Caças F-5M efetivamente nos esquadrões da FAB equivalem ao programa F-X2: 36 aviões
Número corresponde a todos os jatos F-5EM e F-5FM da frota atual, que soma 46 caças, menos as 10 aeronaves que estavam no PAMA-SP na semana passada, em vários estágios de suas revisões nível parque; entrega dos primeiros ‘ex-jordanianos’ modernizados deverá ampliar a frota por algum tempo
A conta é simples, apesar de ser bastante complexo o planejamento que envolve as revisões da frota que forma a espinha dorsal de nossa aviação de caça: 46 – 10 = 36. Ou seja, de uma frota atual de 46 jatos F-5 modernizados (43 do modelo monoposto F-5EM e 3 do biposto F-5FM), 36 estão efetivamente alocados aos esquadrões de caça, pois 10 aeronaves estão em diversos estágios de suas grandes revisões no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo – PAMA-SP. A presença de 10 F-5M no PAMA-SP pôde ser comprovada por quem visitou a organização durante o último evento “Domingo Aéreo”, realizado em 29 de setembro, embora já soubéssemos por outras fontes que, de um ano para cá, o número de jatos em revisão no PAMA-SP estava crescendo.
Coincidentemente, 36 jatos é a quantidade de novos caças que a FAB pretende adquirir no seu programa F-X2, que aguarda há anos uma decisão entre três concorrentes finalistas (Saab Gripen NG, Dassault Rafale e Boeing Super Hornet) por parte da Presidência da República.
É certo que se trata de mera coincidência, mas que não poderíamos deixar de destacar.
Das 10 aeronaves, porém, devemos salientar que uma era recém-chegada e outra estava de partida: conforme nos foi dito por pessoal do PAMA-SP, o F-5EM 4837, que durante o último “Domingo Aéreo” ficou em exposição na área externa, havia acabado de chegar ao Campo de Marte para iniciar seu período de revisão nível parque (também conhecido como IRAN – Inspection and Repair As Necessary – inspeção e reparo conforme necessário).
Já o F-5EM 4823, que podia ser visto dentro do grande “Hangar Major Santos”, o Hangar 3, onde se realiza a desmontagem e remontagem dos caças em revisão, exibia uma pintura impecável. Conforme apuramos, o 4823 estava prestes a deixar o PAMA-SP rumo à BASP (Base Aérea de São Paulo), em Cumbica, para realizar seu primeiro voo após a revisão e entrega a um esquadrão operacional.
Não custa relembrar que o transporte dos caças F-5 de Cumbica ao PAMA-SP e vice-versa é feito em carretas, devido à pista do Campo de Marte, há muito cercada pela construção de casas e edifícios, não oferecer comprimento suficiente para a realização adequada dos primeiros voos de teste dos caças – condição bem diferente da década de 1940, quando boa parte da atual infraestrutura do PAMA-SP começou a ser instalada.
Sejam 10 aviões ou 9 no total, entre entradas e saídas, é importante deixar claro que o número de caças F-5M em revisão nível parque, realizada geralmente a cada ciclo de 1.200 horas de voo, costuma variar de ano para ano (há outros ciclos de revisões / inspeções em intervalos menores de horas, e que são realizadas nos próprios esquadrões onde operam os caças).
No ano passado, nesta mesma época, havia seis caças F-5M passando por revisão, chegando para iniciar os trabalhos ou prestes a deixar o grande “Hangar Major Santos”, o Hangar 3. Eram eles o F-5FM 4806 e os F-5EM 4823, 4856, 4862, 4869 e 4876. Em 2011, também nessa época, eram apenas cinco jatos, todos do modelo monoposto (4836, 4849, 4862 e 4870, além de uma célula cujo indicativo não estava pintado). Clique nos links ao final para ver outras matérias sobre os trabalhos nesses caças, com fotos.
O fato de que menos caças F-5M eram vistos em revisão nos anos anteriores não significa que mais aeronaves do tipo estavam efetivamente alocadas aos esquadrões. Isso porque ainda havia caças em modernização nas instalações da Embraer em Gavião Peixoto (SP) nos últimos anos, e somente em março de 2013 foi entregue o último exemplar modernizado dos 46 contratados originariamente.
