Eurocopter entrega 500º helicóptero EC145

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A unidade número 500 do helicóptero EC145, produzido pela Eurocopter e comercializado, no Brasil, pela Helibras, foi entregue na última sexta-feira (27), alcançando um novo marco para este modelo biturbina, que mantém sua produção elevada para atender a clientes de todo o mundo.

Além dessa unidade, a Pegaso Transportes Aéreos, maior operadora do golfo do México, recebeu, também, a unidade número 501 para utilizá-las no mercado de Oil&Gas. A empresa já opera outros 13 helicópteros EC145 e quatro versões BK117 (seu antecessor), devendo receber mais uma ainda este mês.

A entrega aconteceu na fábrica da Eurocopter de Donauwörth, Alemanha, onde o helicóptero foi construído. O EC145 número 500 chega ao cliente 10 anos após a entrega da primeira unidade, em abril de 2002. A cerimônia contou com a presença de Francisco Nicolas Gonzalez Diaz, embaixador do México na Alemanha, juntamente com representantes políticos e industriais e cerca de 600 funcionários da Eurocopter que contribuíram para execução e produção tão bem sucedida deste helicóptero.

“Esta entrega ressalta o sucesso global do EC145, resultado das capacidades e confiabilidade projetadas em todos os helicópteros da gama Eurocopter”, disse Wolfgang Schoder, Vice-presidente de Programas Executivos da Eurocopter . “É muito apropriado que nós compartilhemos este marco com a Pegaso – um parceiro de longa data da nossa empresa, que também opera um centro de manutenção aprovado pela Eurocopter para o EC145 e EC135, no México”.

A Eurocopter já entregou modelos EC145 para cerca de 100 clientes em 38 países, tornando-se um helicóptero de referência em bimotor de médio porte. No Brasil, existem atualmente cinco unidades em operação. “Este modelo vem despertando o interesse em todos os segmentos de mercado, pelas suas possibilidades de operação em áreas restritas, como centros urbanos, maior capacidade de transporte de cargas e passageiros, bem como uma autonomia que permite, por exemplo, uma viagem entre São Paulo e o Rio de Janeiro sem paradas para abastecimento”, analisa François Arnaud, vice-presidente Comercial e Marketing da Helibras.

Beneficiado por sua flexibilidade e versatilidade, esta aeronave de asa rotativa é usada em todo o mundo em uma ampla gama de missões onshore e offshore – transporte aéreo para as indústrias de petróleo e gás, serviços de emergência médica, polícia, serviços públicos e transporte VIP, além de um constante crescimento em sua implantação para a manutenção de campos de turbinas eólicas.

Um dos maiores operadores do EC145 é o Exército dos EUA, que já recebeu mais de 200 dos 346 helicópteros previstos para aquisição como helicóptero utilitário leve de serviço militar, chamado UH-72A Lakota. O governo francês está operando 50 unidades em missões policiais, no serviço público e na Segurança Civil.

FONTE: Eurocopter

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Mauricio R.

“Um dos maiores operadores do EC145 é o Exército dos EUA, que já recebeu mais de 200 dos 346 helicópteros previstos para aquisição como helicóptero utilitário leve de serviço militar, chamado UH-72A Lakota.” a) integralmente fabricado nos EUA, célula, motorização e aviônica, desde a 51ª célula, como aliás determina a legislação deles. b) dirão que isto é possível devido a escala, mas no Brasil nem as partes mais simples são fabricadas aqui, se o kit não vier completo da França; ba-bau… c) não é empregado em ações armadas, mas em funções de medevac, ligação e comunicação. d) mas não se… Read more »

Marcos

Caro R.:

Secretamente esse equipamento é todo fabricado aqui no Brasil.
É esse o acordo Brasil/França/EUA.
Por isso que somos uma das maiores potências do Mundo.

HRotor

O EC145 é essencialmente alemão, descende do BO105 e BK117, verdadeiros clássicos das asas rotativas. O US ARMY vem colocando o 145 nas funções utilitárias antes desempenhadas pelo UH-1, o que só reforça os méritos desse projeto.
(poupem seu veneno “francófono”…)

HRotor

…francófobo… (maldito aparelho…)

Mauricio R.

A questão não é se o projeto do helicóptero é alemão ou francês, mas a forma como a Eurocopter se serve de nosso mercado e o que deixa aqui.
Nos EUA a legislação protegeu o mercado local e evitou a exportação de empregos.
Aqui exportam-se empregos p/ a França, há mais de 30 anos, sem nenhum retorno paupável.
Para ser o substituto dos UH-1H/V e OH-58A/C, no US Army/ANG, foi necessário antes ser selecionado em concorrência pública (LUH).

HRotor

Realmente, o modelo de “fabricação” (montagem…) de helicópteros no Brasil mostra-se distante do que realmente gostaríamos. Até a escolha da cidade de Itajubá como sede da “fábrica” (longe da matéria prima, do cliente, das expertises no assunto, difícil acesso…) mostra o quanto os critérios políticos atropelaram os técnicos. Ser cliente de francês requer muita atenção pois, invariavelmente, por trás de uma máquina que opera muito bem, vem uma carga de custos elevados e muito “pano preto” na troca de conhecimentos. Bem diferente do americano, que é muito mais prático e fiel naquilo que escreve e assina embaixo. Infelizmente, o francês… Read more »