…e podemos dizer que foi uma ‘experiência única’

Entre os motivos para destacar essa experiência, estão justamente os novos recursos prometidos pela nova tela e seus sistemas, presentes no simulador – lembrando que a Boeing selecionou a Elbit para fornecer a tela definitiva, o que também traz oportunidades para a subsidiária brasileira AEL, tanto em software quanto em hardware (veja matérias a seguir).

Na foto acima, pode-se ver o padrão de visualização da situação tática que está sendo demonstrado, no qual se funde as informações de várias fontes / sensores na mesma imagem da tela, onde se pode usar o recurso “touch screen” para acessar todas as informações (além do que já é proporcionado pelos botões da interface “HOTAS” – mãos na manete e no manche). Clique na imagem para ampliar.

Na próxima segunda-feira, traremos muitas outras imagens e todos os detalhes para nossos leitores sobre essa experiência, realizada na exposição do simulador na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Bom fim de semana a todos!

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Marcos

Mais um ponto positivo em favor do SH, que para mim é o melhor caça do FX nunca termina

Justin Case

Amigos, bom dia. Essa solução de tela única está evoluindo bastante. Particularmente, ainda tenho dúvidas se isto representa uma vantagem operacional. Nos aviões de caça, o topo do painel é arredondado. Isso obriga que uma tela desse tipo seja profundamente “head down”. Vejam essa imagem no conceito apresentado pela Elbit: http://defense-update.com/wp-content/uploads/2012/03/cokpit-ng-150×150.jpg A transição “head up” para “head down” é um problema para o piloto, principalmente por ter que abandonar um campo de visada para buscar o outro. Mais um problema associado é a falta da colimação (foco) desse display no infinito. Ou seja, a transição não é apenas da linha… Read more »

Justin Case

Amigos, Comparem com a visualização do Head Level Display do Rafale. http://defense-update.com/images_new/rafale_cockpit_large.jpg Este está colimado opticamente em uma distância bem maior, permitindo que o piloto faça a consulta às informações que estão no HLD e volte à situação Head Up ou externa sem grandes problemas na transição. Isso vale apenas para o mapa de situação, que tem as informações mais importantes sintetizadas. As informações complementares e de sistemas continuam tradicionais, adequadas a um piloto que está com seu foco interno na aeronave, quase como em ambiente IFR. Creio que esse display colocado na posição Head Level e colimado em distância… Read more »

Mauricio R.

No F-35 essse tipo de “glass cockpit”, é conjugado a um baita de um HMD.
De alguma forma isso atenua dificuldades e facilita a transição.

Justin Case

Amigos,

Existe também um outro conceito, aplicado no F-35, que abandonaria o HUD.
Esta solução permitiria colocar o “large area display” em posição mais alta, mas exigiria a operação “permanente” do HMD.
http://blogs.airspacemag.com/daily-planet/files/2011/05/Super-Hornet-large-area-display1.jpg
Seria esta uma configuração adequada ao nosso F-X2?
Abraços,

Justin

Alexandre Galante

Caramba Nunão, que legal esse display em 3D, a SA vai ficar muito melhor.

Ozawa

Na hipótese, lamentável ao meu ver dado ser meu preferido, do SH ser preterido no resultado final do FX 2, tal simulador ainda será útil aos propósitos da Boeing no Brasil ? Não esvaziará seu impacto na comunidade científica aqui ? Não deveriam (a Boeing) tê-lo instalado há mais tempo aqui, conquistando as mentes e corações dos entusiastas e da comunidade científica, a ponto dessa pressão de baixo da base política (ao mesmo tempo de alto nível técnico) levar a ponta da pirâmide política (ao mesmo tempo de baixo nível moral) repensar suas escolhas, ao que parece Rafalistas ?

Nick

Não sou técnico ou piloto, mas uma tela maior é sempre mais fácil de entender os dados apresentados.

Trabalho com computador e gráficos diariamente e adoraria ter um monitor de 23″ 🙂 Por enquanto tenho de contentar com um de 17″. =/

[]’s

Ozawa

Ah ! Sim, Nunão. Na matéria – com a foto do “vôo” do Galante – postada ontem isso fica mais claro. É que tinha lido aquele post “en passant” e tive a impressão de ser uma estadia permanente pelos comentários entusiásticos e elogiosos dos técnicos da USP. Mas ao fim conclui-se que é provisório. Bem, de permanente só nosso imenso simulador de República mesmo. E sem óculos de visão noturna em meio às trevas da corrupção…