Também vale lembrar que há aeronaves que passam mais rapidamente pelas revisões do PAMA-SP, por serem prioritárias, e que por isso podem não ser vistas e “contabilizadas” por quem visita anualmente o Parque nos seus eventos de Portões Abertos. É o caso da versão de dois lugares, o F-5FM, da qual atualmente há apenas três exemplares em operação na FAB. Em 2011, cerca de um mês antes do Domingo Aéreo daquele ano, o F-5FM 4807, pudemos conferir que a aeronave estava pronta para deixar as instalações, como mostramos em matéria especial da edição número 6 da revista Forças de Defesa – “F-5FM na FAB: os poucos”.
Essa mesma prioridade nas grandes revisões dos caças F-5M bipostos pôde ser apurada pelo Poder Aéreo no evento de 30 de setembro deste ano. Lá se encontrava o F-5FM 4808 (que estava em operação na Base Aérea de Santa Cruz quando realizamos a matéria especial da edição 6 da revista), em posição próxima ao final da linha de montagem do Hangar 3 (foto acima).
Conforme apuramos, o caça chegou ao PAMA-SP logo depois de um F-5M monoposto (o F-5EM 4871) que estava duas posições mais para trás na linha, mostrando que o biposto “furou” vários lugares na fila, para ser aprontado mais rápido. Provavelmente, segundo o pessoal do PAMA-SP, os trabalhos na aeronave demandarão um total de pouco mais de três meses, enquanto outras comumente levam seis meses ou mais em suas grandes revisões.
As imagens abaixo mostram os demais caças F-5M (todos do modelo monoposto) que se encontravam na mesma linha de montagem no PAMA-SP no último dia 30 de setembro, logo atrás do F-5FM 4808. São eles os F-5EM 4845, 4871, 4847, 4827 e 4820.
Para a apresentação do hangar ao público durante os eventos de Domingo Aéreo, frequentemente algumas aeronaves são reposicionadas, e por isso mesmo havia um “buraco” na linha de montagem, ocupado pelo F-5EM 4823, já mostrado em foto mais acima, em sentido contrário aos demais ocupantes da linha. A foto abaixo dá uma noção geral da ocupação do espaço, com o nariz do 4823 aparecendo logo atrás da cauda da terceira aeronave da esquerda para a direita (o 4871).
Assim, devido a reposicionamentos para preparar o espaço ao público, havia dois F-5EM fora do posicionamento na linha. Um deles era o 4850, cuja principal intervenção parecia naquele momento ser apenas na região do canopi.
Já outra célula que ocupava um canto do hangar era a do F-5EM 4876, desprovida de muitos itens, como as asas, profundores, motores e equipamentos diversos. Não é a primeira vez que o 4876 é visto nessa situação. Na sexta-feira anterior à abertura do evento 2012 (que foi um “Fim de Semana Aéreo), esta célula ainda era vista na linha de montagem, próximo a outras de F-5 “ex-Jordânia” em preparação para envio à Embraer para modernização. No dia seguinte, porém, já estava deslocado para o mesmo canto que ocupava neste ano, sendo visto praticamente no mesmo estado (veja fotos na lista de matérias abaixo, que inclui a edição 2012 do evento).
É um caso que contrasta com a prioridade dada aos modelos bipostos e que, por vezes, é percebido no PAMA-SP: algumas células ficam no Parque muito mais tempo do que outras, sendo vistas, por vezes, anos seguidos até efetivamente avançarem para a linha de montagem.
Por exemplo, o F-5EM 4823, visto neste ano praticamente pronto para seguir rumo a seu primeiro voo pós-revisão, no ano passado já estava no PAMA-SP, iniciando sua desmontagem. Ao longo da última década em que o PAMA-SP tem sido aberto anualmente para o público e imprensa, pudemos constatar outros exemplos.
Com muitos anos de uso e milhares de horas de voo acumuladas, é certo que cada célula de F-5 da FAB tem sua história, e algumas podem necessitar de mais atenção do que outras.
Será que o F-5EM 4876 voltará a operar num esquadrão em breve? Esperamos vê-lo, numa futura ocasião, voltando a ocupar seu lugar na linha de montagem do Hangar 3, junto com os demais, ou mesmo já fora do PAMA-SP, numa unidade operacional.
E o futuro próximo? Aeronaves compradas da Jordânia, boa parte já em modernização na Embraer, deverão ampliar um pouco a frota em breve: primeira entrega está prevista para este ano, segundo o comandante da Aeronáutica
A imagem acima, tirada em Gavião Peixoto e divulgada pela FAB quando da recente apresentação do primeiro A-1 modernizado (A-1M), mostra um avanço no programa de modernização, pela Embraer, dos 11 exemplares de F-5 adquiridos usados da Jordânia (8 F-5E e 3 F-5F).
