Incertezas do programa PAK-FA
Problemas técnicos, econômicos e geopolíticos podem fazer com que o programa atrase ou não seja totalmente completado
Existem várias incertezas sobre o futuro do projeto do caça de quinta geração da russa Sukhoi, o Perspektivniy Aviatsonnoi Kompleks – Frontovoi Aviatsii ( PAK -FA )/T -50. Estas dúvidas são originadas por problemas com os subsistemas principais, os atrasos com a introdução da aeronave em serviço e os planos para cobrir parte dos custos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), fazendo da Índia um parceiro de desenvolvimento da aeronave.
O birô de projetos de radares russos NIIP, tradicional fornecedor de radares para aeronaves da família Sukhoi, desenvolveu modelos do protótipo do radar de varredura eletrônica ativa (AESA) N050. “Os resultados dos ensaios de voo do radar instalado em um dos quatro T-50 são muito impressionantes”, segundo um analista do setor aeroespacial russo familiarizado com o programa. No entanto, o N050 é um produto montado à mão e “atualmente a capacidade da base industrial para produzir o N050 em série não existe”, disse o mesmo analista. Além disso, “os TRM [módulos de transmissão/recepção] são produzidos na companhia militar de eletrônica Istok em uma escala limitada, tornando o custo do radar proibitivo”.
Na mesma linha, os painéis compostos do T-50 de também são feitos à mão utilizando a mesma tecnologia básica empregada na família de aeronaves acrobáticas da Sukhoi.
A maior parte do motor de quinta geração que deve equipar as versões futuras do T-50 ainda está no papel, dizem os especialistas russos. As aeronaves de ensaios em voo são movidas pelo mesmo motor Saturn 117S que é instalado no Su-35, e este também será o motor dos lotes iniciais de produção do T-50.
Acima de tudo, sem alterações na aeronave é questionável se o T-50 vai ser realmente um projeto de baixa observabilidade. Diversos aspectos da aeronave, da forma como estão configurados atualmente, produzirão assinaturas de RCS (seção reta-radar), bem como IR (infravermelho) inaceitáveis de acordo com especialistas da indústria dos EUA que conversaram com a AIN.
Outro fator é que o programa T-50 foi considerado economicamente viável somente se a Índia a comprar pelo menos 250 dos aviões, e também compartilhar os esforços de P&D. Mas a Índia está planejando adquirir apenas perto da metade desse número de aeronaves de caça de quinta geração. Fontes do Ministério da Defesa indiano disseram que eles não podem custear tanto o programa do T-50 como o do Dassault Rafale, que foi escolhido como o vencedor na competição MMRCA. Se a situação chegar no nível “”ou esse ou aquele”, o T-50 pode ser descartado em favor do caça francês e assim a Índia não colocaria todos os seus ovos na cesta russa.
FONTE:AIN Online (tradução e adaptação do Poder Aéreo baseado no original em inglês)
Se a Índia não quer ou não pode colocar os ovos no mesmo cesto, o mesmo vale para os russos e franceses, em não colocar todos seus ovos no cesto indiando. É a economia …..
Que dilema para os Indianos. Ficar com um caça “provado” de 4.5ª geração que custa os olhos da cara, ou ser parceiro em um caça de 5ª geração com os russos.
Só falta preferirem o caça “provado”. 🙂
[]’s
2017 não é uma data factivel para entrar em operação do jeito que está indo…
Não vejo nesta matéria nada de demérito para um projeto deste tamanho!
Muito pelo contrário, como no F35 a Rússia neste projeto esta desenvolvendo novas tecnologias que no começo de sua fabricação, sem escalas, sempre são caras.
Acredito que seria a melhor opção pra Índia, dava mais uma apertada e deixava o Rafale de lado e compraria somente o T50.
sds
A verdade é que, conforme constatou o ex-VP José Alencar, que podia não entender nada de aviação, mas entendia tudo de indústria, o processo de produção russo é rudimentar. É caseiro. É coisa mesmo de fundo de quintal. Recordar é viver: nas palavras dele, visitando a Sukhoi, “nessa fábrica eu não montava nem um parafuso”. A falta de padronização fica evidente nas fotos dos protótipos do tal T-50. Esse da imagem por exemplo tem um “bico” na traseira que os outros não tem. Pra quem gosta de ter uma bela arma nas mãos, mas na hora em que der problema… Read more »
Galeão, a matéria não esta colocando como demérito o programa do T50, apenas retrata a dificuldade de produzir um caça de 5ª geração, o Brasil poderia ter entrado tanto no F35 como T50, mas não o fez por uma percepção distorcida da realidade em relação a programa estratégico na aviação de caça imagina então para as demais forças.
Ah sim, esse T-50 ainda tem muito feijão com arroz para comer antes de se provar minimamente eficiente.
