Parceria Boeing-Saab pode gerar futuro treinador do programa T-X
Possibilidades incluem até mesmo um projeto baseado no Gripen – Empresas não comentam o assunto
A Boeing e a Saab estão discutindo uma parceria para participar do programa da Força Aérea dos EUA (USAF) que escolherá o substituto do jato de treinamento T-38 Talon, informaram várias fontes da indústria para o Defense News.
Se as conversas caminharem, isso poderá abrir as portas para ambas as empresas de um contrato altamente valorizado. A USAF pretende adquirir 350 novos treinadores, provavelmente empurrando o valor do contrato para a casa dos milhares de milhões de dólares.
As negociações entre as empresas estão avançadas e podem terminar em um acordo, disseram as fontes. Uma delas disse que o negócio está em espera, pois a Força Aérea decidiu atrasar o programa devido a problemas no orçamento.
Uma fonte na Suécia informou que conversas estão provavelmente ocorrendo nos níveis mais altos das empresas, com um pequeno grupo de executivos coordenando os estágios iniciais de um potencial negócio. Essas pertencem provavelmente o que a fonte chamada de “Triângulo Håkan “, com o CEO da Saab, Håkan Buskhe, o presidente Marcus Wallenberg e Micael Johansson, chefe de Sistemas de Defesa eletrônicos.
A Boeing fez uma parceria com a Saab em produtos comerciais no passado, mas um arranjo de parceria para oferecer uma proposta para o programa TX marcaria a primeira grande parceria entre as duas empresas, exatamente onde eles têm sido concorrentes ferozes.
Os caças Saab JAS 39 Gripen e o Boeing F/A-18 Hornet foram concorrentes em uma série de disputas internacionais, incluindo Tailândia , República Checa , Índia e Suíça. Ambos são candidatos a substituir a frota de F-16 da Dinamarca também.
Representantes de ambas as empresas não negaram as conversas, mas não quiseram confirmar detalhes.
“Nós temos várias discussões com a Boeing sobre potenciais oportunidades de negócios assim como fazemos com todos os outros grandes lá fora “, disse John Belanger , vice -presidente sênior de comunicações da Saab North America. “Isso não é diferente de como nós interagimos com a Lockheed Martin ou com a Raytheon. Caso alguma dessas discussões resultem em um acordo definitivo para cooperar em um projeto com qualquer um desses parceiros, teremos o maior interesse em divulgar mais informações.”
Karen Fincutter, porta-voz da Boeing, acrescentou em um e-mail: “realizamos estudos aprofundados de plataformas novas e existentes, assim como muitas outras abordagens industriais” para o TX. “Qualquer relação de parceria será anunciada no momento oportuno.”
A Boeing indicou anteriormente sua intenção de apresentar um projeto totalmente novo para a concorrência TX. Mas uma eventual associação Boeing-Saab poderia oferecer o potencial de um projeto baseado na célula compacta do Gripen, que se aproxima do tamanho de um treinador. A remoção de armas e sistemas de guerra eletrônica, e a redução do motor poderiam render uma aeronave que atendesse aos requisitos do TX.
A Saab tem lutado para expandir o mercado do Gripen, abrindo assim um caminho para uma variante de treinamento e dar vida nova ao desenho. Mas mesmo que o projeto não se baseie especificamente no Gripen, o desenho seria baseado em sua tecnologia e experiência.
Uma fonte disse que a Boeing está atraída pela longa história de experiência de projetos da Saab, especialmente em aeronaves mais leves, bem como seus contatos globais que poderiam dar acesso a gigante americana a novos mercados.
Richard Aboulafia, analista do Teal Group com sede na Virgínia, disse a associação Boeing-Saab seria uma parceria do tipo “ganha-ganha”.
Ganhar a competição TX daria à Saab uma entrada no mercado norte-americano e uma injeção necessária de novas receitas. Ele também poderia abrir futuras vendas internacionais para aliados dos EUA que selecionariam a mesma aeronave que a USAF escolher.
Para a Boeing, um acordo com a Saab permitiria à empresa compartilhar o risco financeiro e carga de um novo design de aeronaves com um parceiro que possui experiência em treinadores, construída ao longo dos anos de desenvolvimento e manutenção do jato Saab 105.
