A Saab acaba de completar 75 anos. A empresa foi fundada em 2 de abril de 1937 com base em uma decisão do parlamento sueco de que o país deveria ter sua própria capacidade para produção de aeronaves de caça. Desde então, a Saab vem participando ativamente na criação de uma indústria sueca cada vez mais forte em inovação.

“Nos últimos 75 anos, a aviação desempenhou uma função significativa em nossos negócios. Até hoje, a Saab já produziu mais de 4.000 aeronaves. Agora usamos nossos 75 anos de aviação de classe mundial e engenharia de alta tecnologia para nos tornarmos um participante realmente global no mercado de defesa e segurança”, diz o CEO da empresa Håkan Buskhe.

Para celebrar seu 75º aniversário, a Saab juntamente com a Força Aérea Sueca, realiza o Lion Effort 2012, sediado em Ronneby, Suécia.

O Lion Effort 2012 é o maior exercício dos Gripen até hoje. Cerca de 30 caças Gripen das forças aéreas sueca, húngara, tcheca e sul-africana, além de observadores da Força Aérea Real tailandesa participam das atividades.

“A família de usuários do Gripen é grande e está ficando maior, criando benefícios operacionais e financeiros para os usuários. O Lion Effort mostra como os operadores de diferentes nações podem cooperar, treinar e aprender a partir das experiências uns dos outros”, diz Håkan Buskhe.

Para saber mais sobre o Lion Effort 2012 acesse o link: http://www.saabgroup.com/lioneffort2012

FOTOS: Saab

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Marcos

Na imagem faltou o J29 Tunnan, um legitimo filho do ME P.1101.

Outros filhos do P.1101: X-5 e F-86.

Marcos

E tem quem diga que os suecos não sabem fabricar caças.

Almeida

Na foto temos modelos da primeira, segunda, terceira e quarta gerações. Como disse o colega acima, e ainda tem gente que acha que os suecos não sabem fabricar caças.

Resta saber agora se haverá mercado para que eles continuem evoluindo e façam também um modelo de quinta geração! Achei o design preliminar do FS2020 muito bonito!

Giordani RS

Realmente, faltou o belo J29 Tunnan, o barril voador.

Mauricio R.

Seria o modelo a ser copiado aqui, mas infelizmente a Embraer tem uma baita alergia, a desenvolver tecnologias além de seus interesses principais.
É só aeronave de transporte:

Erj-145; Erj-170/-175; Erj-190/-195; Phenoms 100/300; Lineage; KC-390

Precisamos de outra fabricante de aviões, urgente!!!

Penguin

Para que a Embraer siga o modelo sueco ou qq outro eh necessário antes que o governo/cliente a financie e materialize encomendas, tal como ocorreu com o Super Tucano e ocorre com o KC390.

Fernando "Nunão" De Martini

Senhores,

De fato, faltou o Tunnan na formação da foto principal. Mas, a pedidos, estamos colocando a foto de uma formação só de Tunnan para completar as imagens da matéria.

Saudações!

Marcos

Mauricio R.

A Embraer foca suas decisões nos nichos do mercado, onde ela pode ter retorno financeiro do que desenvolve.

Para desenvolver um caça é necessário que o Governo disponibilize recursos para desenvolvimento, como fazem os suecos, fraceses, americanos, russos, alemães, britâncios, espanhóis, italianos, japoneses.

Portanto o problema não é de alergia, mas de duas outras coisas: má vontade política e, principal, falta de grana mesmo.

Penguin

Documento interessante…

The CK37 used in the Saab AJ37, was the first airborne computer in the world to use integrated circuits (first generation ICs). Almost 200 computers were delivered 1970 -1978:

http://www.datasaab.se/Papers/Articles/Viggenck37.pdf

Mauricio R.