Enquanto no final do ano passado ainda víamos no PAMA-SP os últimos modelos de dois lugares praticamente prontos e com equipamentos instalados (motores, trens de pouso, sistema hidráulico, sistema de combustível etc) para envio a Gavião Peixoto, havia células de F-5E (monoposto) já reparadas e com pintura “primer” aplicada, aguardando entrar na linha de montagem para instalação desses diversos itens.
E também havia células de monopostos “ex-Jordânia” desmontadas, com a pintura raspada, aguardando as inspeções e reparos necessários. Uma delas era do exemplar 4882, visto na imagem acima já na Embraer.
Estas e outras evidências deixam claro que o programa de preparação para modernização dos caças comprados na Jordânia ganhou ritmo. O comandante da Aeronáutica Juniti Saito declarou, em agosto, que o primeiro exemplar modernizado dos ex-jordanianos (espera-se que seja um biposto, pois os três F-5F tiveram prioridade em suas inspeções e reparos no PAMA-SP) deverá ser entregue ainda neste ano.
Mas os F-5E comprados da Jordânia e que ainda estão no PAMA-SP serão tema para outra matéria, nos próximos dias. O que vale dizer agora é que, com a eventual entrega desses 11 reforços à frota ao longo dos próximos dois anos, esta deverá crescer, embora provavelmente por pouco tempo: é esperado que em 2017 os primeiros F-5M mais desgastados da frota comecem a ser desativados e, a não ser que esse período de desativações seja postergado, os 11 reforços servirão mais para manter a frota com pouco um mais de aeronaves do que está hoje nos esquadrões: cerca de 36 caças F-5M.
Com a desativação dos caças F-2000, programada para dezembro deste ano, é com esses 36 supersônicos (ou um pouco mais) que a FAB deverá contar até o final da década em sua primeira linha de caças a jato, acrescidos dos subsônicos A-1 / A-1M. A não ser que alguma decisão do programa F-X2 seja tomada, a tempo de se conseguir entregas de novos caças antes da década acabar, ou que outra solução seja encontrada para ampliar nossa frota de supersônicos.
Mas não custa repetir que curiosamente, e também coincidentemente, 36 caças é o número que se pretende adquirir no tão postergado programa F-X2, ao menos numa primeira etapa.
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Amigos, boa tarde. Creio que sete seria um número aceitável de F-5 em trabalhos de manutenção de nível parque (D Level), considerando o esforço requerido da frota, o intervalo previsto entre as revisões e tempo de imobilização requerido para realizá-las. Além da revisão propriamente dita, algumas aeronaves podem eventualmente requerer trabalhos estruturais de maior monta, como os resultantes de pequenos acidentes, por exemplo. Se as aeronaves estão sendo acompanhadas apropriadamente no consumo de sua fadiga estrutural, as peças necessárias para o seu reparo já deveriam estar disponíveis para aplicação quando as aeronaves viessem para a revisão. Mas nem sempre isso… Read more »
Justin, Também acho que uns sete seria o número aceitável de F-5 em manutenção nível parque, sobrando quase 40 para os esquadrões. Aproveito para destacar aos leitores que parte das aeronaves efetivamente nos esquadrões estaria sempre passando por outras revisões nível base / esquadrão, de 200 horas, 400 horas etc). Para estas últimas, o que foi divulgado recentemente (meados do ano) é a contratação da TAP M&E Brasil para as inspeções periódicas nível base: http://www.aereo.jor.br/2013/06/12/tap-me-brasil-vence-licitacao-para-manutencao-nos-f-5emfm-para-a-fab/ Grato pelo adendo das siglas de alguns termos técnicos que não conhecia. Nesses quase 15 anos em que vou periodicamente ao PAMA-SP e me interesso… Read more »
Enquanto isto… na Argentina.
Hoje, as 14 horas houve o roll out do projeto Pampa GT (Pampa III) nas instalações da FaDeA em Córdoba.
O que se apresentou ainda é um exemplar de demostração estática… mas já mostra os novos aviônicos e o novo assento “zero-zero” russo Zvezda em substituição ao britânico Martin-Baker Mk10.
https://fc04.deviantart.net/fs70/f/2013/283/4/6/1378440_10151754068127982_273750666_n_by_michelum-d6pxmov.jpg
No Brasil…… ZzzzzzZzzzz….. !!!
Sds.
Painel de instrumentos do Pampa GT….
Sds.
