancial do desenvolvimento do Gripen surgiu porque o modelo biposto – normalmente usado para treinamento de pilotos de caça -, não será fabricado pela Suíça, que encomendou 26 aeronaves da Saab e nem pela Suécia, com 60.

“Os dois países deverão utilizar a frota mais antiga do Gripen C&D para treinamento de seus esquadrões”, disse uma fonte que acompanha de perto o fornecimento do caça ao Brasil. Dos 36 aviões que serão fornecidos à FAB, a um custo de US$ 4,5 bilhões, oito terão capacidade para transportar dois pilotos e o restante será na versão monoposto, de apenas um assento.

“Esta é a grande oportunidade de o país atingir o domínio completo do desenvolvimento de um caça supersônico, pois a versão monoposto já está em fase mais adiantada de construção”, disse a fonte. O modelo biposto será maior que a versão de um assento, exigindo uma nova estrutura.

“A versão biposto dará uma carga de trabalho ainda maior para a brasileira Akaer, que já acumula uma importante experiência no desenvolvimento da estrutura do Gripen”, disse Sergio Vaquelli, líder da equipe técnica que já trabalha no projeto de implantação da nova fábrica de aeroestruturas da Saab em São Bernardo.

A Akaer foi a primeira empresa contratada pela Saab para trabalhar no programa do Gripen NG, com o desenvolvimento das fuselagens posterior e central, bem como as asas e as portas principais do trem de aterrissagem do avião.

A Saab já iniciou a fase de definição da divisão de trabalho das empresas da cadeia aeroespacial brasileira no desenvolvimento do caça. Pelo acordo entre Saab e o governo federal e a FAB, 80% do Gripen será produzido no país.

Segundo o vice-presidente mundial, Embraer, Mectron, Atech, AEL Sistemas, Akaer e a subsidiária da GE no pais vão participar do fornecimento das partes mais complexas do caça, envolvendo integração de sistemas e armamentos, montagem final, data-link, componentes e manutenção de motores, sistemas aviônicos e desenvolvimento de aeroestrutura.

O Valor apurou que a Saab já fez uma reunião preliminar de alto nível com a Embraer para discutir a participação da brasileira na parte de integração de sistemas do Gripen e montagem final do avião. As atividades da Embraer no caça serão desenvolvidas em sua fábrica em Gavião Peixoto (SP), onde concentra projetos de defesa e também opera uma pista de ensaios em voo para aeronaves militares.

A Inbra Aerospace, segundo o diretor Sergio Vaquelli, será uma das sócias brasileiras da nova fábrica, que deverá se tornar uma Empresa Estratégica de Defesa (EED), com 60% de capital nacional, conforme a lei federal 12.598. A área de engenharia da nova empresa será liderada pela Akaer.

Vaquelli disse que a fábrica de aeroestruturas não irá fornecer somente para o Gripen – assim não se sustentaria no longo prazo. “Ela também poderá fornecer componentes para outros programas da Saab e da Embraer, que compra muita coisa de fora porque não existe capacitação no Brasil”, disse.

O presidente da Inbrafiltro, Jairo Cândido, disse que a nova empresa será a primeira fábrica de aeroestruturas de nível 1 (peças mais complexas de um avião, como asas e fuselagem) da América Latina. Atualmente, diz, o parque aeroespacial brasileiro só fornece componentes de nível 2 e 3.

FONTE: Valor Econômico

Subscribe
Notify of
guest

43 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Edgar

“..dará uma carga de trabalho ainda maior para a brasileira…”

https://www.youtube.com/watch?v=P5FxlAIWVGU

Observador

Claro que os custos do desenvolvimento serão todos nossos.

Vale a pena? Que missões o Gripen F cumpriria e o Gripen D não?

Será que não estamos criando uma nova jabuticaba (só tem no Brasil), como o Gripen Naval?

Devagar com o andor que o santo (orçamento) é de barro.

Roberto Bozzo

Srs Editores, estou postando um comentário que além de não ser publicado, quando clico no botão de “submeter” aparece a mensagem que ele esta repetido. Podem ajudar ?

Marcos

E como disse o piloto de testes de avião de caça, Prefeito, lobista, sindicalista, e outros istas, Sr. Mrinho:

“Eu sou bom para c…”

Roberto Bozzo

“Detectado comentário repetido; parece que você já disse isso!” é exatamente a mensagem que aparece.

Marcos

O sueco disse o seguinte:

– Vocês é que terão de pagar!

Roberto Bozzo

Se a versão “F” será desenvolvida por nós então quem quiser compra-la terá que ter a anuência do GF e da FAB, certo ? Então ela será “nossa”…

Bem, se ela será “mais longa”, como diz o VP da Saab, por que não desenvolver uma versão E a partir desta F e, assim, poder colocar mais combustível, por exemplo ?

