KF-X-KAI

A Korea Aerospace Industries (KAI) mostrou um conceito de um caça furtivo baseado no treinador T-50, chamado KF-X-E. O conceito é menor e menos ambicioso que o KF-X bimotor mostrado anteriormente.

O novo conceito seria mais barato, com menos riscos de projeto e não concorreria no mesmo mercado do F-35. O conceito não parece ter compartimento interno de armas devido ao tamanho e a deriva é vertical ao invés das derivas duplas e inclinadas usadas em projetos furtivos. O compartimento do radar parece ser bem pequeno. A turbina poderá ser a F414 ou EJ200.

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AlexJ

O visual lembra o Mako da EADS. Tomara que não tenha o mesmo destino.

asbueno

Um mix de F-16 com F-35, externamente falando.

Darkman

Não sinto inveja nenhuma doa Coreanos temos o F5M fuderetion !!!!
Implacável incansável e insuperável.
Temido por todos no Mundo como o caça de maior resistência no mundo.

Soyuz

Difícil acreditar que este conceito seja furtivo a ponto de ser considerado um “quinta geração”.

A ideia por de trás deste projeto, talvez seja aproveitar o projeto base do T-50, na qual ele é totalmente baseado e realizar a demonstração de algumas tecnologias chaves como a validação de modelamento de RCS, materiais absorventes de radar por exemplo.

Ai em um segundo momento um projeto de caça furtivo poderia emergir.

Soyuz

Vamos a um “debate” mais interessante. Eu particularmente não defendo um FX nacional. Também não defendo nenhum destes três finalistas do FX2. Para mim só dois caças “cabem” na FAB atual, Gripen C/D e F-16 Block 60 e olhe lá. Mas a minha opinião pouco importa. Já pessoas que entendem muito mais do que eu do tema, como o ex caçador e pilotos de ensaio, Gilberto Schittini, defendem sim um FX nacional, como possível dentro de uma década. Então a brincadeira agora passa a ser dar uma “cara” para este FX nacional, que digamos começa-se a ser desenvolvido em 2014.… Read more »

Oganza

Soyuz disse: 5 de agosto de 2013 às 2:07 Gostei muito do seu raciocínio, principalmente o fato dele ter como base o “modus operandi” da Embraer, onde se desenvolve o projeto dentro de um conceito&necessidade depois o recheia com peças e instrumentação de fornecedores/parceiros estrangeiros (já que a indústria Nacional não preenche a maioria dos requisitos), dando a propriedade intelectual do projeto à Embraer – afinal de contas TODAS as aeronaves dela são assim, inclusive o KC-390. O Principal benefício desse modelo é não ter que reinventar a roda e aproveitar um oceano de peças, sistemas, consumíveis etc… já em… Read more »

Oganza

Ops… em tempo LERX.

Clésio Luiz

O meu 🙂 projeto seguiria uma linha semelhante a delineada pelo Soyus, mas focada em um caça leve, full stealth, com uma turbina leve, EJ200 (consome menos que a F414, melhor alcance) e com enfase não na agilidade, mas no desempenho supersônico a grandes altitudes, como o são o F-22 e o T-50 russo. Comparado ao desenho do caça coreano acima, eu trocaria a entrada de ar por uma única ventral, para reduzir a área frontal e consequentemente o arrasto, e utilizaria cauda em V, novamente pensando no arrasto e no stealth. O armamento seria modesto, pois é um caça… Read more »

Oganza

Clésio Luiz disse: 5 de agosto de 2013 às 8:36 “…os mísseis que se virem para curvar atrás de alvos.” – hahaha boa :). Meu FX-BR seria: 1 – Caça com ênfase furtiva 2 – Monomotor – Não tão leve como o Gripen rs 3 – F110-GE-132 – com vetoração 4 – Radar AESA – Captor-E 5 – Aviônica principal – AEL (Elbit) 6 – Assento ejetor – Martin-Baker 7 – Canhão – Mauser BK-27 8 – AAM BVR – AIM-120 (único já comprovado para uso em baias internas – Já que o Meteor está enfrentando problemas para “caber” no… Read more »

Oganza

Clésio, o que eu achei interessante do projeto coreano (não oficial), é o fato dele ser um design para cargas externas em 99% dos casos, e o uso das baias internas só para as situações onde a furtividade é realmente necessária e com ênfase na parte frontal. E quando for necessário algo mais “pesado”, como você disse – ‘Mísseis de cruzeiro, como o Apache’.

Sds.

Mauricio R.

