AMX naval - foto montagem revista forças de defesa

Na década de 1980 o Ministério da Aeronáutica encomendou um estudo de viabilidade técnica à Embraer sobre a possibilidade de converter o jato de ataque AMX em uma aeronave embarcada.  Era desejo, tanto da Marinha como da FAB, equipar o porta-aviões Minas Gerais com aeronaves de ataque, principalmente após as primeiras análises da Guerra das Malvinas (1982).

A Embraer estudou o caso sob dois aspectos. Primeiramente foram apontadas as grandes mudanças técnicas que seriam necessárias como reforço estrutural e troca do trem de pouso. Em segundo lugar foi feita uma análise preliminar sobre a viabilidade de operar um AMX naval no pequeno porta-aviões brasileiro. A análise feita pela Embraer apresentava um cronograma físico e o custo total estimado para desenvolvimento do projeto. Para saber mais sobre esta história, leia a matéria AMX da concepção à modernização na Revista Forças de Defesa n.9.

Fordefesa 09 -Facsímile

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Carlos Alberto Soares

Realmente a matéria da revista deve estar imperdível. Breve a minha deve estar chegando e como já disse será leitura obrigatória e presença na cabeceira.

“AMX naval – mito ou desejo real?”

Mas como o tópico sugere, chega de debates tá.
Não há vetor N, pois não temos NAe, somente uma amostra mal emendada.

No PN tem mais de 115 post sobre o assunto:

http://www.naval.com.br/blog/2013/12/26/dcns-realiza-verificacao-da-catapulta-de-vante-do-porta-avioes-sao-paulo/

Oganza

E aiiiiii…. Cadê a minha? rsrsrsrs

Vc’s ficam dando spoiler da revista e a ansiedade aqui só aumentando… 🙂

Marcelo Andrade

Prezados editores,

Poderiam me ajudar? Encomendei pelo pagseguro a revista passada (essa aí do lado com o Guepard na capa). Isso foi no final de Novembro e ainda não recebi.

Poderiam verificar se já foi enviada? Sei que os Correios andaram meio “arisco” em Dezembro.

Como sempre, obrigado pela ajuda.

Alexandre Galante

Prezado Marcelo, vamos enviar mais um lote de revistas amanhã, a sua irá novamente no pacote. Vez por outra o correio não entrega ou devolve a revista e a gente envia de novo. Vamos enviar a 9 junto. Por favor, reconfirme pelo e-mail revista@fordefesa.com.br seu endereço postal. Abs!

bitt

Minha sugestão – comprem a revista para tablete ou celular. Já li o artigo sobre o AMX. Um ótimo começo. Caso o Poggio se disponha, poderia aprofundar a pesquisa técnica (q já é bastante detalhada) e fazer um livro – aliás, prá lá de necessário em nossa pobre bibliografia aeronáutica. CAS, acho q nosso destino é discordar. Temos o A-12 São Paulo. Não foi uma má aquisição de oportunidade, e foi um passo adiante com relação ao NAeL. A compra do NAe indicava uma tentativa de mudança da doutrina que começou a ser estabelecida com a formação do VF-1, constituído… Read more »

joseboscojr

Marinhas que querem porta-aviões somente dotado de aviões de ataque deveriam optar por operar Tomahawks.

Gilberto Rezende

O AMX naval é plenamente viável, mas só HOJE porque a MB possui o porta-aviões São Paulo que é de maior porte e tem catpulta mais potente que o antigo NAel Minas Gerais. A meu ver considerando o NAe São Paulo uma escola operacional como sempre lembra a MB este é um assunto que até poderia ser RETOMADO uma vez fosse possível o acesso da MB a 12 airframes de AMX sem prejuízo a frota da FAB. Se houver airframes de AMX BR disponíveis em algum galpão não finalizados da época de produção ou acesso a 12 aeronaves italianas retiradas… Read more »

Antonio M

O AMX era inviável na época, o que seria hoje?

E não pode se tratar de um projeto bom ou ruim, e sim por não haver escala!!! O Rafale ainda não ensinou isso?

O AMX surgiu em uma época de queda do muro do Berlim, fim da guerra fria que jogou muito equipamento semi-novo e bom, testados em combate o que prejudicou as vendas de AMX que apesar de bom , tem um projeto convencional.

Antonio M

correção: “…que jogou muito equipamento semi-novo e bom, testados em combate no mercado …”

André Sávio Craveiro Bueno

O AMX é um bom vetor e se tornará bem melhor com a versão “M”. Não creio que hoje caiba um pensamento sério sobre uma versão mais capaz dele além do que a “M” irá oferecer. Tampouco uma versão naval. Simplesmente porque seria dar vida prolongada a uma aeronave de tecnologia ultrapassada enquanto é possível pensar e agir em outras com tecnologia bem mais atualizada, como um eventual Gripen naval. Estudo por estudo esse último ofereceria mais. Além do mais a Marinha possuirá os SkyHawk M. Em tempos onde não há fartura de $$$ preciso raciocinar sem devaneios e com… Read more »

juarezmartinez

AMX naval, Sea Gripen, todos deveriam estar no próximo manual do Tio Patinhas, teria tudo a ver.
Meu Deus, o tempo passa e tem que ainda acha que é tudo pir lim pim pim é está pronto.