“….eh necessário antes que o governo/cliente a financie e materialize encomendas, tal…” Só se colocam encomendas, em quem sabe fazer, daí a necessidade de desenvolvimento, prover capacitação p/ atender a demanda de mercado. Marcos, a) Não sei o que vc entende por “nicho de mercado”, pois os segmentos de de mercado de aviação regional e aviação executiva estão mto acima disto. b) Suecos, fraceses, americanos, russos, alemães, britâncios, espanhóis, italianos, japoneses, dispõe de recursos de seus governos, pois já se capacitaram a atender as necessidades destes. c) Alegar “má vontade política” e “falta de grana”, soa estranho pois a empresa… Read more »

Penguin

@Maurício Os países que nunca produziram um caça antes, todos começaram algum dia com um grande esforço de desenvolvimento interno e encomendas para o produto final. Tudo financiado pelos respectivos governos. Se esse processo não começar algum dia, obviamente que nunca começará! China, Índia, Coreia do Sul que o digam! Exportação nesses casos é um plus. Se não ocorrer, não deve implicar no fim da indústria nascente. Quem planeja ser capaz de desenvolver/produzir caças, vai ter que investir e correr riscos. Não tem como fugir dessa via crucis. Se o país não tiver vontade real para isso, melhor continuar como… Read more »

Marcos

Mauricio: Você está invertendo as coisas. No meio militar primeiro vem os pedidos, depois o projeto, normalmente financiado por Governo(s). Caso clássico foi a Engesa, que investiu no desenvolvimento do Osório, considerado o melhor blidado do Mundo e depois faliu, simplesmente porque não conseguiu vender uma única unidade. Nem o Governo brasileiro comprou. Sim, a Embraer sempre atuou nos nichos de mercado. Vejamos: Bandeirante: não havia uma aeronave similar; Xingú: foi disputar mercado com o King Air e teve sérias dificuldades; Brasilia: nicho de mercado (tanto era um nicho que a Saab também entrou); ERJ145: outro nicho (a Bombardier também… Read more »

Marcos

Mais: eu disse que a Embraer não detém conhecimento para desenvolver um caça supersônico, o que é verdade. Porém, pode ela desenvolver sozinha essa aeronave? Sim, mas o custo seria elevadíssimo.

O Rafale teve custo de desenvolvimento em torno E$50 bi. Evidente que entram ai a aeronave propriamente dita, motores, sistemas embarcados, variantes, etc e tal.

Mauricio R.

@Penguin,

Os governos nacionais podem até terem bancado os respectivos produtos finais, afinal agiram de modo a atender necessidades de suas ffaa.
Mas a capacitação desses fabricantes, em atender seu mercado interno e depois serem capazes de exportar esse produto, saiu de seus próprios investimentos.

Mauricio R.

@Marcos, Infelizmente discordo, no meio militar a necessidade percebida por certas capacidades ou características, determina aquilo que a indústria fornecerá p/ atende-las. Se sua indústria não estiver capacitada, essa necessidade percebida será atendida pela concorrência. Qnto ao seu entendimento de o que é “nicho” e o que é “segmento de mercado”, ainda acho-o equivocado. Se vc não fornece p/ um segmento de mercado, não terá como sustentar-se, somente fornecendo p/ nichos. Exemplificando: O ERJ-145 atendia ao segmento de aviação regional até 50 pax, suas versões especiais ISR, os E-99 e P-99; nichos dentro dos mercados de aeronaves militares C-4I e… Read more »

Marcos

Mauricio: “… no meio militar a necessidade percebida por certas capacidades ou características, determina aquilo que a indústria fornecerá p/ atende-las.” Exatamente isso que falei. E lá no Bandeirante você misturou uma série de aeronaves fabricadas em épocas diferentes, com caracteristicas diferentes, de DC-3 à ATR. “Enquanto produtos industriais, os E/P-99 sustentariam sua fabricação seriada, sem a afiliação ao ERJ-145??? Não.” Pois é, não há como projetar algo sem uma demanda. O mesmo vale para os caças: com demanda, projeto. Sem demanda, sem projeto. Você tem razão em parte quando diz que ninguém transfere tecnologia, por isso mesmo utilizei o… Read more »