Lançamento do míssil Exocet com novo motor brasileiro é realizado com sucesso

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Veja matéria completa no Poder Naval sobre o primeiro lançamento de míssil Exocet MM40 com motor nacional feito pela Avibras com cooperação da MBDA. Agora o Brasil é independente na produção de propulsão para mísseis antinavio e está mais próximo do míssil antinavio 100% nacional. Para ler a notícia completa, clique aqui.

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Justin Case

Ué,

Mas não eram os franceses que não permitiam sequer tocar nas suas armas ainda que obsoletas? Que deixavam o seu cliente morrer à mingua?
Ainda ajudaram a revitalizar? E o serviço foi feito aqui no Brasil?
Que bom então!
Abraços,

Justin

Mauricio R.

Gastamos R$75 milhões em algo que é na verdade sucata, a realidade do Exocet p/ a MBDA é o Block III, que nem motor-foguete usa mais.
Tal qual o Harpoon, Otomat, RBS-15, Sea Eagle, renderam-se ao turbofan.

Grifo

Senhores, a MBDA é francesa? Ao que eu saiba a participação francesa no capital da empresa é inferior a 20%.

De qualquer forma ponto para a MBDA, excelente exemplo de transferência de tecnologia. Pena que o mesmo não aconteça com a Dassault, Thales e SNECMA.

wallace

Read more: http://www.naval.com.br/blog/2012/05/03/missil-mar-mar-exocet-mm40-ja-tem-motor-brasileiro/#ixzz1ttQ3KIMi

Maravilha 1: Os resultados obtidos nos testes foram melhores do que o esperado, com o motor superando as características do motor original”

Maravilha 2: “O míssil lançado pela corveta Barroso no dia 18 de abril foi disparado contra um alvo no limite do alcance, a uma distância de 38 milhas (70km).”

Maravilha 3: “A Marinha do Brasil espera agora poder atender a demanda de clientes internacionais que utilizam centenas de mísseis MM40 das primeiras versões. Os mísseis AM39 lançados de helicópteros também terão seus motores substituídos e será feita a integração com os helicópteros EC725.”

Parabéns Brasil!

ricardo_recife

A MDBA é uma fabricante europeia de misseis com participação acionaria de empresas de três países Inglaterra (BAE Systems) , França (EADS) e Itália (Finmeccanica). O que o foi feito no Brasil foi a reconstrução de um motor antigo, de tecnologia dos anos 80, com produção já encerrada. Vários países estão deixando de utilizar o Exocet MM40, Alemanha, Chile, Holanda, Bélgica e Inglaterra são alguns exemplos. A própria MDBA constrói sistemas mais modernos. A tecnologia do Exocet é antiga, especialmente se compararmos o míssil europeu com novos sistemas como o BrahMos (Índia) e o Hsiung Feng III (Taiwan). O Exocet… Read more »

Justin Case

Amigos, bom dia,

Mesmo que a partir de hoje o míssil Exocet tenha deixado de ser francês, é um resultado a comemorar. Parabéns, Marinha, Avibrás, MBDA, Mectron, Brasileiros!
Abraços,

Justin

Giordani RS

Se o Exocet é um míssil de 30 anos atrás? Sim. Mas para quem não tem nada, é novo! Novíssimo!

Uma grande oportunidade de negócios abriu-se para a Avibras. São dúzias de operadores que poderão retrofiar seus exocets MM38/40. Mercado e potêncial tem!

O passo Um foi dado. Agora, o próximo, ou seja, um MMA nacional e atual.

As vezes Eu acho que os melhores administradores se encontram na MB…assim como o pessoal da Comunicação/Relações Públicas.
Parabéns a MB!

Vader

Parabéns à brasileira Avibrás e aos INGLESES (BAe Systems – 37,5% das ações), ITALIANOS (Finmeccanica – 25% das ações) e EUROPEUS (EADS – 37,5% das ações) pela transferência dessa ótima tecnologia dos anos 80. O detalhe: como a França detém meros 22,36% das ações da EADS, através da SOGEADE (Société de gestion de l’aéronautique, de la défense et de l’espace), podemos dizer que de francês na MBDA temos a fantástica porcentagem francesa de 8,3%! Parabéns à Marinha do Brasil pela tremenda paciência demonstrada ao negociar a ToT do motor dessa maravilha tecnológica dos anos 80, após ter sido ameaçada, em… Read more »

Daglian

Este míssel já não é o mais moderno, isto é fato. Porém, para quem realmente não produzia nada, isto já é além de uma superação, uma vitória para o país. Basta vontade (… e capital) e temos condições de produzir armamentos e desenvolver tecnologias à altíssimos níveis. Espero que isto tenha sido só o começo de mais desenvolvimentos NACIONAIS futuros!