“A Saab tem um espaço mínimo no mercado, mas eles têm muita experiência em duas áreas específicas”, disse Aboulafia. “Criando e apoiando o seu treinador, e a criação de um avião de combate leve, como o Gripen.”
Enquanto o Boeing F-15 e F/A-18 Super Hornet tem penetração internacional mais forte do que o Gripen, essas células estão chegando ao fim de suas vidas no mercado, Aboualfia disse. A Boeing não pode dar ao luxo de sentar e confiar em seu legado, mas precisa se preparar para um futuro após a sua fase de produtos tradicionais deixar o mercado.
“Ambos se beneficiariam igualmente “, disse Aboulafia. “A Saab realmente precisa fazer alguma coisa para sair deste pequeno nicho do Gripen e a Boeing precisa de um projeto vencedor”.
A Força Aérea dos EUA pretende lançar um pedido de propostas (RFI) para o seu próximo treinador no fiscal de 2016 e segundo o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, o general Mark Welsh, a capacidade operacional inicial (IOC) deve ocorrer no “ano fiscal 2023 ou 2024”.
“É crítico ” para substituir o T-38 , disse Welsh durante seu testemunho para o Senado americano em maio. “É parte da estrutura da Força Aérea. A substituição T-38 é uma espécie de maré – que está vindo. Nós apenas temos que descobrir quando. Agora, o problema é encontrar o financiamento, com base em outras prioridades”.
Funcionários USAF esperavam atingir a IOC em 2020, mas os cortes no orçamento de defesa (“sequestration”) empurraram a data para frente. Mais atrasos são possíveis, pois o treinador compete com outras prioridades de modernização. Embora não seja ideal, Welsh acredita que a USAF possa seguir utilizando o T-38 até o final da década de 2020 se for necessário.
Outros concorrentes para TX incluem o Hawk, um programa conjunto da BAE Systems e Northrop Grumman, o T-50 oferecido em conjunto pela Korean Aerospace Industries e a Lockheed Martin, e o T-100, uma colaboração entre a General Dynamics e a italiana Alenia Aermacchi.
Todas estas três aeronaves já estão em operação pelo mundo.
FONTE: Defense News (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
COLABOROU: Baschera
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O Gripen já é um treinador na ETPS.
Modo irônico on:
Poderíamos entrar nessa empreitada por meio da Embraer, mas o treinador avançado da UNASUL vai ser coisa muito melhor!
“Poderíamos entrar nessa empreitada por meio da Embraer, mas…”
Poderíamos entrar aonde???
Fomos convidados???
Não!!!
A parceria entre Boeing e Embraer se resume ao KC-390 e a integração de certos produtos militares da Boeing, somente.
O resto é especulação, mta especulação.
Mauricio R. disse:
10 de setembro de 2013 às 1:20
Também não fomos convidados para desenvolver Super Hornet, EC-725, Scorpene. São produtos prontos. Mas quando há dinheiro, as oportunidades aparecem, ao que tudo indica.
Mauricio R. disse:
10 de setembro de 2013 às 1:20
Aliás, com todo o respeito, um dia ainda iremos decifrar esse seu fetiche anti-Embraer.
Augusto:
Você tocou em um assunto interessante, que mostra o grau de estupidez desse governo além de sua incrível subserviência aos vizinhos. A FAB precisa substituir o T-25 e existe o excelente projeto do K-51 Pilgrin do grande Joseph Kovacs. Ainda assim se preferiu o BAT (Bolivarian Aircraft Trainer) baseado em umprojeto argentino fajuto, o Aero Boero do séc. XXI, apenas para agradar a perua louca dos pampas.
Mais um cavalo arriado que passou e não montaram.
Imaginem um AMX modificado para esse fim com o motor do F-18?
Seria nosso futuro LIFT e caça low…
Ironicamente, nem mais a Defence News acredita no FX-2…. a matéria não cita os dois construtores na disputa.
Sds.