Marcelo Bardo

Pode ser vantajoso desenvolver esta versão “alongada” com maior capacidade de combustível e a partir dela criar uma variante naval.

Marcos

Bozzo:

Errado!
A versão F já existe. É a NG, que já está voando.
O que se necessita é o aprimoramento dessa aeronave, que nós teremos de bancar, se quisermos. Assim o avião continuará sendo da Saab.

A questão de uma versão monoposta do tamanho da F já foi discutida: o problema é que a versão mais longa, para o segundo tripulante ou eventualmente para um tanque maior, é menos manobrável.

Marcos

Pergunta:

Uma versão monoposta do tamanho do F, com tanque de combustível maior ou uma versão E com tanques conformais, o que resultaria em menos perda de desempenho?

Justin Case

Marcos, boa tarde.

Muitas vezes fazem versões alongadas apenas para manter a mesma quantidade de combustível. A nacele adicional ocupa espaço.
Outras vezes, para compensar o posto de pilotagem adicional, retiram equipamentos, canhões, etc.
Uma combinação dessas ações também é possível.
Uma coisa é certa: é outra aeronave em termos industriais, de desempenho e de atividades de desenvolvimento/certificação.
Abraço,

Justin

Sabre

O Programa F-X2 é um programa de aquisição e não de desenvolvimento.
A proposta da Saab foi feita com preços firmes para 36 aeronaves Gripen NG, sendo 28 monopostos (E) e oito bipostos (F).
Não haverá custos adicionais para a FAB com relação ao desenvolvimento do Gripen F.
O aumento do comprimento será necessário para acomodar a nacele traseira sem degradar da capacidade de combustível interno, e consequentemente, a autonomia.
Sabre

Roberto Bozzo

Marcos 31 de janeiro de 2014 at 13:53 # Bozzo: Errado! A versão F já existe. É a NG, que já está voando. O que se necessita é o aprimoramento dessa aeronave, que nós teremos de bancar, se quisermos. Assim o avião continuará sendo da Saab. A questão de uma versão monoposta do tamanho da F já foi discutida: o problema é que a versão mais longa, para o segundo tripulante ou eventualmente para um tanque maior, é menos manobrável. _____________________XX_________________ Marcos, até onde sei, a versão que esta voando é a D com algumas adaptações para demonstrar como seria… Read more »

eduardo pereira

Muiiiiiito OFF TOPIC ;
Onde andam os viajantes que foram pra mamae Russia passear e de quebra conhecer melhor o sistema aa Pantsir ???

Sds.

Marcos

Em 2002 havia a decisão de aquisição dos caças Mirage para a FAB, faltando, porém, a assinatura do contrato.

Novo Presidente da República, este decidiu

Marcos

Em 2002 havia a decisão de aquisição dos caças Mirage para a FAB, faltando, porém, a assinatura do contrato.

Novo Presidente da República, este decidiu que toda a análise até então feita não estava muito boa e mandou que se iniciasse tudo do zero.

Muito bem! Chegamos nisso dai, mas que falta ainda o tal contrato. Nada impede que o próximo Presidente, se não for nossa amada Presidenta, ache ou invente de recomeçar tudo do zero, deixando a já desdentada FAB completamente banguela.

Iväny Junior

Se existem o projeto e os componentes não há porque duvidar da capacidade de produção. O que deve ser feito é uma blindagem no programa para que não seja afetado pela corrupção.

Se for pra comprar direto da Saab, os custos baixam e não aumentam.

nadimchaachaa

Aumento no volume de combustível com diminuição de manobrabilidade, no caso de aumentar o comprimento da aeronave. Não existe interesse em adotar o motor europeu com empuxo vetorado? Compensaria a diminuição de manobrabilidade, não?

Knight

Prezado Sabre,

Embora o Gripen E ainda esteja em desenvolvimento, a SAAB trabalha com metas: o peso vazio projetado para o Gripen E é realmente de 8.000kg, como consta no documento enviado pelo Departamento de Defesa Suíço ao parlamento?
O link para acessar o documento no site do Depto de Defesa:
http://www.vbs.admin.ch/internet/vbs/fr/home/themen/rust/2012/dokumente.parsys.39200.downloadList.76854.DownloadFile.tmp/botschaftrp2012undgripenfondsgesetz.fr.pdf

Nick

Entendo que se a versão F for desenvolvida por aqui, será o primeiro “spin-off” do FX-2. Qualquer outro país que quiser a versão F, deverá solicitar à Embraer.

