Já está fazendo testes de parafuso, então os testes de voo estão mesmo avançados. A próxima MAKS promete.
Colombelli
Visitante
9 anos atrás
A frente dele coincidentemente é muito parecida, principalmente a parte de traz do canopi, com a do avião do filme Fire Fox, estrelado por Clint Eastwood, cujo tema era exatamente uma aeronave soviética stealth.
Oganza
Visitante
9 anos atrás
Esse ai é que é famoso parafuso “chato”?
Quero ver a versão definitiva, stealth de verdade, sem todos esse rebites e antenas amostra e depois os teste de armamentos, acho que isso ainda vai uns bons 2 anos, sendo otimista, parabéns aos russos.
Acho o T-50 uma bela aeronave, como os sukhois modernos. Ficará mais bonita quando cobrirem aquela grande área aparente do motor.
Vejo que terá um bom mercado a médio prazo. Pena que, como sempre dizem aqui no blog, o Brasil nunca perde a oportunidade de perder uma oportunidade.
Nosso abençoado desgoverno não soube aproveitar as chances que teve de entrar desde a concepção em projetos de alta tecnologia aeroespacial, como foram o PAK-FA e o Gripen NG, ambos que já foram ou já irão para o seu protótipo.
Me preocupa um bocado os arcos de canopi das aeronaves russas. Porque será que os caras não conseguem projetar um canopi inteiriço, como nas aeronaves americanas?
Esse é mais um dos atrasos russos. Além de prejudicar a consciência situacional do piloto ainda aumenta o RCS.
Nick
Visitante
9 anos atrás
O design do T-50 mostra a herança do SU-27 com conceitos dos caças de 5ª geração. É uma belíssima aeronave, e imaginaria a FAB com 48 deles fácil. Alias seria a escolha mais sensata para os próximos 30/40 anos, acompanhado de um caça leve para fazer a 2ª linha.
[]’s
Marcelo
Visitante
9 anos atrás
Fantástica aeronave, boto mais fé nesse projeto do que nos da China. Já estão bem avançados com o projeto do radar AESA, segundo a Air International.
O F-35 também tem um arco no canopy, o que poderia prejudicar a consciência situacional da mesma maneira, a diferença é que no caso americano ele é interno, para não prejudicar as características “stealth”.
Abraços.
Marcelo, o lance que vejo do F-35 é que o nível de consciência situacional que ele vai fornecer aos pilotos por meio de seus softwares e sensores embarcados é tão alto que o canopy poderia ser opaco que ele ainda levaria uma boa vantagem frente aos seus “adversários”. Nesse quesito, o F-35 não tem concorrente à altura no mercado, mesmo se o F-22 fosse comercializado.
Mas concordo com o Nick que 48 T-50 seriam um salto gigantesco na capacidade operacional da FAB.
Marcelo, como lembrado pelo amigo Edgar, a diferença é que o piloto do F-35 terá à disposição em seu HMDS a montagem integral de imagens do ambiente, independente do caça. Na verdade será como se o piloto “não enxergasse” a sua aeronave.
Oganza
Visitante
9 anos atrás
Vader disse:
19 de julho de 2013 às 11:08
Verdade Vader – o HMDS vai mudar tudo.
No F-35, tirando o fato do piloto estar sentado e “amarrado”, a sensação que ele terá vai ser a de estar voando como se a aeronave não estivesse ali. E visualmente a sensação será essa, a de uma realidade virtual, literalmente uma REALIDADE AUMENTADA. O F-35 vai mudar TUDO o que se sabe sobre a doutrina do combate e ataque aéreo. Acima de tudo, o Lightning será uma experiência sensorial de/por imersão, deixando tudo o que se sabia para trás.