Grande abraço

Carlos Alberto Soares

“juarezmartinez 5 de janeiro de 2014 at 18:59 #” É caro colega, esgotamos esse assunto no PN conforme mencionei acima no 1º post. As viúvas não nos deixam em paz. E já afirmei na trilogia, adoro esse pequeno notável e ele ainda cumpre um papel importante, mas dai a ……….. é o fim do mundo. Livro eu não sei, mas um belo Caderno Especial Capa Dura, folhas internas 250/350 g, 04 cores, belas fotos e um conteúdo pragmático certamente o PA terá que fazer uma bela tiragem(ou mais) especial. Não li a matéria, quando receber a revista poderei me manifestar.… Read more »

Carlos Alberto Soares

“bitt 5 de janeiro de 2014 at 12:59 # CAS, acho q nosso destino é discordar.” Caro bitt, Discordo ! Desculpe-me, não me contive, rsrskkk…. Vamos lá: O 1º post deste tópico, menciono o link onde este tema NAe 12 está bastante debatido, mais de 120 post, repito abaixo. AMX, logo acima deste post menciono o que penso. bitt vá ao link, veja os comentários sobre NAe São Paulo: juarezmartinez, colombelli, vader, Blind Man’s Bluff, Oganza, daltonl, Grifo, crestani01, Guizmo, joseboscojr, Marcos e Control. Por favor, não deixe de ver um link com vídeo(é o único) que postei do Comandante… Read more »

Antonio M

Creio que as características do AMX não o impediriam de ter uma versão naval. o Super Etendard tem muitas características semelhantes ao AMX e foi bem sucedido.

Antonio M

Roberto F Santana
6 de janeiro de 2014 at 11:22 #

É verdade mas, outros caças que não foram concebidos apenas em versão naval, foram reprojetados e funcionaram bem mas, o SE teve sim essa vantagem.

Mas o caso do AMX foi a época errada mesmo, houve muita oferta de bons equipamentos, comprovados em combate com bons preços com o fim da guerra fria.

abç.

carvalho2008

Ok, ok…mas noves fora…quantos F-4K ou Crusaders foram perdidos em decolages ou pousos….lógico operavam de forma mais apertada, mas levaram a exito de operação e cumpriram com exito o esperado. O Jaguar saiu do plano muito mais em face do próprio projeto do Rafale do que as deficiencias ainda em trabalho de solução. Se o AMX Naval tivesse levado a cabo? Qual a vantagem?? Inumeras, mas de todas, a mais valida seria listar o enorme lapso ocorrido em falta da sincronia que ocorreu na qual quando o nae estava apto, não avia ala aerea e quando havia ala aerea, não… Read more »

Rinaldo Nery

Infelizmente, nos anos 80, a relação FAB/Marinha não era nada boa com relação à Aviação Naval. Ainda persistia a proibição da Marinha possuir asa fixa, e a FAB não tinha nenhum interesse em que a Marinha a tivesse. Nem a Marinha queria (acho que ainda não quer…) a FAB a bordo dos seus NAeL. Cheguei em São Pedro da Aldeia em 1988 e vivi isso. Graças a Deus, são épocas passadas e a relação, agora, é a melhor possível. Vide a formação dos aviadores navais na AFA e no JOKER, bem como aqueles que voaram no PACAU, na época do… Read more »

Carlos Alberto Soares

Senhores, assunto para o PN, mas:

“Roberto F Santana
6 de janeiro de 2014 at 18:09 #

…………………………………Portanto, até mesmo Gripens milagrosamente embarcados em uma nave dessas, seriam remendo novo em roupa velha.”

Texto excelente com fechamento perfeito. Parabéns.

“Rinaldo Nery
6 de janeiro de 2014 at 21:01 # ”

Caro Rinaldo Nery, este vosso post sim mereceria um tópico, com comentários de militares, ex-militares e pesquisadores que se aprofundaram no tema.

Fica minha sugestão:

“Asas fixas FAB x MB – MB x FAB, o que houve e o que acontece hoje” ou algo parecido.