A julgar pelas especificações a F414 “caberia” em um AMX+++ Aparentemente até sobraria espaço para mais combustível e aviônicos. Primeira pergunta: seria possível do ponto de vista da engenharia realizar a integração desse motor de forma a não constituir uma gambiarra? O avião passaria a ser supersônico? Que outras modificações estruturais e aerodinâmicas seriam necessárias? Sim, eu sei, os custos de escala e tudo o mais. Apenas proponho um exercício baseado na ideia do Fighting Falcon. Aí teriamos um CLM – Caça Light Mercosul [- Chile]!! 🙂 Specifications (Spey Mk 202) General characteristics Type: Low bypass turbofan Length: 204.9 in… Read more »
A julgar pelas especificações a F414 “caberia” em um AMX+++
Caro asbueno
O F414 até poderia caber em um AMX. Estudos produzidos pela GE na década de 1980 mostraram que o 404, versão anterior do 414, era compatível com o avião.
A ideia era colocar este motor na versão a ser oferecida para a Argentina, que por motivos óbvios não poderia comprar o motor inglês Spey.
Mas não esqueça que outras alterações seriam necessárias, como modificações nas tomas de ar do motor (no caso do Gripen NG, por exemplo).
a Embraer ja nao tem um acordo pra desenvoler um treinador avancado junto com a Boeing ?!?!?!
Ao contrário das outras empresas que supostamente concorrerão no T-X da USAF (para substituir os T-38 Talon), a Boeing irá apresentar um produto novo, ainda não projetado. E é evidente que ela construirá um treinador com as características principais da frota atual da USAF: um avião com capacidade multirole (ar-ar, ar-terra e ar-mar), stealth (em algum nível), com alto índice de fusão de dados e avançados equipamentos de guerra eletrônica e com baias internas de armamentos. É com efeito um negócio de CENTENAS de bilhões de dólares. Só na primeira etapa serão 350 treinadores, podendo chegar a até MIL E… Read more »
O potencial de encomendas para o TX da USAF é dez vezes maior do que o FX-2.
Sds;
Outro bonde perdido mesmo mas, logo as vozes do Planalto dirão que o projeto bolivariano é muito melhor !
E a FAB com a nova versão do F18, com esse novo treinador/lift e o Gripen na segunda linha de caça/ataque aí sim estaríamos transacionando para o século 21.
ops…acordei …….
Credo Vader, tomara nao aconteça este infortúnio pois nos recolocaria lá no final da fila novamente(creio já estarmos na pontinha pra sermos atendidos). Chego a crer na possibilidade até de ja estar encaminhada por baixo dos panos a encomenda dos Vespoes mediante a quantidade de noticias midiáticas tentando melar a amizade Brasil/EUA,mas aguardemos October .
Sds.
Augusto,
Não há fetiche algum.
Somente que a União e a FAB não tem obrigação alguma de privilegiarem empresa privada.
Que se vire no mercado, simples assim.
MiLord Vader, Em que pese a frota atual de T-38 Talon da US Air Force alinhar ‘apenas’ 350 (trezentos e cinquenta) aeronaves, este número já foi maior, em 2008 eram 459, sendo que passaram mais que o dobro nas suas fileiras. Somando com o que foi comprado por aliados, parceiros e outros interessados o número fica próximo do que vc apontou (foram fabricados cerca de 1.139 T-38A). Mas quanto as características do futuro LIFT Boeing / SAAB temos que considerar que será um treinador, como tal deve reproduzir características dos caças principais, mas não precisa ter as mesmas capacidades. De… Read more »
Asbueno e Poggio, GE F-414 sem pós-combustor entrega entre 14.000 e 15.000 libras de força, contra 11.000 libras da Spey 807 ou 12.000 da Spey 250/251. (O AMX usa a versão 807) Seria um sonho dispor de 30% a mais de potência nos nossos pequenos mas robustos A-1M. Mas este poderia se transformar em um pesadelo, na medida em que boa parte da aeronave teria que ser modificada para compensa uma enorme diferença de peso. A GE F414 com pós pesa 60% da RR Spey sem pós, imagine uma versão sem o pós combustor. Acredito que um A-1 com novo… Read more »
Ivan e Poggio,
Sim, sim, concordo. Além da adaptação do novo motor seria necessário um extenso reprojeto. Algo que, feito uma década e meia atrás, por exemplo, talvez fizesse algum sentido. Mas como salientado, há e havia algo mais moderno no ar.