Acho que “superefedezoitaram” o Golden Eagle!!!

eduardo pereira

Isso sim é dar continuidade a um ótimo projeto, acredito que também terá sucesso assim como seu antecessor, parabens aos koreanos !!
Sds.

Guizmo

Caros,
Acho interessante o ponto de vista do Soyus, mas eu realmente nao gostaria de um projeto nacional. Para mim, o projeto do AMX, que voou pela 1a vez há 30 anos, foi o principal motivo de nossa defasagem de caças atualmente. Nao agregou em quase nada de tecnologia, haja vista que os projetos de 4a geração da Embraer nao foram pra frente, consumiu uma fortuna, impediu a compra de F16 e Miragem 2000 nos anos 80. Eu imagino a novela que seria um Fx nacional. O protótipo vai voar em 2050…..

Roberto Bozzo

A minha combinação seria; 1 – Caça com ênfase furtiva 2 – Caça monomotor leve 3 – F 414-400 (mas o EPE) 4 – PS-05 5 – Elbit 6 – Martin-Baker 7 – Mauser BK-27 8 – AIM 120 O desenho final dele seria algo parecido com o T-X proposto pela Boeing: http://www.aereo.jor.br/tag/t-x/ “O armamento seria modesto, pois é um caça leve e cargas internas grandes reduzem combustível e aumentam o peso e tamanho da célula, então haveria espaço apenas para 2 mísseis de médio alcance e 2 de curto, ou duas bombas de 250kg com kits de guiagem e… Read more »

Clésio Luiz

Guizmo, você deve levar em consideração o contexto da época, a economia do Brasil estava em frangalhos, muito instável, bem diferente de hoje.

Fora que a Embraer hoje é muito mais capaz que a 25 anos atrás.

Marcos

Esqueceram de olhar a conta no banco de quem vai pagar o desenvolvimento disso: Putanphia!

Marcos

Voltando a realidade: quando Madame viajar para os EUA em Outubro, a validade da oferta da Boeing terá se expirado um mês antes.

Guizmo

Ok Clésio, concordo, mas veja projetos altamente complexos como o SubNuc, mísseis SSM e um Heli nacional, nao saem do papel há milênios e mesmo com o cenario atual, que nao é tao bom assim, nao evoluem. Eu creio que o melhor é investirmos na tecnologia de integração de sistema e de armas, mais ou menos como os israelenses fazem há décadas. Compramos um caça e colocamos nosso míssil. Compramos um submarino e colocamos nosso torpedo, etc etc. Um projeto de FX nacional, conhecendo esse pais como conhecemos, vc acha mesmo que seria feito dentro dos prazos e custos adequados?

Guizmo

Outra coisa: existe mercado consumidor pra mais um caça de 5a geração? Acho que nao, hoje cada vez mais o mercado devido à crise, devera concentrar em fornecedores dos EUA E Europa. Ásia vira como solução de baixo custo

Nick

Aproveitando o post do Soyuz, 🙂
Segue minha configuração
>Um caça com ênfase em furtividade com baia interna de armas
>Um caça monomotor leve com peso vazio na faixa de 7t a 9 ton.
>Motor GE-F110 GE132 (um motor mais parrudo que GE F-414)
> Aviônica Elbit
> Radar Selex Galileo PS-05 com o IRST incluso
> Assento Martin Baker
> Canhão Mauser

Base de projeto : FS2020 da Saab

[]’s

joseboscojr

Parece que o futuro será dominado por mísseis menores que os atuais BVRAAMs, seguindo mais a linha do CUDA e do AIM-9X/II e III. Tudo indica que será dada mais ênfase na quantidade de mísseis ar-ar e um caça furtivo mesmo que leve deverá ser capaz de levar pelo menos 8 desses mísseis “miniaturiizados”, tão capazes no combate BVR quanto no WVR, além de eventualmente serem usados contra alvos na superfície. Na verdade é um contra-senso um caça furtivo ter que atacar de longe podendo se aproximar mais e portanto, ter mísseis menores e levar mais deles nas baias internas.… Read more »

Oganza

Guizmo disse: 5 de agosto de 2013 às 11:57 Acho que existe sim. As tecnologias já existem, estão espalhadas por “ai” e até certo ponto “disponíveis”. O “x” da questão (apenas uma opinião) é o gerenciamento com integração de projeto, e hj vejo 2 empresas com capacidade para fazer tal coisa: SAAB e EMBRAER – ambas de longe não detém 50% das tecnologias de seus produtos bem como a maioria de seus fornecedores não são indígenas e no caso da Embraer, essa relação é mais gritante ainda. Mesmo assim ambas conseguem colocar no mercado produtos competitivos e com baixo custo… Read more »