[]’s

Carlos Alberto Soares

“Sabre
31 de janeiro de 2014 at 14:39 #

O Programa F-X2 é um programa de aquisição e não de desenvolvimento.
A proposta da Saab foi feita com preços firmes para 36 aeronaves Gripen NG, sendo 28 monopostos (E) e oito bipostos (F).
Não haverá custos adicionais para a FAB com relação ao desenvolvimento do Gripen F.”

Melhor colocação até agora !

Mauricio R.

Enquanto F X-2 não vejo espaço para Embraer, Atech e AEL, pois o que foi comprado, o foi da Saab e não dessas empresas. Suas áreas de especialidade, já estão cobertas pelo trabalho feito até agora, pela própria Saab. Não há absolutamente a necessidade de duplica-lo. E é bom a Saab já ir se cuidando: “…a participação da brasileira na parte de integração de sistemas do Gripen e montagem final do avião.” Ocorre que esta integração de sistemas já está feita, e mais uma vez, pela própria Saab, sem o concurso do “império do mal” de SJC. Novamente não há… Read more »

Andre Luis

Maurício, A Embraer vai aprender o funcionamento e o código Fonte de integração dos sistemas do Gripen. O quanto disto vai ser “roda nova” ou “roda velha” não importa. Importa é que a Embraer vai aprender e é isto que foi contratado. Outro ponto é que alguns insistem em dizer que o Brasil vai pagar pelo desenvolvimento do avião como se isto fosse algo negativo. Sim o Brasil irá pagar 4,5 bilhões de dólares nos termos do contrato a ser assinado entre o Brasil e a Saab, no programa de melhor custo-benefício do FX-2 segundo a COPAC e o governo… Read more »

Mauricio R.

“A Embraer vai aprender o funcionamento e o código Fonte de integração dos sistemas do Gripen.”

E sertá na escolinha do Prof. Raimundo, presumo eu???
Aguardem portanto a ressurreição do Chico Anísio!!!

“Importa é que a Embraer vai aprender e é isto que foi contratado.”

É o típico baba-ovo Embraer, nem sabe para que lado a roda gira, pois o “império do mal de SJC não lhe disse.

Carlos Alberto Soares

A Embraer tá dentro, muito bom.

Atech e AEL devem entrar, bom também

Caro André, perde tempo não com o néscio ai, cara que assiste escolinha mencionada …. deixa pra lá …..

Mauricio R.

O que começou como somente “uma fábrica”, evoluiu p/ algo de 150 milhões USD e agora dá um novo salto, maior ainda p/ se tornar uma Empresa Estratégica de Defesa, além da inédita capacidade agregada de fabricação de aeroestruturas.
Enquanto isso, “o império do mal de SJC” irrelevante, esperneia:

“…a participação da brasileira na parte de integração de sistemas do Gripen e montagem final do avião.”

Néscio, eu???

Mayuan

Império do mal de SJC?

Com todo o respeito aos colegas de fórum mas acho você e seus comentários escrotos pra cacete. Não te conheço não mas que acho, acho.

Vader

Como lembra Reinaldo Azevedo, se só tem no Brasil ou é jaboticaba ou é besteira.

Esse Gripen F pra mim é isso…

Mauricio R.

“…mas acho você e seus comentários escrotos pra cacete.”

E vc é só + 1, em uma imensa fila, bem vindo!!!
O choro é livre.

Carlos Alberto Soares

Lord Vader

normalmente comungamos das mesmas opiniões,
nesta divergimos totalmente.

Não se esqueça, sou SH …. mas …. não sendo o brioche ….
até KFir block 60 …. kkkk …. rsrsrsrs ….

Carlos Alberto Soares

Caro Mayuan

O primo-irmão-preposto do GR na ativa é divertido, sempre temos nosso minuto “Mauricio R.”, garoto ….

http://www.youtube.com/watch?v=B2ke-IqDMdM

Cesar França

Acho altamente positivo que a versão F seja desenvolvida aqui no Brasil. Pelo que eu sei, a FAB especificou desde o início que 8, das 36 unidades, seriam modelos biplaces. Se a SAAB sabendo disso, apresentou uma proposta de 4.5 milhões de dólares, só podemos concluir que o custo de desenvolvimento dessa versão de dois lugares está incluído nesse preço. Quanto ao envolvimento da Embraer, acho natural e até inevitável. Afinal de contas, quantas fabricantes de aviões existem no Brasil? Outras empresas brasileiras podem absorver tecnologias específicas, mas quando se fala da integração dessas várias tecnologias no projeto de um… Read more »

Vassili

Se é considerado absurdo e improvável que a versão F do Gripen seja desenvolvida aqui no Brasil, só vejo uma solução para chegar à um acordo sobre os requisitos do FX-2 ( lembrem que a FAB informa que pretende adquirir 28 unidades mono + 8 biplace )………………… Cancelar os propostos biplaces e adquirir todos os 36 apenas da versão E. No lugar, a FAB iria novamente ao mercado e faria uma nova licitação internacional, desta vez com a intenção de adquirir um LIFT. 14 unidades seria o suficiente para equipar um esquadrão de conversão operacional para os caças de 1ª… Read more »

Mauricio R.