Os bondes passam e o nosso descarrilha…
Abueno e Poggio, Cometi um engano. Comparei o peso da GE F414 (2,445 lb) com a Spey Mk202 (4,093 lb), ambas com pós-combustor. A Spey Mk807 do A-1 é mais leve (2,456 lb). Porém uma versão sem pós-combustor da americana teria que perder algo entre 30% e 35% da massa total. Permanece o mesmo problema. Outra questão seria o diametro do fan, que na GE é de 35 polegadas (889mm) e na RR é de 32,5 polegadas (825mm), que leva a suposição que a necessidade de admissão de ar deve mudar, que por sua vez indica uma possível mudança na… Read more »
Srs No caso da substituição do Spey pelo F414, como este é bem mais curto e de menor diâmetro, sua posição na célula precisa ficar mais para trás e o espaço adicional pode ser ocupado por combustível. É claro que seria necessário compensar a redução de peso atrás com peso adicional na seção dianteira e, eventualmente, reavaliar os ângulos dos perfis de controle (asa, cauda). Não é um bicho de sete cabeças, mas daria um trabalhinho razoável. Compensa? Se a FAB entender que precisa de um adicional na frota de AMX ou se quiser remotorizar a frota atual, talvez fosse… Read more »
Control, Ivan, asbueno e outros
Criei um post que trata somente do F404 no AMX.
http://www.aereo.jor.br/2013/09/10/amx-anabolizado/
A discussão pode continuar lá .
Abrs
“sua posição na célula precisa ficar mais para trás e o espaço adicional pode ser ocupado por combustível.” Creio que não é assim tão simples, Control, pois para que um eventual espaço adicional (liberado por uma instalação mais atrás) fosse ocupado por combustível, teria que se rever todo o formato das tubulações que ligam as tomadas de ar ao motor. A parte bifurcada das mesmas teria que ser mais extensa para que o tanque central aumentasse, o que eu creio que mexeria bastante no posicionamento de itens diversos da fuselagem central. Já no caso de versão do 414 com pós-combustor,… Read more »
Vão gastar 500 bi só no projeto. Mais 500 bi no primeiro protótipo.
Mas a Raytheon ganhara parte do contrato, a Lockheed ganhará o resto.
O software custara mais 200 bil.
Total dois trilhoes do contribuinte. Lanção o maldito game TX trainer, o Discovery e o History com aquele maldito narrador do Asas de antigamente vai ficar falando coisas sem parar.
E a divida ” ESTADUNIDENSE” irá a mais alturas ainda.
Enfim, o país é deles. Mas quem vai lucrar serão as industrias militares… e os vendedores de videogame…
Ivan disse: 10 de setembro de 2013 às 10:59 Ivan, concordo contigo, a prioridade será sim o treinamento. E evidente que uma aeronave destas não precisará ter as mesmas capacidades de um caça. Pode ter uma cobertura RAM degradada, por exemplo, mas com certeza terá técnicas de forma. Mas tenho a impressão que a Boeing irá emular ao máximo a capacidade de seus vetores estado-da-arte, e isso inclui baias internas, por exemplo, ainda que menores (carregando um único míssil AIM-120 em cada baia lateral, por exemplo). O que quero dizer é: esqueça o Gripen. Um projeto da Boeing, mesmo com… Read more »
Wagner disse:
10 de setembro de 2013 às 14:00
“E a divida ” ESTADUNIDENSE” irá a mais alturas ainda.”
Caro Wágner, mas convenhamos, eles podem vá?
Afinal de contas, o resto do mundo financia eles…
MiLord Vader, O texto especula em duas direções diferentes: “Mas uma eventual associação Boeing-Saab poderia oferecer o potencial de um projeto baseado na célula compacta do Gripen, que se aproxima do tamanho de um treinador.” “Mas mesmo que o projeto não se baseie especificamente no Gripen, o desenho seria baseado em sua tecnologia e experiência.” Assim como vc imagino que, se esta parceria prosperar, devem usar a exitosa experiência do Gripen mas projetar e desenvolver uma aeronave diferente. O pequeno caça sueco é um delta-canard, que deve ter comportamento próprio deste tipo de solução aerodinâmica, sendo que os atuais e… Read more »
Espero que as discussões das falsas ameaças a nossa soberania não nos faça jogar fora verdadeiras chances técnicas, económicas e estratégicas como esta. Isto sim é oportunidade de transferências irrestrita de tecnologia: FAZER JUNTOS.