Blind Man's Bluff

O meu projeto seria de um caça leve, pouco ou nada stealth, super-cruise e muito ágil. Barato de operar e manter voando. De nada adianta investir alguns bilhões na tecnologia stealth, quando um caça leve, muito provavelmente, não teria a capacidade de levar mísseis BVR suficientes internamente, limitando a carga de combustivel. Talvez 2 AIM-9 no máximo; não faz sentido. Além disso, já é de conhecimento geral, das complexidades e dificuldades de se manter um avião recheado de “stealth” ($$$). Fora isso, levando em conta sua função tática na FAB: superioridade aérea, tampouco faz muito sentido, ao meu ver, um… Read more »

Oganza

joseboscojr disse: 5 de agosto de 2013 às 13:00 Concordo com você em relação ao conceito do CUDA, mas para nós talvez seja complicado, temos que fazer um VETOR primeiro (se isse for o caso) e depois podermos entrar em algo como o CUDA, temos que utilizar o que já existe, modificando e adaptando mínimas coisas aqui e ali. Com relação ao canhão, desculpa ai, mas pra mim ele é com a pistola do infante – Ele “NUNCA” vai querer ter que saca-la (até porque, quando isso acontece, a coisa tá MUITO feia), mas é bom saber que ela está… Read more »

joseboscojr

Oganza,
Na verdade meu comentário não foi direcionado a um hipotético caça tupiniquim e sim aos de quinta geração de modo geral.
Quanto ao canhão ser necessário, ao meu ver se o caça não der conta de resolver a pendenga com 8 “CUDAS” não será 200 cartuchos de canhão que fará diferença, mesmo porque uma hora a munição do canhão também acaba.
Um abraço.

Oganza

joseboscojr disse: 5 de agosto de 2013 às 14:47 hahaha pode crer, mas tem aqueles casos onde vc está voltando de uma PAC (já sem os seus 8 CUDAS), e no caminho de casa vem o rádio que diz que um grupo aliado está sob fogo e o apoio mais próximo está a 20 minutos da posição e vc está a 5 minutos, acho que 2 rasantes (se ainda tiver combustível lógico) com 2 salvas, podem dar esses 15 minutos restantes aos companheiros (esses são companheiros de verdade rsrsrs) obs.: essa situação ilustrada acima, foi corriqueira nas operações do Iraque… Read more »

Max

Enquanto sonhamos , o F-35 começa a reduzir seu custo e o numero de caças originalmente proposto não será mais diminuído.
http://www.air-attack.com/news/article/5016/07-30-2013-Lower-Cost-F-35-Contracts-Principal-Agreement-Reached.html

Ivan

Soyuz, Este KAI KF-X-E é, como vc alertou, derivado do LIFT T-50 Golden Eagle. Ao retirar os segundo tripulante e trocar o turbofan por outro mais potente melhora o desempenho dinâmico da aeronave, aumenta a carga de armas e permite aumentar a capacidade de combustível interno. O LIFT T-50 tem uma capacidade interna de 2.655 litros de combustível, além de 3 (três) tanques externos de 570 litros. No novo caça proposto, um F-50 (?), com menos um assento, será possível abrir espaço para algo em torno de 300 ou 400 litros a mais, somando um total de aproximadamente 3.000 litros… Read more »

joseboscojr

Oganza, Mas para caças de 4ª e 4,5 geração descer ao nível de tiro terrestre é corriqueiro e faz parte do seu pacote operacional, mas não creio que caças de 5ª e 6ª G operem em condições semelhantes. A furtividade nível VLO e o supercruzeiro impõe algumas restrições que dificultará o uso do canhão para TT, sem falar que fará um caça de algumas dezenas (centenas?) de milhões de dólares vulnerável a um simples manpads. Eu não imagino, por exemplo, um F-22 descendo quase ao nível do solo para atirar com o canhão contra um alvo de oportunidade, e sabemos… Read more »

Oganza

Pois é bosco, esse é sempre o senario ideal, o do PLANEJADO, mais tenho certeza que a Lei de Murphy nesses casos sempre vai prevalecer, e o histórico dos equipamentos bélicos corrobora isso. 90% de tudo que foi concebido militarmente, sempre acabou assumindo de uma forma ou de outra uma tarefa secundária e as vezes até uma função secundária pro resto de sua vida.

Mas sim, eu concordo com você em gênero, número e grau – dentro do PLANEJADO lógico.

Sds.