Oganza, o mais legal mesmo é que o F-35 vai levar para a lente do capacete os sistemas que hoje já estão disponíveis nos displays montados nos painéis das aeronaves com aviônica mais moderna. O KC-390, por exemplo, virá com um sistema de mapeamento topográfico 3D do relevo e rastreamento de ameaças via inteligência, como alguns upgrades do C-130 também disponibilizam. Eu já desenvolvi um sistema semelhante para interfaces tradicionais, mas a experiência de usabilidade e consciência situacional que esses sistemas a poucos centímetros de seu olho fornecerão e com amplo grau de liberdade (você pode “mover” o display com… Read more »
No tópico, seria interessante que a Rússia desenvolvesse algo parecido com o que falei para o T-50. Eu sei que isso traria um custo muito alto de R&D para eles, mas seria uma solução “on-demand” interessante para futuros clientes potenciais do T-50. A propósito, acho que a Rússia não mexe com isso por conta dos clientes que ela quer atingir. Digo isso porque invariavelmente o desenvolvimento desta funcionalidade demanda tecnologia americana que, por mais que não sejam sensíveis, são passíveis de regulamentação de exportação para países não alinhados, como Cuba, NK, Irã, etc. Um exemplo simples se dá por conta… Read more »
Wagner
Visitante
9 anos atrás
Não sou eng. Aeronáutico, nem especialista em RCS Mas pelo que li, o T 50 promete ser um avião eficiente e plenamente capaz de enfrentar um Raptor. De qualquer forma, ele ainda não terminou seu desenvolvimento, e novos e melhores sistemas estão sendo estudados e acrescentados. Nenhum julgamento definitivo pode ser feito até o momento. Temos de aguardar. Mais um exemplo do avanço da pesquisa militar russa. Aliás, esta possui um orçamento bem mais restrito, mesmo assim, eles estão avançando. Me pergunto se uma fábrica própria será construída para eles, ou se serão as existentes que irão fabricar em série.… Read more »
Joner
Visitante
9 anos atrás
Esse projeto vem evoluindo, isso é muito bom, aposto que será um belo caça.
“Meus anos como aeromodelista me fazem sentir um frio na espinha quando sai aquela fumaça mais escura das turbinas. kkkkkkk – Pista…. Pista… Pista… Aero sem motor…Aero sem motor…. kkkkkkk”.
Esses motores russos “fumam” mais que os americanos, ou é fruto das temperaturas da região?
“Esses motores russos “fumam” mais que os americanos, ou é fruto das temperaturas da região?”
invariavelmente fumam pra car. O que não quer dizer muita coisa a alta velocidade, mas na baixa velocidade pode ser “pobrema”. 😉
Sds.
Joner
Visitante
9 anos atrás
Edgar disse:
19 de julho de 2013 às 8:59
Acho o T-50 uma bela aeronave, como os sukhois modernos. Ficará mais bonita quando cobrirem aquela grande área aparente do motor.
Não consigo imaginar mudanças pequenas na parte aparente dos motores, será que vão implementar algum artifício para diminuir o RCS, por que isso é muito relevante no que diz respeito ao andamento dos testes (demanda muito tempo), talvez o façam em um prototipo para testes.
Joner
Visitante
9 anos atrás
Ops, faltaram as aspas no texto do Edgar… 🙂
Marcelo
Visitante
9 anos atrás
Vader, Oganza e Edgar, se o sistema HMDS funcionar como previsto. Lembro de ter lido que está com problema de sincronização e um delay das imagens, sendo que as primeiras unidades seriam entregues com um plano B, que será uma mira mais simples, baseada no sistema da Gentex usado na modernização do A-10A para o padrão A-10C: http://www.gentexcorp.com/default.aspx?pageid=2768
não sei qual é o status atual do HMDS. Se já resolveram o problema.
Marcelo, as informações que tenho são de que o sistema funciona com 6 câmeras e sensores localizados na aeronave que permitem ao piloto, dentre outras coisas, “enxergar” o mundo exterior olhando para baixo, para trás, para o lado, etc., onde seriam pontos cegos em qualquer outra aeronave. A nível computacional e de comunicações entre estas interfaces (câmeras/sensores e processador central do HMDS) não existe um delay perceptível nesta integração. O delay que pode ter é com relação à análise destes dados, integração com data links e cruzamento disto com os objetivos operacionais definidos para aquela missão. Minha opinião é de… Read more »
Augusto
Visitante
9 anos atrás
Não adianta chorar porque “atraso russo” só vê quem precisa ver. Os caras produzem sistemas militares complexos, como aviões e submarinos nucleares, na mesma velocidade que o Congresso Nacional brasileiro produz escândalos. Mão-de-obra especializada na Rússia é formada nas universidades e centros técnicos “de mãozada”. Se por um lado a indústria aeronáutica civil deles ficou parada no tempo e só agora volta para tentar reaver mercado – o que julgo dificílimo – o mesmo não se pode dizer da indústria aeronáutica militar. Certamente o T-50 será mais uma máquina formidável e a Rússia continuará vendendo aviões militares como pãozinho quente… Read more »
Esteticamente falando…
Sou mais o Flanker 😉
Já está fazendo testes de parafuso, então os testes de voo estão mesmo avançados. A próxima MAKS promete.
