Com a escolha das empresas europeias Thales Alenia Space e Arianespace, a Visiona, da Telebras e Embraer devem lançar o satélite em 30 meses

 

satelite-comunicacao

vinheta-clipping-aereoA Telebras irá assinar nos próximos dias com a Visiona, a joint-venture entre a Telebras e a Embraer, o contrato para que a empresa desenvolva o satélite nacional cuja escolha dos fornecedores foi anunciada ontem: ganharam as europeia Thales Alenia Space para o fornecimento do satélite em si, e a Arianespace para o seu lançamento. O valor total do contrato é de R$ 1,1 bilhão, incluindo o seguro, informa Caio Bonilha.

Segundo o presidente da Telebras,Caio Bonilha, todo o projeto – que inclui o seguro, os gatways nacionias, a montagem e lançamento do satélite vai custar R$ 1,1 bilhão, recursos que já estão assegurados, afirmou.

Conforme o executivo, o contrato prevê uma forte componente de transferência de tecnologia, que seerá firmado pela Visiona com a Agência Espacial Brasileira (AEB). A Visiona, explicou, além de ser a gestora do projeto, foi criada para ser um player industrial no mercado de satélites, e é para isto que ela está se preparando.

Entre as especificidades, este satélite estatal terá cinco transpornders para a banda X (de uso exclusivo dos militares) e o restante dos tranponders de banda KA,para a comunicação de dados estratégicos do governo.

FONTE:
Telesintese

NOTA DO EDITOR: título original é – “Satélite da Telebras e Embraer vai custar R$ 1,1 bi e contará com transferência de tecnologia”

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Fighting Falcon

Alguém sabe dizer que tipo de tecnologia será transferida?

joao.filho

As partes de borracha, os parafusos e algumas calcomanias…rsrs.

Fighting Falcon

Poxa João.Filho,
Excelente negócio que fizemos hein.
kkkkkkkkk
Piada mesmo esse país.
A Atech não deveria ter sido beneficiada na transferência de tecnologia?

Marcos

Não vão lançar o satélite do foguetódromo nacional, com um foguete desenvolvido pela Foguetobráis S/A através de uma parceria estratégica com ToT irrestrita?

Vader

Graças ao governo do PT e seus quilombolas o satélite comprado da França será lançado da Guiana Francesa…

joao.filho

Que lancem no exterior mesmo. So assim podemos contar com que o lançameto aconteça como planejado…

Soyuz

Infelizmente (ou felizmente), com ou sem quilombolas, com ou sem Cyclone-4, não há capacidade de satelitização para este projeto que seja viável de Alcântara.

Baschera

Hellôôôô…… eu já fiz esta pergunta e não me responderam (quem tem que responder são os papagaios de pirata do GF….) De “nacional” tem o que este satélite ?? – Não vamos construir; – Não vamos lançar; – Não vamos integrar nenhuma tecnologia nacional; Embora o INPE diga que o LIT (Laboratório de Integração e Testes) fará a integração, a montagem e os testes do satélite. Como será operado pela empresa mexicana do Sr. Slim….. as informações militares e civis passarão fácil pelo controle e bisbilhotice norte-americana, seu vizinhos estratégicos. Quatro empresas envolvidas para lançar e controlar UM único satélite….… Read more »

Soyuz

Só como curiosidade histórica há quase 20 anos atrás o LIT testou os satélites geração B da até então estatal Embratel.

Se a “ToT” deste projeto for “testes no LIT” vamos estar fazendo a mesma coisa que já sabíamos fazer há muito tempo.

É o famoso “modelo Helibras” – Cujo slogan deveria ser “35 anos de promessas para os próximos 35 anos”

joseboscojr

Baschera,

“De “nacional” tem o que este satélite ??”
Resposta:
O botão de lançamento na base francesa será premido pela Shakira.

joseboscojr

Ah!
E ele vai ter um mini DVD de ouro com uma gravação da dança do “quadradinho de oito” para que no caso dele se perder no espaço sideral e seja encontrado dentro de alguns milhões de anos por uma civilização alienígena avançada eles possam saber que foi aqui no Brasil que a tal dança foi inventada.

nunes neto

Esse já vem grampeado de Fabrica,kkkk

mdanton

Nunes neto! Foi o melhor comentário. Absoluta certeza que o satélite em questão vai enviar dados para os franceses também. Alem disso vão ter o botão de liga desliga do “nosso” satélite.
Querem mudar isso???!! participem novo.org.br….ajudem a construir!

Edgar

Baschera e Bosco, como bem colocou o Poggio no título desse post:

R$ 1,1 bi para o espaço….

Colombelli

mais uma dos incomPTentes.

Edgar

mdanton, como bem já disseram por aqui no blog, o satélite de comunicações nada mais é do que um repetidor de sinais, logo, basta um bom projeto de software e segurança da informação por meio de criptografia avançada e proprietária que você “nega” o uso da informação ao “espião”, seja ele França, os EUA ou o Jorginho, filho nerd do Jorjão da oficina da esquina.

Dependendo do nível de maturidade do software e do algoritmo de criptografia utilizado, você consegue colocar as mensagens próximas ao conceito de Intratabilidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Intratabilidade), inviabilizando qualquer tentativa de engenharia reversa das mensagens criptografadas.

Augusto

Foi divulgado pelo blog Panorama Espacial que a responsável pela fabricação do satélite Star One D1 é a Space Systems/Loral, que é dos EUA.

Alguém que esteja por dentro pode nos explicar porque estão informando que será a Thales Alenia Space?

mdanton

Edgar! Bom dia. Agradeço pela informação. Como esta nossa tecnologia em criptografia avançada? O Brasil sempre dá uma derrapada (VLS) e SEMPRE É BOM ficar alertando (jogando mer… no ventilador), assim não ficarão “indgnados” com espionagens e sabotagens futuras.

Edgar

mdanton, pelo que temos no ForTe, acredito que nossa criptografia proprietária enquanto Forças Armadas ainda não está muito avançada (pra dizer o mínimo): http://www.forte.jor.br/2013/07/15/governo-nao-ve-indicios-de-invasao-nos-sistemas/ http://www.forte.jor.br/2013/07/10/celso-amorim-reconhece-vulnerabilidade-do-pais-a-espionagem/ Tirando as bobagens leigas ditas pelo Exmo. Sr. Min. Def. Cone Amorim, fato é que ainda estamos capengando em segurança da informação aqui no Brasil. Só agora a ABIN montou uma “rede” pra “fiscalizar” a internet: http://www.forte.jor.br/2013/06/20/abin-monta-rede-para-monitorar-internet/ Eu não me surpreenderia se me falassem que os pacotes de dados transportados pelas redes das Forças Armadas, em grande parte trafegando por frequência comercial, estivessem abertos (texto pleno) ou “protegidos” por um algoritmo de criptografia datado do… Read more »

juarezmartinez

Estas coisas no papel no teclado do computador são maravilhosos, acontece que muitas vezes “no mundo real” não acontece aquilo que
foi planejado, principalmente em se falando de mão de obra qualificada nesta área no Brasil.
E isto já aconteceu várias vezes,a ponto de certa feita um oficial da FAB de “saco cheio” afirmar:

Bem agora vamos ter que demitir duas pessoas:

O “eu não vi e o “eu não sei”

Grande abraço