Duvido que sua assinatura RCS chegue aos pés em termos de furtividade dos caças americanos F-22 e F-35.
Hamad, vc acha que esta frase não é um demérito “ou não seja totalmente completado”?
E Milord, vc vai encrencar com a bundinha do caça!!!?
Sempre é muito dificil saber a quantas andas a engenharia de produção por la, mas é so eles contratarem uma consultoria de TPM e 5S e ja resolvem o problema com a padronização, nunca mais vao produzir dois parafusos com roscas diferentes!
sds
GC
Galeão, uma consultoria não vai resolver assim tão fácil .
Li no Ria Novosti que existem mais de 300 empresas de fundo de quintal produzindo “parafusos” para a industria militar Russa e parece que em geral, raramente um porca de uma empresa encaixa bem no parafuso de outra.
É um dia após o outro, e Jesuizzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz aqueel homem bom sempre se fazendo presente, pois segundo alguns experts em “difesa” de certos blogs “independentes” o T 50 era uma realidade para já, tudo correndo as mil maravilhas com as já consagradas técnicas franco russas de integrações e desenvolvimentos plug and play.
Alguns de nós, habitantes do mundo real, sabíamos que o buraco é mais embaixo, dado aos problemas do F 35 com todo o din din que Tio Sam botou no projeto.
Grande abraço
juarezmartinez disse:
23 de setembro de 2013 às 13:13
Pois é Juarez, mas os imbatíveis russos e seus métodos geniais e fantásticos, sem nunca haverem produzido um caça stealth antes, iriam fazer o mesmo que “usamericanu” com um vetor de superioridade aérea, e sem gastar um centésimo do que os “gringos” gastaram…
De fato, tem gente por aí que não tem mesmo a menor credibilidade…
1. A aproximação do governo Lula com a Rússia foi iniciada justamente por ação do ex-vice-presidente José de Alencar; 2. ele não falou nada de “fabrica de parafuso”. A frase dele teria sido: “Naquele lugar não dá para montar nem uma pequena indústria têxtil do interior de Minas Gerais…”. Mas a fonte dessa suposta alegação é a IstoÉ, o que deveria deixar qualquer pessoa de bom senso com a pulga atrás da orelha; 3. o texto deixa claro que não há problema tecnológico com o avião russo, pelo contrário: o radar, por exemplo, surpreendeu positivamente. A questão seria unicamente de… Read more »
Ah, e é bom lembrar que José de Alencar, então ministro da defesa, defendeu abertamente a compra dos Sukhoi. Mas há quem acredite em IstoÉ.
Augusto, a questão de escala é importantíssima. De nada adianta juntar um monte de cientistas brilhantes e engenheiros capacitados para produzir com muita dificuldade e esforço um aparelho que ficou inviável financeiramente para ser produzido em escala. “No entanto, o N050 é um produto montado à mão e “atualmente a capacidade da base industrial para produzir o N050 em série NÃO EXISTE” O mesmo se da com os módulos TRM produzidos a um custo proibitivo. O PAK-FA está muito longe de ser produzido e entrar em serviço, se é que o fara algum dia e a um preço tão bom… Read more »
Ops “Fará”.
A fragilidade russa está nos processos industriais. Foi isso que o ‘olho de industrial’ do então VP e Ministro (mas sempre Capitão de Indústria) percebeu ao visitar as fábricas na Rússia. Mas esta constatação não foi apenas dele. O mundo todo, inclusive Moscow, sabe disso. Nos tempos soviéticos, agora se sabe, os protótipos e unidades de produção inicial eram entregues com uma boa qualidade, sendo estes usados para apresentar às autoridades e feiras aeronáuticas. Depois, na produção seriada, a qualidade não se confirmava. Resultado: aviões praticamente descartáveis, que não dava para consertar ou melhorar sem uma tremenda dor de cabeça.… Read more »
FOOOOORA esse reporti mentiroso que isso ai e tudo mentira que tao falando mal do mais novo minininho do ninho dos Sukhoooooooi!!!!!! nao acredita no que eles tao falando nao porque o PAKFA vai atrasa um pouquinho so mais nao ten nada haver com essa mentirada toda que tao falando ai nessa porcaria de reportage!!! O PAKFA vai atrasa um pouquinho so pra rende mais um dinherinho pra proxima campanha do Putin aqui na Russia que ele ta confirmando comigo agora tomando vodka na nossa festinha aqui no camping com foguera acesa e as balalaika tocano aqui do lado da… Read more »
Artigo inglês… O T-50 é o primeiro projeto russo de 5ª geração e por óbvio não há estrutura industrial pronta, ela terá que ser construída… O mesmo vale para o radar AESA N050 é o primeiro… O “método” russo sempre foi assim e não vai mudar porque os ocidentais acham “feio” o visual das fábrcas como aos olhos do falecido VP Alencar… O produto final é o foco.. ALIÁS esta seria uma ótima razão para o Brasil procurar a tecnologia russa, ENTENDER COMO ELES FAZEM, e traduzir este conhecimento para a metodologia ocidental que a Embraer já domina… Hã, isto… Read more »
Aliás igualzinho aos projetos americanos que atrasaram (F-22) e muito (F-35) e pode nem ser completados… Como o F-22 que ficou aquém da produção prevista, já fechou a linha de produção e AINDA não possui inúmeras características de sistema e integração de armas importantes… E o F-35 que já teve que fazer um downgrade das características técnicas do projeto reconhecendo que a aeronave não alcançou aquelas metas e que o tempo e investimento necessário para seu atingimento não poderia ser concedido e desta forma optou por diminuir a exigência para não ter de encerrar o programa por não cumprimento dos… Read more »
Gilberto Rezende disse:
23 de setembro de 2013 às 17:02
“E o F-35 que já teve que fazer um downgrade das características técnicas do projeto”
Mentira e desinformação, seu outro nome é Gilberto Rezende…
“Mentira e desinformação, seu outro nome é Gilberto Rezende…”
Hahahahahaha! Sacanagem.