A frente dele coincidentemente é muito parecida, principalmente a parte de traz do canopi, com a do avião do filme Fire Fox, estrelado por Clint Eastwood, cujo tema era exatamente uma aeronave soviética stealth.
Esse ai é que é famoso parafuso “chato”?
Quero ver a versão definitiva, stealth de verdade, sem todos esse rebites e antenas amostra e depois os teste de armamentos, acho que isso ainda vai uns bons 2 anos, sendo otimista, parabéns aos russos.
Acho o T-50 uma bela aeronave, como os sukhois modernos. Ficará mais bonita quando cobrirem aquela grande área aparente do motor.
Vejo que terá um bom mercado a médio prazo. Pena que, como sempre dizem aqui no blog, o Brasil nunca perde a oportunidade de perder uma oportunidade.
Nosso abençoado
desgoverno não soube aproveitar as chances que teve de entrar desde a concepção em projetos de alta tecnologia aeroespacial, como foram o PAK-FA e o Gripen NG, ambos que já foram ou já irão para o seu protótipo.Me preocupa um bocado os arcos de canopi das aeronaves russas. Porque será que os caras não conseguem projetar um canopi inteiriço, como nas aeronaves americanas?
Esse é mais um dos atrasos russos. Além de prejudicar a consciência situacional do piloto ainda aumenta o RCS.
O design do T-50 mostra a herança do SU-27 com conceitos dos caças de 5ª geração. É uma belíssima aeronave, e imaginaria a FAB com 48 deles fácil. Alias seria a escolha mais sensata para os próximos 30/40 anos, acompanhado de um caça leve para fazer a 2ª linha.
[]’s
Fantástica aeronave, boto mais fé nesse projeto do que nos da China. Já estão bem avançados com o projeto do radar AESA, segundo a Air International.
O F-35 também tem um arco no canopy, o que poderia prejudicar a consciência situacional da mesma maneira, a diferença é que no caso americano ele é interno, para não prejudicar as características “stealth”.
Abraços.
Marcelo, o lance que vejo do F-35 é que o nível de consciência situacional que ele vai fornecer aos pilotos por meio de seus softwares e sensores embarcados é tão alto que o canopy poderia ser opaco que ele ainda levaria uma boa vantagem frente aos seus “adversários”. Nesse quesito, o F-35 não tem concorrente à altura no mercado, mesmo se o F-22 fosse comercializado.
Mas concordo com o Nick que 48 T-50 seriam um salto gigantesco na capacidade operacional da FAB.
Marcelo disse:
19 de julho de 2013 às 9:56
Marcelo, como lembrado pelo amigo Edgar, a diferença é que o piloto do F-35 terá à disposição em seu HMDS a montagem integral de imagens do ambiente, independente do caça. Na verdade será como se o piloto “não enxergasse” a sua aeronave.
Vader disse:
19 de julho de 2013 às 11:08
Verdade Vader – o HMDS vai mudar tudo.
No F-35, tirando o fato do piloto estar sentado e “amarrado”, a sensação que ele terá vai ser a de estar voando como se a aeronave não estivesse ali. E visualmente a sensação será essa, a de uma realidade virtual, literalmente uma REALIDADE AUMENTADA. O F-35 vai mudar TUDO o que se sabe sobre a doutrina do combate e ataque aéreo. Acima de tudo, o Lightning será uma experiência sensorial de/por imersão, deixando tudo o que se sabia para trás.
