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vinheta-clipping-aereoA Boeing reforçou o poder de fogo para vender ao Brasil os 36 caças que vão fazer parte do programa FX-2. Além de inaugurar um escritório em Brasília para oferecer ao governo tecnologias para defesa e cyberdefesa, a empresa norte-americana anunciou que poderá transferir tecnologia que a Força Aérea Brasileira (FAB) jamais viu, além da possibilidade de as peças de reposição serem fabricadas em parceria com a Embraer. Concorrem com a Boeing caças Rafale, franceses, e Gripen, suecos.

A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak, disse que a empresa considera o Brasil um mercado tão estratégico que já fez acordos com universidades, com o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para desenvolver projetos de sensoriamento remoto, megaeventos, além de convênios para o programa Ciência sem Fronteiras. No ano passado a Boeing ofereceu bolsa de estudos para 14 estudantes brasileiros. Neste, deverá aumentar as bolsas para 31. Eles recebem especialização em aeronáutica aeroespacial.

A empresa inaugurou um escritório em São Paulo há um ano e meio. O de Brasília, segundo Donna Hrinak, “é importante porque a Boeing considera o governo um cliente especial, não só pela possibilidade de venda dos caças, mas também por todo um conjunto que envolve a defesa do País”. Hoje, segundo ela, a empresa tem 25 projetos distintos de colaboração com empresas brasileiras para o desenvolvimento de tecnologia na área especial, de satélite, de aeronaves não tripuladas e de biocombustível.

Confiança – Chris Raymond, vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios e de estratégia para a divisão de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing, disse confiar que a presidente Dilma Rousseff decidirá pela compra dos caças ainda durante seu mandato. E Donna Hrinak afirmou que, apesar de uma decisão do governo brasileiro pelos caças já demorar 14 anos, a empresa é paciente. “Entendemos que não só o Brasil, mas qualquer país do mundo que vai tomar uma decisão destas, tem de pensar muito bem. Por isso não temos pressa”.

A última proposta da Boeing para a venda dos caças ao Brasil, divulgada pelo Congresso dos Estados Unidos, pediu cerca de US$ 7 bilhões por 28 caças F/A-18E, 8 caças bipostos F/A-18F e extenso arsenal, que inclui 28 mísseis para cada aparelho, além de equipamentos para ataques terrestres e comandos de infravermelho.

FONTE: Info Exame

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Hamadjr

E quanto era em valor as proposta dos concorrentes mesmo?

Almeida

Ninguém sabe, os valores são sigilosos.

eduardo pereira

Nessa brincadeira sao 1008 misseis,fora os equipamentos mencionados e o principal que é o SH, a Boing nao ta jogando pra perder nao hein e esta certeza toda de que DONA CHEFA vai decidir antes do findar de seu reinado junto a tantos contratos e termos de cooperaçao to começando a achar que FX2=SH !

Nautilus

28 mísseis para cada um dos 36 caças iniciais!!!??? Putz! Que barrigada! Seriam 1008 mísseis. Na verdade, a proposta da Boeing prevê 28 mísseis AIM-9M NO TOTAL! Até porque o interesse da FAB é integrar o A-Darter, qualquer que seja o vencedor. Almeida, os dados da proposta não são sigilosos. Pela Lei dos EUA, as propostas de vendas de armas precisam ser submetidas ao Congresso, para aprovação: pelo relatório do Congresso, a Boeing pediu cerca de US$ 7 bilhões por 28 caças F/A-18E, 8 caças bipostos F/A-18F e extenso arsenal que inclui 28 mísseis AIM-120 AMRAMM e 28 AIM-9M Sidewinder… Read more »

Almeida

Nautilus, eu tava respondendo a pergunta do Hamadjr. Ele queria saber o valor das propostas dos concorrentes e isso o grande público não sabe, é pura especulação.

Aliás, este sempre foi um dos motivos pelo qual prefiro a proposta da Boeing: desde o começo eles foram abertos e transparentes, diferente da tal ToT irrestrita francesa ou planos de produção do então Gripen NG.

Vader

Barrigada total em relação aos mísseis. O que a FAB faria com tanto míssil? Ia acabar perdendo tudo…

cristiano.gr

É a primeira vez que leio “28 mísseis para cada aparelho”. Esta informação é correta? Os americanos têm muito poder de oferta e barganha, quando eles estão dispostos a fazer um negócio é difícil para os concorrentes. Essa vontade toda é fruto das dificuldades da economia americana e da decisão brasileira de comprar futuramente mais caças da mesma família dos a serem comprados “agora” e, consequentemente, mais equipamentos e armamentos e serviços do país fornecedor. Acho o SH menos bonito e de desenho mais obsoleto dos três finalistas, sendo o Rafale o mais bonito, mas como beleza não põe mesa… Read more »