Antes isto que nada.

juarezmartinez

Justin Case disse: 3 de maio de 2012 às 23:17 Ué, Mas não eram os franceses que não permitiam sequer tocar nas suas armas ainda que obsoletas? Que deixavam o seu cliente morrer à mingua? Ainda ajudaram a revitalizar? E o serviço foi feito aqui no Brasil? Que bom então! Abraços, Justin Leia mais (Read More): Lançamento do míssil Exocet com novo motor brasileiro é realizado com sucesso | Poder Aéreo – Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil ] Claro meu ilustre Coronel. Era isto ou a MB ia mandar os Franceses enfiarem naquele lugar apertado, malcheiroso e… Read more »

joseboscojr

Ricardo-Recife, Só uma observação acerca de seu comentário. O fato de um míssil antinavio ser subsônico não o desqualifica como sendo ultrapassado tendo em vista que ainda prossegue a discussão sobre qual o método mais adequado para penetrar as defesas de um navio de guerra moderno, se através de um míssil subsônico altamente furtivo ou de um supersônico com menor grau de discrição. O tempo de reação para a defesa de um moderno navio é praticamente o mesmo tanto para um quanto para outro. O ocidente ainda acredita no potencial do míssil subsônico e tem lançado alguns em estado da… Read more »

Justin Case

Amigos,

O Exocet nasceu francês, é produzido na França, tem o desenvolvimento de suas últimas versões cofinanciado pela DGA francesa, requisitos das forças francesas, tecnologia francesa.
Temos que agradecer então aos ingleses, italianos, alemães e espanhóis pela ajuda que nos deram, à revelia dos franceses. Certamente esses outros países têm imensa vontade e compromisso de nos ajudar a desenvolver nossa indústria de mísseis.
Quanto à aquisição do Harpoon para os P-3, é uma ótima opção operacional. Vamos ver o que, em consequência, receberemos de tecnologia, produção ou manutenção no Brasil.
Abraços,

Justin

Justin Case

Amigos,

“Thales new generation Inertial Navigation System and GPS selected by Embraer Defense and Security for the KC-390”.

http://www.thalesgroup.com/Press_Releases/Markets/Defence/2012/Thales_new_generation_Inertial_Navigation_System_and_GPS_selected_by_Embraer_Defense_and_Security_for_the_KC-390/

Esses também são ingleses…
Abraços,

Justin

Vader

Justin Case disse: 4 de maio de 2012 às 13:39 “Vamos ver o que, em consequência, receberemos de tecnologia, produção ou manutenção no Brasil.” É isso aí caro Justin: não receberemos nada, mas teremos armas de verdade. Não fosse assim e, quando e SE um dia fôssemos combater contra inimigos de verdade, poderíamos dizer aos nossos bravos combatentes: “Olha, não temos o excelente e atualizado Harpoon, porque este não tinha a mesma “ToT irrestrita” dos franceses. Temos apenas os Exocet destes da década de 80. Mas o motor é “nosso”, viu? Não pode falar mal…” Amigo, temos que parar com… Read more »

Vader

Justin Case disse:
4 de maio de 2012 às 13:50

“Thales new generation Inertial Navigation System and GPS selected by Embraer Defense and Security for the KC-390″.

Vamos ver quantos “carrinhos de mão” (by Hervé Morin) nossos parceiros estratégicos irão encomendar…

Ah sim, esqueci… a tal “parceria” é de mão única… como diria um antigo comentarista do Blog, uma Parceria Caracú: aquela em que os franceses entram com a cara (de pau) e a gente com… 😉

alexandre

Parabéns a nossa marinha. Mas esse negócio de fazer motor novo para arma antiga, é o mesmo que querer fazer um motor de Ferrari para colocar em um FIAT 147. Vamos construir nossos mísseis, vamos investir grana na área de desenvolvimento de mísseis…..as coisas estão começando a esquentar, e não vai ser um motor novo que vai fazer a diferença na hora do vamos ver…..coisas de “BraZil putênfia”……

cristiano.gr

Um leitor aí a cima postou que “gastamos R$ 75 milhões em algo que é na verdade sucata” e comparou com os armamentos mais modernos em uso pelas forças da OTAN. Que ótima comparação! O custo de 75 milhões de reais é um preço normal em termos de valores de transferências de tecnologias, talvez, se desenvolvessemos nossas próprias pesquisas não tivessemos chegado a esses valores, mas poderíamos ter o motor dos mísseis numa data muito mais atrasada e aí, sim seria dinheiro ao vento. A maioria dos países do mundo usa equipamentos da década de 1980 e é uma boa… Read more »

Nick

A remotorização do MM40 é um passo importante, apesar de atrasado.

Agora, é algo semelhante ao que ocorreu com o MAA-1 Piranha, que não é estado-de-arte.

