Desinformação israelense

No meio militar, a desinformação faz parte do jogo. Após as batalhas aéreas no Vale do Bekaa em 1982, os israelenses citavam que eram capazes de detectar os MiGs sírios logo após decolarem, usando os radares dos seus E-2 Hawkeye de Alerta Aéreo Antecipado.

As aeronaves E-2, que entraram em operação em 1978, mostraram ser inúteis para detectar alvos voando sobre a terra. Ao contrário do que foi informado na época, não foram os E-2 que realizavam as missões de Alerta Antecipado e sim estações em terra de radar. Em alguns cenários, a cobertura radar do F-15 era melhor que a rede de radares em terra.

Foram as estações de escuta de sinais e comunicações (SIGINT e COMINT) na fronteira síria que permitira, montar a ordem de batalha síria. Também permitiu perceber o padrão das missões reais sobre o Líbano e o padrão de treinamento. Durante as decolagens os analistas sabiam quantos caças e de qual base estavam operando pelos códigos de chamada de rádio que eram sempre os mesmos.

As missões de Interferência Eletrônica dos rádios dos controladores de caças e dos MiGs também não era feito pelos Boeing 707 e sim por estações em terra.

As informações verdadeiras foram anunciadas depois que os Boeing 707 Phalcon entraram em operação no meio da década de 90 e agora com Gulfstream 550 CAEW. A capacidade de enxergar alvos voando baixo agora sim é real.

FONTE: Sistemas de Armas

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