Observador

Roberto F Santana6 de janeiro de 2014 at 18:09 # Para piorar a situação do “AMX Naval”, o uso de munições inteligentes – e caras – hoje torna proibitivo o descarte de bombas não utilizadas para tornar o avião mais leve no pouso no porta-aviões, o que se fazia no tempo das bombas “burras”. Assim, o bichinho teria que pousar no São Paulo carregado, se não tivesse bombardeado algum alvo. Se vazio já seria complicado, imagine carregado de munição. Lembro de ter lido que o Hornet teria uma limitação de peso durante o pouso, para não comprometer a vida útil… Read more »

Gilberto Rezende

Meus Deus os mesmos de sempre, por mais que os queridos liderados por seu JUJU achem que ter porta-aviões na MB é desnecessário e não vá acontecer a construção/aquisição de novas unidades neste século … Dá para CONSIDERAR a realidade que a MB planeja e trabalha sob o pressuposto que por mais que seja difícil que parece ela trabalha pelo objetivo planejado ??? Assim da mesma forma que EU defendia que o Rafale era solução para o FX-2 porque só ele poderia operar nas condições previstas pela MB, com a escolha do Gripen isto OBRIGA o Brasil a financiar o… Read more »

Gilberto Rezende

Em tempo como FX-2 concedido ao Gripen o desenvolvimento do AMX Naval, no que diz respeito a inclusão doa canards, poderia receber um imediato e bom auxílio com o conhecimento da tecnologia de canards da SAAB…

Nautilus

Sobre a relação FAB-MB no que se refere à Aviação Embracada de Asas Fixas ela é outra hoje, simplesmente porque as duas Forças evoluíram, cresceram e hoje têm um pensamento diferente do que existia antes. Lembre-se que a Marinha é a Força Armada mais antiga e a FAB é mais jovem e, na época da crise FAB-M por causa da Aviação Naval, não fazia nem 20 anos que a FAB havia sido criada. Hoje a própria Marinha vê e entende essa necessidade de cooperação com a FAB e desde o início entendeu que seu próximo caça embarcado passaria, de alguma… Read more »

Antonio M

Gilberto Rezende 7 de janeiro de 2014 at 2:43 # Para que ressustiar uma idéia baseado em um projeto de avião dos anos 70/80? Apenas por ufanismo? O dinheiro que seria usado pode sim, ser muito melhor utilizado na comprar de algumoutro caça ou para investir no Gripen Naval desde que os estudos de viabilidade sejam claros. E por diversas vezes debatido, já claro que Rafale M não poderia operar como pensa no São Paulo, deve estar se confundindo por causa da nacionalidade do mesmo. O Rafale foi testado no Foch mas, sem o canhão e outros armamentos, apenas mísseis… Read more »

Antonio M

errata: ressuscitar.

Vader

Sangue de Jesus, lendo o comentário do Giltiger chego a achar que vivo em outro planeta…

A porcaria do Foch tá docado há 10 ANOS, repito DEZ ANOS, e o cara tá falando em prorrogar a vida útil do Opala para aguardar o SEGUNDO PA…

Incrível…

sergiocintra

Roberto F Santana Após vsas, explicações (aulas) de aerodinâmica passadas pouco tempo atrás, uma aeronave em delta é mais estavel em aproximação do que a com asas comum, assim como se possível com maior velocidade, maior sustentação. Se entendi direito era +/- isso, caso contrário faça correções. A duvida esta sendo sómente no pouso: Qdo. por ex. um Sea gripen ou Rafale fazem aproximação e o alto angulo induz uma aproximação em baixa velocidade de vôo, atrapalha a visualização em função da pequena area (“pista”)? A velocidade do PA interfere na aproximação / sustentação? A velocidade max. do Foch era… Read more »

sergiocintra

Etandard sai, entra Étendard entra.

Oganza

“o planejamento da MB conste o descomissionamento do NAe São Paulo por volta de 2023 (próximo do previsto comissionamento do primeiro NAe construído o Brasil pela mesma época)”…

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

ACORDAAAAAA GILBERTO !!!!!

E você quer colocar canards no AMX …..?

O Sr. é o ser com o pensamento mais RATUS INERS* que eu já vi…

Vai dormir Gilberto.

*pensamento preguiçoso

Carlos Alberto Soares

Não bebam a água que o GR bebe, os efeitos colaterais são devastadores como podemos observar.

Aos amantes do NAe 12, meus cumprimentos no link:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/01/1394142-por-us-001-porta-avioes-enviado-ao-brasil-para-apoiar-golpe-de-64-vira-sucata.shtml

Lyw

Sempre compro via pag seguro, desta vez gostaria de comprar em alguma banca aqui da cidade…

Algum pernambucano sabe me dizer quais as bancas aqui do recife que posso encontrar? De preferência em algum shopping…

sergiocintra

Roberto F Santana

A NSA vai incluir nos seus rastreamentos.

Grato.

carvalho2008

Ok, ok…mas noves fora…quantos F-4K ou Crusaders foram perdidos em decolages ou pousos…. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: É verdade. Nenhum F-4K foi perdido em operações embarcadas (embora tenham sido curtas). Já o Harrier… :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Pois então Poggio, mas Harrier é outra historia, cairam de outro tipo de Nae, pousam exclusivamente na vertical…nada a ver com as adaptações do F4K que foram um absoluto sucesso operacional… Quem tem compromisso , testa e busca soluções….quem não tem, busca dificuldades…O GF e MD não tem….então, fica tudo na mesma…não é so uma questão de dinheiro….quem tem dificuldade, tem de fazer diferente. ex.01) Poderiam ter patrocinado uma… Read more »