“O “método” russo sempre foi assim e não vai mudar porque os ocidentais acham “feio” o visual das fábrcas…” Gilberto, Para o bem do povo russo, espero que vc esteja enganado. Porém o mais grave é que muitos em Moscou pensam como vc, da maneira soviética, que obviamente não deu certo, principalmente em termos econômicos. É justamente o tal “método russo” (suas palavras) que comprometem a qualidade final das armas russas e colocam os projetistas em uma situação difícil, onde as especificações precisam de mais foga para resistir às imperfeições. Tanto no mar como em terra se percebe isto, mas… Read more »
Essa discussão parece a mesma do F-35. Baseados em chutes de uma revista, com pouca credibilidade no geral e nenhuma neste assunto específico, ficam todos se entregando às elocubrações mais inacreditáveis. Se o PAK-FA for do interesse da Rússia, ela vai fazer o avião, custe o que custar. Com ou sem Índia. Como o F-35, que não ia terminar, ia cancelar e agora está voando. Quem lê assuntos relacionados à defesa já deveria perceber que todo programa de uma nova aeronave tem contratempos. Afinal, é uma das máquinas mais complexas projetadas e a tecnologia é sempre experimental, já que é… Read more »
Lujuttel, Acho que toda essa discussão está sendo atiçada, tendo por um lado quem costuma elogiar o projeto e por outro quem costuma criticá-lo, devido ao fato de que, quando o PAK-FA foi apresentado, falava-se em prazos bastante otimistas para sua entrada em serviço. Na ocasião, dividiu-se a opinião de entusiastas pela internet afora entre os que defendiam com unhas e dentes os prazos apresentados pelos russos e as capacidades propagandeadas e os que não só não acreditavam nos prazos como também duvidavam das capacidades potenciais da aeronave. Começou então uma “guerra” que perdura até hoje… O fato é que,… Read more »
Exatamente Nunão, ou seja, não tem milagre, dois mais continua sendo igual a quatro apesar de que os Russos e seus parceiros estratégicos, os Franceses tentarem através do Wonderful magic kindow
mostrar que pode ser 5, e até tem gente acredita nisto, uns por desconhecimento de causa outros por falta de caráter.
Grande abraço
Pois é, Nunão. É isso mesmo. O que eu não consigo aceitar é discussão em cima de informação não confiável. Isto É, Claudio Humberto, Eurípides Alcântara, Ibrahim Sued, Mãe Dinah (ops!), podem dar a notícia que quiserem. Mas não podem ser consideradas fontes críveis em matéria de tecnologia militar. Para mim, são pouco mais que fofoca. Em outro post, há uma discussão sobre a entrada do Su-35 no FX-2! Até pela constante repetição, durante tanto tempo, este assunto já tem credibilidade negativa!!! Igual ao menino que gritava: lobo!!! Para alguns esta discussão é só “wishful thinking”. Para outros, nem sei… Read more »
Lujuttel, Discordo um pouco. Costuma-se malhar muitos jornalistas, colunistas etc, desde Claudio Humberto até Eliane Cantanhede (dois dos mais “malhados” por entusiastas de defesa). De fato, não são especialistas em matéria militar. Porém, têm acesso a fontes que muitos especialistas em defesa não têm. E aí escrevem conforme o que essas fontes revelam, conforme o momento, o contexto, os interesses e tudo o mais. Mas, na maior parte das vezes, estão escrevendo sobre coisas reais, momentos de embates políticos com fontes também reais, cada uma com sua posição e importância nem um pouco desprezíveis. O mesmo vale para publicações como… Read more »
sua lista de jornalistas me trouxe lembranças há muito soterradas: quando criança, eu confundia o Amaral Neto com o Ibrahim Sued, achando que eram a mesma pessoa.
