Empresa privada dos EUA compra A-4 da Nova Zelândia
A companhia norte-americana Draken International está finalizando o processo de compra de oito caças McDonnell Douglas A-4K Skyhawk que pertenciam à Força Aérea da Nova Zelândia, informou a agência UPI.
“Estas aeronaves representam a última e mais avançada versão da plataforma A-4 Skyhawk,” informou o CEO DA Draken International, Jared Isaacman.
“Estamos todos muito confiantes nas capacidades e nas vantagens econômicas que estas aeronaves trarão para o Departamento de Defesa e para as indústrias de defesa dos EUA.”
A Draken International espera empregar os jatos em apoio às iniciativas de treinamento do Departamento de Defesa.
A Draken também espera operar com até seis aeronaves na configuração “buddy-buddy” em apoio a outras aeronaves equipadas com sonda de reabastecimento.
FONTE: UPI
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo
VEJA TAMBÉM:
Um avião que merecia ser chamado de caça.
Lembrando, o A-4 não é avião de caça.
Na Nova Zalândia era, assim como na Argentina e na Aviação Naval Brasileira.
Finalmente desencalharam estes A-4 da Nova Zelândia, que estavam (os mais antigos aqui lembram….) “encamizados” com látex.
Resta saber se foram vendidos com o seu potente radar, um APG – 66, o mesmo que equipa os F-16.
A mesma empresa já tinha comprado, também da N. Zelândia, os Aermacchi MB-339, capazes de disparar mísseis Maverik e Sidewinder.
Sds.
Baschera,
Você tem alguma informação sobre os radares dos nossos A-4? São os APG-66?
Caro Guilherme, Note que o original não chama a aeronave de caça, entretando reconheço em sua tradução, seu desejo, assim como o meu, de que o A-4 merecesse ser um caça, o que é, admitamos, puramente acidental. Não muda a verdade. O que faz um caça ser chamado de caça não é seu emprego, seja qual for o país, é seu projeto proposto.Um YF-12 ou Douglas P-70 eram caças, apesar de não os parecerem. A Nova Zelândia quando comprou os caças, encomendou também Sidewinders, para usá-los em defesa da frota, porém isso não transformou os A-4 em caças, eles só… Read more »
Caro Roberto F Santana Não é de hoje que o US DoD adotou a designação “A” para aeronaves de ataque (ou similares), assim como o uso do “F” para caças. Qualquer jovem que se inicia nos estudos da aviação militar começa aprendendo estas diferenças. Com a publicação do documento oficial “Designating, Redesignating, and Naming of Military Aircraft”, de 18 de setembro de 1962, o sistema de designação de aeronaves militares nos Estados Unidos passou a adotar aquele que vinha sendo utilizado somente pela USAF. Desde então este sistema recebeu pequenas modificações ao longo do tempo, sendo que a última de… Read more »
Daglian disse: 8 de agosto de 2012 às 22:16 Ô loco…… rssss. Que eu saiba os A-4 vieram com o antigo radar APQ-145….já obsoleto e com baixo alcançe (acho que é no máximo 30 Km…) e com capacidade de acompanhar um único alvo Com a modernização do esquadrão (parte dele) AF-1, os A-4M poderiam ter instalado o radar Elta 2032 israelense. Dizem ou melhor já lí sobre outras opções, embora eu as considere de manor probabilidade de serem factíveis de instalação nos A-4, devido entre outras coisas o tamanho do radome, são: o radar Mectron Scipio SCP-1(o mesmo dos A-1M)… Read more »
Eu sempre entendi que os A-4 eram caça-bombardeiros…. ou melhor “A” de Ataque terrestre, segundo a nomenclatura norte-americana:
A letra imediatamente à esquerda do traço (quando uma designação de tipo não está presente) indica o propósito básico das missões desta aeronave. A – Ground Attack; ataque terrestre.
Sds.
A NZ havia finalizado um processo para a renovação de sua frota. O escolhido na época foi o F/A-18 Hornet. Mas daí vieram as eleições, a oposição foi eleita e o resultado é esse aí: A NZ não tem mais força aérea. Só uma força de transporte. Se o caldo entornar, chamem a cavalaria!
Detalhe: Isso nos Anos 80.
Giordani RS disse:
8 de agosto de 2012 às 23:52
“A NZ não tem mais força aérea. Só uma força de transporte. Se o caldo entornar, chamem a cavalaria!”
O grande sonho de nossas esquerdas. E do jeito que vai a coisa nossa defesa aérea será feita pela Venezuela. Quem viver verá.
Sds.
Provavelmente é para fornecer serviço de treinamento de pilotos, na função de adversário, assim como a ATAC:
*ttp://www.defenseindustrydaily.com/ATACs-Aerial-Opponent-Training-05344/
O a-4 é uma boa aeronave para DACT.
O Brasil perdeu mais uma oportunidade de adquirir aviões velhos. Uma pena!
Ao que tudo indica, lamentavelmente, é que seremos obrigados a comprar aviões novos… em algum dia… talvez!
Prezado Guilherme Poggio, Não existe nada mais frustrante e desestimulante que se comentar e argumentar em blogs e sermos ignorados, de modo que lhe agradeço muito e muito me alegra que você tenha dado atenção e respondido minhas observações. E vejo que você buscou embasamento em suas afirmações e que pelo conteúdo e quantidade, devem ter lhe custado tempo e esforço. Muito bom. Dito isto, passemos então ao que nos interessa. Antes, porém, seria melhor nós conceituarmos o que, de fato, é um caça, propriamente dito. Pesquisei alguma literatura, na esperança de lhe dar uma extensa e detalhada resposta, mas… Read more »
Roberto F Santana escreveu: A decisão de se lhe acrescentar o “A”, foi política do governo e da marinha que já vinha frustrada das tentativas para uma aeronave de ataque que substituísse o Intruder Caro Roberto F Santana, Discordo totalmente. O Hornet nasceu para, em primeiro lugar, substituir o A-7 Corsair II e o Phantom II nas missões de ataque e, em segundo lugar, complementar o Tomcat nas missões de defesa aérea e interceptação. Tanto é verdade que a história do Hornet mostra isso. A maioria dos esquadrões que passaram a usar o Hornet eram esquadrões de A-7. O Hornet… Read more »
Nos passaram a perna…
Oportunidades perdidas:
Os A-4Kahú e os MB-339 da RNZAF.
O primeiro daria a Aviação Naval da MB, capacidade de combate pronta p/ usar, sem incorrermos em um update by Embraer.
Aliás a qntas anda, se é que ainda anda, a restauração de nossos A-4; by Embraer???
O segundo apesar das poucas células disponíveis, proporcionaria a FAB, um treinador avançado c/ desempenho cinemático superior ao ST.
Os treinandos da FAB e nossos exíguos “twin stickers” agradeceriam.
Prezado Guilherme Poggio, Como disse, é um assunto amplo e que cada vez mais se contamina com erros. De tudo que você escreveu, com muito acerto, eu só faço uma observação com relação à última frase de Shaw no parágrafo que você cita. O aviador parece se esquivar ou não querer adentrar no assunto, notadamente querendo justificar o que é “estar caça” e não “ser caça”. Sobre sua opinião de que o puro caça é antiquado, sim, pode parecer isso. Depois do F-86 só existiu mais um, o F-16. Mas ele não morreu, ou seu conceito e creia, sua necessidade… Read more »