G-LOC

Acho que a configuração escolhida está boa. É um caça leve, e considerando que a capacidade é proporcional ao peso, então não dá para esperar muito. Mas o preço também será pequeno e pode ser um nicho de mercado entre as aeronaves furtivas. São poucos os países que tem condição de comprar um JSF ou PAK FA, mas uma aeronave leve é viável para a grande parte. A própria FAB pode ter seus 100 caças atuais substituídos 1 por 1. O treinador seria o T-50 que faria papel de LIFT e conversão para o caça. No caso de uma aeronave… Read more »

joseboscojr

Oganza, A questão é: os novos caças de quinta geração virão com canhão interno ou não? Se vierem, eles são para uso ar-ar exclusivamente ou com função mista, ar-ar/ar-terra? Claro que se os novos caças tiverem um canhão haverá situações em que eles serão desviados de sua função tendo em vista o “caos” reinante numa situação de guerra, mas meu ponto é que não terá como desviar os caças simplesmente porque eles não terão o dito cujo por pura obsolescência dos mesmos num futuro de curto prazo, frente aos novos sistemas de sensores e armas. Hoje os caças de quarta… Read more »

joseboscojr

O nome do míssil a que tenho referido como CODA é na verdade chamado de CUDA.

joseboscojr

G-LOC, Não sei quanto ao potencial de mísseis como o Mistral ou Stinger virem a ser mísseis ar-ar, mas um míssil interessante é o sup-ar LFK-NG, alemão. Pesando menos de 30 kg ele tem 1,8 metros (1 metro a menos que um Sidewinder e 3 x mais leve) de comprimento e alcance de 10 km quando lançado da superfície. Adaptado à função ar-ar (pode ser usado por helicóptero) poderia ser levado literalmente às dezenas por um caça da classe do F-35 e poderia inclusive ser apto à função antimíssil tendo em vista que os novos mísseis de quinta geração quando… Read more »

G-LOC

Bosco, O LFK-NG com alcance de 10km lançado de terra pode ter o alcance triplicado lançado do ar. São 30km de alcance máximo em condições ideais. Eu considero mísseis menores viáveis pois existem engajamentos onde o alcance será a curta distância, como no caso do canhão. É uma sequencia de disparo = AMRAAM, AIM-9X e canhão. O caça vai perdendo energia gradativamente, e contramedidas, até virar uma presa fácil voando bem lento. Também considero que um mini míssil terá asas dobráveis para poder ser realmente pequeno e caber em um tubo e não em um trilho. Já existem sensores IR… Read more »

Oganza

joseboscojr disse: 5 de agosto de 2013 às 20:21 “A questão é: os novos caças de quinta geração virão com canhão interno ou não? Se vierem, eles são para uso ar-ar exclusivamente ou com função mista, ar-ar/ar-terra?” Na 1ª questão, é verdade, isso é uma excelente pergunta, apesar deu achar uma temeridade, ainda mais em se tratando de combates de stealth Vs stealth, onde há uma grande probabilidade dos mísseis serem todos disparados e ainda sobrarem inimigos no ar, já em situação WVR, já que as distâncias iram caindo a medida que os engajamentos vão se desenrolando. E no fim,… Read more »

Oganza

G-LOC,

esse MHTK é bem bacana, não tinha visto esse post, passou batido. Curti. 🙂

Control

Srs A proposição do Ozawa, considerando a nossa realidade de país grande que precisa de uma defesa aérea pelo menos razoável e tem poucos recursos, diria que é adequada. As vantagens de um caça pequeno quanto a custos e a simplificação da engenharia para garantir uma boa capacidade furtiva é clara. Se for mantida uma boa relação peso-potência será possível garantir até uma capacidade supercruise, qualidade muito útil para um país continental. Consideraria apenas que o motor GE414 EPE seria mais promissor considerando sua produção e, portanto, custo e disponibilidade. Um ponto interessante a se observar é que as baias… Read more »

joseboscojr

G-LOC,
Levando-se em conta que há um programa no sentido de desenvolver um projétil .50 guiado e que há uma série de armas guiadas com menos de 5 kg já em operação ou em franco desenvolvimento (algumas inclusive autopropelidas), tais como projéteis de morteiro 60 mm (2 kg) , mísseis Mini Spike (4 kg), bombas aéreas (2,7 kg), Spike/USN (2,3 kg), UAV suicida Switchiblade (1 kg), mísseis C-RAM MHTK (menos de 5 kg), etc, não duvido que você esteja certo e num futuro próximo vejamos esses mísseis sendo lançados de aviões de alto desempenho.
Um abraço.

Mauricio R.