Desenvolver uma aeronave derivada do produtio de uma outra empresa, para etender a uma encomenda de somente 8 unidades… Pois Suécia e Suiça já deixaram claro, que tal derivado não lhes interessa. É, parafraseando ao Vader, isso aí tá mesmo, com cara de jabuticaba. O correto do pto de vista do custo-benefício, para não dizer do bom senso, seria reformar 8 células do Gripen D; de forma a emularem o Gripen E. Mas infelizmente parace que o complexo de obra faraônica, está ligado em modo turbo, desde o 18 de Dezembro. E se esqueceram de desativá-lo. Qnto a suposta naturalidade… Read more »

Mayuan

Vassili, Tem sentido o que você disse mas quero colocar uma pergunta. Em termos de custo/benefício, será mesmo melhor comprar 14 aeronaves LIFT que não servirão pra qualquer outra coisa que não seja a função de treinamento do que desenvolver e produzir a versão biposta que pode servir, além de treinamento, para a função de ataque entre outras, fora servir de base para uma possível versão naval? Isso sem contar com as possibilidades de venda para outros países e do ganho de expertise para os envolvidos? Vale considerar também a diferença de custos de uma linha logística adicional representada pelo… Read more »

Tadeu Mendes

Amigos. Para mim o problema, e que a Embraer vai aprender a desenvolver jatos combate, usando o Gripen como uma escola tecnica de formacao de profissionais, e depois, mais tarde, a Embraer vai desenvolver jatos de combate para vender para Los Hermanos (alguns sao potenciais inimigos enrustidos do Brasil). A Embraer vai se tornar uma empresa especializada em um ramo, cujo o GF nao dara prioridade. Vao ficar nos 36 jatos e olhe la. Em outras palavras, a Embraer vai desenvolver jatos de combate para a exportacao, e a FAB vai ficar chupando os dedos. Esse negocio entre a SAAB,… Read more »

Rafael M. F.

Tadeu Mendes 2 de fevereiro de 2014 at 14:33 Vao ficar nos 36 jatos e olhe la. Bom, a retirada de serviço do A-1 e dos últimos F-5 está prevista para 2025. Se tudo correr nos conformes, haverá uma demanda de pelo menos 50 a 65 aeronaves adicionais. A FAB vai operar os mesmos jatos que nossos potenciais inimigos…e no futuro eles (nossos potenciais inimigos), vao possuir versoes mais avancadas de um jato fabricado no Brasil, enquanto que a FAB vai ter que se contentar com modelos menos sofisticados. A FAB não poderia fazer atualizações durante a vida útil da… Read more »

Rafael M. F.

Ah, e sem querer posar de advogado de comentarista (até porque esse em questão sabe se defender muito bem), não levem o Maurício tanto a ferro e fogo.

Sabe aquele tio ranzinza que a gente adora pentelhar? É assim que o vejo.

Maurício, vou começar a falar mil maravilhas do ST hein?

Mauricio R.

“…vou começar a falar mil maravilhas do ST hein?”

Ué, fazer o que??? Be my guest.

eduardo pereira

O negocio ta bom aqui hoje hein!!!

Almeida

Pessoal tá chovendo no molhado…

Sim, a FAB vai pagar o custo do desenvolvimento da versão F biposta, está na proposta enviada à COPAC, avaliada e aprovada pela mesma e aceita pela Gerenta. 28 monopostos E mais 8 bipostos F, mais treinamento, armamento, desenvolvimento, etc, por US$ 4.5 bilhões.

E sim, estamos todos cansados do comentários bobos do Mauricio R sobre a Embraer, não alimentem os trolls.

Almeida

Agora, é necessária uma versão biposta F totalmente capaz de operar em combate como a versão E? Creio que não. A FAB não tem doutrina de operar caças bipostos em missões de combate (como a US Navy ou a RAF por exemplo), seriam apenas para treinamento, então não precisam de mais que um Gripen D modernizado.

Independente disso, é o que será contratado. E quanto mais Akaer, Embraer e Inbra participarem disso, melhor.

Mayuan

Prezado Almeida,

O fato de não ter doutrina não é empecilho para não usar caso seja considerado útil. Doutrina se desenvolve ou se aprende conforme as necessidades. Melhor ter o equipamento e desenvolver a doutrina que ter a doutrina e ter que desenvolver o equipamento. A segunda hipótese é muito mais demorada.