Oganza, o mais legal mesmo é que o F-35 vai levar para a lente do capacete os sistemas que hoje já estão disponíveis nos displays montados nos painéis das aeronaves com aviônica mais moderna. O KC-390, por exemplo, virá com um sistema de mapeamento topográfico 3D do relevo e rastreamento de ameaças via inteligência, como alguns upgrades do C-130 também disponibilizam. Eu já desenvolvi um sistema semelhante para interfaces tradicionais, mas a experiência de usabilidade e consciência situacional que esses sistemas a poucos centímetros de seu olho fornecerão e com amplo grau de liberdade (você pode “mover” o display com… Read more »
No tópico, seria interessante que a Rússia desenvolvesse algo parecido com o que falei para o T-50. Eu sei que isso traria um custo muito alto de R&D para eles, mas seria uma solução “on-demand” interessante para futuros clientes potenciais do T-50. A propósito, acho que a Rússia não mexe com isso por conta dos clientes que ela quer atingir. Digo isso porque invariavelmente o desenvolvimento desta funcionalidade demanda tecnologia americana que, por mais que não sejam sensíveis, são passíveis de regulamentação de exportação para países não alinhados, como Cuba, NK, Irã, etc. Um exemplo simples se dá por conta… Read more »
Não sou eng. Aeronáutico, nem especialista em RCS Mas pelo que li, o T 50 promete ser um avião eficiente e plenamente capaz de enfrentar um Raptor. De qualquer forma, ele ainda não terminou seu desenvolvimento, e novos e melhores sistemas estão sendo estudados e acrescentados. Nenhum julgamento definitivo pode ser feito até o momento. Temos de aguardar. Mais um exemplo do avanço da pesquisa militar russa. Aliás, esta possui um orçamento bem mais restrito, mesmo assim, eles estão avançando. Me pergunto se uma fábrica própria será construída para eles, ou se serão as existentes que irão fabricar em série.… Read more »
Esse projeto vem evoluindo, isso é muito bom, aposto que será um belo caça.
“Meus anos como aeromodelista me fazem sentir um frio na espinha quando sai aquela fumaça mais escura das turbinas. kkkkkkk – Pista…. Pista… Pista… Aero sem motor…Aero sem motor…. kkkkkkk”.
Esses motores russos “fumam” mais que os americanos, ou é fruto das temperaturas da região?
Joner disse:
19 de julho de 2013 às 16:38
“Esses motores russos “fumam” mais que os americanos, ou é fruto das temperaturas da região?”
invariavelmente fumam pra car. O que não quer dizer muita coisa a alta velocidade, mas na baixa velocidade pode ser “pobrema”. 😉
Sds.
Edgar disse:
19 de julho de 2013 às 8:59
Acho o T-50 uma bela aeronave, como os sukhois modernos. Ficará mais bonita quando cobrirem aquela grande área aparente do motor.
Não consigo imaginar mudanças pequenas na parte aparente dos motores, será que vão implementar algum artifício para diminuir o RCS, por que isso é muito relevante no que diz respeito ao andamento dos testes (demanda muito tempo), talvez o façam em um prototipo para testes.
Ops, faltaram as aspas no texto do Edgar… 🙂
Vader, Oganza e Edgar, se o sistema HMDS funcionar como previsto. Lembro de ter lido que está com problema de sincronização e um delay das imagens, sendo que as primeiras unidades seriam entregues com um plano B, que será uma mira mais simples, baseada no sistema da Gentex usado na modernização do A-10A para o padrão A-10C:
http://www.gentexcorp.com/default.aspx?pageid=2768
não sei qual é o status atual do HMDS. Se já resolveram o problema.
Marcelo, as informações que tenho são de que o sistema funciona com 6 câmeras e sensores localizados na aeronave que permitem ao piloto, dentre outras coisas, “enxergar” o mundo exterior olhando para baixo, para trás, para o lado, etc., onde seriam pontos cegos em qualquer outra aeronave. A nível computacional e de comunicações entre estas interfaces (câmeras/sensores e processador central do HMDS) não existe um delay perceptível nesta integração. O delay que pode ter é com relação à análise destes dados, integração com data links e cruzamento disto com os objetivos operacionais definidos para aquela missão. Minha opinião é de… Read more »
Não adianta chorar porque “atraso russo” só vê quem precisa ver. Os caras produzem sistemas militares complexos, como aviões e submarinos nucleares, na mesma velocidade que o Congresso Nacional brasileiro produz escândalos. Mão-de-obra especializada na Rússia é formada nas universidades e centros técnicos “de mãozada”. Se por um lado a indústria aeronáutica civil deles ficou parada no tempo e só agora volta para tentar reaver mercado – o que julgo dificílimo – o mesmo não se pode dizer da indústria aeronáutica militar. Certamente o T-50 será mais uma máquina formidável e a Rússia continuará vendendo aviões militares como pãozinho quente… Read more »