Paralisação nos EUA também
afeta programa do F-35

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Faltam funcionários para fiscalizar e aprovar a produção. Programa de ensaios em voo também foi afetado

 

F-35 de produção número 100 - destinado a Luke AFB - foto Lockheed Martin

A paralisação (“shutdown”) atualmente em andamento no governo dos EUA, em função da não aprovação do orçamento do ano fiscal de 2014, respinga também no programa do caça F-35. O programa, que foi duramente revisto para ser colocado dentro dos cronogramas físico e financeiro, pode ser novamente revisto caso a paralisação continue por muito tempo, disse o gerente do programa do JSF.

“A paralisação afeta negativamente a nossa habilidade de conduzir voos de teste e outras áreas do programa como desenvolvimento, entrega das aeronaves e manutenção da frota”, informou o brigadeiro Christopher Bogdan, gerente do escritório conjunto do programa JSF. “Manter um programa estável é uma das bases para se ter o F-35 dentro do orçamento e dentro do cronograma. Esperamos que o governo solucione esta situação em breve”.

Muitos dos funcionários da agência DCMA (Defense Contract Management Agency) estão de licença não remunerada por causa da paralisação. A DCMA supervisiona os grandes projetos de aquisição, realizam auditorias e aprovam os trabalhos que são feitos nas plataformas militares.

A redução do número de funcionários da DCMA afeta a produção do F-35 nas instalações da Lockheed Martin em Fort Worth, Texas. Isso significa uma queda na produção. Com a falta de funcionários que podem autorizar a produção, a contratante principal Lockheed Martin e a fabricante de motores Pratt & Whitney podem enfrentar novos atrasos, o que significa custos extras.

Mesmo desapontada, a Lockheed continuará trabalhando na linha de montagem do F-35 a menos que o Pentágono peça para parar.

FONTE: Navy Times

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Fighting Falcon

Mais um atraso no programa.