Uma associação magnífica para os dois fabricantes. A Boeing poderá apresentar uma versão mais leve do Gripen como candidato ao TX da USAF, abrindo uma nova frente de mercado visto que caso a empresa se sagre vencedora muitos aliados também irão optar pelo aparelho, especialmente sob o atrativo do FMS. Para a Saab também será extremamente vantajoso na medida em que além de novos mercados a serem desbravados ela pode se beneficiar enormemente do intercâmbio tecnológico com a Boeing. Diante do quadro que se apresenta sinto dizer que, por estupidez ideológica e megalomania de “Brasil – PuTênfia” deixamos passar um… Read more »
Brigadeiro Baptista Jr:
O Senhor fala bem pouco mas diz o essencial..
“entendo que o tamanho do Gripen já ultrapassa o limite de um LIFT puro.” Ivan, Eu não tenho dúvidas disso! Volta e meia leio sobre o Gripen ser pequeno demais, que deveria ser um LIFT etc, de maneira pejorativa. Mas aí lembro da comparação que fiz em outras ocasiões e repeti (sob outro foco) em outro comentário recente, lá do AMX Anabolizado. O Gripen C/D, em porte e peso, pode ser comparado com o Mirage IIIE. Já o Gripen E, pode ser comparado nos mesmos quesitos com o Mirage F1. Um pouco a mais no comprimento de um, compensado pela… Read more »
Nunão, Alguns dados “internéticos” sobre a motorização de alguns vetores: Volvo Aero RM12 – derivada da GE F404 (Gripen A/B/C/D) Length: 154 in (3,912 mm) Diameter: 35 in (889 mm) Dry weight: 2,282 lb (1,036 kg) Military (dry) thrust: 12,100 lbf (54 kN) Thrust with afterburner: 18,100 lbf (80.5 kN) General Electric F414-GE-400 (Gripen E) Length: 154 in (3,912 mm) Diameter: 35 in (889 mm) Dry weight: 2,445 lb (1,110 kg) Max Weight Military (dry) thrust: 14,000 lbf (62.3 kN) (Algumas fontes apontam um empuxo seco 15,000 lbf p/ versões) With afterburner: 22,000 lbf (97.9 kN) Snecma Atar 9C (Mirage… Read more »
Ivan,
Interessante que o F414 que equipará o Gripen E tem empuxos (militar e PC) comparáveis ao Snecma M53-P2 do Mirage 2000, outro caça também bastante elogiado por aí afora, porém com comprimento e peso (o motor) significativamente menores.
Tem que ser um idiota completo pra chamar o Gripen C/D de LIFT…
Então F-5 também é LIFT, pois evoluiu do T-38.
Somos um país de LIFT na caça, alguns podem argumentar.
Então vamos trocar o nosso LIFT atual por um LIFT mais moderno se é isso que o orçamento da FAB aguenta.
Nunão, Na verdade o turbofan GE F414 que será usado no Gripen E é ligeiramente mais potente (seco e ‘molhado’) que o SNECMA M53-P2 do Mirage 2000C (últimas versões), além de ser mais econômico. É praticamente uma geração entre um e outro. O SNECMA contemporâneo seria o M88-2, mas este foi projetado para ser menor (tamanho, peso e potência) que os concorrentes da GE e RR. Agora, “só para contrariar”, vão outros dados: Mirage 2000 Empty Weight … … … 7.600 kg Maximum Weight … . 16.500 kg Maximal armament weight: 5.900 kg no Mirage 2000C; 6.200 kg (9 store… Read more »
Poggio, Ainda acredito que a melhor opção para o Brasil é o Gripen E agora, em bom número para mobiliar a FAB com um bom número de caças, enquanto começa um processo de seleção para um futuro caça de 5ª geração (F-X3 ???), inevitavelmente maior, mais caro, mais capaz e em menor número. High and Low Mix como sempre defendo. Mas caso venha o Super Hornet ou até mesmo o Rafale é inevitável que a FAB busque um LIFT compatível e em seguida um LCA (Light Combat Aircraft) baseado na mesma célula. Caças médios e grandes, bimotores, serão os primeiros… Read more »