Os trabalhos deveriam continuar para tornar o míssil mais furtivo, tanto no aspecto de RCS como IR, e claro um data-link com GPS integrado. Também deveriam aumentar a cabeça de guerra, para uns 500 kilos. 🙂

[]’s

cristiano.gr

Tem leitores que comentam e não têm nem noção de valores. Só para comparação: uma munição de obuz de 155 mm custa o mesmo que uma automovel popular 0 km. Imaginem quanto custa todo o ciclo de projeto, desenvolvimento, protótipos, avaliações, correções e produção de um míssil. O investimento de R$ 75 mi é alto sim, mas quanto custa cada Exocet? E quanto custam os novos mísseis anti-navio? E como vamos produzir mísseis de última geração se não começarmos dominando a produção dos mísseis mais comuns? A resposta pora essas perguntas passa pelo argumento de que o investimento foi muito… Read more »

joseboscojr

Nick, Foi o que fizeram e aí virou o Block 3. Os Exocets mais antigos podem ser convertidos ao Block 3 substituindo a seção de propulsão, o que aumenta o alcance para 180 km. Também houve uma adição do GPS, o que permite seu uso no litoral e também permite atacar alvos em terra, mas não há notícia de ter sido instalado um data-link, o que de certa forma é interessante, tendo em vista o grande alcance. Após um vôo de quase 15 minutos um navio pode se deslocar da posição original mais de 12 km. Tudo bem que o… Read more »

Grifo

“Thales new generation Inertial Navigation System and GPS selected by Embraer Defense and Security for the KC-390″.

Esses também são ingleses…

Caro Justin Case, esses daí são franceses mesmos. Por isto estão vendendo a caixa bem fechadinha, sem nenhuma transferência de tecnologia do inercial…

edcreek

Olá,

É claro é obvio, os em questão foram desenvolvidos e produzidos na França, apesar das desculpas aqui apresentadas, foram os Franceses que sempre produziram e produzem esses misseis e foram eles que ajudaram na produção e não os Ingleses que não produzem nada do missel…

Parabens para transferencia tecnologica vinda da França assim como está ocorrendo no caso dos submarinos e vai ocorrer no caso dos caças…

O unico jeito do Rafale não levar é se o sucessor do Sarko não quizer…

Abraços,

edcreek

Olá,

Grifo esses são os que os Americanos embargaram na decada de 90 no caso do foguete Brasileiro VLR e nos anos 2000 no caso dos Supertucanos e depois ainda em 2007 no caso so P3-Orions, em suma ou se compra da Franca ou da Russia ou ainda Ingles dos Americanos na na ni não, não esta disponivel para a republica da banana…

Abraços,

Mauricio R.

Interessante, pois nos F-5 reformados, esse mesmo equipamento é americano.

Mauricio R.

Agora realmente interessante, foi o raciocínio proposto anteriormente por um outro leitor. É o de que temos que fabricar essas sucatas, p/ depois sabe-se lá como, podermos fabricar mísseis mais modernos semelhantes aos disponíveis hoje no mercado. Investir em pesquisa e desenvolvimento, nem pensar, pois seria jogar dinheiro ao vento, melhor mesmo pagar por tecnologia ultrapassada e de uso restrito a um único produto. Que aliás nem mais tem tanta participação no mercado assim. O que leva ao questionamento de como esse investimento será recuperado, pois além de os estoques da MB p/ este míssil serem exíguos, ainda há outros… Read more »

Grifo

Caro Edcreek, não estou falando de compra e venda de equipamento e sim de transferência de tecnologia. Em relação a sistemas de navegação inercial os franceses são ainda mais franceses e não transferem rigorosamente nada. Pode ter cartinha de presidente, “parceria estratégica”, ToT “ilimitada”, quando o foco é uma tecnologia que pode criar um competidor aos foguetes Ariane lançados em Khourou, os franceses não fazem nem um milímetro de transferência. Igual aos americanos. A FAB conduz com todas as dificuldades o projeto para desenvolvimento de um sistema inercial brasileiro, o SIA. Como tudo relacionado ao programa especial brasileiro ele enfrenta… Read more »

joseboscojr

Falando de data-link em mísseis antinavios, na verdade são poucos os que os têm. Os modernos mísseis antinavios ocidentais de “médio” alcance são: Exocet Block 3, Harpoon Block 2, RBS-15 Mk3, Otomat Block 2, Gabriel Block 4, NSM, SLAM-ER. Todos têm alcance superior a 180 km e alguns chegam a 270 km. Desses, apenas o Otomat, o NSM e o SLAM-ER parece ser dotados de um data-link. Ao que parece não é essencial a atualização da posição do alvo para operações de mísseis subsônicos até a distância de 250 km. Provavelmente tal fato se deva ao grande RCS dos navios… Read more »

joseboscojr

Pra variar, uma correção. rsrrsrs.
O Harpoon é o único que aparentemente tem alcance de apenas 130 km.
Nunca foi divulgado a aquisição por nenhuma marinha da versão de longo alcance (Block 1D), com 274 km, e a versão Block 3, que incluía no pacote um incremento no alcance, foi cancelada, portanto, ao que se sabe o Harpoon continua com seu alcance original na faixa de 130 km.

edcreek

Olá,

Grifo se foi embargado para venda. imagina se abrir uma caixa dessas dos gringos, capaz deles jogarem napalm em Brasilia com fizeram no Vietinã ou quem sabe agente desfolheante na Amazonia?

Abraços,