Amigos, hoje voces me desculpem mas estou chacoalhando a cabeca com as noticias militares no Brasil: Em um pais com o espaco aereo do tamanho do Brasil, temos apenas 36 avioes de caca com alguma capacidade de prover defesa aerea. No fim das contas e “all else being equal” o Chile tem mais capacidade de superioridade aerea do que nos hoje. Ate agora ninguem sabe se os prazos das ofertas do FX-2 foram renovadas, porque se nao foram, pra todos os efeitos o FX-2 como configurado atualmente esta morto. Temos ate o fim do ano, 2 esquadroes esqueletos, sem qualquer… Read more »
Ao ver uma das unidades sem as asas, me lembre de um inteligente recurso utilizado pelos engenheiros da Northrop para baixar o peso do F-5: o uso de asas inteiriças, ou seja, é uma asa só, que no caso do F-5 é liga da na fuselagem inferior. Isso era um dos segredos do baixo peso do Zero japonês da 2ª GM. Outro caça a recorrer a esse artifício foi o Harrier e mais recentemente, o X-32 da Boeing. Outro aspecto interessante do F-5 são as J-85-21, provavelmente os únicos turbojatos a ter uma relação peso-potência (com PC) de 7:1. Para… Read more »
“Clésio Luiz em 10/10/2013 as 23:37”
Clésio, bem lembrada a questão da asa ser montada como uma peça só, o que é percebido claramente nessas fotos abaixo, de um F-5F ex-jordaniano, já revitalizado para envio a Gavião Peixoto para modernização, numa carreta:
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2012/12/F-5F-ex-jord%C3%A2nia-FAB-4812-em-carreta-no-PAMA-SP-em-1dez2012-foto-2-Nun%C3%A3o-Poder-A%C3%A9reo-c%C3%B3pia.jpg
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2012/12/F-5F-ex-jord%C3%A2nia-FAB-4812-em-carreta-no-PAMA-SP-em-1dez2012-foto-Nun%C3%A3o-Poder-A%C3%A9reo-c%C3%B3pia.jpg
Nessa última visita ao PAMA-SP, teve uma curiosidade em relação justamente às asas. Vamos falar disso na próxima matéria, que espero publicar na segunda-feira.
A propósito, essa matéria aqui virou clipping no Notimp da FAB, como frequentemente vem acontecendo com as matérias do Poder Aéreo, há alguns anos:
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp#72
Vamos rever a conta (rs). 46 – 9 (considera um já devolvido) = 37 37 – 3 (5-FM – não utilizado propriamente dito na defesa aérea) = 34 8.500.000 m² / 34 = 250.000 m² para ser defendido por cada caça. Conta de padeiro, mas da para perceber que é pouco para o tamanho do nosso país. Pode piorar se considerarmos que no Nordeste não tem nenhum esquadrão de caça e Norte e Centro-Oeste leva uma eternidade (e nem tem autonomia para isso) para chegar a fronteira. Favor não levar em consideração A-1 e AT-29 como caças, sabemos bem a… Read more »
Amigos, A vantagem de utilizar uma asa baixa é evidente em termos de simplicidade da junção asa-fuselagem, que é um dos pontos críticos das aeronaves que têm asa média, com relação aos esforços resultantes da carga G. No entanto, aerodinamicamente, a adoção de uma asa baixa traz algumas complicações de estabilidade, uma vez que coloca o CP abaixo do CG. Por isso, o uso de asas baixas não é uma unanimidade entre os caças. Em um projeto, contam os fatores de resistência estrutural, mas também os fatores aerodinâmicos e operacionais. Um exemplo de fator operacional é a necessidade de os… Read more »
Justin Case, Em compensação, vale dizer que a asa baixa também é uma vantagem no sentido de simplificar bastante o trem de pouso, como é o caso do Mirage 2000 (e, antes dele, do Mirage III), o que foi adotado mais recentemente no Eurofighter Typhoon, que apesar das tomadas de ar sob a fuselagem, pode ser considerado um caça de asa baixa. É o caso, também, do F-5. Como ponto negativo, ter o trem de pouso pivotando sob a asa em direção à fuselagem central acaba inviabilizando a instalação de pilones subalares na parte da asa ocupada pelo trem (que… Read more »
Bem colocado, Nunão.
O importante é lembrar que, em qualquer projeto, várias concepções competem entre si, existindo um compromisso entre as vantagens e desvantagens de cada uma.
Não há solução milagrosa.
Abraço,
Justin
Uma asa inteira não se torna de reparo mais complicado caso atingida por fogo antiaéreo em um dos lados. Neses casos se troca tudo?
Caro Roberto Santana.
Obrigado pela explicação.