Nossa Nunão! Pior que essa. só confundindo o Rogério Ceni com o Luciano Huck.
Mas voltando ao tema do Post, é interessante observar que não só a ISTOÉ, como também o DW falou do Su-35 em menos de uma semana.
O f-35 já esta sendo entregue para treinamento dos futuros operadores. Bases aéreas como a de Edwards, Nellis e Eglin já tem vários deles fazendo pelo menos 6 voos diários para treinar inclusive pilotos britânicos. “Currently, nine F-35As sit on the flight line at Eglin, along with 11 F-35Bs for the Marine Corps and the United Kingdom’s Royal Air Force” A matéria é de maio de 2013: http://www.airforcetimes.com/article/20130508/NEWS/305080008/Training-Eglin-ramps-up-more-F-35s-arrive Não dá para comparar com projetos em estágios iniciais que sequer tem fabricas aptas a produzi-los . Esta faltando folego financeiro para perseguir o “império do mal”, o que não é muito… Read more »
Opss de novo “está”
“Nossa Nunão! Pior que essa. só confundindo o Rogério Ceni com o Luciano Huck.”
Pior que eu procurei agora umas imagens do Amaral Netto e do Ibrahim Sued pra relembrar e cheguei à conclusão que não é tão difícil, descontando as roupas e a pose, confundir os dois…
http://blogdopimenta.files.wordpress.com/2011/01/ibrahim-sued-1980a1.jpg
http://1.bp.blogspot.com/-zZLJGktioJA/UKfJvNYfLrI/AAAAAAAAl54/BTyhxtbY4w4/s1600/Amaral+Netto.jpg
Nunão, você devia ser bem jovem na época :). O Amaral Neto “o repórter” passava na Globo nas manhãs de Sábado, logo após “O mundo animal”e volta e meia fazia reportagens junto aos militares na selva amazônica . Lembro que uma vez ele participou de uma simulação de tortura sendo amarrado e levando “socos” no estomago para confessar alguma coisa aos soldados! Já o Ibraim Sued passava tarde da noite por volta das 22 horas e sempre vinha com fofocas do mundo artístico e do “high society” começando com “Bomba, bomba” e ainda chamava seu publico de bonequinhas deslumbradas antes… Read more »
Ibraim Sued…. ao se despedir, usava o bordão “sorry periferia…”
E Amaral Neto foi o maior repórter “chapa branca” que este pais já viu…..
Sds.
Juro que não lembrava desse “sorry periferia ” Baschera .
Baschera,
Depois eu e Bosco é que somos ‘antigos’.
“Sorry” antigüidade (com trema mesmo) !!!
Ivan, do século XXI.
Juarez Martinez,
Infelizmente dois mais dois é igual a cinco (2+2=5) nas contas de alguns grandes nomes aeronáuticos, como Lockheed Martin e Dassault, bem como alguns consórcios como Joint Strike Fighter e EuroFighter.
Porque a matemática russa seria diferente?
Manter a aritmética como sempre foi é difícil para alguns gestores,
principalmente quando são remunerados quando erram para mais
ou precisam apresentar números politicamente satisfatórios.
Abç.,
Ivan.
Como já disseram, o pak Fa é o primeiro grande projetode caça se superioridade aérea da Rússia desde a Guerra Fria. Naturalmente suas indústrias precisam se adaptar aos novos parâmetros. Considerando-se a grana envolvida, que não é das mais altas, o projeto segue seu caminho. Muitas industrias russas precisam de fato renovar-se, e o Governo Russo pretende liberar 100 bilhoes até 2020 para a optimização de processos industriais. problemas e desafios existem em toda parte, e não só na Rússia. Acredito que, mesmo com algum atraso, o que não é pecado nenhum, os russos conseguirão seus objetivos. O mais importante… Read more »
“NÃO DEVEMOS JULGAR PREMATURAMENTE, APENAS COM BASE EM PRECONCEITOS IDEOLOGICOS E SENTIMENTOS DE FÚRIA CARCOMIDA DA GUERRA FRIA.” Wagner, Quando vc mesmo segue sua sugestão seus comentários ficam bem mais fáceis de ler e, consequentemente, mais interessantes. O processo produtivo na Rússia está evoluindo, mas não poderia ser diferente. Contudo existe o tal “método russo”, onde Moscou decide em que, quanto, quando, onde e, principalmente, em quem investir. O ‘quem’ é terrível, pois quando a opção é política (como lá), serão escolhidos os ‘amigos do Rei’ (ou seria Czar…), deixando o critério de competência, desempenho e aceitação pelo mercado relegado… Read more »
Ah novidade, a dacha caiu!!!